Sol E A Magia escrita por Demi Jackson


Capítulo 14
Capítulo 14 Jade - Ao caminho


Notas iniciais do capítulo

Oieee... tudo bem com vocês? Bom... queria deixar mais um capitulo. Espero que gostem! E também comunicar uma nova fanfiction minha "Invisível" -> Percabeth. (http://fanfiction.com.br/historia/377704/Invisivel/).
Se ficou curiosa(o) não perca tempo, e da uma passadinha lá... kkk. =D Beijos



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Jade

Acordei meio zonza, fui direto ao banheiro me olhar no espelho e vi o meu reflexo, que por sinal estava horrível. Meus cabelos estavam brancos, e sem falar da minha cara, parecia que eu tinha levado dois socos nos meus olhos, estavam fundos e inchados. Talvez algum deus estava de sacanagem comigo ou era azar mesmo, eu opto para o azar. Não existe uma pessoa mais azarada do que eu.

            Eu não sei como dizer, só o que me lembro foi de ter minha alma roubada pela Erínea, depois eu acordo do meu “COMA” por assim dizer, e falo com Estela e com os meninos. Falando de meninos o Nico estava bem atencioso quando eu acordei ou era impressão minha? Ahhh... deixa pra lá. Voltando ao assunto, eu voltei ao meu coma... E ai apagou tudo, Não me lembro de nada. Só o que eu posso lembrar de... ai eu acho que não, não poderia ser. Mais eu juro, eu senti um beijo nos meus lábios, um beijo me convidando a acordar. Era tão bom, tão caloroso que me chamou de volta a vida. Não sei se isso é verdade, mas ainda as coisas estão confusas.

           O irritante foi que eu nem sei quem me beijou,( Se não for impressão minha, isso aconteceu sim), pois quando eu acordei não tinha ninguém ao meu lado. Só a Estela me dando um abraço de urso, e não pensem besteiras, não foi ela que me beijou. Pois estavam uma dúzia de pessoas no meu quarto, entre elas estava Nico, Leo, Bah, Tyson, Luan e sem falar no Meu Pai... me saldaram com muita felicidade, e ai entra no que comentei, o Nico.

            Ele estava estranho, o seu olhar estava diferente. Parecia que tinha um carinho, e esse carinho estava vindo em minha direção, e o pior foi que eu estava adorando aquilo. O meu coração parecia que iria sair pela boca. E isso não é real, eu não posso sentir isso. Jamais!

            Meu pai me pediu para eu ir para supervise e ajudar os meios-sangues a encontrar a Casa de Hades, e meu Irmão Percy. Acredito que não seja só isso, meu pai estava preocupado comigo, eu vi em seu rosto. Dessa vez a minha madrasta quase acabou comigo de verdade. E meu pai não queria que eu corresse esse risco de novo, então ele me mandou para uma missão que na realidade já era minha.

            E aqui estou, não me lembro de como chegamos aqui. Talvez papai abriu um portal e nos deixou no navio, mais isso não explica como eu parei no quarto. Alguém me trouxe isso é obvio... mais quem?

            Tomei um banho e fiz minha higiene pessoal, e coloquei uma roupa bem renovada, vamos dizer assim. Uma blusa roxa que tinha um decote nas costas não tão grande e nem vulgar mais que chamava atenção. Com um short preto, e minhas botas pretas. Não quis passar nenhum tipo de maquiagem, pois nem maquiagem iria tapar minha cara de doente. Mas passei um brilho de morango.

            Sai do quarto e fui direto para o refeitório, tenho certeza que esse povo que só serve pra comer estavam lá. Chegando quase lá tive um pouco de enjôo, e até já sabia o motivo, o navio estava voando em vez de navegando. Amaldiçoei o Leo em silencio por ter feito esse navio com essa utilidade. Mais fazer o que? É uns dos únicos lugares que estamos salvos pelas mãos de Gaia. Percebi que iria vomitar, e senti uma mão gelada me tocar no ombro e disse:

- Você está Legal?

- Eu pareço legal puro caso, Nico? – Ele riu um pouco e me pegou no colo. – Ei! – Reclamei. – Eu sei andar sabe? Não precisa, eu só me senti um pouco enjoada...

- E estava quase desmaiando que eu sei. – Ele me informou me colocando no sofá com toda delicadeza possível.

- Como que sabe? – Falei me ajeitando. – Você não sabe nem como colocar uma dama em um sofá... – Reclamei. – Olhe só como você me colocou?

- Eu não terminei de te ajeitar apressadinha. – Ele pegou um travesseiro e jogou na minha cara. – Agora sim! Eu terminei.

- Seu grosso! Nem respeita quem está passando mal mais? – Disse tentando meter o travesseiro na cara dele. Mas como estava meio enjoada junto com a tontura, o travesseiro nem chegou perto.

- Ta ruim em! – Ele riu da minha cara.

- Calado! – Disse me levantando sem sucesso pois cai com tudo no chão, odiava me sentir assim, depender dos outros. E se principalmente esses “OUTROS” forem o Ameba! Ele tentou me ajudar a ficar de pé, mas eu o empurrei e disse: - Não quero sua ajuda, ameba.

- Vai começar Jade? – Ele me perguntou me ajudando assim mesmo.

- Eu nem comecei. – Joguei ele no sofá e sai dali, vi que ele estava me seguindo. – Qual é? Virou meu guardinha agora? Me deixa em paz! – Ele não disse nada, mas continuava a me seguir, me virei com tudo e nós nos esbarramos. – Afinal, já que você veio junto comigo ontem à noite. Quem me pôs na cama? – Nico ficou vermelho e sem graça.

- Você está pálida, precisa comer para se manter forte. – Ele pensa que eu não percebi que ele mudou de assunto? Ia falar, mas ele continuou. – E sem falar que seu pai mandou todos nós cuidarmos de você. – Ele começou a me puxar para o refeitório, chegando lá me sentou e me passou um prato cheio de comida, tinha torradas, bolacha e pão de queijo e um suco de laranja.

- Você quer me ver gorda? – Ele riu e respondeu rindo.

- Se for pra ver você saudável, bom... você seria uma gordinha muito fofa. – Ele tocou o a ponta do meu nariz.

- Você não me respondeu... – Lhe disse, e ele fez uma cara de desentendido.

- Não sei do que você está falando... Agora coma.

- Hahaha... – Fiz uma risada forçada. – Se não for com você, irei descobrir de qualquer jeito mesmo. Mais me diga, depois que a Erínea roupou minha alma me lembro de ter falado com você e depois ter entrado em coma. Mas eu não sei como eu sai dessa viva, você pode me responder? Ou isso também é complicado pra você dizer? – Nico iria me responder quando uma pessoa me abraçou toda alegre me deixando sem ar.

- Jade você acordou!

- Estela assim você me mata. – Disse meio sufocada.

- Desculpa. – Ela afrouxou seu abraço urso, e me deu um sorriso. – Está Comendo? Isso é ótimo, eu estava pensando em levar para você agora. Mas estou feliz que o Nico já tenha feito isso por mim. – Estela piscou um olho pra mim, como se nós compartilhava-mos alguma coisa especial, olhei para o Nico e ele colocou a mão na cabeça, parecendo que não queria mas estar ali. Estela viu a cara do Nico e ficou meio que atormentada, saiu de perto de mim e foi pegar um prato para disfarçar tenho certeza, mais sabe como eu sou NÉ?

- Estela foi você que me curou do coma? Digo literalmente? - Ela sentou na cadeira que estava na minha frente. - É que eu quero agradecer. - Agradecer? Serio! Eu nunca falo essas palavras de comportamento, mas eu sei que Estela é uma pessoa legal, mas muito frágil para perceber as coisas. Ela ia me contar, mas o estraga prazer do ameba se meteu no meio.

- Agradecer? Por favor, tenho certeza que seu agradecimento podemos guardar no fundo do poço.

- Calado Di Angelo, não te chamei na conversa. - Respirei casadamente por isso. - Qual é o motivo de eu não saber? - Estela ia falar mas eu cortei com um gesto com o dedo. - E nem vem mentir porque não cola.

- Qual a necessidade de saber agora? Use seus poderes e descubra. - Disse Nico dando um tapa na mesa.

- Estou sem eles... Porque se eu tivesse...

- Saberia... Então aguarde que eles vão chegar. Pare de encher o meu saco. Ou melhor... - Ele olhou para Estela. - O nosso saco. - E saiu batendo o pé.

- Ameba...- Gritei jogando um pão de queijo que foi bem na cabeça dele, ele virou-se e só falou:

- Irritante! Como pode ser tão.... - Ele não terminou, mas eu não deixei quedo.

- Tão o que Nico? Fala.... ou alem de ameba é covarde. Fui a sua direção e ficamos olhando nos olhos um do outro. - Anda... Diga-me...

            Ele não disse nada se virou e foi embora. Uma massa preta veio em minha mente apagando qualquer tipo de reação diplomática. O segui furiosa, ouvi Estela me chamar mais não me interessava. Só queria nesse momento matar um certo "anjo".

Ele entrou no quarto dele, e eu meio que invadi entrando logo em seguida, ele me olhou não acreditando em minha presença.

- Você não disse Nico. - Falei irritada. - Eu sou o que? E acho melhor você...

- Sair do meu quarto. - ele afirmou me cortando. Eu fiquei sem palavras, droga! odiava isso, só ele me deixava assim, porque?

- Ok! - Disse calmamente. - Mas não estou indo porque você mandou, pois afinal ninguém manda em mim. - Abri a porta. - Só estou indo porque não quero ver mais a sua cara. - Sai batendo a porta com tudo. Eu pude ouvir Nico me chamando,mas nem liguei, entrei no meu quarto e tranquei a porta para não ser incomodada.

            Estava me sentindo bem melhor, sentia que os meus poderes estavam voltando um pouco. Fechei meus olhos para descansar e ouvi batidas na porta.

- Cai fora! Não quero falar com ninguém! - Gritei com meus olhos ainda fechados.

- Só quero falar com você... - Disse o maldito do Nico. Fingi não ter escutado, e ele nem insistiu muito foi embora. Entrei em meus sonhos, ou melhor, eu acho que foi uma lembrança. Não era mesmo uma lembrança dava muito cedo para eu entrar em sonhos, acabei de fechar os olhos.

            Mais ela lembrança, eu não lembro de ter vivido ela. Foi assim:

- Eu te amo Jade. - Essa voz era de um garoto, um garoto que conhecia muito bem. Era do Nico. - Não morra, eu preciso de você, seja forte. - Dava tudo escuro, e só de ouvir a sua voz tudo ficou claro. - Você da me escutando? - Me deu uma vontade de gritar que sim, mas a minha voz não saia.

            De repente eu acordo, respiro fundo e penso será que foi um sonho ou uma lembrança? Olho para o teto e fiquei imaginado o rosto do Nico, estava me sentindo diferente com relação a ele. Ele me ajudou hoje, e percebi que tinha gostado disso, e no fundo queria que fosse ele que estive-se me ajudado, para me curar. Só de lembrar daquele voz dele dizendo que me amava,uma sensações enchia o meu peito. Sentei-me na cama e olhei para a porta onde Nico bateu para entrar, queria tanto que ele fizesse isso de novo, ou arrombado a porta.. e..... Deuses o que estou pensando? Só pode ser algum tipo de pois efeito da alma roubada. Já estou ate sentindo.... Me sentindo... Não! Pare.

- Chega! - Gritei. - Saia... Agora seu idiota.

- E se eu não quiser sair? - Uma voz falou no lado da escrivaninha, estava tudo escuro por causa da noite, mas foi clareando e pude ver quem estava na escuridão me observando.

- Eu pensei ter mandado você para os fundos do Tártaro. - Disse olhando em seus olhos. - E como você entrou aqui? Pensei ter trancado a porta.

- E sim ela está trancada. - Ele disse calmamente.

- Então... - Disse fingindo felicidade. - O que você esta fazendo aqui? - Gritei brava.

- Isso não importa! - Ele respondeu revirando os olhos.

- Importa sim. Você não pode simplesmente.... - Ele chegou perto de mim e tocou minha bochecha, e eu olhei em seus olhos que mostrava puro carinho e amor, um olhar que nunca tinha recebido, fiquei sem voz e ele disse:

- Simplesmente, eu não posso viver sem você. - Meu coração parou uma batida, isso era uma declaração de amor? Sim era, eu via em seu olhar. Mas não isso não existe, principalmente para meios deuses. Não eu não iria ser enganada mais uma vez. Ele chegou mais perto para me beijar, e eu dei um tapa na cara dele. Que primeiramente o assustou, e depois vi raiva em seus olhos.

- Qual é a sua Jade? - Ele disse irritado.

- Eu que faço essa pergunta! Qual é a sua? - Perguntei saindo da cama. - Quem pensa que eu sou? Uma qualquer que você usa e joga fora? Não mesmo! - Respirei fundo. - Nunca mais eu vou acreditar nisso. - Gritei. - Não existe esse sentimento Nico, só o sentimento de USAR a pessoa.

- O que? - Perguntou ele indignado. - Do que você está falando? Jade eu não quero de usar... - Ele tentou chegar perto de mim, mas eu me afastei. Ele me olhou nos olhos e pude ver tristeza em seu olhar. - Você não lembra? Você não se lembra mesmo?

- Do que eu deveria lembrar? - Perguntei irritada. - Que a poucos minutos atrás você tentou me agarrar? - Joguei em sua cara.

- Agarrar? Eu abri o meu coração para você! Diferente de você Jade, eu sei o que é amar.

- Graças aos Deuses.... - Levantei minhas mãos para o céu. - Pois esse tipo de sentimento só me troce dor e sofrimento. E sentimentos assim jogo fora. - Nico me olhou assustado. - Sim Nico, eu odeio o sentimento AMOR, pois ninguém sabe o que é amar. Só sabe usar, é isso que é o amor de vocês. Usar uns aos outros, o amor é extinto nesse mundo injusto.

- Você não pensa assim...

- Penso sim! - Falei cortando, e ele insistiu afirmando.

- Eu sei que não Jade! - Ele chegou perto de mim e dessa vez eu não me afastei. - Eu sinto que essas palavras são falsas. - Ele disse num sussurrando, e chegando mas perto e pegando a minha cintura e me puxando para mas perto dele. Ficamos olhando nos olhos um do outro, e Nico me mandou um sorriso, que me desmontou.         Desmontou o murro que tinha construído para que ninguém chegasse ao meu coração, mais ele com um simplesmente sorriso desmontou tudo. Meu coração acelerou, e ele sentiu isso, pois riu pegando a minha mão e colocando em seu peito. E o seu coração estava igual ao meu, acelerado.

- Não mandamos em nossos corações. Eles são a única coisa que não podem ser mandados, pois eles não nos pertence. - Ele apertou a minha mão em seu peito. - eles voam para se encaixar em outra metade, e eu sinto que o meu coração, está com você. - Eu me gelei, me sentia tão bem com Nico falando essas coisas pra mim,    Ele se inclinou para me beijar de novo, e eu senti um querer muito grande de beijá-lo, e esta quase acontecendo isso, nossos lábios se encostaram, e de reflexo me afastei colocando a minha mão na cabeça.

- Você não pode estar fazendo isso comigo. - Disse negando com a cabeça.

- Fazendo o que Jade? - Ele me perguntou colocando uma mão em meu ombro e a outra no meu rosto, me fazendo olhar em seus olhos. - Eu só quero Te Amar.  – Pronto, ele falou as palavras proibidas.


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