Vidas Cruzadas escrita por Dannyelly


Capítulo 26
Capítulo 25 – E AGORA MEU DEUS? COMO VAI SER?




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CAPITULO 25 – E AGORA MEU DEUS? COMO VAI SER?

 

Nem bem cruzei a porta da entrada e fui recebida por minha mãe com uma chuva de beijos e abraços apertados. Assim como uma vistoria completa.

Ela passou a mão três vezes em minha testa pra verificar minha temperatura, me mandou  abrir a boca umas duas vezes pra saber se eu estava com a garganta inflamada e todas essas preocupações de mãe.

-Ainda acho que ela deveria ter ido ao médico Charlie.

-Era só um resfriado forte Renne, alem disso foi a própria Sue quem me deu as ervas pro chá da Bells. Os quileutes usam ervas medicinais e olha só o tamanho daquelas crianças. O Jake mesmo já passou a minha altura há tempos! A Bells estava em boas mãos.

-É verdade mãe. Nossa parece que eu estou fora de casa há uns dois anos! Eu estava logo ali, na casa do xerife, nem saí de Forks.

-Acontece que sua mãe é exagerada Bells.

Acenei pro xerife concordando.

Deixei ele e minha mãe conversando e subi pra guardar  minhas coisas.

Já no corredor do andar superior ouvi as vozes de Alice e Rose.

-Dá isso aqui sua baixinha!

-Vai ser melhor Roselitinha!

-Isso é meu Alice!

-Aiiiinnnnnnn, eu não vou deixar você guardar isso Rose!

Encostei no batente da porta e fiquei observando a cena, as duas nem notaram que eu estava ali.

Rose tinha nas mãos uma caixa, parecia com uma caixa de sapatos. Cada uma segurava numa das extremidades da caixa e estavam numa espécie de cabo de guerra.

-É bom chegar nessa casa e ver o amor que emana de vocês duas.

-Belinhaaaaaa! Que saudades prima!

Sininho soltou a caixa e veio me abraçar, fazendo-a cair no chão e deixar todo seu conteúdo á mostra.

Rose se abaixou e se pôs a juntar vários papéis, alguns brincos e outras tralhas que caíram da caixa e estavam dispersos no chão.

Por fim quando terminou veio ao meu encontro.

-Você deu um susto na gente Bella! Deixou mamãe preocupada sabia?

-Porque essa frescura de vocês duas? – perguntei enquanto me jogava no colchão fofo e macio da cama de Rose.

-Ela não quer se livrar dessas coisas que só lhe fazem mal Bella – Alice disse enquanto se sentava na cama ao meu lado.

-Acontece que pra seu governo eu não vou jogar nada disso fora ouviu?

-Mas o que é isso afinal Rose? – perguntei.

-Não sei se você já sabe, mas Edward e eu terminamos. Na verdade ele é que terminou comigo, mas eu sinto que a gente ainda vai voltar e essas são todas as lembranças que eu guardo desde que estamos juntos. Pensa comigo Bella, um ano e cinco meses de namoro não se joga fora assim.

-Isso aqui – ela disse se sentando na beira da cama e retirando alguma coisa da caixa – foi do nosso primeiro encontro. Ele me deu o bombom na saída do cinema. Esta embalagem de bombom ou este ticket do ingresso podem não ter sentido algum pra vocês, mas pra mim tem um valor sentimental.

-Rose eu também concordo com a Sininho, não é saudável você ficar com todas essas coisas quando você já nem namora mais o cara, mas como eu sei que você é teimosa feito uma mula eu não vou falar nada.

Ela não falou nada e foi guardar a caixa, na volta nos deu um sorriso triste.

-Eu sei que ele vai voltar pra mim.

Deixamos a pirada no seu quarto e fomos para o meu, porem antes que Sininho pudesse entrar comigo mamãe anunciava a chegada do seu namorado. Pelo jeito o Grandão continuava a ficar a maior parte do tempo em casa.

Deitei na minha cama, gente que saudades eu tinha do meu quarto. Embora lá no xerife eu também tivesse meu próprio quarto, mas aqui era diferente, mais confortável.

Tomei um banho demorado e depois comecei a guardar as roupas da mochila de volta pras gavetas.

-Ei filhota. É bom ter você de volta.

-É bom estar de volta- respondi com um sorriso.

-Teve um motivo pra eu não ter ido te ver na casa do seu pai esses dias que você esteve doente.

Permaneci em silencio esperando que minha mãe continuasse. Ela fechou a porta do quarto e veio pra perto de mim.

-Sua irmã esses dias está muito sensível, tente ter paciência com ela está bem.

-Pode deixar mãe.

Ela me deu um abraço e saiu.

O jantar daquela noite foi animado, mas eu notei que Rose se esforçava pra sorrir e fazer parte da conversa.

Mamãe estava entretida com Phil e Sininho com o Grandão, eu fui a única a perceber.

Logo que terminamos a ceia ela se retirou pro seu quarto.

No dia seguinte Rose estava linda, extremamente linda.

Sininho e eu sorrimos ao ver o quanto ela estava entusiasmada.

Agora era eu quem estava pra baixo, não era nada animador lembrar que eu veria Edward Cullen na sala de aula.

-Vocês acham que ele vai reparar em mim? – Rose perguntou pra nós.
-Claro Roselitinha, você está mega linda prima!
Depois de ouvir exatamente as palavras que desejava conseguimos tirar Rose da frente do espelho e fomos pra aula.
Na escola encontramos Emmet sozinho sentado num banco, seu olhar estava vermelho e parece que ele tinha chorado.
O Grandão chorando?? Era estranha demais esta idéia.

-Ursinho!!! O que foi?

-Nada não fofuchinha...

-Diz por que você ta assim amoreco?

Ecaaa! Era só eu, ou mais alguém estava achando Sininho e Grandão um casal muito grudento?

-Meu avô está com pneumonia e como vovó já está velhinha minha mãe vai ter que ir pra lá pra ajudar cuidar dele.

-Aiinnn fica assim não ursinho, ele vai melhorar você vai ver!

Ela se sentou ao lado do chorão, quer dizer, Grandão e o abraçou enquanto com as mãos afagava seu cabelo.

-Ed!!!

Rose se apressou em dar um abraço no Cullen que acabava de chegar ao banco em que seu irmão estava sentado.

Ele retribuiu o abraço da minha irmã meio sem graça e quando olhou pra mim eu desviei meu olhar pro lado.

Ninguém pareceu notar a cena, a não ser nós dois.

-Oi Rose... – Cullen respondeu seu cumprimento e eu percebi quando sutilmente ele afastou Rose pra um pouco mais longe.

-Alice, Bella. – ele nos cumprimentou e enquanto Sininho respondia, eu só tive coragem de acenar a cabeça vagamente.

-E aí mano? Como foi lá dentro?

-Bem... Eu acho. No fim do dia os professores irão anunciar a minha nota.

-Que nota Ed? – Rosalie perguntou.

-Eu vou precisar acompanhar minha mãe pra ajudá-la com meus avós. Sabe? Com o serviço mais pesado; ajudá-las a colocar vovô na cadeira de rodas, a colocá-lo no carro quando ele precisar ir pro hospital pra fazer os exames... Essas coisas.

-É! E por causa disso meu irmão já fez as provas pra poder sair mais cedo pras férias de Julho, Rosalie. – o Grandão completou a explicação do irmão.

-Mas você tem mesmo que ir Ed? – ela perguntou com a voz já começando a falhar.

-Sim, o meu pai está cheio de consultas agendadas e pelo menos ate o fim do mês não vai  poder acompanhar minha mãe.

Aproveitei que Seth passava próximo do local e encontrei a desculpa perfeita pra sair de perto do pessoal enquanto eles conversavam.

Acompanhei meu parceiro de banda até a porta do estúdio da radio da escola e já virava pra ir pra sala de aula quando senti um braço me puxar.

-Vamos conversar!

-A gente não tem nada pra falar – susurrei no mesmo tom de voz que ele – Deixa eu sair daqui antes que alguém passe e veja a gente.

Ao contrario do que eu pedi, Cullen me imprensou mais na pilastra da parede me escondendo totalmente de qualquer curioso que pudesse passar ali.

Me puxou para um beijo, e tão rápido quanto a gente se uniu logo se separou. O corredor começava a ter movimento e tudo o que eu não precisava no momento era chamar a atenção de alguém.

Entrei pra sala de aula quando o sinal tocou e Edward foi falar com o restante dos professores.

Na hora do intervalo ele foi embora.

Durante os dias que seguiram a nossa rotina na escola foi a mesma.

Todo dia de manhã a primeira coisa que minha irmã fazia era dar uma boa olhada no pátio e ver se ele tinha voltado (eu tinha que admitir que eu fazia a mesma coisa que Rose, embora de forma mais discreta) e depois Rose seguia calada e com a cabeça baixa quando dava conta de que mais uma vez Cullen não estava ali.

Em casa todo mundo começou a perceber que alguma coisa não estava bem... Que ela estava cada dia mais calada.

As provas chegaram e por pouco Rose não ficou detida em algumas matérias. Logo que as férias chegaram nosso pai propôs uma viagem. Da qual ela não aceitou, e aquela foi a primeira vez que eu me lembro de ter visto minha irmã em casa em plenas férias escolares.

Na verdade, foi assim durante todo o período das férias; Rosalie se isolava a cada dia mais. Durante a noite ás vezes era possível do meu quarto ouvi-la chorando. Todo mundo aqui em casa estava preocupado com ela.

As aulas voltaram e até os professores notaram a diferença. Chegaram até a chamar meus pais pra uma conversa. A situação era a seguinte: Rosalie sempre foi uma garota que alcançava as notas, ainda que não fosse estudiosa ao extremo, mas se ela continuasse apática como estava eles temiam que ela pudesse ser reprovada no fim do ano.

Pro xerife e minha mãe, esse era um problema, mas o menor entre eles. O medo era que a depressão de Rose (que já era evidente) aprofundasse cada dia mais. E ela continuava resistente a ir até um psicólogo, afinal “ela não era louca”, era sempre esse argumento que ela usava.

Meu pai chegou ate a pensar em levar ela á força, mas minha mãe disse que tinha que partir de Rose o primeiro passo, pois assim não iria adiantar nada. E como ela era teimosa feito uma mula (acho que já falei isso...) ela não quis falar com ninguém.

Renné tinha praticamente deixado Phil jogado de lado e se esforçava em tentar tirar minha irmã daquele estado, inventava passeios (ao que Rose sempre se negava ir) e agora com a recente perda de peso de Rose, minha mãe passava horas elaborando pratos deliciosos. Mas nada parecia tirar Rosalie daquele estado.

E foi quando eu e Alice resolvemos que era hora de agir.

A gente iria tirar minha irmã (ou melhor, nossa irmã, já que Alice era muito mais que uma prima) daquele estado de semi-morte que Rose insistia em continuar.

Pra isso a gente ia contar com a ajuda do Grandão.

 

[***]

 

-Eu ainda não entendi. Vocês realmente acham que o pai de vocês vai deixar vocês duas saírem com ele? Sem ofensas Emmet. – Renné completou rapidamente, com coisa que o cabeçudo tivesse miolos pra entender o insulto.

-Mas alguém tem que fazer alguma coisa tia!!!

-Eu sei Alice, e nós estamos nos esforçando pra ter de volta a nossa antiga Rosalie.

-Mas isso não está adiantando muito sogrona, e é por isso que a idéia da Belósvisky tem grandes chances de dar certo.

-Aiiinnn tia... Se você não ajudar a gente nós nunca vamos conseguir convencer o tio Charlie.

-Está bem. Eu vou ver se posso ajudá-los.

O plano era o seguinte: Rose estava deprimida e sua depressão aumentava a cada dia. Fato.

O motivo era o rompimento do namoro, e o sumiço do Cullen até aí tudo bem. A idéia era a simples; trazer de volta o que estava causando todo o sofrimento de minha irmã.

-“Se a gostos..., quer dizer minha cunhada, não vai á cabeça de gel, a cabeça de gel vai até á gostos... minha cunhada”. Sacou o trocadilho do ditado conhecido né Bellão?

O Grandão ainda ria achando que tinha feito a piada mais engraçada do século. Eu ainda estava pasma demais com tudo. Acreditem ou não aquela idéia tinha vindo da cabeça de vento do Emmet.

E bem... Ela não era genial, mas fazia todo sentido! O primeiro a ser comunicado foi Dr. Carlisle.

Tendo em vista as biscas que Emmet sempre levava pra sua família conhecer, ele fazia todo gosto do namoro entre a Sininho e o Grandão, sendo assim ele não conseguiu negar o pedido da pequena Sininho que falava tudo muito rápido feito uma doida enquanto lhe contava nosso plano, e o doutor decidiu nos apoiar em nosso plano.

Além do mais, ele sentia um grande carinho por minha irmã, pois ela tinha sido a única namorada que seu filho já tinha apresentado aos pais, além de achar que ela e Sininho eram boas meninas e como noras vinham de uma família de “bem”.

Embora Dr. Carlisle não tenha nos dito nada, eu tive a impressão que de certa forma ele também se sentia culpado do estado depressivo de Rose, afinal era o filho dele que ela chamava durante as crises de choro. Como Rose não queria ir ao médico ele se ofereceu aos meus pais pra ir em casa e fazer uma análise do estado de minha irmã. Apesar de ser especialista em outra área e não poder ajudar muito, ele pelo menos podia verificar qual era o estado físico de saúde de Rose que ultimamente quase não se alimentava.

Depois de contar nosso plano pro doutor foi a vez de Renné, e agora que ela tinha decidido nos ajudar era chegada a hora de contar pro xerife.

Naquela noite meu pai chegou em casa mais emburrado que o normal, agora ele tinha aversão aos Cullen’s, afinal era um Cullen que tinha deixado a sua filhinha naquele estado, seu julgamento não era muito justo porque Carlisle ou Grandão não tinham culpa de nada, mas quem iria conseguir fazer o xerife de Forks entender isso?

Dr. Carlisle e minha mãe foram nosso porta voz e contaram pra ele o nosso plano.

-Isso é loucura! Eu entendo que a intenção de vocês é boa crianças, mas nós não podemos deixar que o problema de Rosalie afetem vocês. É loucura deixar a escola faltando poucos meses para o fim do ano! Já estamos quase no fim de Setembro e vocês estão em época de provas.

-Tio ela é nossa irmã! – Sininho dizia enquanto segurava minha mão – Desde o inicio já fomos afetadas pela tristeza da Rose.

-É! E eu não quero mais que o senhor fique me encarando com essa cara de matador Chefe Swan. Liberdade aos Cullen! – bradou o cabeção se levantando e abraçando minha prima.

-Charlie, é a nossa menina lá em cima sofrendo. Pense bem.

-E você acha que eu não sei disso Renée! Parte o meu coração ver minha filha daquele jeito, mas é arriscado deixá-los andando sozinhos por aí. Além de nos preocupar com Rose, ainda teríamos que nos preocupar com as duas também. Sinto muito, mas vocês não vão e fim de papo!

-Pai!! Eu não sou mais criança! Como você mesmo disse, nós já estamos no fim de Setembro e eu já tenho 18 anos caso o senhor tenha se esquecido.

-O fato de ter completado 18 anos não quer dizer que você já é adulta Isabella.

Eu já tinha me levantado do sofá e estava prestes a abrir a boca pra gritar a plenos pulmões que aquilo era o melhor a ser feito, afinal minha mãe tinha a loja e Charlie não podia simplesmente faltar e tirar uns dias de folga do seu serviço. Até quando ele tinha que tirar férias já era um sufoco arrumar alguém de outro distrito pra substituí-lo!

Querendo ou não, a gente era a melhor opção no momento.

-Bella vamos encerrar este assunto por hoje. – minha mãe disse enquanto ficou de costas pro meu pai e piscou pra mim – Seu pai está muito alterado, deixe ele se acalmar e pensar melhor.

Não entendi muito bem o sinal da minha mãe, mas Sininho que ainda segurava minha mão apertava-a cada vez mais, e era certo que ela também concordava com minha mãe.

Resolvi que o melhor era ouvir as duas, pelo menos por enquanto. Meu pai subiu pra ver Rose enquanto Renée acompanhava Dr. Caslisle até a porta.

-Eu já estou indo pai. Agüenta só 05 minutinhos. – o Grandão completou.

Charlie ainda ficaria um tempo em casa antes de ir pra delegacia, isso significava que o Grandão não ia querer ficar ali.

Decidi dar privacidade pro casalzinho se despedir e deixei a sala.

Estava indo pro meu quarto quando vi uma cena que nunca pensei ver.

-Devolva a minha menina alegre de volta Deus.

Papai murmurava baixo ao lado da cama de Rose e afagava seus cabelos enquanto ela dormia.

Seus olhos estavam vermelhos; o que denunciava que ele esteve chorando.

Aquela foi a primeira vez em todos esses anos que eu vi meu pai daquele jeito. Ele que sempre era tão seguro com a pose de homem da lei agora depositava em orações a sua vontade de ver a filha bem novamente. Ver a cena me deu um aperto no peito... Um nó na garganta.

 

[***]

 

Naquela mesma noite Reneé chamou pra uma conversa Sininho, Grandão e eu.

- Eu sei que não é certo enganar o Charlie dessa maneira, mas eu acredito que a idéia de vocês é realmente boa.

Nos dando esta breve explicação Reneé nos deu permissão para irmos atrás do Cullen. Pra não perder tempo a gente ia sair naquela noite mesmo. Íamos fazer o trajeto de carro, o Grandão tinha medo de voar de avião.

-Eu não tenho muito pra dar á vocês agora porque hoje foi dia de pagamento das 3 funcionárias da loja e eu ainda paguei o empréstimo do banco. – dizendo isso Renée nos entregou algumas notas dobradas – Aqui tem setecentos dólares, no momento é tudo o que eu tenho comigo, mas vou ao banco amanhã pra retirar mais e depositar na conta de vocês.

-Tia esqueceu que a gente não pode mexer na nossa conta até completar maioridade.

Este foi um dos cuidados do xerife ao abrir pra nós a conta no banco. Ele sabia que não conseguiria pagar faculdade para as três e aquele era um investimento para a faculdade, ele deixou bem claro pra nós desde o inicio. Embora não fosse o suficiente pra pagar o curso todo, era uma quantia que nos ajudaria a custear os estudos pelo menos nos primeiros anos. E conhecendo os surtos consumistas de Alice e Rose este foi um cuidado extra que o xerife tomou pra que a gente não usasse o dinheiro antes de irmos pra faculdade.

-Bem... Então eu posso fazer um cheque pra vocês. Vou buscar o talão na minha bolsa.

-Não precisa sogrona. Meu pai liberou o cartão de créditos – em seguida o Grandão sacou o cartão do bolso da calça e começou a exibir como se fosse um troféu – Ele disse que é por uma boa causa.

- E adivinha só? Sem limites! – ele respondeu antes mesmo que alguém pudesse adivinhar, um sorriso enorme estava estampado no seu rosto como se fosse um garoto prestes a aprontar uma molecagem – Com este cartão não vamos nem se lembrar da sua folha de cheque! – dizendo isto Emmet colocou de volta o cartão no bolso e nos despedimos de Renée entrando no carro do Grandão.

-Cabeça de gel, aí vamos nós!

Em seguida Emmet deu partida no carro e ligou o botão do CD player. Uma música alta invadiu o interior do veículo e confundiu-se com a voz do Grandão que já acompanhava a música.

- b34;… Born to be Wild... b34;    

Aquele era o inicio da nossa viagem.

 

 

(N/A: aqui vai o link da musica cantada por Emmet pra quem não conhece este clássico do rock: http://www.youtube.com/watch?v=rMbATaj7Il8)


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