For Good Luck - Interativa escrita por Break Up Fanfics


Capítulo 27
005 Arena - Do I Wanna Know?


Notas iniciais do capítulo

Pessoas me perdoem, mas eu não sabia o que escrever e como escrever fiquei totalmente sem ação. Esse capítulo estava em hiatus no meu computador por um mês e eu fico muito triste por ter feito isso com todos vocês, mas eu prometo que isso não irá acontecer novamente até o final do mês que vem a fanfic irá ter um fim.


Me desculpem novamente.

Música do Capítulo: http://www.youtube.com/watch?v=WLTmxs1Hzc8



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Leia Antes de Ler o capítulo: Eu perdi totalmente a noção dos comentários por causa que perdi tudo, vou fazer novamente. Porém eu quero que se você ainda quer participar da fanfic, pois afinal eu fiquei mais de um mês sem postar, deixe um comentário com o nome do personagem pois aí seu personagem irá permanecer e será mais fácil para mim saber quem irá ganhar. Obrigada.

– La. La. La. La. – Melody canta calmamente enquanto caminha pela arena, ela está com o rosto cortado por causa de um vidro quebrado. – Mas que...

Ela xingou quando viu o corpo de um menino deitado no chão igual a uma pessoa morta, o sangue está por toda a sua roupa, mas se ele ainda está deitado ali é sinal que não está morto. A garota loira chegou mais parte e pode perceber o movimento do peito.

– Hey, eu meu lembro de você, Mason. – falou sentando ao lado do garoto. – Quem fez isso em você? Um carreirista?

O garoto não respondeu nada, e nem poderia, pois está sem consciência. Melody respirou fundo e pegou um montinho de folhas, que ela sabe que não irá fazer nenhum mal ao ferimento do garoto, e colocou no machucado do menino para tentar fazer parar de sangrar.

– Prontinho, não acho que irá adiantar, mas pode ganhar tempo. – falando isso levantou e seguiu o seu caminho deixando o garoto deitado na grama desmaiado.

Desde que matou a menina – a umas quatro horas atrás. – Melody está com um pequeno problema para segurar sua raiva, primeiro ela fica batendo em árvores, depois se ferindo e por fim vai procurar alguém para assassinar. O problema é que a arena está com grupinhos formados e estão bem distantes um do outro, mas a passar das horas a Capital faz “encurraladas” para obrigar os tributos a se encontrar.

Isso aconteceu com Ethan Melbourne que estava dormindo dentro de uma caverna e de uma hora para outras começaram a voar espadas, como se existissem fantasmas da idade média, mas era tudo um jogo da Capital. Então ele foi obrigado a sair de lá e seguir caminho, mesmo com a perna machucada por uma espada que perfurou ele conseguir andar é quase um milagre. Neste momento ele está caminhando até uma muralha de gelo, aquela mesmo em que o grupo de Kate estava até um tempo atrás, e ele não entende como isso pode acontecer, um lugar quente e logo um lugar frio. É contra as leis da química, física, biológica ou qualquer coisa do tipo.

Melody caminhou até uma árvore muito alta com bastantes galhos, com certeza se ela subir lá no topo vai estar protegida contra qualquer tributo, bestante ou animal. O problema é apenas chegar no topo pois não dá para ter uma visualização muito boa da onde ela estar. Quando colocou a mão para subir um barulho de galho se quebrando a fez parar e pegar a primeira arma que viu, um galho.

– Sério que irá me atacar com um galho? – Larissa saiu de trás das folhas com um sorriso irônico estampado no rosto. – Isso parece emocionante, vamos tentar, mas caso não consiga eu quero te matar.

– Okay, vem para cima que eu te mato antes de você pensar duas vezes. – Melody jogou o galho ao chão e pegou uma faca. – Vamos lá.

Ela pulou em cima da garota, literalmente, e tentou perfurar alguma parte do rosto de Larissa com a faca. Infelizmente ela deixou a faca cair ao chão e Larissa deu um soco no rosto da garota que caiu sentindo dor no nariz. Se aproveitando da atenção subiu por cima de Melody segurando uma pedra, que estava do seu lado, e no momento que ia acertar a cabeça da inimiga uma flecha atravessou sua barriga e ela caiu de olhos fechados.

– Você me ajudou naquela hora, ainda está doendo muito, mas achei injusto você ser morta por uma carreirista. – Mason respondeu indiferente, mas podia sentir a gratidão por meio de suas palavras.

– Será que ela está morta? – Melody perguntou observando a garota que está caída com a barriga para baixo.

– Não sei, mas acho melhor não ficar aqui para garantir. – Mason respondeu. – Á não ser que queria matar a garota totalmente.

– Eu quero, muito mesmo, mas acho que vou dar mais um tempinho para ela. Quem sabe ela não se concerta? – a garota falou para sí mesma e não recebeu a resposta de Mason. – Olha, eu agradeço muito por ter me ajudado, mas eu não quero um novo aliado.

– Eu também, boa sorte. – Mason quando terminou de falar correu para á floresta deixando Melody sozinha.

2 anos atrás

– Continue tentando, continue. – a voz grossa do homem faz as mãos de Larissa Petrova tremerem.

Seu pai sendo um vencedor de uma edição dos jogos vorazes consegue ser muito intimidador quando quer, e para a garota ele sempre quer parecer mal e odioso, talvez seja por este motivo que ele não tenha amigos e a esposa sente um medo terrível de falar qualquer coisa que sabe que ele não irá apoiar ou gostar. Hipoteticamente são uma família perfeita e amável.

– Eu nunca serei tão boa quanto você, devo ser um fracasso. – falou tristonha escondendo o rosto com as mãos.

– Não, você é a minha filha e nós seu sangue corre o meu DNA e por isso você não é um fracasso. – ela ficou entre o pensamento que seu pai estava tentando ser legal ou ele pensa que seus genes são tão potentes que fazem a filha ser tão corajosa e talentosa quanto ele. - Vamos para dentro sua mãe já deve ter terminado o almoço.

Ela levanta do chão e acompanha o seu pai até dentro de casa, o cheiro da comida da sua mãe deixa o local ainda mais acomchegante. Ela odeia morar nesta casa. Não gosta do seu distrito, ela preferia ter nascido em distrito carreirista onde ela provavelmente teria muito mais chances de conseguir vencer os jogos vorazes, afinal de contas os tributos do distrito 2 são como máquinas de guerra.

Sua mãe não gosta da ideia da filha ser uma carreirista ou ir para a arena, mas admite o pensamento por causa do marido e também porque conhece a filha muito bem para entender que também é um desejo dela.

Atualmente

Carter está andando com Helena e Serena, ele está se sentindo como um guia turístico guiando duas amigas que não param de falar por um instante. Ele não está feliz. Pelo menos Helena é ainda mais interessante que Serena, mas ele tem que admitir que a loira tem um carisma diferente.

Ele também está com um pouco de saudades de Larissa que sumiu faz quase uma hora, mas ele sabe que ela está melhor e talvez esteja perseguindo algum tributo neste momento, e se ela é tão boa quanto parece vai matar o tributo de uma forma bem lenta e agonizante.

– Estamos voltando para o acampamento ou vamos andar por mais algum tempo? – Serena perguntou ao vento esperando ser respondida por algum dos aliados.

– Estamos voltando para o acampamento. – Carter responde ignorante olhando para o “mato” na sua frente.

– Petrova está demorando um pouco, a esse momento ela já teria encontrado a gente pois não fomos muito longe do acampamento. Não acha?

– Talvez ela esteja no acampamento nós esperando. – Serena respondeu a pergunta de Helena calmamente. – Não ouvimos nenhum canhão até agora, então ela está viva e bem, e eu nunca pensei que estaríamos tão preocupados com a vida de alguém.

– Aliados se ajudam. – Helena lançou um olhar mortal para a tributo. – Pelo menos até o momento em que a aliança se rompe ou se quebre, até lá temos que cuidar um do outro e assim conseguir ir mais longe. E parem de me olharem assim, eu gosto de falar coisas bonitas algumas vezes.

Nenhum canhão foi ouvido, e isso é um problema para Melody que estava com a esperança de ter matado a garota. Pelo menos ela quer pensar que apenas não ouviu o barulho porque estava fazendo algo e acabou não prestando a atenção. Caso a carrerista não morreu ela pode voltar junto com sua gangue e acabar com ela e Mason de uma vez só, não que ela se importe com o garoto. Ela não se importa com ninguém, pelo menos não depois do que aconteceu com Lizzie.

Neste momento ela está sentada em um galho de árvore – o galho mais alto e mais forte da árvore. – sua roupa medieval não pesa e até ajuda para escalar as árvores, o que é uma coisa ótima. Ela quer tentar fechar os olhos e tirar uma boa hora do soninho, igual que fazia quando era criança.

1 ano atrás

– O que aconteceu? O que aconteceu? O que aconteceu? – Larissa perguntou três vezes balançando sua mãe de um lado para o outro para tentar fazê-la parar de chorar de uma vez.

– Seu... Seu... Seu... – os olhos da mulher estão tão vermelhos quanto um tomate. – Ouve um acidente onde seu pai trabalha, ele está morto agora.

Ela não comentou mais nada, apenas sentou ao lado da mãe e afundou seu rosto no seu ombro e deixou a emoção do momento aflorar todos os seus sentidos, em outras palavras ela começou a chorar como uma criança.

O enterro do seu pai foi bastante triste já que ele era bastante conhecido no distrito e isso fez que quase todos morados estivessem ali nessa última homenagem, e querendo ou não ela não se sente bem ali. Larissa Kathrine preferia estar apenas com os familiares e seu pai no caixão, não uma multidão de pessoas que mal o conhecia ou o odiavam e estavam ali apenas para ter certeza que ele não ia mais incomodar ninguém.

Sua mãe está chorando horrores e está sendo amparada por outras mulheres que Larissa não se recorda, se pudesse já estaria em casa há muito tempo e não ali rodeada de pessoas falsas, mas pelo menos essa é a última oportunidade de ver o seu pai.

– Pensaria em te ver chorando e seus cabelos bagunçados parecendo um ninho de rato. – Fred falou de uma forma não tão engraçada quanto o seu normal.

– Desculpa não ter seguido sua imaginação. – fria e indiferente. – De qualquer forma meu pai está morto, eu tenho que treinar sozinha e estou muito triste então por favor não impliquem comigo.

– Não estamos implicando com você, apenas estamos tentando trazer uma pequena alegria para você. – George comenta abraçando a garota. – Pensa que ele pode estar em um lugar melhor agora.

– Isso é o tipo de coisa que falam para garotas de cinco anos que ainda não entendem como o mundo funciona. Agora deixa eu continuar vendo o enterro do meu pai em paz.

Atualmente

Larissa abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi uma poça de sangue ao seu lado, seu sangue, ela está com muita raiva e pode acabar com a vida de qualquer pessoa neste momento até mesmo dos seus aliados. Seu corpo está todo doido e não está conseguindo pensar muito bem.

A última coisa que se lembra é de estar lutando com uma garota loira que parecia um rato, e ela não consegue se lembrar do momento em que perdeu a luta e nem acredita que perdeu uma luta por uma garota insignificante, mas isso não irá ficar assim, não mesmo.

– O que aconteceu? – ela ouviu a voz de Helena, que está rindo. – Eu sempre pensei que um competidor qualquer não ia te matar, mas estava errada.

– Cala a boca eu fui surpreendida, a garota tinha aliado. – fala entre dentes já levantada, mas sua perna ainda está tremendo. – Agora se não for pedir demais me ajude a encontra-la e mata-la.

– Sem problemas eu vou adorar te ver fazendo alguma coisa últil. – Larissa dá de ombros e vai na direção que acredita que Melody foi.

Ambas as garotas caminharam sozinhas até chegarem em uma grande rocha, uma pedra que tem um tamanho de quase uma montanha, no mesmo momento elas começaram a ouvir um barulho de latido.

– Um bestante, porra. – Larissa falou segurando sua arma ainda mais forte. – Helena, vê se ajuda nesta hora.

– Olha quem fala... – ela parou de falar quando o bestante em um formato híbrido caiu sobre ela a derrubando, Larissa apenas conseguiu quando o sangue da sua companheira sujou a grama.


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