2ª Temporada - Ela É A Única Que Pode Me Salvar escrita por Bel Russeal


Capítulo 14
"Esclarecer as coisas..."


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora , estva em semana de simulado na escola .



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A festa estava muito animada, e foi muito bom a parte de reencontrar os patetas do Thomas e Henri, eles estavam com alguns traços diferente, Thomas já não tinha os cachos que caiam sobre a testa, estava com um cabelo mais curto e calmo; Henri estava mais forte e com os cabelos lisos mais cumpridos que caiam sobre a sua testa.

_ Eii Dudinha! - Henri sentou ao meu lado compartilhando uma bebida comigo.

_Oi Henri ? – falei animada .

_ Quer dizer que aquele romance do colégio vai resultar em casamento ? – ele disse erguendo minha mão com o anel.

_Sim, acho que sou sortuda.

_Sortuda ? - ele ria.

_ Muita, encontrei o amor da minha vida.

_ Nossa que romântica . – ele gozava da minha cara.

João Vitor sentou conosco com seu querido copo de uísque na mão e se concentrava no show que rolava no palco .

_Ei cara , o que houve com você? – Henri perguntou.

_ O que ?

_ O velho João que conheço estaria bêbado e super animado dançando junto com a cantora no palco.

_ Você esta desanimado , insistiu tanto pra vim e ta assim . – complementei Henri.

_ aah .. é .. que meu uísque preferido acabou e só me restou tomar esse. – ele usou como desculpa e tirou o casaco jogando por um canto dali e voltou a se concentrar no palco como se não tivéssemos feito o comentário.

_Então não se importa se eu chamar a Duda pra dançar. – Henri disse me puxando pra pista de dança e dançamos por alguns minutos até nos cansarmos, voltamos para o camarote e Guilherme e Thomas já estavam bêbados e Henri se juntou a eles . Olhei em volta não encontrei João Vitor .

_Alguém viu o João ?

_Ele desceu no bar . – Gui respondeu .

Desci e ele estava lá, na companhia de Manu eles discutiam algo , mas quando perceberam minha presença pararam como se escondesse algo.

_ O que foi ? – perguntei.

_Nada . – os dois falaram juntos.

_Nada? Eu sei que tem algo acontecendo e eu to cansada desse jogo de esconde- esconde . Amadureça João, até quando você vai se comportar como um bad boy do colegial? Até quando você vai perceber que pode confiar em mim ?

_Não tem nada acontecendo, só estávamos brigando, coisa normal entre mim e a Manu , tipo briga de irmãos. - ele se aproximava e colocou as mãos no meu rosto e falava de um jeito atrapalhado.

_ Eu não sou nenhuma idiota João. – tirei as mãos dele do meu rosto e me dirigi a saída da festa e ele me seguia.

_ Eduarda , espera.

_ Ta rolando algo entre você e a Manu de novo?

_ Não .. Claro que não . Não seja boba, amor.

_ Então porque os segredinhos com ela ?

_ Não tem segredo.

_ Me conta , João . – olhava seguramente pros seus olhos que desviavam dos meus .

_ Não tem nada pra contar. – o tom de sua voz diminuiu de acordo como iniciara a frase.

_ Acho que essa aliança no dedo não significa só um compromisso, significa confiança e lealdade também. E é uma pena que prefira confiar seus problemas a ela e não a mim.

_ Não tem nada a ver com ela.

_ Ei casal, vocês já vão? – Henri nos abordou interrompendo nossa discussão.

_ Desculpa Henri , a festa estava ótima, mas...

_ Você vai pra casa ? – João perguntou assustado.

_ Eu vou dormir na casa da minha mãe hoje . – disse virando a cara pra ele.

_ Espera, vamos conversar.

_Não tem nada pra conversar.

Passei pelo Henri dando um leve beijo no seu rosto e senti o vento balançar meus cabelos ao sair do clube que acontecia a festa. Avistei um táxi , acenei , mas ele não parou . Mau sorte ? Normal , se tratando de mim.

_ Está precisando de uma carona ? – uma voz masculina familiar sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar , olhei assustada e me acalmei quando notei que era nada mais e nada menos que Thiago

_ Thiago? O que faz aqui ?

_ Bebendo, dançando e tudo o que fazem nas festas . – ele tinha um sorriso no rosto meio provocador.

_ Então, vejo que não conseguiu nenhum táxi e eu to indo embora , não quer uma carona ?

_ Acho melhor não!

_ Voltou com aquele cara? - apenas sorri ao observar mais uma vez que Thiago sempre adivinhava tudo.

_ Mas juro que é uma carona inocente. Colega de faculdade sem direito a nenhum toque. – ele disse levantando a mão como um juramento . – à não ser que você não resista e peça por isso.

_ Eu não vou pedir .

_ Então, isso responde pelo menos que vai aceitar minha carona ?

_ Sim , não vejo mais nenhum táxi.

_ Eu prefiro pensar que você aceitou pelo prazer da minha adorável companhia.

_Se você gosta de se iludir ... – ele soltou uma gargalhada gostosa e contagiante .

Narração de João Vitor .

Corri em direção a saída do local, para o encontro com Duda , a caçava no meio do embaralhado de pessoas, me afastei mais um pouco do loca e mais longe estava Eduarda e o tal do Thiago conversavam e logo depois ele entrou no carro dele, a raiva foi a primeira coisa que me fez estremecer, mas percebi algo de familiar naquele carro em que Duda entrava , era preto e o modelo era familiar dos que me cercaram no acidente, me fazendo lembrar que ela dormindo na casa da mãe ficaria muito mais segura do que comigo.

Voltei para festa e Gui dançava no palco juntamente com Thomás , eles já estavam sem camisa e não era uma cena agradável de se ver, pelo menos pra mim , pois tinha algumas garotas gritando loucamente por eles que faziam meu tímpano perfurar.

Voltei ao camarote e peguei meu casaco e vi uma cena meio que estranha, mas esperada . Manu e Henri se pegavam, então fiz menos barulho possível e sai de lá . A festa pra mim já estava acabada.

Encontrei Guilherme na saída, ele já não dançava mais no palco, mas estava acompanhado de uma ruiva muito linda.

_ Eii , você. – ele apontou para meu lado , sendo que estava na frente dele.

_ ham ?

_ Pega, leva meu carro pra casa . – ele disse me passando as chaves e rindo feito uma bobão se apoiando na garota que não estava diferente dele.

_ Sim senhor. – falei arqueando minha mão até a testa, ironizando o pedido dele que mais pareceu uma ordem.

Andei até o estacionamento procurava o carro de Guilherme. Ouvi alguns ruídos atrás de mim, não tinha nada e nem ninguém, eu já estava ficando paranoico com toda a minha situação .

Apertei o controle ao encontrar o carro de Guilherme, o destravando e quando fui abrir a porta senti algo puxar pelo meu ombro, me fazendo encontrar com o chão fazendo minhas costas tremer com a dor do impacto.

Haviam dois cara, bem vestidos, se o julgasse pela aparência ninguém imaginária que eles seriam capazes de fazer o que eu pensava que faria comigo.

_ surpreso garoto rebelde ? – o cara de terno mais claro e com cabelos grisalhos, mais velho que seu amigo, chutou meu abdômen que ainda possuía hematomas do acidente , grunhi um pouco com a dor me contorcendo no chão.

_ Levanta ! – o outro ordenou acedendo um charuto e com um pouco de dificuldade levantei me apoiando no carro vermelho que pertencia a Guilherme .

_ Vamos conversar ! – O de terno claro tinha um sorriso de lado irônico.

_O que vocês querem em ?

_ O que nós queremos ? – o cara com o charuto ria.

_ Você sabe de mais garoto.

_ Eu não sei nada sobre essa máfia de quinta de vocês . – falei cuspindo sangue no chão e ele segurou a gola do meu casaco e me escorou no carro.

_ Sabe que existe uma máfia e que participamos dela já é o suficiente pra eu atirar na sua cabeça. – desviei do seu soco que era intencionado em minha direção o fazendo socar o carro.

_ Ele sabe alguns truques Michael . – o cara do charuto ria do de terno mais claro que supostamente se chamava Michael , que sacudia a mão como forma de aliviar a dor.

_ Eu vou matar esse garoto . – ele veio com ira vindo ao meu encontro, mas parou devida a fala seguinte de seu companheiro.

_ Se quiser se encrencar com o chefe vai em frente . – ele disse e depois jogou o charuto e me puxou .

_ Quem esta te protegendo ? - perguntou ríspido

_ Ninguém .

_ Não se faça de bom moço . Sabemos que está tendo aula de auto defesa com um delegado federal , mas queremos saber quem esta te ajudando e guiando você.

_Eu já disse não tem ninguém e eu não sei de nada. Vocês conseguiram mataram meu tio, anos se passaram e ponto final. A família Roccher não tem mais nada com os seus negócios , deixa a gente em paz.

_ E o seu envolvimento com o Alerrandro ?

_Eu não sabia nada da ligação de vocês no passado, só foi uma péssima e infeliz coincidência, mas agora ele esta morto também e que diferença faz ? me deixa em paz eu não sei de nada sobre essa falcatrua, bandidagem e tipo de corrupção que vocês devem fazer pelo mundo ok ? Eu não tenho nada com isso.

_Será que não tem mesmo ? Será que não ta escondendo algo ? – eles queria arrancar informações de mim, eu tinha que ser convincente eles não podiam desconfiar que meu tio não morrera.

_Eu já disse que não .

_ E se eu ameaçasse sua namoradinha e o pirralho do seu filho ? Como se chamam mesmo ?

_ Eduarda e Nicolas . – Michael falou com tom de deboche.

_ Escuta aqui, se triscarem neles, eu juro que vou até no inferno atrás de vocês . – segurei a gravata do cara nos aproximando.

_ Olha ele tem garras . – eles davam gargalhadas e então soltei a gravata dele.

_Olha vamos dar um voto de confiança em você , mas se estiver realmente escondendo algo, vamos descobrir .

_ E sabe quem vai rodar, toda sua família , já que parece que não tem medo de morrer .

Eu não poderia saber se eles falavam a verdade ou se era apenas uma estratégia.

_Tenha uma boa noite garoto. – o cara do qual eu não sabia o nome disse com uma voz serena e irônica.



Narração Eduarda.

Acordei pela manhã e liguei para casa de Bernardo para me certificar se ele já tinha chegado de viagem e para minha sorte sim. Faltei mais um dia da minha faculdade para um bem maior e fui ao encontro dele.

Marcamos de nos encontrar em uma lanchonete perto do apartamento de João Vitor, quando cheguei ele já estava lá, seus cabelos loiros brilhavam devido ao reflexo do sol e seus olhos verdes se concentravam em um jornal.

_ Bernardo? – falei chamando a atenção dele que levantou para me dar um abraço.

_ Ei Duda! como vai ? – ele puxou uma cadeira para sentar-me junto dele.

_ Vou bem, obrigada por perguntar.

_ Mas o que queria ? – ele disse ingerindo o gole de seu café sobreposto a mesa .

_ Eu preciso da sua ajuda para desvendar algo.

_ Desvendar ? – ele indagou rindo .

_ Sim.

_ Tipo o que ? - Ele disse distraído e tranquilo passando as mãos em seus cabelos loiros.

_ O João Vitor está muito estranho esses dias, ele apareceu acidentado alguns dias e vem me escondendo algo, não sei explicar direito . Mas isso começou desde que ele começou a ser acompanhado por um homem que acho que você conhece.

_ Quem ? - Ele perguntou agora mais concentrado e preocupado com o irmão.

_ Ele se apresentou como Rodrigo.

_ Acho que ta enganada , eu não conheço nenhum Rodrigo.

_ Sério ? Porque encontrei uma foto de vocês dois com ele quando crianças. – disse vasculhando minha bolsa e pegando a foto.

_Olha!

Ele pegou a foto e olhava fixamente pra ela e sua expressão foi de surpresa e depois se desmanchou e ficou séria.

_Não tem graça Eduarda, o que pensa que ta fazendo ? - Ele disse irritado e claramente frustrado.

_ O que? Você conhece?

_ É claro que conheço e não esperava essa brincadeira de você. – ele disse batendo na mesa.

_ Eu não entendo essa sua reação . Quem é ele?

_ Esse cara se chama Rogério Roccher, meu falecido pai. Obrigado pela recordação. –ele se levantou jogando a foto na mesa e saiu andando pelas calçadas nervoso.

Eu o segui é claro e antes que se afastasse muito o puxei pelo ombro.

_Ei olha pra mim, eu não sabia e não era uma brincadeira . Sou eu Eduarda, nunca faria algo que te deixasse mal. – segurei seu rosto e seus olhos estavam marejados.

_ Talvez eu tenha me enganado , mas... Esquece vem comigo.

_ Pra onde?

_Preciso ver as outras fotos e confirmar algo.

_ Não quero Duda. - Ele dizia ainda chateado.

_ Por favor ?

_ tudo bem . – segurei a mão dele e andamos algumas quadras ate chegar o apartamento de João Vitor estava silencioso parecia não ter ninguém.

_Quer dizer que se mudou de vez pra cá ? – Bernardo perguntou pendurando seu terno.

_Não, eu tenho que adaptar algumas coisas para o Nick aqui e depois eu venho. Preferia vim depois do casamento, mas João é persisten... – parei de falar ao ouvir algumas falas vindo do escritório de João .

Era ele , vinha acompanhado de alguém para sala e para coincidência e minha surpresa, a companhia de João Vitor era a solução do enigma , era o tal cara da foto...

Bernardo estava distraído vendo os portas retratos da parede e ainda não se dava conta da presença deles. Mas eu tinha certeza que o mesmo cara que eu via na minha frente era o da foto , como assim o pai de Bernardo estava vivo ?

_ Duda mostre logo o que quer, tenho que ir pra universidade – ele dizia distraído enquanto todos estavam paralisados -... E você fica com todos esses mistérios e brincadeiras, eu tenho coisas importantes pra fa...

Bernardo calou no mesmo estante ao perceber a presença de João e o Rodrigo , ou Rogério .. sei lá , tudo estava confuso.

A sala estava em silencio apenas um barulho ecoou do copo que Bernardo segurava se quebrando no chão. Ele deu alguns passos pra trás , assustado com o barulho do copo, não, assustado com a imagem que ele via , Rogério Roccher estava vivo aquilo não era uma fantasma.

_ Bernardo fica calmo . – João Vitor disse preocupado e Rogério olhava deslumbrado para o filho e Bernardo estava perplexo.

_ Eu não acre..dito! - algumas lágrimas saiam dos seus olhos .

_ Eu to vivo , filho. Sou eu, seu pai .

_ Não .. Não pode ser, meu pai ta morto – ele se escorou na parede com dificuldade de respirar e João Vitor se aproximou.

_Não chega perto. – Bernardo gritou .

_Você mentiu pra mim , é isso ? Todos mentiram ?

_Não , eu menti , somente eu . João Vitor descobriu a pouco tempo.

_ Por que?

_Pra te proteger.

_ De que ? – Bernardo chorava.

_ Eu vou te explicar com calma .

_Calma ? Que calma o que ! - Bernardo gritou e eu segurei o acalmando .

_ Você descobriu a quanto tempo ? – ele perguntou para o João.

_ Algumas semana , um mês talvez. - João respondeu nervoso.

_ E por que não me contou ? - Ele perguntou com os olhos marejados e vermelhos.

_Eu não podia.

_Você é meu irmão , tinha que me contar . E que espécie de pai é você que se finge de morto?

_ Pro seu bem e pro bem da sua irmã.

_ Por quê ? – Bernardo gritou .

_ Porque eu me envolvi com algo muito errado e eu quase morri por isso e perdi sua mãe , não poderia perder vocês dois também.

_ Tem a ver com aquela máfia que você entrou pra reerguer a empresa naquela época?

_Sim e outras coisas , mas você tem que se acalmar pra gente conversar, filho.

_ Não me chama de filho.

_Bernardo, por favor se acalma. – pedi e ele me olhou seu rosto estava vermelho .

_Ele se fingiu de morto todo esse tempo e reaparece assim do nada. - Ele me explicava, mas na verdade ele repetia aquilo para convencer a si mesmo que aquilo estava acontecendo.

_Eu sei que é difícil de entender, Bernardo . Mas vê se cresce e entende que ele fez para o seu bem. – João Vitor disse frio .

_ João!! – o repreendi.

_ Pro meu bem ? Se ele quisesse o meu bem nunca tinha se envolvido em nada no passado, teria pensado na família e teria pensado na minha mãe, teria pensado na minha dor de todos esses anos de não ter eles do meu lado . – Bernardo disse em um tom elevado.

_É , mas precisamos que você supere . Porque os problemas são muitos maiores. – João continuava responder friamente e eu estava indignada com todas as suas respostas.

Bernardo olhava perplexo para João Vitor e pegou seu terno e vestiu.

_Eu preferia que você estivesse morto, porque é assim que eu imagino agora. Você está morto papai e vai continuar morto pra mim como diz o seu atestado de óbito.

_ Bernardo espera. – Rogério disse abatido.

_ Não vem atrás de mim. – ele disse abrindo a porta e apontando para Rogério.

Mas João Vitor o segurou pelo terno e fechou a porta e o jogou no sofá.

_João o que pensa que ta fazendo ? – perguntei assustada.

_Por favor Duda . –ele me olhou e fiquei quieta.

Bernardo levantou e empurrou João Vitor e tentou da um soco nele , mas João foi mais rápido segurou o seu braço o rodou invertendo a posição de Bernardo.

_ Se tentar fazer isso de novo eu juro que vou torcer seu braço.

_ Chega João . – Rogério disse autoritário.

João Vitor o olhou e jogou Bernardo no sofá .

_ Você não vai a lugar algum, vamos sentar e conversar como uma família e esclarecer as coisas. Ta na hora de acordar Bernardo, chega de ser o filhinho mimado da família.


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Notas finais do capítulo

Quem é autor sabe a importancia de um comentário , então aguardo pelo o de vocês .. Beijos . vou tentar posta o mais rapido possivel , antes das minha semana de provas começar.



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