11 Horas Da Meia Noite escrita por AnnyAlmeida


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olhaa eu...
Espero realmente que alguém leia uahuahuh
Booa leitura ^^



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“ Tão frio, tão vazio, tão escuro, tão fora do lugar...”


A raça humana foi quase extinta.

Os poucos sobreviventes se escondem em refúgios.

Isso tudo por causa de uma guerra. Os vampiros contra os lobisomens, que travaram uma guerra há 20 anos atrás, matando todos pelo caminho, destruindo tudo. Eu ainda não havia nascido,quando o meu pai foi morto, ou drenado. Um vampiro sugou todo o seu sangue na frente da minha mãe. E com, 12 anos ela se foi, vitima de uma doença.

Fiquei pelas ruas, me escondendo no primeiro bueiro que eu encontrasse à noite. Pela manhã saia atrás de comida, até eles me acharem. Isso. Fui atacada, meus ossos quebrados, senti mordidas em meus braços e vários arranhões por tudo meu corpo, e tive que esperar até a dor agonizante se transformar em nada, até os lobisomens me jogarem... Até que não sobrasse nada de mim.

Como se não fosse suficiente, antes de me entregar completamente a escuridão, deixar essa vida solitária, senti dois dentes afundar na minha veia jugular.

Merda.

Lobisomens não possuem veneno para os humanos, sim, uma mordida deles num vampiro pode matar em poucos minutos, mas, um vampiro é repleto de veneno para qualquer raça.

Senti o veneno se espalhar pela minha corrente sanguínea em questão de segundos, e tudo começou a queimar, minha garganta ardia, meus pulmões procuravam por ar, mas, eu não conseguia nem me mexer.

Quando abri os olhos imediatamente me arrependi, a sede de sangue me tomou, e percebi que eu havia me tornado tudo o que eu mais odiava, uma assassina, uma vampira. Todas as minhas cicatrizes estavam curadas, nenhum arranhão dos lobisomens, nenhuma dor. Velocidade inumana. Testei minha força, eu era capaz de levantar um carro, ou até mesmo um caminhão.

Mas, havia alguma coisa errada.

O sol brilhava acima da minha cabeça e ainda não havia ficado fraca,ou me tornado cinzas, ou uma tocha andante.

Eu não sabia que vampiros podiam sair em plena luz do dia. É por isso que eles se chamavam criaturas da noite.

Pensando em uma solução para o meu problema, subi no telhado de uma casa, e esperei minha primeira refeição.

[...]

Nas primeiras horas da noite, escutei uma batida e alguém correndo, meus novos instintos ficaram alertas. Olhei para baixo e vi duas pessoas... Não. Dois vampiros conversando.

– Não há sinal algum deles aqui. – O loiro alto falou. Nunca havia escutado nenhum ser repugnante falando, mas suas vozes eram tão bonitas.

– E, por que estou sentindo esse cheiro? – Uma vampira baixinha bateu o pé, impaciente.

O primeiro sentimento que veio em mim foi nojo. Eles se comportavam como humanos.

– Eles devem ter passado por aqui. Ou, você vai me dizer agora que eles inventaram um vírus para ficar invisível?

Vírus?

– Você é ridículo, Kendall. Depois de todas as doenças que foram lançadas nos humanos, acho que eles ficaram sem criatividade. – A baixinha zombou.

Então, uma raiva começava a surgir dentro de mim, queria atacar, arrancar suas gargantas, apertar os corações na minha mão.

– Melhor avisar ao líder... – Ele pegou um celular – James? Nenhum sinal de lobisomens na zona oeste. Não... Acho que eles apenas passaram aqui, procurando comida, sei lá. Certo. Entendi. – Desligou.

O ódio me consumiu por dentro, e vários tremores percorram meu corpo.

– Dabria, ele mandou você ficar aqui. Caso eles voltarem, mate todos.

– Por que eu?

– Porque o líder precisa de seu conselheiro. – A vampira bufou e assentiu.

Um milésimo depois, o vampiro havia sumido.

Percebi que era minha hora de atacar.

Dabria finalmente notou minha presença com um susto.

– Quem é você?

– Não precisa saber meu nome. – Saiu a voz dentro de mim. Eu estava mesmo mudada.

Alguma coisa dentro de mim se remexia.

– Insolente. Como ousa falar assim com uma sangue puro?

Fiquei encarando.

– Vou me juntar a vocês. – Dei um sorriso.

– Não precisamos mais de criadas. E não há mais nenhum vampiro perto o suficiente para se juntar a nós. Só se... Você era das colinas?

Guardei a informação.

– Não. Mas, posso ser.

Não conseguindo me controlar mais, me movimentei rapidamente para trás dela, e antes que Dabria reagisse, coloquei minha mão na sua boca, e afundei minhas presas no seu pescoço. Ela se debateu no começo, mas então parou de se mover. E eu pude sugar seu sangue até me sentir saciada.

Joguei seu corpo no chão, mas percebi que ela ainda respirava, então entendi, Dabria estava paralisada. Percebi pelos seus olhos que ela agonizava.

Ainda restava humanidade em mim, me preparei para dar o golpe de misericórdia, quando ouvi sua voz fraca.

–Lobisomem... – E ainda mais baixo – Hibrida...

Um choque passou por mim, então era isso o que havia me tornado. Completamente uma aberração. Atacada por lobisomens, seu veneno estava no meu sangue, quando um vampiro enfiou suas presas no meu pescoço, então com dois tipos de veneno no meu corpo, reagindo, isso o que eu era agora, metade lobisomem, metade vampiro. Hibrida.

Enfiei minha mão entre as costelas de Dabria, e arranquei seu coração.

Precisei racionar um pouco. Com todos os tremores percorrendo meu corpo, eu não podia me transformar, não agora. Não sabia do que era capaz, podia atacar um humano se cruzasse com um, e nunca faria isso.

Enterrei a carcaça da vampira. Um tumulo humano, para a humana que ela nunca foi.

Corri para a floresta, onde eu sabia que todos estavam, onde eles passavam o dia, naquele castelo, ou como eu preferia chamar: em seu ninho, fugindo do sol. Fiquei em pé em frente ao enorme portão. Eu era, em parte, da mesma raça, eles iriam me aceitar.

Minha humanidade gritava de medo, minha parte lobo queria correr e destruir a primeira garganta vampira que encontrasse. Respirei fundo, iria aprender controlar todos os meus instintos. Não tinha tempo pra reagir a minha humanidade que aos poucos iria desaparecer, e o lobo... Teria que lidar com esse depois.

Um segundo, para me decidir. Só uma palavra estava nos meus pensamentos.

Vingança.

Primeiro contra os vampiros, por terem matado meu pai. Depois, os lobisomens pela doença que matou minha mãe.

Eu iria matar o líder deles.


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Notas finais do capítulo

ALGUEM LEEU? E então? Eu mereço review?
Deixem uma autora feliz #happy :D
Então, em breve posto o proximo capitulo.
Bjinho ;**

P.S: Se ainda resta alguma leitora de "Ao Seu Lado",e se ainda quiser prfvr converse cmg, pq a história já está terminada, mas foi excluida do site :/