E Se Eu Não Voltasse, Você Sobreviveria Sem Mim? escrita por GiGihh


Capítulo 20
Meus segredos... Minha família


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei... Semana de provas e novamente meu adorado computador quebrou...
A boa noticia é que estou de férias e que meu tempo para postar talvez melhore... Só talvez...
Boa leitura:



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SADIE

Ok, eu estava confusa e, bem, sem graça. Até onde me lembro o famoso Salão do Julgamento não era lá muito receptivo, quem dirá festivo. Eu quase não acreditava em meus olhos... E sem graça por que... Ai, que coisa irritante! Basicamente todos me olhavam como se nunca tivessem me visto. Praticamente babavam... Poxa, nem meu pai, irmão e tio escapavam desses!

Que inferno!

-Sadie? – eles perguntaram com expressões de bobos ao mesmo tempo. Aff! Que povo imbecil. Esperavam quem?

-Não. O coelhinho da páscoa. Não estão vendo meu pelo branquinho e minha cesta cheia de ovos coloridos? – falei cheia de sarcasmo e percebi Walt se segurando para não rir ao meu lado.

-É ela mesma! – Carter tentou resmungar, porque na verdade soou muito como uma declaração incrédula. Percebi que ainda estavam surpresos com a minha aparência.

Levantei uma sobrancelha.

- Lógico! Mas que pergunta mais estúpida foi essa? E depois eu é quem sou a lerda dessa família. Vai entender!

Meu feliz comentário gerou uma crise de risos, na qual vários rostos se descongelaram das expressões de bobos. Pude ver um rosto que me sorria com muita doçura; um olhar que senti muita falta. Lindos olhos amarelos e felinos chamavam a minha atenção.

-Basted! – Exclamei correndo na direção da deusa gata. Basted correu ate mim e me deu um abraço forte e acolhedor. A gata sussurrava a toda hora “não vou lambê-la! Vou me segurar!” me fazendo ir imensamente.

-Senti tanta a sua falta! – sussurrei para ela. Basted me afastou um pouquinho e começou a me analisar detalhadamente.

– Puxa como você cresceu! Já não é mais a minha pequena gatinha.

Ela me puxou para outro abraço forte e longo.

- Não deveria cumprimentar primeiro a sua família? Qual é a credibilidade que Basted tem que nós não? – a voz do meu pai soou clara e potente por todo o salão, chegando até mim. Se antes havia algum murmúrio, não havia mais nenhum.

Virei-me lentamente, me soltando do abraço quentinho da minha antiga gata. Olhando em seus olhos era evidente a saudade e muita irritação (comigo e todos os que olhavam para mim incrédulos). Eu com toda a certeza não ia pedir desculpas... Então optei por provocá-lo.

-Para começo de conversa, ela não me olhou incrédula como se nunca tivesse me visto, não saiu ecoando uma pergunta estúpida... Eu posso continuar? – perguntei sorrindo marotamente.

Papai fez uma cara marrenta. Desgosto era visível em seus olhos. Foi hilário! Muitos riram... Alguns como Rá, Carter, Walt entre outros tentaram disfarçar os risos, quase frenéticos, por respeito e educação. Outros como Set e eu riamos abertamente; na maior cara de pau... Isso só fazia aumentar a careta de desgosto dele.

-Que fora, hein irmão? – Set jogou mais lenha na fogueira. O deus do mal já estava praticamente do meu lado. Depois de provocar meu pai ainda mais, nós dois trocamos um olhar compreensivo e desatamos a rir... Dessa vez o povo riu abertamente, incluindo minha mãe!

-Menina má! – papai resmungou como uma criança e, a muito custo, reprimi o riso.

-Você nem imagina... – Set retrucou seu irmão, mas sorrindo marotamente para mim. Pisquei para Set provocando meu pai. Com essa piscadinha eu deixei claro que iria provocar meu pai um pouco mais.

-Nossa! Depois dessa você será o ultimo a ser cumprimentado por mim – fingi uma cara de ofendida e magoada. Teria funcionado se minha voz não soasse sarcástica.

O falatório retornou em alto e em bom som assim como a musica... Ótimo! Chamar atenção durante muito tempo cansa!

Cumprimentei a todos de forma animada e demorei o máximo possível. Bes e Tot me prenderam a conversas instigantes (no meio do assunto fiquei sabendo que Tot havia progredido muito na guitarra. Aleluia!), então não foi preciso enrolar. Passei longe de deuses como Serket e Sobek (Sobek me olhava desejoso e Serket com visível desprazer), cumprimentei-os apenas com os olhos e um leve aceno... Sou má, mas não curto guardar rancor.

No final das contas, eu realmente demorei até chegar próximo ao trono de Osíris, onde se encontrava toda a minha família: pai, mãe, irmão e tio. Recebi um abraço rápido e cheio de afeto de Amos, então me virei para Carter. Ele me olhou incrédulo, mas seus olhos transmitiam algo alem de surpresa... Saudade! Ele nunca iria admitir a altas vozes que sentiu minha falta, mas seu olhar não mentia.

Senti-me envolvida pelos braços do meu irmão e ele sussurrou contra meu ouvido de uma forma que apenas eu escutasse “Senti sua falta! Mas não conte a ninguém... Nós dois temos uma reputação a selar!”. Sorri com o breve comentário e senti minha bochecha sendo beijada por ele.

Sorri para mamãe que me olhava com tanto carinho que é difícil transformar esse sentimento em palavras. Finalmente voltei meus olhos para ele... Seus olhos estavam fixos em mim. Só então me dei conta da falta que minha família faz... Também com esses acontecimentos recentes, eu ainda me surpreendo saber que eles existem!

... Sorri e pulei em seus braços. Meu pai me ergueu do chão, tamanha a intensidade do abraço. Um abraço forte e carinhoso e que te protege de tudo e de todos... Eu amo esses abraços fortes de tirar o fôlego! “minha menininha cresceu tanto desde a ultima vez em que a vi” – papai comentou contra meus cabelos, abafando sua voz e fazendo com que apenas eu ouvisse.

Afastei-me bem rápido, surpreendendo-o, e lhe lancei um olhar irritado.

-Sabia que aquele colar machuca? Tem noção do quanto aquele choque dói? – perguntei a ele, bem mal humorada. Meu pai desviou os olhos confirmando a sua culpa e que sabia o quanto aquela dor era insuportável – Você podia ter mandado o Carter ligar ou mandar uma mensagem no meu celular. Até um pombo correio seria aceitável! – comentei indignada.

Papai passou as mãos pela cabeça, mostrando o quanto estava desconfortável com aquela situação. Ele não conseguiu olhar em meus olhos e então, voltou seus olhos para o decote da minha blusa, onde se destacavam os colares...

-Onde esta seu colar? – ele perguntou confuso. Eu, mais confusa que ele, automaticamente coloquei a mão próxima ao pescoço procurando a corrente do meu outro colar, mas não achei. Lembrei tudo o que aconteceu antes de se sentir a ardência e o calor que me vieram junto com o colar: Walt e eu corríamos pela grama, nos molhando ainda mais... Paramos para descansar, nos deitando na grama... O colar me deu um choque forte... E Walt tirou meu colar!

Uma coisinha brilhando estava na frente dos meus olhos... Meu pai e eu olhamos para o meu colar e depois voltamos nossos olhos para a pessoa que o segurava. Walt sorria para mim e mostrava o colar, como se dissesse com os olhos que ele se lembrava mais das coisas do que eu. Ouvi o suspiro de alivio do meu pai por ver o colar... Eu já por outro lado nem prestava mais atenção alguma nele.

-Devolve. – pedi a Walt com um sorriso.

-Pegue – ele respondeu com um sorriso maroto, muito digno de mim, em seus lábios... Já falei que vou acabar corrompendo toda a pureza dele?

Eu sabia o que ele ia fazer... Afinal, alguém ainda não descobriu? Que peste! Bom... Aprendeu comigo.  Walt desviava a todo o segundo o colar das minhas mãos... Para a esquerda... Para a direita... A que injustiça! Ele é mais alto que eu e ainda ergue o colar? Não é culpa minha eu ser mais baixa que ele... Peste!

Não me lembrava de mais nada e nem de ninguém... Só sabia que a nossa brincadeira chamava a atenção de muitos... Risos, tanto nossos quanto de outros, ecoavam pela “festa”... Espera! Qual era o motivo dessa festa? Mais uma vez tentei pegar o colar para acabar com isso e poder perguntar o motivo ao meu pai...

Cheguei perto demais de conseguir pega-lo. Walt percebeu isso também e me pegou no colo, me jogando de cabeça para baixo em seus ombros. Um grito de surpresa escapou de mim e logo em seguida risadas me vieram. Eu e muitos ríamos da cena que acontecia... Beleza! Todos riram.

- Walt... Me põem no chão – falei já cansada de tanto rir, confesso que um pouco ofegante também. Bem devagar e com bastante delicadeza meus pés voltaram ao chão. Percebi que o povo voltou a sua comemoração e conversas novamente fluíram.  Walt pegou minha mão e me girou me deixando de costas para ele. Assim ele, com carinho, colocou meu cabelo por cima do ombro esquerdo e finalmente prendeu o colar em meu pescoço.

---*---

Não me lembro como, mas Walt e eu nos distanciamos da festa e seguimos para outra parte do Duat, juntamente com meu pai, mãe, tio, irmão e Basted. Eu não fazia idéia do que estava acontecendo com esse povinho...

Enquanto íamos para sabe-se-lá-onde percebi o quanto aquele lugar era frio e em um reflexo automático, levei as mãos aos braços. Senti algo me envolver pelos ombros e antes de ver já sabia o que era. Walt havia tirado a sua jaqueta e colocado-a em mim.

- Você sabe onde deixou a sua jaqueta? – ele me perguntou em um tom de voz baixo.

-Nem imagino. Em algum lugar do pátio talvez. – respondi no mesmo tom de voz – Você não esta com frio?

-Não muito. Você não está preocupada de alguém achar a sua jaqueta na escola? – ele perguntou soando um pouco preocupado.

Sorri.

-Não. Além disso, eu sempre tenho uma desculpa.

Andamos mais um pouco em silencio e eu não fazia a mínima idéia do que estava acontecendo e muito menos o que minha família queria falar comigo.

-Sadie, você deve estar se perguntando o que esta fazendo aqui e o motivo da festa, não esta? – meu pai começou.

-To sim.

-Sabe que dia é hoje, ou melhor, ontem? – Amos estava mesmo me perguntando isso? Eu não fazia idéia.

-Ah sei lá, quinta-feira? – perguntei em duvida. Eu só sabia que amanhã teria aula e meus avôs me forçariam a ir.

Meu tio sorriu; sorriso que senti falta.

-Sim Sadie. Quinta feira e exato um ano desde a luta e vitoria contra a Grande Serpente.

-Beleza... Isso explica a festa, mas porque estamos aqui?

Meu pai ignorou a pergunta e olhou bem para mim.

- Por que esta tão arrumada assim? – ele perguntou em um tom acusatório.

Dei um sorriso de deboche.

-Não achou que eu ia aparecer de pijama, achou?

Mais uma vez, causei uma pequena tentativa de um escândalo de risos. Mas é claro que por respeito ao meu pai, todos se controlaram e disfarçaram com um acesso de tosse. Nada original.

-Sadie? – o tom continuou acusatório.

-Beleza! Eu não estava em casa. Feliz? – eu queria falar o menos possível... Principalmente sobre Andrea. Não queria mencionar meus problemas.

-Não. Se não estava em casa, estava onde e com quem, fazendo o que?

-Nossa! São muitas perguntas, pai. Vamos ver... Eu estava em uma festa com meus amigos e com o Walt. De novo: feliz? – reparem: não respondi o fazendo o que.

-Você esta escondendo algo importante de nós. – Meu tio seguiu o tom acusatório. Fala sério! O que eu fiz para merecer esse interrogatório?

-E se estiver? Pensei que a vida fosse minha e não publica. – já estava ficando irritada. Muito irritada.

- Sadie, quem é Andrea? – minha mãe perguntou com a voz doce.

Meu sangue gelou. Tenho certeza de que meu rosto aparentava surpresa. Como sabiam? Como podiam saber dela?

- Quem é ela Sadie? – Carter perguntou, diferente dos outros, em um tom amigável e gentil.

Sua voz me trouxe de volta a realidade.

-É minha professora de historia. O que tem ela? – falei no tom mais normal que consegui.

-Sadie, não foi ela que... – Basted começou, mas parou no instante em que olhei em seus olhos. Raiva e medo se misturavam nos meus olhos azuis e eram refletidos nos olhos amarelos da deusa gata – Esquece! Acho que pensei em outra coisa. – ela murmurou abaixando a cabeça.

Suspirei aliviada... Por enquanto.

- O que você ia falar Basted? – meu pai estava interessado e muito a fim de saber do meu “segredo”. Por quê? Por que entrar nesse assunto? E como? Como descobriram?

Nossos olhares se encontraram mais uma vez. A súplica mascarada em meus olhos era minha única maneira de pedir que não contasse nada a eles. Basted era a única que sabia o que me acontecera antes da magia entrar na minha vida... Anos antes da magia.

-Nada – sua voz soou fraquinha. Ela queria contar, mas não queria me magoar. Ela olhou para mim em um pedido mudo... Não! Ela não podia contar! Forcei-me a esquecer as partes mais obscuras do meu passado e não foi para revivê-las no futuro. – Sadie... Eu posso?

-Eu não mando em você, Basted. Você fala o que quiser. - evitei todos os olhares que me cercavam... Infelizmente eram muitos.

- Mas são seus segredos, seu passado. Não vou falar nada se não quiser. – Basted e eu conversávamos como se não houvesse mais ninguém ao nosso redor. Minha família e Walt observavam tudo como se fosse uma partida de pingue-pongue; de um lado para o outro. – E qual seria o problema deles saberem sobre isso?

-As reações! Tem noção do quanto de perguntas me atingiriam? Eles querendo ou não me forçariam a reviver um passado que eu tanto me forcei a esquecer!

-Mas Sadie...

-Me dói lembrar. É tão difícil me entender? – meus olhos estavam marejados. Percebi que agora até Walt estava interessado.

- Não. Vamos fazer assim: eu conto tudo o que sei; o que é muita coisa, mas eu vou resumir. E você não fala nada. E se o Walt souber de outros fatos ele conta. Se eles fizerem perguntas eu respondo para você. Pode ser? – ela me olhou em duvida. Não confiei na minha voz e então só assenti.

-Podemos saber agora? – meu pai estava impaciente.

Fechei os olhos com força e Basted começou a resumir meu “segredo”.

- Não lembro onde Sadie estava. Ela tinha nove anos. Eu a seguia até a escola e a observava de longe. Ela era querida por vários e invejada por muitos, mas a inveja de Andrea era muita. A professora mandou seguirem sua filha e assim que pegassem-a poderiam fazer o que quisessem contanto que no fim ela estivesse morta.

- Uma professora? – Carter perguntou incrédulo.

-Ela é repulsiva!  - Walt comentou. Eu senti seu braço ao redor do meu ombro. Deixei-me ser amparado por ele. – Ela despreza todas as meninas que são ou demonstram ter uma beleza superior a dela.

-A Sadie conseguiu fugir. Ela correu tanto quanto qualquer felina correria. Um dos muitos sinais de magia. – Basted sorriu para mim – Acho que ela teria conseguido percorrer toda Londres. Ela chegou perto de um bar onde todos olhavam preocupados para ela. Sadie resumiu que estavam perseguindo ela há horas e todos se apressaram a cercar a menina. Chamaram a policia e eles foram presos. É tudo o que sei; resumidamente.

Todos estavam de boca aberta. Walt aproveitou o silencio e contou tudo o que sabia desde que me salvara naquele beco escuro. Contou de como salvei minhas amigas; Liz, Emma e Milena. E de que a professora estava nos ameaçando de morte.

No fim todos olhavam para mim. Eu continuava encolhida no abraço protetor de Walt. Eu detestava reviver aquele passado. Eu tinha nove anos! Estava muito assustada naquele dia... E só depois fui descobrir que fora a minha professora...

-Como soube dela? – perguntei olhando para minha mãe.

Ela sorriu.

-O colar.

---*---

Depois de muito discutir com minha família dizendo que ficaria bem e que a preocupação era com as outras meninas e fazendo Walt prometer (de novo) não tirar os olhos de mim, nós dois abrimos um portal e saímos em algum lugar de Londres.

O céu estava muito mais claro e já tinha indícios de um belo nascer do sol. Que ótimo! Meus avôs iam me deixar de castigo até o fim do século! Mas eu podia pensar numa desculpa... Assovios me cercavam e frases nojentas chegavam até mim. Vários bêbados tentavam chamar a minha atenção. Credo!

-Hei loira, larga esse pivete e vem aqui com nois... – enquanto eles falavam cuspiam cerveja junto... Ai que nojo!

Walt já estava tão irritado quanto eu...

-Walt me faz um favor? – perguntei ainda andando, mas ele parou e olhou nos meus olhos.

-Qual seria esse favor?

Peguei seu pulso, ignorando todos os chamados e cantadas repulsivas, e o conduzi até o meu pescoço, de modo que seu braço passasse em volta dos meus ombros.

 -Só não tire o braço. Pode fazer isso?

Ele me sorriu docemente e apertou meu ombro com carinho.

- Posso sim.

Retribui o sorriso e voltamos a andar. Ruas passavam sem que nos déssemos conta e em questão de minutos estávamos na porta da minha casa.

- Então... Eu te vejo daqui umas duas horas. – tirei a jaqueta e entreguei a ele que sorriu.

- Pensei que fosse faltar.

Eu ri com seu comentário.

-Como se os meus avôs fossem deixar. Com certeza deve ser parte do meu castigo.

Ele se aproximou de mim e depositou seus lábios em meu rosto. Walt voltou a se afastar, murmurou um “até mais!” e sumiu pelas ruas. Abri a porta e entrei ainda pensando se ele sabia dos arrepios que me causava toda vez que estava perto.

 -Onde esteve? – o tom acusatório me despertou do transe e me fez prestar atenção ao meu redor.

Que ótimo! Meus avôs estavam acordados me esperando... Mal posso esperar para saber qual será o meu castigo...


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Notas finais do capítulo

Me desculpem qualquer erro...
E então? me digam o que acharam....



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