Se Eu Fosse Você! escrita por Vanessa Sakata


Capítulo 1
Parte 1: Discussão, inversão de papéis e confusão




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Gente!!! Aqui estou com minha primeira fic de comédia! Resolvi fazer pra variar um pouquinho, depois de várias fics com drama... E um atrativo especial pra quem viu o novo especial de DBZ, com o Tarble. Resolvi incluir o irmão do Vegeta nessa confusão toda. Olha só no que deu...

Uma observação, antes de tudo... Toda vez que eu colocar o nome de Bulma ou de Vegeta entre aspas, pode acreditar: Não são eles mesmos, a Bulma não é a Bulma, e o Vegeta não é o Vegeta... Eles estão trocados...

Agora... Vamos à história!!!

Parte 1: Discussão, inversão de papéis e confusão

 

Capital do Oeste, casa dos Briefs. Já era madrugada, passava das duas horas. O último convidado do coquetel promovido pelo Sr. Briefs acabava de ir embora.

Bulma suspirou de alívio ao sentar-se no sofá e tirar os sapatos de salto alto. Estava tão acostumada a usar botas, que já sentia que os elegantes calçados a matavam de cansaço. Trunks já havia ido dormir. Estava cansado de ter suas bochechas maltratadas pelas amigas da avó, que as apertavam sem dó nem piedade. “Ninguém merece!”, o garoto pensou, enquanto ia para o quarto. “Já tenho dez anos e o povo pensa que ainda sou uma criancinha...!”

O Sr. e a Sra. Briefs estavam satisfeitos, o coquetel para o lançamento de uma nova linha de cápsulas de veículos tinha sido um sucesso. Tagarelando, eles foram dormir logo após darem “boa-noite” aos demais.

Em seguida, os dois hóspedes da casa se retiraram, também para dormir. Gure, durante o coquetel, era o alvo de dezenas de olhares curiosos. Bulma pedira a ela para se passar por um robô-protótipo, com a justificativa de que, se revelasse que ela era uma alienígena, uns iriam rir e outros correriam de pavor. Apesar de tudo, tinha passado por uma experiência bem diferente ao se ver em meio a tantos terráqueos “normais”.

Já Tarble não conseguira encarar o tal coquetel com tanta naturalidade. Aliás, com nenhuma naturalidade. Primeiro, porque teve que usar roupas iguais às dos terráqueos. Bulma, pra isso, tratou de providenciar algumas roupas que fossem do tamanho dele. Segundo, teve que dar um jeito para que a cauda não chamasse tanta atenção. Terceiro, apesar de conseguir exibir sua educação, estava totalmente desconfortável com tanta gente reunida. Mas teve um consolo: Vegeta conseguia ficar ainda mais desconfortável do que ele.

Como seu irmão dizia durante esses quinze dias desde sua chegada: “Os terráqueos são fracos, mas são muito complicados. Principalmente as mulheres...”

Enquanto se retirava para dormir, via que seu irmão estava com cara de poucos amigos e que sua cunhada o encarava do mesmo jeito.

- Você não tem jeito! Poderia ao menos ter cumprimentado os convidados, Vegeta!

- Pra quê, se eu não era o dono da “festinha”?

- Você não era o dono, mas você é o marido da dona da festa, o genro dos donos da festa! Custava ter um pouquinho de educação?

- Já fui educado o suficiente ficando no meu canto! Além disso, saiyajins não perdem tempo com essas bobagens de festas!

- Você já vive aqui há anos! Deveria ser um pouco mais sociável! Deveria fazer como o seu irmão Tarble fez! Ele, pelo menos, não ficou agindo feito bicho do mato, como você!

- Eu sou eu e ele é ele. Somos irmãos, e irmãos não são iguais!

- Ha! – Bulma estava sarcástica. – Parece que as coisas ficaram bem mal distribuídas entre vocês dois... Toda a força ficou pra você, mas a educação foi toda pro seu irmão, não é?

- Não vou mudar meu jeito só porque você quer!

- Ah, é?!

Cinco segundos de silêncio. Bulma e Vegeta começaram a falar, ao mesmo tempo:

- Se eu fosse você...!

Os dois se interromperam. Pensaram um pouco e disseram, de novo, ao mesmo tempo:

- Se eu fosse você...!

Outra vez ao mesmo tempo:

- De novo?!

E mais outra:

- Ihh... Vamos ficar nisso agora?

Mais uma vez:

- Já chega, não acha?

Eles se entreolharam. Não era todo dia que falavam a mesma coisa ao mesmo tempo. Falaram:

- Quer saber? Vou dormir. Boa noite!

E assim, nosso casal foi dormir, sem saber que algo um tanto quanto inusitado estava por acontecer...

 

*

 

Faltavam quinze minutos para as sete da manhã. Já era estranho perder o sono tão cedo. Estranhou também o fato de acordar do outro lado da cama e sentir que o corpo estava pesado. Levantou-se e foi para o banheiro lavar o rosto. Na hora que foi abrir a torneira, acabou por amassá-la. Foi quando percebeu que aquelas mãos não eram as suas. Eram mais fortes, e os braços, musculosos. Quando olhou pro espelho...

- AAAAAHHHHH!!! – o grito era uma voz masculina. – ESSE NÃO SOU EU! ESSA CARA NÃO É MINHA! ISSO SÓ PODE SER UM PESADELO!!!

- O que houve, Bulma? – uma voz feminina perguntou. – Pra que esse escândalo tod...? – interrompeu-se.

O que estava fazendo no corpo da mulher?

- Foi algum invento maluco seu, é? – perguntou, vendo que seu corpo estava bem à sua frente. – Como você foi parar no meu corpo e eu, no seu?

- Sou cientista, não vidente!

- E eu, um saiyajin preso num corpo de mulher. Vê se arranja rápido uma solução!

- Isso não é tão rápido como você voar! Leva tempo até descobrir!

Nisso, Trunks e Tarble apareceram na porta do quarto. O garoto falou:

- Mãe... Pai... O que aconteceu...?

- Ainda discutindo? – perguntou o tio do garoto.

Já não bastava o problema da troca, e agora essa...

- TRUNKS, JÁ PRO QUARTO!!! – o casal ordenou ao mesmo tempo.

Trunks estava relutante, mas Tarble tratou de tirá-lo de lá. Quinze dias de convivência já foram o bastante para ele conhecer o temperamento imprevisível de seu irmão e da cunhada...

- Tarble, o que está acontecendo? – Gure perguntou.

- Er... Bem... O Vegeta e a mulher dele ainda não terminaram aquela conversa, e fui falar pro Trunks que aquilo era conversa de adultos... Sabe como é, não é mesmo, Gure?

E assim, tios e sobrinho trataram de sair logo dali... Não queria que sobrasse alguma coisa pra eles...

 

- E então, “cientista-genial-presa-num-corpo-de-guerreiro”? Já pensou em algo?

- Não. Não é tão simples assim. – passou a mão no queixo. – Credo! Você deixou a barba por fazer?!

- Você me apressou tanto ontem que nem deu tempo!

- Vocês, saiyajins, são tão relaxados... Ei! Como é que se faz a barba?!

Aquele dia ia ser longo... Prometia ser bem longo...

 

*

 

Café da manhã. Todos estavam à mesa. Tarble não parava de observar o comportamento dos dois. “Bulma” estava com um humor terrível, metia medo até em Trunks.

- Bulminha querida... Que mau humor é esse? – A Sra. Briefs perguntou. – Não me diga que já está “naqueles dias”...

A única resposta da “filha” foi um grunhido.

De repente... CRACK! Mais um copo quebrado chamou a atenção de Tarble:

- Ei, Vegeta... Tá tudo bem com você...? E com a Bulma...?

Eles disseram ao mesmo tempo:

- ESTAMOS PERFEITAMENTE BEM!!!

Tarble se assustou com a agressividade da resposta, mas o que o surpreendeu mais foi o fato de “Vegeta” ter quebrado oito copos, só durante aquele café da manhã.

“Pra mim, o Vegeta está bem estranho...”, pensou. “O que será que está acontecendo?”

Nisso, a campainha tocou.

- Bulma – a Sra. Briefs disse. – você pode atender? Estou um pouco ocupada...

“Bulma” e “Vegeta” se levantaram ao mesmo tempo. “Ela” cochichou:

- Você se esqueceu do combinado? Eu sou você, e você sou eu!

- Ah, sim... Até que tudo volte ao normal...

 

- Ah, são vocês...

- Olá, Bulma, tudo bem? – Goku cumprimentou.

- Nossa, que mau humor, Bulma! O que aconteceu? – Kulilin perguntou. – Caiu da cama durante a noite?

“Bulma” desconversou, com a cara amarrada:

- O que você e o Kakarotto querem?

Os dois amigos se entreolharam. Tinham mesmo ouvido o que ouviram?

- Peraí, Bulma... – Goku disse. – Você me chamou de quê?

- Não era pra chamar o Goku assim! – era a voz de “Vegeta”.

- O quê?! – Kulilin ficou ainda mais atônito. – Você ouviu o que eu ouvi? – perguntou ao amigo. – Bulma te chamando de “Kakarotto” e Vegeta te chamando de “Goku”?

- Tem alguma coisa errada aí... – Goku disse.

 

Enquanto isso...

- É hoje... É hoje...!

- É hoje o quê, chefe?

O cara com binóculo acertou um cascudo no companheiro:

- Idiota! É hoje que boto meu plano em prática! É hoje que eu, Pavon, reconquistarei a Bulma!

- Pô, chefe, mas como você pretende reconquistar a Bulma, se você nunca a conquistou?

Outro cascudo.

- Você é um imbecil, Pige! – Pavon disse. – Para de me corrigir e presta bastante atenção... Tá vendo aquele baixinho?

Pige pegou o binóculo pra ver melhor. Só que se esqueceu de que ele ainda estava no pescoço de Pavon e começou a enforcá-lo. E levou mais um cascudo.

- Tá querendo me matar, débil mental?!

Pavon tirou o cordão do pescoço e passou o binóculo para o comparsa. Pige ficou olhando por alguns segundos.

- Qual baixinho, hein, chefe?

- Aquele com roupa de bailarino clássico e que tem um cabelo que contraria qualquer lei... A da natureza, a da física, a da gravidade, a do bom senso e a da moda...! – fez uma careta.

- Ah, sim, tô vendo... O que tem ele?

- Dizem que é o “marido” dela...

- E?

- Presta atenção, sua anta! Vou contar todo o meu plano genial...

Pavon fez pose de galã de novela e deu um sorrisão que mataria Maito Gai de inveja. Tinha cabelos castanhos e lisos, presos num rabo-de-cavalo, sem nenhum fio fora do lugar. Era um moreno alto, bonito e sensual, olhos cor de mel, usava terno de grife impecável, sapatos bem lustrados, um visual que fazia com que Yamcha – com esse mesmo de traje – se parecesse com um mendigo. Resumindo, era um almofadinha completo.

Pige, seu comparsa, era loiro, tinha cabelos curtos e encaracolados. Vestia-se como um playboy e era pau-mandado de Pavon. Tinha a inteligência de uma ameba (se é que ameba tem alguma inteligência...) e, naquele momento, começou a prestar muita atenção no discurso de seu “chefe”:

- Já planejei um jeito de tirar aquele tampinha marombado do meu caminho. Depois que fizer isso, eu, o lindo, maravilhoso e gostoso Pavon, terei o caminho livre pra conquistar de vez aquela mulher... A Bulma será minha...! E a fortuna dela também...!!

E aí Pavon fez novamente uma pose de galã de novela e deu aquele “sorrisão colgate”.

- Fala sério... – Pige suspirou.

 

- Peraí... Deixa ver se eu entendi... – Goku disse. – Quer dizer que o Vegeta tá no corpo da Bulma, e a Bulma tá no corpo do Vegeta?

- Resumindo toda a história – disse Tarble. – é isso aí...

- E como você sabia de tudo, Tarble? – “Bulma” perguntou asperamente.

- Bom... É que esta noite não consegui dormir muito... Como não era noite de lua cheia, então fui pra fora. Nisso, eu vi um cometa passar pelo céu e, depois, ouvi um grito seu.

- Até no meu corpo você é escandalosa, hein, Bulma...!

- Mudando de assunto... – disse “Vegeta”. – O que vocês vieram fazer aqui?

- Ah, é... – Kulilin se lembrou. – A gente veio chamar vocês pra festa de aniversário da Maron... Mas já vi que não vai dar certo...

- Inventa uma desculpa... – “Bulma” disse. – Ontem já tivemos uma festa e...

- A gente vai!!!

- O quê?!

- O que você ouviu... Se o Kulilin veio convidar, vamos à festa!

- E desse jeito?!

- Bom... – Goku interveio. – É só um continuar a agir como se fosse o outro... Já que um tá com o corpo do outro, mesmo...

- E como vamos resolver esse problema depois?

- Talvez as esferas do dragão resolvam...

Tarble nem comentou. Perguntava a si mesmo se isso daria certo. Tinha que concordar em alguma coisa com o que seu irmão dizia... Goku era muito, muito ingênuo...

 

*

 

A festa na ilha do Mestre Kame era do lado de fora da casa. Lá estava a turma toda, até mesmo Piccolo e Dende.

Enquanto não chegava a hora do “parabéns”, grupinhos das mulheres, estavam Chi Chi, Nº 18, Videl e... “Bulma”. Na verdade, Vegeta com o corpo de Bulma.

E o assunto da conversa...

- Videl, eu estava olhando uma revista e vi um vestido maravilhoso... – disse Chi Chi.

- Que tipo de vestido?

Os olhos de Chi Chi começaram a brilhar:

- Um vestido de noiva...

Videl corou e uma gota surgiu na testa dela. Ultimamente, Chi Chi só pensava em casar o filho mais velho com uma garota rica. E era justamente uma garota rica quem estava namorando Gohan.

- Ah... – a garota disse, ainda desconcertada.

Nº 18 revirou os olhos e pensou:

“Ah... E Kulilin ainda me fala pra ser sociável... Com essa aí...”

- Vou lá ver se os salgadinhos chegaram. – a loira disse e saiu.

- Então, Bulma? – a morena perguntou. – O que acha daquele vestido que eu te mostrei semana passada? Não fica perfeito na Videl?

“Bulma” simplesmente emitiu um grunhido.

- Nossa, que mau humor! Pelo menos diga alguma coisa!

- E o que quer que eu diga? Essa conversa toda está me enchendo!

Chi Chi já estava estranhando seu comportamento. O jeito de sentar, de braços cruzados, e a cara de poucos amigos chamavam a atenção da morena. Sem contar com a antipatia...

- É impressão minha, ou você está andando demais com o Vegeta...? Tá ficando ranzinza e antipática igual a ele...

Outro grunhido de resposta. Aquilo era entediante demais. Perguntava-se como a verdadeira Bulma estava se saindo no seu corpo...

 

- Lute comigo, Ka... Ka... Kakarotto!

- Eu? – Goku perguntou.

- É... É você mesmo... Seu... Seu imbecil! É isso aí...! Imbecil!

Aquilo chamou a atenção de todo mundo. Primeiro, porque “Vegeta” estava desafiando Goku fora de hora. Segundo, porque ele estava gaguejando. Terceiro, porque estava fazendo uma pose de luta como alguém que não sabe lutar.

- Pa... Papai?! – Trunks ficou surpreso.

- Essa não... – Tarble disse.

Nisso, a turma se juntou pra ver o estranho “combate”. O relógio de Videl tocou.

- Videl na escuta, pode falar!

- Um robô em forma de uma ave foi roubado da feira de tecnologia em Satan City!

- Robô em forma de ave?

- Isso! Mais especificamente um robô em forma de águia! Ele é extremamente valioso e bastante veloz... Precisamos de você e do Grande Sayaman para recuperá-lo!

- Tudo bem... Que direção ele tomou?

- Vou passar as coordenadas agora!

As coordenadas apareceram no relógio de pulso.

- Ele está bem perto de onde estou!

Virou-se para Gohan e perguntou:

- E aí? Podemos contar com o Grande Sayaman?

O jovem guerreiro sinalizou que sim. A garota, por fim, disse ao policial do outro lado da linha:

- Pode deixar com a gente!

Enquanto isso, no combate, nenhum dos dois lutadores se mexeu. Todo mundo já estava ali para ver o que estava acontecendo. Goku olhou ao seu redor. A turma toda realmente estava lá.

Expectativa. Goku encarou seu adversário e pensou:

“E agora? O que eu faço? Não posso partir pra cima, porque o Vegeta não é o Vegeta...! E vai ser uma covardia se eu atacar...!”

Olhou para Kulilin e para Tarble. Eles eram os únicos que sabiam da confusão toda envolvendo Bulma e Vegeta. De repente, um lampejo de ideia surgiu na cabeça de nosso herói:

“Ah! Já sei!! Vou esperar o ataque!”

Dito e feito. “Vegeta” já ia correndo ao ataque (sim, é isso mesmo o que você leu: CORRENDO!). Mas...

- EI!!!

Uma águia de metal deu um voo rasante e o agarrou. Em seguida, foi embora a toda velocidade. Tarble exclamou:

- Oh, não! E agora?!

- O tal robô-águia! – Videl disse.

- Mas o que o Vegeta tem a ver com isso? – Gohan perguntou.

- Bem... Parece que temos que descobrir...

- Tá bom... Isso é um trabalho para o Grande Sayaman!!

- Espera aí, Gohan! – Yamcha o interrompeu.

- Hã?

- Tá certo que o Vegeta anda bem estranho, mas acho que não precisa de ninguém pra ir salvá-lo!

- Eu sei, Yamcha. Mas eu tô mais preocupado com o robô... Temos que recuperar ele inteiro... De preferência.

Nisso, ele e Videl logo assumiram as identidades de Grande Sayaman I e Grande Sayaman II. Em seguida, saíram voando.

- Trunks, traz a bolsa de... – “Bulma” disse, mas logo se corrigiu. – Traz a minha bolsa!!

- Mas, mamãe...

- Vai buscar logo, e sem me questionar!

Depois de ter visto a atuação desastrosa de Bulma em seu corpo, não teve dúvidas. A ideia de Kakarotto, que parecia boa, tornou-se uma grande idiotice...

Trunks entregou-lhe a bolsa e, nisso, começou a fuçá-la, até que por fim conseguiu encontrar o estojo de cápsulas. O pior é que no estojo existiam nada menos do que vinte cápsulas. E, pra piorar ainda mais, não sabia qual delas era a cápsula da nave em que tinham vindo. Pra descobrir, teria que abrir uma a uma... (^_^)’

Começou a abri-las freneticamente, uma atrás da outra, sem se importar com os olhares espantados do pessoal (bem, é que eu acho que a verdadeira Bulma saberia o que tem em cada cápsula, não é mesmo?). Das cápsulas saíam de tudo, desde maquiagem de emergência até uma casa portátil. Sem contar com um supercomputador, um minilaboratório, um closet de emergência, e etc., etc., etc... Tudo isso formava uma enorme pilha de tralhas, até que, na décima quinta cápsula, encontrou o jato que tanto queria.

Sem dar explicações a ninguém, entrou na nave, deu a ignição e saiu voando a toda velocidade.

- Alguém pode explicar o que está acontecendo? – Chi Chi perguntou.

Logo depois, Goku, Kulilin e Tarble saíram voando, também sem dar explicações aos outros que permaneceram na ilha. Já a caminho, o trio começou a travar uma conversa enquanto voava:

- Goku, não dá pra usar o teletransporte? – Kulilin perguntou.

- Não, não dá. – respondeu o herói. – Com a Bulma no corpo do Vegeta, fica difícil de achar.

- Por quê? – Tarble perguntou. – Quando eles trocaram de corpo, trocaram de ki?

- Não. – Goku disse. – Os kis continuam os mesmos, mas, como Bulma não é guerreira, ela não sabe dominar o ki, muito menos o ki de um saiyajin...

- Espera aí, Goku! – Kulilin disse. – O Tarble tem o rastreador e...

- Infelizmente, estou sem o rastreador. – Tarble o interrompeu. – Explodiu naquele dia, com a transformação do Kakarotto...

- Ahh.. Me desculpa... – Goku disse sem jeito.

- Tudo bem... A Bulma está reconstruindo ele...


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