__ Hum, mas que legal. – Disse Harry que estava me levando para a Liga devido a uma fatalidade do meu lindo e memorável irmão mais velho.

__ Me desculpe Harry, avisei que minha família era louca. – Eu disse e ele riu.

__ Imagina...

Ele disse e eu sai do carro:

__ Vou tirar carteira esse ano eu juro. – Eu disse fazendo biquinho.

...

__ Oi Alicia. – Disse Paul.

__ O que você esta fazendo aqui? – Perguntei olhando para ele.

__ Vim ver essa tal de liga.

__ É para nerds, nerds tipo... Gente inteligente. – Disse com ignorância. – Não gente do terceiro ano que precisa de uma garota do segundo para estudar MMC. – Eu disse e ele engoliu em seco.

__ Esta diferente. – Ele disse, afirmando.

Reverei os olhos:

__ So não vou ficar dando uma de nerd apaixonada e besta. – Eu respondi e ele engoliu em seco novamente. – Se você teria vergonha de ser meu namorado. Então deve ter mais vergonha ainda por ser eu... – Disse apontando para mim. – Eu que te ensino.

__ Alicia sobre esse lance da vergonha... – Ele começou.

__ O que? Estou usando roupas que mostram mais meu corpo agora? – Perguntei.

__ Não, é que eu estive pensando que isso era completamente estúpido. – Revirei os olhos e vi que ele viu isso. – Eu não teria vergonha de sair ou namorar com você. – Ri ironicamente. – Era besteira.

__ Retorno: Estou usando roupas que mostram mais o meu corpo agora?

__ Alicia eu e Mia já terminamos, porque eu sei que te amo, e se quiser uma prova... Me dá uma chance?  - Ele fez aquela carinha de cachorro que caiu da mudança.

__ Roupas? Ou foi porque não quis estudar ontem?

__ Mas que droga. – Ele disse batendo a mão na parede. – Se quiser me testar, volte a ser como era antes. Verá como eu te amo.

Dessa vez fui eu que engoli em seco. Mas não quis parecer fraca:

__  É incrível o que uma roupa não faz... – E sai dali com uma pose de a mulher mais fria do mundo.

Quando dobrei a parede seguinte, me permiti escorar e escorregar pela parede.

...

__ Qual é o seu problema? – A terapeuta perguntou.

__ É... So... Estou apaixonada.

Ela riu:

__ Por aquele rapaz que estava conversando com você? – Deixei uma lágrima cair.

__ Eu não sei.

Ela riu novamente:

__ É por aquele que te trouxe?

__ Eu não sei.

Dessa vez seu riso foi sério:

__ Está dividida? – Ela fez a terceira pergunta.

__ Eu não sei.

__ Olha se estiver... – Ela gaguejou. – Isso aconteceu comigo. E eu escolhi o que apareceu depois, porque se eu estivesse realmente amando o primeiro, essa segunda pessoa não teria aparecido. – Ela deu o sábio conselho.

__ Eu não sei. So quero ir falar com o outros nerds. Mas antes eu tenho uma pergunta.

__ Faça. – Ela disse.

__ Uma terceira pessoa ajudaria?

Ela não respondeu:

__ Depois te respondo.

Suspirei e junto com ela fomos para a liga.

__ Hoje vamos falar sobre as escolhas da vida. – A mulher começou a falar com a gente. – E sobre a história de um triângulo amoroso.

......

.....

.....

 Então ela começou a contar:

“ Era uma vez, uma menina, uma doce e inocente menina ela era apaixonada pelo garoto mais lindo da escola, e ele sempre dizia a ela o quanto ela não era boa para ele, como ele nunca sairia com ela por causa dos amigos. E o porque era justamente os amigos. Um belo dia essa menina conheceu um rapaz decidido, forte, legal, corajoso, e esse rapaz gostava dela e nunca teria vergonha dela, pois seus amigos eram verdadeiros, e os amigos dele nunca zoariam a paixão que ele tinha. Mas em outro belo dia, o garoto popular se tocou dos amigos que tinha e decidiu dar uma chance para a garota, mas nessa altura do campeonato ela já estava apaixonada pelo menino forte e decidido.

Então ela ficou apaixonada pelos dois. Mas como? Como gostar de duas pessoas assim, então ela achou uma solução: Substituir os dois, por um outro diferente.

E não é que funcionou? Ela se apaixonou pelo terceiro homem, que era um menino lindo, popular, forte e decidido e que tinha amigos falsos mais que não ligava para o que eles diziam. Mas tarde ela percebeu que nesse cara tinha as qualidades que tinha nos outros dois. Então ela magoou uma terceira pessoa, para saber que a mais importante é insubstituível. Ou seja, ela não sabia quem amava, mas tinha certeza do que sentia por um dos dois primeiro garotos. “Fim”.

...

Ela terminou de contar e Jessie disse:

__ Profundo.

__ Perguntas? – Ela pediu e Lance perguntou:

__ E o que isso tem haver com nerds?  

__ Nada, so tava querendo responder a pergunta de uma amiga. – E ela piscou olhando para mim.

O encontro começou e eu não prestei atenção.

Na história a menina sabia quem escolher.

Minha cabeça explodia e eu não sabia o que fazer.

__ Alicia. Venha aqui. – A terapeuta chamou.

__ O que foi?

__ Em vez de um outro garoto, tente tirar esses dois da cabeça, uma hora você vai perceber quem quer, mas um conselho: Esquece as preocupações por um dia. Vai viver, vai se divertir, vai ser...  Legal.

Eu sorri:

__ Posso ir mesmo?

__ Vai lá.

...

...

...

Fazer o que ela mandou?

Sim, eu fui fazer isso.

Se sentei no balanço perto da minha árvore e memorizei a música It’s My Life.

E ela estava certa...

Era a minha vida, e eu tenho que fazer o que eu quero.

Era isso, uma das coisas que me faria esquecer eles era a música.

...

Já era quase meia noite e fui para a gravadora, pesquisei várias músicas, e achei uma brasileira, e eu amei ta!

Ela era linda, então eu cantei:

De Janeiro A Janeiro

Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, me deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar

Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer, que eu não posso chorar

Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar

Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar

.

Sorri quando a terminei de cantar.

__ Que linda essa música Alicia. – Olhei para trás e meu sorriso desapareceu, JayJ estava ali, o mai novo e mais chato. – So que eu não entendi uma palavra.

Revirei os olhos:

__ É brasileira.

Ele me olhou de cima a baixo:

__ Que foi?

__ Desde quando sabe falar brasileiro?

Eu ri:

__ É português, e eu so estava cantando. – Eu comecei a despentear o cabelo dele. – Vem, vamos pra casa.

Ele riu junto comigo.

Uma pena eu ainda estar pensando naqueles dois:

__ Alicia, vamos assisti um filme no shopping. Se chama: O homem de Ferro 3.

__ Hum, parece uma boa.

Eu sorri, e sai com meu irmão.

Pela primeira vez eu estava feliz.

No segundo nível:

__ Paul, deixa de ser rídiculo.

__ So estou apaixonado.

***

__ Alicia, ele tinha vergonha de sair com você até você começar a se vestir assim... Puxa vida que amor.

***

__ Eu não sei Lance, sou burra demais para você.

__ E daí? Somos diferentes e isso é bom.

***

__ Amiga vamos ter um encontro duplo.

__ Eu sei, finalmente sinto que escolhi o certo.

Em Breve o Segundo Nível.