Aoi se levantou com calma. Ainda estava tonto.

Saiu do quarto passando as mãos no cabelo e coçando os olhos.

Kou adorava ver Aoi assim. Ficava tão sexy. Quem não adoraria ver isso?

Aoi andava devagar na sala. Estava escuro, esbarrava nas coisas com as pernas, tropeçando em sapatos jogados no meio da sala, sacolas com fraldas. Foi assim até chegar no sofá onde o seu filho estava [me recuso a falar o nome da criança].

- Hey bebê! Por que você não cala a boca e deixa o seu pai dormir? – Aoi pegou ele no colo – E não vomite em mim de novo.

“O que será que esse bebê quer agora?” Aoi perguntava a si mesmo. “Ele já comeu, já vomitou, já dormiu... Ah não! Não pode ser!” Aoi entrou em estado de choque. Se o bebê tivesse realmente feito o que Aoi imaginava que havia feito, ele que teria que limpar.

- Uruha! – Aoi chamou desesperado – Amor! Vem aqui!

Uruha resmungou alguma coisa do quarto e apareceu na sala. Estava com a cara amassada, com os olhos meio fechados, e também estava tropeçando nas coisas que haviam jogadas no chão da sala.

- O que é, Yuu? – Uruha perguntou com voz de sono, chegando mais perto do moreno e se apoiando nele.

- Eu acho que o Telbaldo-...

- Junior. Vamos chama-lo de Junior. – Kou falou sério.

- Ta, acho que o Junior... Fez... Merda – Aoi ficou com medo da reação do mais novo.

- Limpa.

- Eu?! OO’

- Não, eu! É obvio que é você, Yuu! Se o filho é seu, o problema também é seu!

- Você disse que ia me ajudar com ele!

- Yuu, eu quase morri com essa criança, agora é sua vez.

- Mais eu nem sei fazer isso!

- Se vira neguinho! “Enrola ele num jornal.” Haha.

- O que?!

- Foi o que você me disse.

- Por favor Kou! Eu faço o que você quiser *-*

Um sorriso malicioso surgiu no rosto de Uruha.

- O que eu quiser? – ele perguntou ainda sorrindo.

- Aham *-*

- Fechado. Acende a luz e abre a janela.