Aoi finalmente apareceu. Estava enrolado numa toalha e com o rosto todo sujo de creme de barbear.

Abri a porta com uma mão, enquanto a outro segurava a toalha que cismava em escorregar pela sua cintura.

 Mal termina de abrir a porta e uma mulher empurra um bebê em seus braços.

Aoi faz malabarismo para segurar o braço com apenas uma mão.

- Ta entregue. – a mulher disse com uma voz enjoada e depois dando uma bela olhada no corpo de Aoi – Só vou dar umas dicas: Ele come muito, durante o dia e durante a noite. E como tudo o que entra uma hora tem que sair, ele faz muito... Bom, você sabe. Aconselho a não dar repolho a ele. O efeito é terrível. Ele não dorme quando querem, ele dorme apenas quando ELE quer. Mais se deixar ele bem cansado ele acaba desmaiando. Então faça ele ficar cansado. Como eu disse, ele dorme quando quiser, então, você pode estar dando banho nele e de repente ele dormir. Ele usa muita fralda. E se começar a chorar tem que balança-lo.

A mulher terminou de falar isso e foi embora, Aoi não teve nem tempo de respirar.

Empurrou a porta com os pés e parando atrás dela, digerindo tudo o que acabara de ouvir.

- Dormir durante o banho? – Uruha riu – Estamos falando de um bebê ou de um idoso?

- Criança é assim mesmo, e aposto que ela está exagerando.

- Deixe-me vê-lo. Quero ver se é parecido com você. – Uruha pegou o pequeno do colo de Aoi. Este apenas sorriu – Aoi, meu querido, ESSE BEBÊ É SUA SÓSIA!

- Então é lindo hohoho...

Ficaram alguns segundos em silencio. Uruha brincava com Telbaldinho [?] enquanto Aoi vegetava ao seu lado.

- Err... Kou? – Aoi chama.

- O que? – Uruha levanta a cabeça para olha-lo.

- O que bebês comem?

- Comida?

- Dã! Que tipo de comida?

- Papinha? Coisas esquisitas e verdes no estado liquido dentro de mamadeiras?

- Nós temos uma mamadeira?

- Err... Não?

- Então temos que comprar uma?

- Sim?

- Quer parar de me responder com perguntas?!

- Err... Não?

- ¬_¬’ Vamos comprar o que o bebê precisa.

- Vamos? E onde vamos deixa-lo? Não temos um carrinho ¬¬’

- Então você vai e eu fico com o bebê!

- Não! Você vai! Você é o pai! E eu fico com ele ;D

- Ta... Droga. Eu vou.

- Não demore :D

Aoi se trocou (ele ainda estava enrolado na toalha) e foi comprar o que o bebê precisava.

Enquanto isso Uruha estava em casa, cuidando do pequeno.

- Quem é o Telbaldinho queridinho da Mamã-... Madrasta... Padrasto... Err... Da pessoa aqui? – Uruha brincava com o bebê – O Telbaldinho! [ignorem isso]

- Uuhh Telbaldo! Que fedor meu filho! Será que você cag-... *barulho “estranho”* Oh! O que deram para esse menino comer?! Feijão?

Uruha levou o bebê para o quarto, o botou em cima da cama do casal e ficou encarando o.

- Ai meu Deus... O que eu faço? Primeiro tenho que ver se ele está realmente sujo. *Faz cara de nojo*

Kou foi se curvando lentamente em direção ao bebê. *musiquinha de suspense*

Virou o pequeno de barriga para baixo. Este apenas riu.

O mais velho pos uma das mãos sobre o pequeno short que o bebê vestia e levantou com calma. Curvou-se mais um pouco para conseguir enxergar melhor a “área de perigo” do outro.

- Ergh! Garoto! Que nojo! Como você consegue fazer verde?

Uruha largou o bebê e correu para a sacada do quarto.

- Como que eu vou limpar isso? – Uruha se perguntou se trancando do lado de fora da casa.

Enquanto isso, no super-mercado, Aoi comprava o “necessário” para seu filho.