I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 70
Epílogo.


Notas iniciais do capítulo

Sim, é verdade.
Não, não morri, e estou aqui hoje para me despedir de voces - dessa vez é real. Nossa, não acredito que esse é o último capitulo de I Never Can Say Goodbye, parece que foi ontem que tive um sonho inspirador que me fez começar a escrever essa história. Sei que demorei para postar esse capitulo - poderia culpar o ENEM, etc, mas não é verdade - eu simplesmente não queria dizer adeus. Eu não estava pronta - ainda não sei se estou. Anna, Leo, Will e Lilá fazem parte da minha vida, e eu não quero deixa-los. Por isso enrolei, gostava de escrever um pouco por dia, sempre deixando para mais tarde, adiando esse momento. A hora é essa, e sei que não era justo deixa-los sem um final de verdade. Amei as respostas de voces, e que bom que gostaram. Sério, fiquei muito feliz - até chorei, mas abafa o caso kkk
Como sabem, estou morando com minha avó em SC, e totalmente sem internet. Quando não passo os 100% de franquia da tim eu consigo entrar para ver uma atualização, mas responder voces só indo na lan house - e eu infelizmente ainda não tive tempo. Não quero responder só algumas, quando eu conseguir quero responder todas! Porque amo voces, e de jeito nenhum quero magoa-las. Mais uma vez, sim, eu li tudo. Muito obrigada! As leitoras que sempre me acompanharam - e que sabem quem são - não posso deixar de menciona-las com carinho. Eu não seria nada sem voces, sabem disso.
Espero não ter decepcionado voces, e que esse capitulo feche com chave de ouro essa história linda que trilhamos juntos. Que Anna, Leo, Will e Lilá, perpetuem no coração de voces! Eu amei nossa amizade, e quero muito continuar sabendo sobre voces - temos facebook para isso, twitter, instagram.. Então NÃO SUMAM! Tenho outras fics também - e novos projetos. Hello - Adele está no topo, aguardem um super drama hehehe #soudessas
Chega de falar, e bora ler!
Não esqueçam de comentar, e quem sabe recomendar? Ainda dá tempo, e eu amo enviar MPS - receber também, sintam-se a vontade :)
Uma boa leitura!
Beijão~
Saudades já :(
ps: é com lágrimas nos olhos que vou marcar como finalizada a fic, ai Deuss!



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(...)

Alisei o terno escuro mais uma vez.

Os sapatos estavam brilhantes como sempre. Também, depois de anos tendo que usa-los todos os dias - ainda não inventaram uma lei que permita o uso de tênis no tribunal - eu já estava acostumado com o desconforto e calor.

– Por que ela quis casar no verão? - limpei o suor que escorria em minha testa.

– Leo, por favor, você sabe que está suando pelo nervosismo. - encarei Will com olhos fulminantes.

– Por que você está aqui mesmo? - ele riu acompanhado por Fred.

– Talvez porque eu seja seu padrinho? - tomou um gole de champanhe.

– Um DOS padrinhos. - meu melhor amigo o interrompeu.

– Já estou me arrependendo de ter tomado essa decisão. - voltei a me olhar no espelho.

Meus cabelos antes escuros, agora dividiam espaço com alguns fios brancos perdidos. Com 28 anos eu não podia reclamar, estava melhor do que os dois caras que deveriam estar me tranquilizando ao invés de me atazanar.

Não jogo mais basquete profissionalmente há anos, mas toda quinta feira a noite saio do tribunal direto para o ginásio que costumava usar com frequência. Treinador foi generoso ao deixar os (quase) coroas do nosso antigo time do colégio usa-lo.

Quando volto para quadra eu não sou mais o Leo Valdez promotor, e sim, Leo Valdez campeão juvenil e universitário, ambos os campeonatos vencidos duas vezes. Bons tempos esses, anos de glória.

– Cade a Lilá, hein? - mesmo dando nó em minha gravata todas as manhãs, dessa vez meus dedos não me acompanhavam.

– Não esqueça que a aliança vai no dedo, ok? - Ela apareceu em minha frente, resolvendo meu problema em dois tempos. - Ei, vai dar tudo certo. - sorriu. Alguns sinais de expressão se contraíram perto de seus olhos mostrando que apesar de não ter mudado muito, ela já era uma mulher adulta.

– Eu sei, é só que.. - não sabia o que dizer, muito menos o que estava sentindo.

Um misto de nervosismo e medo, mas ao mesmo tempo um amor tão grande por Anna.

– É normal se sentir assim antes do casamento. - afagou meu braço.

– Porque diz isso? Que eu saiba vocês dois não se casaram. - Lilá e Will se entreolharam.

– Bem.. - ele levantou da cadeira, se aproximando dela - Nós chegamos da Alemanha há quase quatro dias, e não queríamos distrair vocês dois que já estavam nervosos demais. - ela sorriu.

– Nós fizemos uma celebração em uma das aldeias africanas que visitamos meses atrás. - mostrou o anel tribal que carregava no dedo.

– O que? Por que não falaram nada? - senti meu queixo caído.

– Esse tipo de coisa não se fala por telefone. - riram.

– Claro, depois de tudo que EU fiz por vocês no passado, quase uma fada madrinha do casal, vocês me fazem uma coisa dessas? - sabia que estava exaltado demais, mas qual é, vou me casar em algumas horas.

– Sei que se você não tivesse puxado a orelha desse mané nos não estaríamos juntos, e te agradeço por isso. - Lilá disse séria - Mas hoje é o seu dia, e como prometido sou sua madrinha. Viu só? - franzi o cenho.

– Onde você estava minutos atrás? - mordeu o lábio.

– Falando com Lauren.. - apontou para Fred.

– Já disse isso antes, você mente muito mal, Elizabeth. Lauren está organizando tudo com os músicos, estou falando com ela. - indicou a tela do celular.

– Tá, eu estava com a Anna. Satisfeito? - sentou na cadeira vaga, bebendo um gole da taça do agora marido.

– Como ela está? Nervosa? Está tudo bem? - falei rápido demais, quase não me entendendo. Estamos há quase 1 semana sem nos vermos por conta de uma tradição ridícula que eu já estava contestando nos primeiros dias.

– Cara, você precisa respirar entre as palavras. - Will deu tapas em minhas costas - Relaxa.

Se estivéssemos nessa mesma situação anos atrás eu provavelmente socaria esse rosto barbudo, mas não somos mais tão jovens, e não sinto mais essa raiva incontrolável por ele. As vezes sim, principalmente quando ele fala coisas desse tipo e faz piadas sem graça. Então lembro que ele está com Lilá, e que provou durante todo esse tempo que mereceu mesmo uma segunda chance com ela.

– Não existem pessoas no mundo destinadas a ficarem juntas como vocês dois, sabe disso. - concordei com ele - E também, se Anna quisesse fugir já teria feito isso antes, ela não está te aguentando há 10 anos?

– Will, acho melhor você ficar quieto, querido. - Lilá o beijou, afastando-o em seguida. - Fred, acho que já está na hora de vocês dois irem para o altar, daqui a pouco nós também vamos. - sorriu.

– Tudo bem. - assentiu - Continue firme, irmão. - me abraçou - Sabia que vocês dois ficariam juntos no final.

– Obrigado, Freduardo. - sorri sincero. Ter a presença dele aqui é fundamental, ele é como um irmão pra mim.

– Marque uma cesta de 3 pontos. - gargalhou se afastando.

Foi a vez de Will se despedir, mas ele parecia sem jeito

– Venha cá. - o abracei - Se você não tivesse feito parte dessa etapa das nossas vidas creio que não teria lutado como lutei para conquista-la. Obrigado por isso. - ele riu fraco.

– Continue cuidando bem dela. - assenti - Depois de mim e Lilá, vocês até que formam um casal bonito. - sorriu - Até breve.

– Até breve. - soltei o ar.

Me sentei em uma das cadeiras vazias, observando a parede de pedra. É uma igreja belíssima, e tanto meus pais quanto os de Anna casaram aqui. Faz parte da tradição seguir esse caminho, e acredito que tomamos a decisão certa.

– Queria mesmo ficar sozinha com você. - Lilá sentou na cadeira ao meu lado - Eu senti muito a sua falta, Leo. É bom ter você por perto, sabes que és uma pessoa iluminada.

– Lilá, eu.. - ela fez "shh!" me interrompendo.

– Desde que você entrou na minha vida sinto que não estou mais sozinha, - sorriu - Anna é como uma irmã para mim, e considero você também um irmão, apesar disso soar horrível - ri com ela - fico muito feliz ao ver que vocês ainda dão certo juntos, que se amam com a mesma intensidade de quando crianças. Obrigada por ter me escolhido para ser sua madrinha, me sinto honrada.

– Você sabe que não existe ninguém melhor do que você para ocupar esse lugar. - "eu sei", ela sussurrou.

– Sei também que essa semana longe dela quase o fez enlouquecer, mas - pegou o pequeno buque que carregava, tirando dele um papel dobrado minuciosamente - acredito que seja permitido certo tipo de contato. - estendeu o papel a mim - Vocês serão muito felizes juntos, Leo.

– Obrigado, Lilá. - a abracei com carinho.

Se eu fosse o tipo de pessoa que faz listas de tudo com certeza Lilá estaria em muitas delas. Entre as mulheres mais corajosas que conheço, também entre as mais teimosas, e definitivamente as que mais amo.

Ela se afastou me deixando sozinho.

Peguei o papel cuidadosamente, sentindo o perfume de Anna me inebriando.

"Para: Meu futuro marido.

Leo,

Sei que você deve ter ficado chateado por Lilá ter te deixado por alguns minutos, mas lembre-se que ela se tornou minha amiga primeiro. - pude imagina-la rindo nessa parte.

A saudade está apertando demais, e você sabe que eu daria tudo para estar aí contigo. Porém não é assim que funciona a tradição, e até esse bilhete é clandestino. Estou correndo esse risco por você, olha como és importante.

Você sempre foi importante, Leo.

Posso não ter me dado conta no início, mas eu sempre amei você. Escondi o que estava sentindo por medo desse sentimento que desconhecia, pela tamanha intensidade dele. Meu mundo era você, quer dizer, continua sendo.

Você sempre me apoiou, lutou por mim com unhas e dentes, e me aguenta quando chego cansada do trabalho depois de lidar com os problemas dos outros. Você é meu psicólogo, Leo. E assim como eu, faz um ótimo trabalho.

Falando em trabalho, você não faz ideia da vontade que senti de te agarrar no dia em que te vi trajando seu terno e gravata, meu advoGATO. Sinto tanto orgulho de ti, sei que vai se tornar um excelente juiz. Você merece essa chance.

Se pudesse eu adoraria continuar rasgando elogios a você, e a nosso relacionamento - que passou por tantas turbulências que faria um piloto experiente ter medo de voar - mas tudo bem, terei a vida inteira para me redimir. Obrigada por não ter desistido de mim. Nunca vou desistir de você, de nós.

Você pode ter largado as quadras, Leo, mas no meu coração sempre será o número 1.

Eu te amo.

Nos vemos em breve!

PS: já estou contando os minutos."

Confesso que quando terminei de ler cuidei para que minhas lágrimas não molhassem a letra redonda e curvada. Meus filhos teriam uma prova escrita do que é o amor.

Senti meu peito inflado com tamanho carinho, e não pude deixar de sorrir. Sei que o destino fez de tudo para nos unir, e que estava escrito que ficaríamos juntos, mas nunca vou deixar de agradecer o quão abençoado sou por ter essa mulher incrível ao meu lado.

Nós crescemos juntos, e agora vamos construir nossa própria família.

Levantei apressado procurando papel e caneta. Achei dentro de uma mochila, possivelmente a de Will. Pelo menos para isso esse mané serve.

Escrevi com cuidado - confesso que estava tremendo - e dobrei o papel. Encontrei Lilá do outro lado da porta me esperando, e pela sua cara já sabia que também faria isso.

– Pode deixar que eu levo. - sorriu - Nos vemos no altar. - estremeci.

Assenti para ela me despedindo, enquanto um dos organizadores do evento me conduzia até a saída lateral para que eu entrasse novamente na igreja, só que pela porta principal. Minha mãe já me esperava acompanhada por Stabler.

– Eles cuidaram bem de você, querido? - beijou minha bochecha.

– Você não deveria ter me deixado sozinho com eles, mãe. São péssimos padrinhos, o que eu estava pensando? - eles riram.

– Fique calmo, Leo. Depois piora. - Stabler tentou fazer uma piada, só que não deu certo. Dona Olívia bateu em seu peito - Desculpe, querida.

– Não deixe meu filho mais nervoso! - ela me abraçou - Não acredito que meu filho vai se casar. - Ri de sua expressão - Meu bebe vai sair de casa.

– Nós já conversamos sobre isso, mãe.

– Saiba que ela continua sendo sua, e que quero que você venha me ver sempre. - assenti.

– Você sabe que já estava na hora de sairmos daquela vizinhança, de começarmos uma vida só nossa. E além do mais, nosso bairro nem é tão longe assim, Dona Olívia. Nosso apartamento fica perto tanto do consultório de Anna, quanto do tribunal. Não poderia ser melhor.

– Melhor mesmo só sendo lá em casa. - continuou emburrada.

– Até parece que você vai morar sozinha lá. - fiz sinal para Stabler.

–Estou me sentindo um nada. - ela soprou um beijo para o namorado.

Notei uma confusão na entrada, logo identificando quem estava causando tal furor.

– Tio Leo, tio Leo! - Ben se agarrou em minhas pernas - Tem um moço que quer me obrigar a usar gravata, mas eu não quero! - o garoto de 8 anos franziu o cenho.

– Ben, você sabe que a mamãe vai ficar muito chateada. - Charlie estava com o mesmo semblante do irmão.

Nesses momentos os dois realmente pareciam gêmeos, porque a personalidade os distinguia demais.

– Diga a Jill que se Benjamin não quer usar a gravata, ele não vai usar a gravata. - falei para um dos organizadores. O garoto sorriu vitorioso.

– Sim, senhor. - confirmou - A cerimonia já vai começar.

– Ok. - voltei a atenção a meus sobrinhos.

– Regras existem para serem cumpridas. - Charlie falou séria. Ela parecia muito mais com Lilá do que com a mãe. Acho que se inspira demais na tia.

– Eu sei disso mais do que ninguém, Chars. Mas você sabe que Benjamin seria capaz de parar no meio do caminho só para tirar a gravata. Acho que você está bonita demais para ser ofuscada, não acha? - ela ficou pensativa - Não diga nada para tia Anna, eu disse que ela seria a estrela da festa, mas ninguém aqui está mais bonita que você. - ela deu um sorriso banguelo.

– Será nosso segredo, tio Leo. - piscou para mim, correndo até seu posto de dama de honra.

Fui até minha mãe ficando ao seu lado. Peguei em sua mão, agora gelada.

– Você será um pai excelente, filho. - ela afagou meu rosto.

– Assim como o meu foi para mim. - sorri - Sei que ele está aqui.

– Está sim. - disse com a voz embargada - E está muito orgulhoso do homem que você se tornou, assim como eu.

Amo-te, Mamá.

Yo tambien te amo, mi hijo.– beijou minha face.

Ouvi a música e olhei para frente, encarando todos ali presentes. Em minha cabeça tentava lembrar como se andava. Um pé depois o outro. Isso. Ben e Charlie acenavam para mim, mas nós logo nos veríamos em breve.

Engraçado, mas todo mundo estava ali. Nossa família, amigos, meus colegas de trabalho, os de Anna, alguns professores, e até o aposentado Sr.Palladino, que sorria embaixo do bigode. Eu estava emocionado em poder partilhar essa felicidade com eles, e enquanto caminhava em direção a meu lugar tinha cada vez mais certeza de que tinha feito a escolha certa.

Nos amamos, já estava na hora de realmente ficarmos juntos.

No altar cumprimentei meus padrinhos, e madrinhas, Lilá e Lauren - que conseguiu uma brecha em sua agenda de shows para acompanhar Fred, e ser a atração principal da festa. Do outro lado Charles e Jill sorriam acompanhados por Chloe e Ryan.

Voltei a atenção para minha mãe.

– Obrigado por tudo. - a abracei, me despedindo dela.

Confesso que também chorei nessa hora. É uma passagem simbólica, eu sei, mas significa demais para mim. Sempre fomos só nós dois, e agora eu estava deixando parte da minha vida no passado, para embarcar em uma nova jornada - a qual desconhecia por completo.

Ela me abraçou de volta, sussurrando em meu ouvido:

Vai. E de der medo, vai com medo mesmo.– beijei sua testa. Eu vou sentir a falta dela mais do que tudo.

Um barulho de portas fez minha pulsação disparar, e quando a introdução da música começou todos os convidados se levantaram. Me senti um pouco tonto, e um pingo de suor escorreu em minha testa.

Ben e Charlie entraram na igreja lado a lado. O garoto de cabelo castanho ondulado como o pai, não dava a mínima para aquilo, e enfurecia o fotógrafo que ficava a todo instante pedindo para que ele parasse para uma foto. Já a garota ruiva, com os cabelos e olhos da tia, fazia uma pose diferente a cada gesto. Me diverti com a cena, eu amo esses dois. Quando tiver filhos quero que sejam como eles, diferentes, mas unidos acima de tudo.

Acabei me distraindo com os dois, e quando dei por mim só consegui ouvir o quão bonita ela estava. Meus olhos foram de encontro aos dela, e senti o ar ficando escasso. O tempo parou, assim como as pessoas ao nosso redor, que sumiram. Éramos só nós dois ali.

Anna não estava simplesmente bonita, ela radiava um brilho especial, o mesmo brilho que vi quando a conheci. Flashbacks de nós dois se misturavam a imagem da mulher da minha vida vindo em minha direção no altar. Isso está acontecendo, é real.

Senti meus olhos embaçados, e não consegui segurar as lágrimas.

Esse é o segundo melhor dia da minha vida. O primeiro foi o dia em que Anna acordou do coma, o dia em que ela voltou para mim.

Sr.Robb estendeu os braços, me abraçando com força.

– Continue fazendo minha filha feliz, Leo. - deu tapinhas em minhas costas.

– Se depender de mim o farei todos os dias, senhor. - sorri nervoso.

Ele colocou a mão de Anna sobre a minha - que tremia -, mas não consegui prestar atenção nele, eu estava hipnotizado. Era ela. Sempre foi ela a mulher que me vi casando, construindo uma família, envelhecendo junto.

Senti seus braços me envolvendo, e a segurei para que não caísse no chão. Sei que não está no cronograma, mas eu estava morrendo de saudades dela. Não tinha percebido o quanto tinha sentido sua falta nessa última semana. Queria poder tocar suas mãos, seu rosto, seu corpo.

– Eu aceito. - seu sussurro me fez estremecer - Não me importo em passar a vida ao seu lado, na verdade, é tudo que eu mais quero. - se afastou, ficando em minha frente. Ela tinha respondido a pergunta que fiz no bilhete entre tantas outras coisas que escrevi.

"Você quer passar a vida ao meu lado?"

– Eu te amo, Leo. - sorriu com os olhos - Sempre amei, e sempre vou amar.

Não contive meu sorriso.

Esse era o início de uma vida ao lado dela.

E eu não poderia estar mais feliz.

(...)


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram??
Meu Deus, vou morrer de saudades de falar isso :
Muito obrigada por tudo, de verdade!
Para voce que chegou até aqui, espero que eu não tenha te decepcionado. Gostou da fic? Deixe um comentário, ou quem sabe uma recomendação hahah adoraria saber o quão importante I Never Can Say Goodbye foi em sua vida.
Era isso, me despeço aqui de voces.
Uma boa vida! Muita luz no caminho de todos!
ATÉ BREVE! Nos vemos em outras fics, okay?
Mil beijos,
Ju.
ps: se cuidem!