What If escrita por Olivia Hathaway, Maria Salles


Capítulo 10
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Então, eu apresento a vocês o maior capítulo da fic até agora o/

Não curti muito ele, especialmente o final, mas tudo bem  Eu sei que vcs lerão desesperados para saberem quem são as 2 pessoas haha e olhe, teve gente que acertou!

PS: por favor não deixem de ler as NOTAS FINAIS! Fiz um comentário MUITO importante sobre a fic! É muito importante mesmo pessoal!



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Nunca esperei estar ali novamente. Não depois de tudo o que passamos. As lembranças das horas que passamos naquela pequena e abandonada cabana me atingiram, e novamente eu me lembrei da sensação de estar em seus braços, da maciez e da urgência de seus lábios nos meus e de como o toque das pontas dos seus dedos alastravam fogo pela minha pele.

Naquele momento, eu senti como se o meu controle e concentração estivessem sendo testados. Eu podia dizer que se a minha sanidade não dependesse daquele maldito diário, aquilo poderia muito bem servir muito bem como um teste. E conhecendo Dimitri, eu sabia que ele faria de tudo para acabar com qualquer possibilidade de tentação. Ele tinha medo, medo do quão pouco era preciso para as coisas esquentarem entre nós.

"Quando você disse sobre ter arrumado um lugar reservado, eu achei que você estava se referindo a uma parte da biblioteca ou até mesmo alguma saleta abandonada no meu dormitório"

Ele se virou para ficar na minha frente. Eu nem sequer percebi que tinha parado de andar. "A biblioteca já está fechada, e aquelas saletas sequer tem ao menos uma mesa"

Mordi o lábio. "Você não poderia pedir para manterem a biblioteca aberta? Levando em consideração seu novo status e tudo mais -"

Ele franziu o cenho, e notei que ele estava se divertindo com a minha reação. "Você tem algum problema com esse lugar?" Não. Eu não tinha. O problema não era o lugar, mas sim o que poderíamos fazer ali. E inferno, estar ali só aumentou ainda mais a minha vontade de estar com ele novamente.

Dimitri sentiu minhas emoções. "Nós estamos aqui para estudar" ele disse, dando ênfase na última palavra. Eu tinha certeza que aquilo tinha sido um lembrete tanto para ele quanto para mim, ao julgar pela sua voz. Era bom saber que eu não era a única que estava considerando outras coisas.

Nós entramos na cabana, e Dimitri prontamente largou a mochila e a garrafa térmica na mesa para pegar o lampião a querosene. O amanhecer já estava próximo, mas mesmo assim precisávamos de outra fonte de luz até lá.

Eu olhei ao redor, percebendo que ninguém mais tinha entrado ali desde aquela noite. Estava tudo em seu devido lugar: desde as comidas enlatadas no pequeno armário da cozinha até os cobertores da cama. O travesseiro de penas ainda estava lá, com a mesma fronha velha e desgastada. Peguei dois copos de vidro que estavam em cima de uma bandeja de plástico na bancada e levei para a mesa.

Enquanto isso, Dimitri estava tentando acender a lareira. "Não precisa acendê-la, camarada. Acho que estamos bem o suficiente apenas com nossos agasalhos"

"Você tem certeza?"

Assenti. "Absoluta"

Um meio sorriso apareceu em seus lábios. "Eu estava esperando que você falasse isso. Mas, última chance: quer que eu acenda ou não? Porque vai esfriar e os casacos não serão o suficiente"

"Considerando a nossa situação, isso dificilmente vai acontecer" só depois que falei aquelas palavras que percebi o duplo sentido. Merda, mal tínhamos entrado e esse lugar já estava me deixando louca.

Nossos olhares se encontraram por um segundo, e eu percebi que ele também tinha sido bombardeado com as lembranças daquela noite. Ela parecia ter acontecido anos atrás, mas naquele breve olhar eu vi amor, admiração e desejo -- era como se eu fosse uma espécie de deusa para ele. Então ele quebrou o contato visual.

"Se você diz" falou ele com um leve dar de ombros. "Só não comece a reclamar depois. Minha super-resistência ao frio me fará aguentar, mas você não. Seus dedos irão congelar, seus dentes irão ranger e vê começará a tremer de frio"

Eu sorri. Não apenas porque ele tinha tentado ser engraçado, mas também porque ele estava relaxado apesar de toda essa tensão. Eram raros esses momentos. "Tanto faz, homem da neve. Nós dois sabemos que você vai voltar atrás quando isso acontecer" apontei para a mesa. "Agora me mostre o que você andou traduzindo durante a madrugada"

Dimitri se sentou em uma das cadeiras de madeira e eu o segui, sentando na sua frente. Ele abriu a bolsa e puxou o diário junto com uma pasta cheia de papéis. “Eu não consegui traduzir tudo. Mas até onde eu fui, consegui algumas informações interessantes”

Eu peguei a pasta e puxei as folhas que estavam lá dentro. A luz que vinha do lampião me permitiu enxergar o que estava escrito. Enquanto eu me preparava para ler, eu notei que Dimitri tinha voltado com a tradução. Ele estava concentrado, com o rosto sério e os olhos fixos em uma das folhas. Algumas mechas do seu cabelo castanho tinham escapado do rabo de cavalo e caíam no seu rosto. Ele parecia não se incomodar com elas mesmo no meio do seu campo de visão.

Eu senti algo se aquecer dentro de mim. Por deus, ele era lindo demais para seu próprio bem. Muitas vezes eu já tinha visto garotas secando-o com o olhar, mas de uma maneira super discreta porque elas tinham medo dele. Claro, sua reputação e sua figura alta e séria certamente causavam aquela impressão. Mas nesse momento, ele tinha baixado a guarda, e parecia quase tão lindo quanto o Dimitri guerreiro.

Com um suspiro, eu voltei para os papéis.

Dimitri realmente tinha focado só nas partes que mencionavam Anna ou algum tipo de efeito do espírito, pois não haviam descrições muito pessoais da vida de St. Vladimir - aquelas que não falavam do Espírito, ou dom como ele e o padre preferiam falar.

Infelizmente, essas anotações não diziam muita coisa. Claro, havia alguma menção ao espírito como a compulsão e a cura de pequenos ferimentos - e até de um cego. Estava claro que ele e Anna realmente não tinham ideia de que ele era um usuário de Espírito, nem que os dois partilhavam um laço e nem da escuridão que ela absorvia.

"Não" ele disse, colocando a mão no meu braço para que eu não abaixasse as folhas. Sua postura era insistente e ansiosa. "Leia de novo essa última folha"

Eu o fiz. E um trecho me chamou a atenção:

“Estamos a dois dias de Praga, e Anna apresentou uma melhora considerável desde a morte do Strigoi e a briga com Sir Andrey. Isso é uma notícia mais do que reconfortante, pois além de ela ser a única pessoa capaz de me proteger, Anna é como uma irmã muito querida para mim. Ela era a única pessoa que estava a par de todos os meus problemas, e a única que consegue me entender de verdade. Às vezes eu acho que ela consegue entrar em minha mente por causa dessa facilidade em me ler.

Sou eternamente grato ao Senhor por ela não demonstrar mais aquele desejo de morte e de vingança. Anna ter desejado essas coisas foi algo completamente não-natural. Pela segunda vez, era como se o mal a tivesse possuído por um momento. Desconfio que o que a afastou dessa escuridão foi o terço de prata que dei a ela de presente algumas noites atrás, depois de confortá-la. É como se aquele terço tivesse o poder de deixa-la lúcida e afastar aquele mal que desejava tomar conta dela. Confortou-me saber que aquele presente que eu tinha dado a ela não tinha sido em vão."

Eu abaixei a folha e encontrei o olhar de Dimitri, que estava na expectativa. “Você me mostrou isso porque acha que St. Vladimir encantou aquele terço com Espírito, certo?”

Ele assentiu. “Eu presumi que se Lissa consegue criar uma ilusão em um objeto de prata com compulsão –“

“Por que não um talismã de cura com o Espírito?”

"Exato"

O que ele estava me dizendo fazia sentido. Se Lissa e Adrian podiam encantar objetos de prata para criar uma ilusão, por que não criar um talismã de cura? Os requisitos para fazer isso funcionar seriam basicamente os mesmos. O que mudaria seria a magia para a cura, e não para compulsão. Eles podiam fazer isso. E quando eu disse podiam, eu me referia mais na teoria do que na prática - infelizmente. Fazer esses talismãs era algo que os dois tinham começado a aprender, algumas semanas atrás. Lissa novamente tinha se destacado, mas mesmo assim ela não tinha se saído muito bem. Ela precisava estar sempre concentrada e reunir muita magia. Por isso, era mais desgastante do que usar o Espírito para curar machucados. E quanto mais desgastante, maior a escuridão que eu absorveria.

"Por que essa cara?" perguntou Dimitri, me tirando dos meus pensamentos. "O que há de errado?"

"Eu não acho que vai dar certo. Se Lissa tentar fazer isso, eu vou absorver mais escuridão. Eu sei o quão exausta ela ficava depois de criar aqueles talismãs"

"E Adrian?"

Eu considerei. "Yeah, acho que ele pode fazer isso. Se ele conseguir ficar totalmente sóbrio nós poderemos ter uma chance."

"Então converse com ele"

Eu o encarei. "Dimitri, é errado pedir isso para ele! Esse tipo de magia exige muito do usuário, e Adrian já tem escuridão o suficiente para lidar" Eu não ia pedir para meus amigos desistirem de parte de sua sanidade para tentarem salvar a minha. Não era justo. Em especial Adrian. Eu tinha quebrado seu coração ao escolher ficar com Dimitri, e mesmo assim ele estava lá me ajudando. Eu não queria explorá-lo mais.

"Vladimir não parecia instável quando encantou aquele terço. E Anna não estava totalmente louca" eu ia argumentar, mas ele me cortou. "E se não precisar de tanta magia assim? Lembre-se de que nós não sabemos disso. Às vezes pode ser até mais fácil para Lissa fazer isso do que ele. Você mesma me disse uma vez que ela era melhor com a cura do que qualquer outra coisa."

"Jesus Cristo!" exclamei, me sentindo irritada de repente. "Você não entendeu que eu não posso pedir isso a ela? É injusto privá-la de usar sua mágica"

Sua expressão ficou dura. "Comparado ao que ela faz com você toda vez que usa magia? Rose, tenho que dizer que essa troca é mais do que justa."

Suas palavras foram como um tapa na minha cara. Eu pensei nessa troca. Era justa. Eu sabia que se pedisse aquilo, ela me ajudaria sem hesitar. Mesmo que o preço fosse abrir mão de todas as coisas boas que ela poderia fazer com o espírito. Lissa queria me ver bem, assim como eu queria mantê-la viva.

Mas era complicado fazer isso. Durante toda a minha vida eu vivi de acordo com o mantra dos guardiões: Eles vem primeiro. Eu sempre coloquei a vida e as vontades de Lissa acima das minhas. Como eu poderia deixar isso de lado?

Eu também não estava acostumada a precisar dos outros para resolver meus problemas. Gostava de resolvê-los sozinha, e dando o meu máximo. Eu não gostava de ser dependente. Ser dependente significava ser fraca. Eu não podia ser fraca. Meu futuro não admitia fraquezas.

"Roza" Dimitri disse suavemente. Sua mão cobriu a minha. "Se eu pudesse acabar com toda essa escuridão, eu o faria. Independentemente do preço que precisaria pagar"

"Sabe o que é mais assustador? É que você realmente está falando sério"

"É claro que estou" disse ele, como se minha dúvida tivesse sido ridícula. E tinha.

"Eu espero que isso funcione" eu disse, encarando nossas mãos entrelaçadas. A minha mão era minúscula perto da dele, que era grande e quente, com dedos longos e graciosos - dedos que em outras ocasiões tinham o mais suave dos toques e o maior de todos os poderes. "Eu não quero sair por aí murmurando coisas sem sentido"

“Você não irá” disse ele, firmemente. Nossos olhos se encontraram, e novamente eu vi o quanto ele se importava comigo. Havia tanta determinação e amor naquele olhar... Eu queria me atirar em seus braços para que ele me protegesse de todo esse mal que o espírito estava trazendo para mim. Mas eu não podia. Precisava enfrentar isso. E Dimitri me ajudaria.

Estremeci.

"Você está com frio" apontou ele, sorrindo.

Eu apertei mais o casaco contra o meu corpo. Sim, eu estava com frio. E nem o sol, que tinha nascido fazia algumas horas, estava resolvendo isso. Mas eu não iria deixá-lo saborear essa vitória. "Se você tem alguma tática de sobrevivência esquimó além da lareira, comece a usá-la camarada."

***

Eu não estava brincando sobre o teste de matemática no dia seguinte.

Minha incapacidade de entender o significado daquelas expressões gigantescas cheias de números e letras, junto com o sono por cauda da noite anterior certamente me ferraram nesse teste. Se eu não tivesse nota sobrando, eu teria entrado na cabeça de Lissa e colado a prova inteira. Adrian certamente ficaria orgulhoso, já que essa era uma coisa que ele costumava fazer quando estava no ensino médio.

Felizmente, eu não tinha sido a única que tinha me ferrado. Christian também não estava nada feliz com seu desempenho. Só para constar: ele era quase tão nerd quanto Lissa.

"Eu sinto que terei que madrugar estudando aquelas porcarias de polinômios esse final de semana" disse ele, pegando sua mochila do chão. Eu me encostei na porta da sala, que agora estava praticamente vazia por causa do horário do almoço. Ele me lançou um olhar "Você e eu, aliás. Merda. Nem estou acreditando que estudaremos juntos matemática"

Coloquei minha mão no peito. "Eu? Pode esquecer. Sem chance que vou acabar com meu sono de beleza para tentar descobrir o valor de x ou seja lá qual for o objetivo daqueles exercícios. Eu já desisti de saber isso há muito tempo"

Ele sorriu sarcasticamente. "Eu não tenho intenção alguma em te deixar dormir"

Cruzei meus braços. "É mesmo? Tente isso e vamos descobrir o quão criativo você é para me pedir para poupar sua vida" O quarto de Christian ficava no quarto andar do dormitório Moroi. E a altura da sacada dele até o chão era considerável.

Nós já estávamos andando pelos corredores quando ele falou. "Eu tenho certeza que você não irá fazer uma coisa des- Oh, hey Jill!"

Eu estava tão distraída que nem vi Jill Mastrano caminhando em nossa direção. Ela prontamente corou quando ouviu Christian chamar seu nome. Jill usava jeans e um suéter verde - que combinavam com seus olhos jade, e seu cabelo castanho estava solto e cheio de cachos. Parecia que ela tinha desistido de tentar domá-los.

"Oi Christian. Oi Rose" ela disse timidamente. Eu geralmente não tinha paciência com pessoas tímidas, mas aquilo deixava Jill mais fofa. Juntando com sua aparência, ela me lembrava uma menininha de dez anos ao invés de catorze. Seus olhos fixaram em Christian. "Acho que consegui mais um recruta"

"Mesmo?" perguntou Christian, sem esconder um breve entusiasmo. Eu estava achando que ele esperava que Jill desistisse das aulas de magia ofensiva, como muitos tinham feito. “Quem é? Espero que seja alguém que realmente esteja com vontade”

“Eu encontro vocês no refeitório, ok?” falei. Jill praticamente deu um pulo e me deu um olhar de desculpas. Ela achava que tinha atrapalhado a conversa entre Christian e eu, mas não era verdade.

Christian levantou a sobrancelha. “Onde você pensa que vai? Até onde eu me lembro, seu turno só acaba depois do jantar”

“Estou morrendo de fome porque não tive tempo de tomar o café da manhã, lembra? Além disso, os guardiões estão focando em outros aprendizes agora. Eu já dei meu show” Pelo menos eu achava que seria assim. A experiência de campo acabava no feriado, então eles deveriam estar testando os outros aprendizes.

“Oh! Eu vi o que você fez com o Guardião Alto ontem. Aquilo foi tão... excitante! Ninguém esperava!” exclamou Jill, com os olhos arregalados em delírio. Uma das coisas que eu tinha notado nela era que ela se empolgava com facilidade. Chegava a ser irritante. “Meus amigos e eu ficamos comentando sobre isso pelo resto do dia. Eles até me perguntaram se você falaria com eles-”

Eu forcei um sorriso. “Claro, claro. Só você mandar eles me procurarem”

Ela então começou a me agradecer a se empolgar mais ainda. Christian, notando minha impaciência, desviou de assunto. Aproveitei a brecha para escapar.

Não encontrei nem Lissa e nem Eddie no refeitório. Eles provavelmente estavam nos alimentadores, já que Lissa preferia tomar sua dose de sangue a essa hora do dia. Então eu fui direto para o balcão e enchi meu prato com todo o tipo de comida que encontrei ali.

“Caramba, Hathaway! Você come mais a cada dia que passa” olhei para o lado me encontrei com um par de olhos azuis turquesa que pertenciam a David Snow. Assim como eu, ele era um dos aprendizes dhampir que estavam no último ano. Ele era amigo de Eddie e Mason no passado, e um ex-namorado. Isso é, se você puder considerar como ‘namoro’ algo que durou apenas duas semanas. E apesar de ter durado tão pouco, continuamos a nos dar muito bem.

Eu abri um dos meus melhores sorrisos comedores de homens. “Hey! Uma garota precisa se alimentar para manter as energias”

Ele balançou a cabeça com um sorriso, seus cachos castanho-claro acompanhando o movimento. David tinha uma aparência angelical, e por isso muitos acreditavam que ele era inofensivo. Mas ele não era. David era um dos aprendizes mais letais da turma – ele inclusive tinha derrubado Dimitri em uma das lutas da experiência. “Então guarde parte dessa energia para o jogo de sexta. Eddie e eu conseguimos duas mesas de bilhar. Rodney e seu irmão ficarão aqui durante a páscoa. O pai deles está numa missão na Rússia”

“Proposta tentadora,” peguei minha bandeja. “Mas não sei se vou poder, Dave...”

Ele tirou uma mecha do meu cabelo e a enrolou nos dedos. “Por favor tente, Rose. Vamos fazer isso como nos velhos tempos...”

Suspirei e virei de lado para fazer contato visual. Seus olhos brilhavam, esperançosos. Ele parecia um filhote de cachorrinho, e eu tinha que admitir que era impossível dar uma resposta negativa.

“Você e Eddie contra eu e Rodney. O clássico de sempre” ofereceu ele.

Com a mão livre, eu apertei sua bochecha. “Aw, que lindo! Vocês estão com saudades de me verem chutando suas bundas?”

Ele riu e se afastou para pegar uma lata de Coca para mim. “Sim, estamos. E dos seus xingamentos também. Essa escola está precisando ser agitada”

“Vamos ver o que posso fazer” falei com um sorriso. Eu não disse a ele que não poderia ir porque infelizmente eu passaria a páscoa longe da Academia, mas também não aceitei.

Nos despedimos e eu peguei uma mesa no fundo, perto de uma das janelas. Lissa apareceu alguns minutos depois, junto com Eddie. Eu acenei para eles.

“Eu já sei o que você vai falar” falei “Então já vou dizendo: essa foi uma ideia muito, muito ruim.”

Ela fez uma careta. “Não fique mal humorada. Não é tão ruim assim”

“Eu odeio aquele lugar!”

Lissa abriu despreocupadamente um pacote de biscoitos. “Você só odeia a Corte por causa de Tatiana”

“E até onde eu me lembro, você também” respondi, tomando um longo gole da coca. Cara, eu não estava acreditando que Lissa estava dizendo aquilo. Era como se tivessem feito uma lavagem cerebral nela. “Ou você se esqueceu que ela queria te prender numa coleira e te apresentar como seu bichinho de estimação para o restante da Realeza Moroi?”

Ao invés do meu comentário deixa-la irritada, ele a fez sorrir ainda mais. “Tatiana não estará lá, Rose! Ela passará a páscoa na Romênia. Por que você acha que eu deixei a Avery pedir para irmos lá no feriado?”

“Pouco me importa. Continuo odiando a ideia de passar três dias naquele lugar”

“Desde quando você ficou tão antissocial? Ah deixa, acho que já sei. Christian passou isso pra você”

“Assim como Avery te passou amnésia” rebati. “Sabe, estou começando a achar que vocês duas passam muito tempos juntas. Você precisa se cuidar antes que ela te transforme numa princesa festeira e amiguinha de toda a Realeza de uma vez por todas!”

Os olhos dela faiscaram de raiva. “Ao contrário de você, Avery não tem todo esse mal humor e não me faz fazer o que ela quer. É por isso que gosto de andar com ela.”

Eu apenas a encarei, incrédula demais para dizer algo. Ela não tinha dito aquilo. Senti a raiva me inundando, e um monte de respostas igualmente feias presas na minha língua. Mas ao invés de usar alguma delas, eu me levantei com a minha bandeja. “Ótimo. Então vá com ela. Tenham uma ótima e divertida viagem. Aproveitem bem os massagistas e as festas. Só não se esqueça de me mandar um cartão-postal”

“Rose!” exclamou ela também se levantando. Eu vi desespero e medo em seus olhos, assim como arrependimento. “Não faça isso, por favor! Me desculpe!”

Eu respirei fundo e me sentei novamente. Ela também se sentou, e senti alívio passar pela nossa ligação, assim como um monte de pedidos de desculpas. “Eu vou tentar esquecer o que acabou de acontecer, mas isso não significa que eu estou feliz em ter que passar meu feriado no ninho das almofadinhas”

Ela pegou minhas mãos. “Olha, eu vou tentar recompensar isso, prometo!”

"Onde está Adrian?" perguntei, em uma tentativa de mudar a conversa.

"Afogando as mágoas" uma voz disse atrás de mim. Olhei para Avery, e ela sorriu. Meu mau humor piorou. Por que ela tinha que aparecer justamente agora? Ela era a pessoa que eu mais queria evitar hoje.

Não me entendam mal. Por mais que eu gostasse de Avery, eu sentia que ela estava acabando com todos os momentos de privacidade que eu podia ter com Lissa. Eu não conseguia mais conversar com ela direito, muito menos discutir sobre os efeitos que o espírito causava em nós duas. E quando tínhamos esse tempo, Avery sempre aparecia. Era como se ela soubesse desses momentos e aparecesse de propósito apenas para nos atrapalhar.

Eddie sorriu. “O que você fez com ele?”

Avery jogou o cabelo para trás. “Oh, nada. Só tivemos uma discussãozinha ontem a noite.”

Pelo tom de voz dela, eles deveriam ter feito algo antes da discussão. Uma parte de mim se sentiu incomodada ao ver que Adrian e ela estavam tendo um caso. Eu não tinha dúvidas, pois os flertes já diziam isso. E sim, uma parte de mim admitiu, eu estava com ciúmes. Eu tinha me acostumado com Adrian flertando descaradamente comigo e de ter sua atenção. Mas eu não ia brigar com Avery por causa disso. Afinal, Adrian tinha que seguir em frente e encontrar alguém.

Mesmo que esse alguém pudesse ser Avery.

***

Eu me encostei na parede preguiçosamente e olhei para as carnes que Christian tinha acabado de colocar na mesa.

“Então, o que temos para hoje? Bife ou um super bolinho de carne?”

Christian nem teve tempo de me responder, pois nesse momento eu ouvi meu nome sendo chamado.

“Senhorita Hathaway” Olhei para trás e vi a professora se aproximando de nós. Seu olhar em mim estava sério, e pude ver que ela estava um tanto impaciente. “A Guardiã Petrov está exigindo sua presença em seu escritório imediatamente”

Christian me lançou um olhar sarcástico. “O que você aprontou dessa vez? Sufocou Jesse e Ralf com um travesseiro enquanto dormiam?”

Eu reprimi o impulso de atirar aquele pedaço de carne na cara dele. “Claro que não.” Não fazia ideia dos motivos que levaram Alberta a me chamar no meio de uma aula. E pela cara da professora, não era algo bom. Eu provavelmente só veria Christian de novo no jantar. Lancei um rápido olhar em sua direção. “Tome cuidado para não se cortar durante a minha ausência. Eu não quero perder nota por sua culpa”

Um guardião estava na porta, me esperando. Ele estava beirando os trinta, e tinha uma aparência um tanto familiar. Mas infelizmente eu não conseguia lembrar do seu nome. Ele me escoltou até o prédio dos guardiões, sem dizer nada.

Alberta estava esperando por mim em seu escritório, que ficava no prédio administrativo dos guardiões. E quando o guardião que me acompanhava abriu a porta, eu fiquei surpresa ao ver que ela não estava sozinha: Dimitri também estava lá, sentado em uma cadeira de couro preto.

“Que bom que você resolveu se juntar a nós, Rose.” Ela tinha se levantado enquanto eu me aproximava. Sua expressão estava séria, o que significava que algo tinha acontecido. Mas mesmo assim eu me senti um tanto privilegiada por ela ter usado o meu primeiro nome. “Sente-se. Estávamos esperando por você”

Olhei para Dimitri, buscando alguma explicação para tudo aquilo. Mas seu rosto estava com aquela máscara de guardião que ele usava, e seus olhos estavam inexpressivos. Meu desespero aumentou.

Eu me sentei na outra cadeira, que ficava ao lado da dele, e aproveitei para dar uma breve olhada no local. Era sério e prático, com um estilo que me lembrava o militar. Exatamente como Alberta. Os móveis eram escuros e modernos, contrastando com a parede branca. Então eu me arrumei e me preparei para o interrogatório.

“Bom, acredito que você já saiba o motivo pelo qual foi chamada aqui” ela disse, se inclinado na minha direção. “E também acredito que não há necessidade de prolongar toda essa conversa, certo?”

Não, eu não sabia o motivo de ter sido chamada na sala dela. Mas eu tinha a impressão de que se eu perguntasse isso, Alberta só ficaria mais furiosa. “Certo”

Ela juntou as mãos. “Ótimo. Então irei direto ao ponto: vocês ferraram tudo”

Durante toda a minha vida, eu nunca tinha ouvido Alberta usar palavrões. Se ela tinha feito isso, era porque a coisa realmente estava feia. Muito feia. E eu continuava sem entender, embora houvesse uma parte dentro de mim sussurrando que eu sabia sobre o que se tratava.

Minha curiosidade enfim me venceu. “Eu, hum... não sei do que você está falando”

Ela parecia descrente. “Não? Então vou refrescar um pouco a sua memória: você certamente se aborreceu e muito ontem quando aqueles dois estudantes, Jesse e Ralf, andaram espalhado por aí sobre você e o Guardião Belikov supostamente estarem romanticamente envolvidos”

Ah, então é sobre isso – eu pensei, me sentindo aliviada. Menos mal. Pelo menos ela não acreditava que isso era verdade. Eu estava prestes a respirar aliviada quando encontrei seus olhos azuis. Eles me disseram que ela sabia sobre Dimitri e eu.

Oh meu bom deus, isso não era nada bom. Já era ruim o suficiente Adrian e Christian saberem, mas a capitã dos guardiões... Bem isso, era um desastre. Era o fim da linha. Merda, aquilo era um escândalo para alguém como ela. Alberta certamente iria nos punir por ter violado o protocolo dos guardiões. E eu não duvidava que as coisas ficariam ainda mais feias para Dimitri.

E para ela ter tanta certeza sobre isso, só se o próprio Dimitri tivesse contado para ela antes de eu chegar aqui.

Eu o encarei, ainda em choque. “Você contou para ela!”

“Dimitri nunca me disse nada” corrigiu Alberta. “Eu descobri por conta própria”

Hoje definitivamente era o dia em que todos decidiram surpreender Rose Hathaway. “Como?”

Ela bufou. “Vocês dois não são exatamente os mestres em esconderem suas emoções. Claro, vocês podem ter conseguido esconder isso de praticamente toda a escola, mas depois daquele ataque, muita gente começou a suspeitar. E a maioria descartou essa opção porque acham que a ideia é absurda”

“Mas não para você”

Alberta balançou a cabeça. “Não. Não para mim. E eu já sabia muito antes disso. Quando vi a maneira que vocês dois agiam um perto do outro e o quanto Dimitri se importava com você, eu comecei a suspeitar.” Seu olhar foi para Dimitri, e ela sorriu. “Afinal, nenhum professor se preocupa tanto com um aluno a ponto de quase perder a cabeça e largar o dever para procura-lo. Tampouco fica tão aliviado ao ver que ele tinha sobrevivido, mas ao mesmo tempo tão preocupado e tão devastado por ver que sua pupila estava frágil emocionalmente”

Eu soube imediatamente de qual episódio ela se referia: de quando Christian e eu tínhamos fugido para buscar Mason e os outros em Spokane, e acabamos sendo sequestrados por Strigoi. Eu tinha visto pelo laço o quão desesperado Dimitri tinha estado para nos encontrar, e quão frustrado por não ter encontrado nenhuma pista. Mas acima de tudo, eu lembrei do quão aliviado e preocupado ele ficou quando me encontrou jogada no chão com aquela espada. Ele temia que qualquer coisa poderia acabar me quebrando, já que eu estava em um profundo estado de choque.

Arrisquei um olhar para Dimitri, e vi que ele não estava nem um pouco chocado com a revelação de Alberta. Era como se ele já soubesse que ela iria dizer aquilo. Diabos, claro que ele sabia! Agora que ela revelou saber disso há muito tempo, eu não tinha dúvidas de que ela o tinha interrogado.

Afinal, além de ela ser sua superior, Alberta era uma das poucas pessoas que Dimitri confiava e que tinha se aproximado de verdade. Na maioria das vezes ele quase sempre estava com ela, trocando alguma ideia. Eles eram amigos, e tinham uma relação parecida com a de uma mãe e filho – eu não dizia isso apenas porque Alberta era trinta anos mais velha que ele, mas sim porque ela o instruía.

E eu gostava dela. De verdade. Ela era um exemplo a ser seguido, visto que ela era uma das poucas guardiãs mulheres que realmente levavam o dever a sério. Alberta era durona, e sempre fazia a cosia certa.

E foi por esse motivo que engoli em seco antes de fazer a próxima pergunta. Nosso futuro dependia daquela resposta. “Você vai reportar isso para o diretor?”

Ela tomou uma respiração profunda, e ficou pensativa por um momento. “Não. Mas também não vou manter isso em segredo para sempre. Vocês terão que assumir publicamente depois da formatura. Isso é” sua expressão se tornou desaprovadora. “Se vocês não o fizerem antes. Não tenho o direito e nem motivos para condenar a relação de vocês dois, por mais que ela tenha sido proibida até algumas semanas atrás. Mas tenho o direito de desaprovar o comportamento de vocês em público”

“Se você estiver falando sobre o que Jesse e Ralf fizeram –“

Ela me cortou. “Sim, é exatamente sobre isso. Vocês não deveriam ter demonstrando seus afetos em público.”

Eu quase pulei da cadeira. “Mas nós não fizemos nada disso! Nem muito perto um do outro nós ficamos! Tínhamos ido pedir livros do padre para estudarmos sobre o Espírito”

“Rose está dizendo a verdade” Dimitri disse. Alberta fez um sinal para que ele continuasse. “Nós tínhamos ido conversar com o padre porque ele tinha informações que nos ajudariam a entender mais sobre os efeitos do Espírito. A irmã de Ralf Sarcozy nos viu e decidiu contar para o irmão. Você sabe que ele e Jesse Zeklos tiverem problemas com Rose algumas semanas atrás. E já não era novidade que eles estavam ávidos para se vingarem da surra que ela deu neles. A irmã de Ralf deu a eles uma oportunidade e eles a aproveitaram” ele pausou, meio que pensando em suas próximas palavras. Ele parecia até um pouco embaraçado “O que eles não sabem é que parte daquela mentira é verdade”

“E vão continuar desconhecendo ela depois da punição que receberam” ela disse. Novamente eu fiquei surpresa, e chateada por não estar a par dos acontecimentos. “Entretanto, isso não muda meu julgamento. Eu não me importo que vocês estejam envolvidos romanticamente, mas não quero que isso cause problemas e destrua o futuro de vocês dois. Especialmente o de Rose”

A bronca dela fazia sentido. Minha reputação lá fora já era escandalosa, se soubessem que eu estava envolvida com meu professor antes de estar guardando Lissa, seria mil vezes pior. Tatiana teria mais razões para escolher outro guardião para guardar Lissa no meu lugar.

Alberta nos liberou mais tarde, mas não antes de cochichar algo no ouvido de Dimitri. Ele apenas assentiu, e respondeu algo que foi baixo demais para que eu conseguisse ouvir.

Nós saímos do prédio, ainda com aquele clima constrangedor pairando no ar. Quando estávamos em uma área mais segura, eu olhei para Dimitri. “Alberta acabou de nos dar uma bronca como se fôssemos dois adolescentes que acabaram de pichar o muro da escola?”

Ele não respondeu de imediato. “Talvez sim, talvez não. O fato é que ela estava certa sobre uma coisa -”

Não deixei que ele terminasse a frase. Eu me movi para ficar na sua frete, pânico tomando conta de mim. Eu sabia exatamente quais seriam suas próximas palavras. “Não. Não se atreva a falar isso.” Eu agarrei seus braços. “Você prometeu que continuaríamos juntos”

“Rose”

“Jesse e Ralf estavam tentando me atingir. Eles nem sabiam o que estavam falando” respondi, me aproximando mais dele. Na hora eu fui nocauteada com o cheiro da sua loção pós-barba. “Você mesmo disse isso para Alberta”

Ele respirou fundo e abaixou a cabeça, de modo que nossos rostos ficaram nivelados. Então aqueles profundos olhos castanhos perfuraram os meus. “Eu não vou voltar atrás da minha decisão, Roza. Mas eu acho que deveríamos tomar mais cuidado”

Aliviada demais para conter minhas emoções, eu coloquei minhas mãos em seu rosto e o beijei. Aquilo o pegou completamente desprevenido, mas ele retribuiu o beijo com fervor. Era um beijo cheio de amor, alívio e cheio de promessas. Um beijo que acabou com todas as minhas dúvidas a respeito da nossa relação.

E de repente foi como se tivessem enfiado uma faca no meu coração, e torcido ela. Eu ofeguei com a dor, e fui atacada por um redemoinho de emoções contrárias as que eu sentia. Mas não havia nenhum corte no meu peito. Percebi que aquelas emoções não eram minhas, mas de Lissa.

Eu olhei bem a tempo de vê-la se virando para correr. Mas eu não podia fazer nada.

O estrago já estava feito.


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Notas finais do capítulo

É, eu odiei esse final. Acho que não ficou bem escrito -
Então, o que acharam? Esse capítulo teve muita coisa né? E gostaram das escolhas?

Primeiramente queria agradecer a todos os comentários que andei recebendo até agora! Já disse milhões de vezes o quanto eu amo vocês por isso! ♥ ♥ ♥ Ainda mais porque vocês não comentam apenas por comentar, e sim para trocarem ideias e opinarem. Acho que essa é a melhor parte de postar uma fanfic! Isso deixa o autor motivado a continuar a escrever e além de aproximar mais ele dos seus leitores, acaba criando laços de amizade entre eles. Muito obrigada por isso, gente!! Eu fiquei chocada demais quando vi que WI tem 54 leitores! Nunca esperei que tanta gente leria uma fic minha haha E tenho um recado pros leitores fantasmas: eu não mordo, viu? E com certeza irei amar ler seu comentário! ♥ Não seja tímido ;) E aos meus leitores que estão sempre comentando aqui: vocês são d-e-m-a-i-s!!!! ♥

Queria agradecer a Tata e a Ju pelas recomendações *o* ♥ ♥ eu AMEI elas, viram?? Muito obrigada mesmo!! *o* Cheguei até chorar aqui haha (sim, sou sentimental!) Quem quiser recomendar fique a vontade ^^ especialmente agora que a fic começa a entrar na reta final :(

Bom, agora vamos ao comentário que pedi para vocês lerem! Queria esclarecer algumas coisas! Então aqui vai: Quando comecei a escrever WI,

— eu decidi colocar a Avery e manter o comportamento malcriado da Lissa por causa da influência dela. Ver como a Rose reagiria com as loucuras da Avery sempre foi algo que imaginei em uma final alternativo para SK. Mas também não farei uma Rose deprimida por causa da Lissa. Ela errou em não ter contado aquilo para a melhor amiga, então é normal que a Lissa fique chateada com ela. Mas não é normal ela ser muito vaca. E todo mundo sabe que ela será birrenta por causa da Avery (talvez não muito).

— outra coisa que imaginei foi que com essa Lissa mudada, a Rose parasse de pensar muito nela (Lissa) e se colocasse em primeiro lugar, como o Dimitri disse para ela. Eu inclusive demonstrei esse pensamento da Rose no começo do capítulo. Ela inclusive vai perceber que a Lissa é um pouco egoísta.

— Dimitri desesperado para arrumar uma cura para essa escuridão da Rose e fortalecer ainda mais sua relação com ela. Também mostrei que pretendo trabalhar nesses 2 pontos no começo e no final do capítulo. Imagino que ele faria uma coisa dessas e mostraria para a Rose e para os outros que ele realmente quer e vai ficar com ela (ele fará algumas coisas mais para frente, espero que vcs não fiquem chocados). E ah, ele também está um tanto chateado com a Lissa por não perceber o que ela está fazendo com a Rose (mas ele é discreto demais para dizer algo). Portanto, vocês verão bem o quanto ele realmente a ama.

— como não teremos nem Mark e nem Oksana (pelo menos por agora), vocês estão vendo que eles estão descobrindo o que os 2 mostraram para Rose em BP, certo? E provavelmente continuará assim.

— Adrian não está namorando a Avery. A Avery pode ter até encantado ele, mas o Adrian não cairá muito fácil nas garras dela e logo perceberá quem ela realmente é. Ou seja, ele vai ser o mesmo Adrian de BP. Não vou aprontar com ele pq eu gosto dele! -> só não gosto de vê-lo com a Rose como um casal haha eu sou team Sydrian!!

— a fanfic terminará na formatura da Rose. Já mencionei isso antes, eu acho... eu farei uma adaptação da formatura dela em SB porque eu sempre imaginei como seria ela com o Dimitri junto! Ainda mais agora que a Rose já sabe que o Abe é o pai dela. Então vcs meio que sabem o que vai acontecer, hm...

Ufa, acho que é isso! Por que eu decidi falar sobre isso? Bom, porque tenho medo que vcs me abandonem no próximo por causa da briga de Rose e Lissa, por mais que eu n f** com tudo. E também porque queria trocar algumas ideias com vocês :) Acho que essa parte da Lissa descobrir deles é a parte mais polêmica da fic, então resolvi explicar logo para vocês não entenderem errado! Se tiverem alguma dúvida, só perguntar nos comentários :3

Me contem o que acharam, ok? Aceito críticas e sugestões ;) e desculpem pela nota longa hahaha

Beijos e até o próximo capítulo!

— Anita (ou Feeh, vcs escolhem!)