O Escorpião E A Rosa escrita por Sue Almeida


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, me perdoem pela demora, esse fim de semana não pude postar, passem no meu perfil e vejam meu novo look *.* Nem pareço aquela garota maluca do Afro xD
Estou morrendo, aqui em Portugal já é verão, e estão 40 graus!! :O Vou desidratar!
Enfim, boa leitura Potterheads!



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- O scorpius? – Lily foi a primeira a falar. – Pensei que você não suportava ele…

- Melhor! – Exclamou Hugo. – Pensei que a gente já tinha falado sobre isso. E que tinha ficado decidido que você ia desistir dessa loucura!

-Que loucura? – Perguntou Dominique.

- A de ser amiga de um cara que é o filho da pessoa que o meu pai abomina, sabendo que o ele vai ter um ataque!!

- Que? – Disse Lily fazendo Louis assustar-se e cair para trás. – Rose, você enlouqueceu?

- Ele é uma boa pessoa! – Rose disse.

- Mas ainda há uns dias atrás você fartava-se de dizer que ele é um idiota e bla bla bla… - Começou Dominique tão incrédula quanto Rose.

- Me enganei, conheci-o melhor e vejo que ele não é tão mau assim, é so um pouco reservado e age na defensiva quando sente que está sendo julgado ou atacado verbalmente.

- Rose, você sabe que o Tio Ron não vai gostar nada disso né? – Disse Victoire.

- Meu pai não precisa saber quem são todos os meus amigos, além disso ele não anda por aí fazendo uma vistoria das pessoas que se dão comigo.

- Gente… - Interviu Ted. – É só uma amizade, não é preciso o tio Ron ficar sabendo disso, além disso o Scorpius nunca nos fez nada de mal.

- Exatamente! – Apressou-se Rose a dizer. – Me digam, ele alguma vez vos fez algo de mal ou algo assim?

- Não, mas… - Começou Dominique. – Ele é um sonserino! – Ela concluiu arregalando os olhos como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- E depois? – Disse Rose. – Há por aí alguma regra que diga que os Sonserinos e os Grifinórios não possam ser amigos?

-Não é isso Rose. – Disse Lily. – É só que… é um Sonserino! – Ela disse com a mesma expressão que a Dominique. – E você não sabe se pode confiar nele!

-Tudo bem que o papai não precisa saber! – Disse Hugo. – Mas o problema é exatamente o que a Lily e a Dominique disseram, ele é um Sonserino, e sonserinos podem ser muito traiçoeiros, você não sabe se ele está tramando alguma para te humilhar ou assim, você não sabe se ele é igual ao pai dele, e você viu que os amigos dele não são flores que se cheirem, digo, você já viu que aquele Clint é um babaca, e o Jonh, nem preciso falar né?

- Mas estamos falando do Scorpius, e não do Clint ou do Jonh! Eu sou amiga do Scorpius, e não dos amigos dele! – Rose disse exaltada enquanto se levantava. – Eu confio no Scorpius, e posso dizer que ele não é nem metade dessas coisas que o papai falou não! Ele é simpático, mesmo que eu só tenha notado isso quando o conheci melhor, gentil, cavalheiro. Tudo bem, ele é um pouco reservado, e talvez misterioso, para quem não o conhece, porque está sempre de cara trancada. Mas também que não ficaria isolado como ele fica, quando ele passa a vida ouvindo comentários maldosos sobre a família dele, julgando-o, quando olham para ele de lado sem ao menos o conhecerem… e é isso que vocês estão fazendo agora….  Estão julgando o Scorpius só por ele ser Sonserino, e por ser um Malfoy, quando eu sou a única que pode fazer um juízo em relação a ele porque sou a única aqui que o conhece realmente, e vocês estão se baseando em factos fúteis para tirarem conclusões precipitadas!

- Rose… não é preciso você ficar chateada, só estamos preocupados com você…-Disse Dominique.

- Pois eu sei cuidar muito bem de mim! Agora vou dormir, até amanhã! – E subiu não olhando mais para os primos que ficaram sentados se encarando.

- Acho que devemos aceitar a decisão dela. – Disse Lily.

- O problema Lily… - Disse Ted. – É que nós não temos que aceitar nada! Cabe a Rose escolher os amigos dela.

- Nos sabemos disso Ted. – disse Hugo. – Mas o problema é se ele faz alguma coisa a ela.

- Olha Hugo, eu não conheço o Scorpius direito, mas sei que a Rose é uma garota ajuizada, e sabe escolher os amigos. – Disse Victoire. – E a gente não pode sair por aí pensando que ele vai ataca-la a qualquer momento, a gente tem que encarar isso como uma amizade normal como ela teria com um aluno da Lufa-Lufa ou da Corvinal.

- Além disso, eu hoje conversei com ele por 5 minutinhos e até achei ele um cara legal. – Disse Ted.

- Conversou com ele? – Perguntou Victoire. – A que propósito?

Ted suspirou.

- Longa história, lembra quando a Rose quase me arrastou para fora do salão comunal? – E ele contou toda a história sobre eles serem primos, deixando todos realmente impressionados.

XX-XX

No salão comunal da Sonserina, Scorpius também tentava convencer seus amigos a aceitarem a ideia.

- Você enlouqueceu, pirou, deve estar sobre a maldição império! – Dizia Clint que não parava de andar de um lado para o outro, Jonh, até então estava calado. – Ela é uma Grifinória nojenta, simpatizante dos nascidos trouxas, já para não falar da mãe dela que também é Sangue-Ruim!

- Esse tipo de preconceito só trouxe desgraças ao mundo Bruxo até hoje Clint. – Scorpius disse.

- Não me interessa! Seu pai vai sentir um colapso, vai sentir vergonha de você!

- Porquê? Você vai contar para ele?!

- Devia! – Ele disse olhando para o amigo.

- Mas você fala tanto que os Grifinórios são nojentos, e está de quatro pela prima dela!

- É diferente! – Disse Clint corando. – E não estou de quatro por ela, simplesmente a acho uma tremenda gata!

- E é diferente porquê?!

- Porque o seu pai odeia a família dela!! Abomina, acha eles um bando de aberrações!

- Mas eu não concordo com o meu pai! Jonh me ajuda.

- Ah sei lá! – Disse Jonh que parecia não estar com cabeça para aquilo. – Eu não gosto de Grifinórios, isso não é novidade para ninguém, mas se o Scorpius quer simpatizar com a filha de uma mulher com sangue imundo, é uma decisão dele.

- Você também ta louco?! – Perguntou Clint incrédulo. – Você devia estar aqui tão indignado quanto eu! Além disso de nós três, você era quem mais abominava aqueles… nojentos.

-E abomino! Mas a minha situação ultimamente não me deixa falar muito mal de Grifinórios, já que eu estou em divida para um deles.

- Quê? – Perguntou Clint confuso.

Jonh não respondeu, a verdade é que era muito humilhante estar em divida para Tiago, e não era por ter atacado ele, mas sim por ele ter dicidido poupa-lo da expulsão. Não sabia o que levou o seu oponente a fazer isso, mas detestava estar em divida com ele, na altura, quando Tiago disse que não queria que ele fosse expulso, Jonh nem obrigada lhe disse, não sabia se ficava aliviado ou humilhado por estar sendo alvo da pena dele.

- Nada Clint, nada! Scorpius, se você quer ser amigo da tal Grifinória, que seja, não me aquece nem me arrefece. Vou dormir, a detenção hoje foi cansativa. – Subiu deixando Scorpius e Clint observando-o.

- Por favor Clint, não conte ao meu pai. – Pediu Scorpius.  

 -Tudo bem. – Suspirou Clint. - Mas que fique claro que não concordo.  

XX-XX

No dia seguinte ao pequeno-almoço, Dominique encarregou-se de informar Rose sobre a decisão que tinham tomado na noite anterior.

- Rose, a gente esteve pensando e… bem, você é a mais ajuizada, mais racional, a que sempre tem razão entre todos nos. Por isso, se você acha realmente que o Scorpius é uma boa pessoa e merece a sua confiança. Força!

Rose sorriu olhando para todos.

- Sério?

- Sim. – disse Lily sorrindo.

- Mas tenha cuidado! – Disse Hugo.

- Pode deixar!

XX-XX

Tiago estava já farto de estar na enfermaria, passava todo o tempo pedindo a Madame Pomfrey que lhe desse alguma poção para que ele melhorasse rápido, mas ela apenas lhe respondia dizendo que não havia tal poção e que ele tinha que ser paciente. Ele se sentia extremamente aborrecido, e ainda só tinham passado uns dias, ficar todo o dia deitado olhando para as plantas de Madame Pomfrey não era de todo a coisa mais interessante do mundo. Seus primos o visitavam todos os dias, mas logo eles tinham que voltar as aulas, deixando-o sozinho. Na tarde de quinta-feira, ele recebeu uma visita inesperada. Estava bufando olhando para o teto enquanto brincava com um pomo de ouro quando ele entrou na enfermaria, Tiago olhou para o rapaz com alguma desconfiança, era Jonh.

- Posso falar com você?

- Pode.

Ele sentou-se na cadeira ao lado e ficou alguns segundos em silêncio.

-Primeiro queria pedir desculpa.

- Você já pediu, em St.Mungus.

- Não, aquilo foi um discurso ensaiado, que meu pai me obrigou a dizer.

- Mas agora, estou pedindo desculpa… sinceramente.

- Ok.

- E segundo, obrigado.

Tiago percebeu que ele se referia ao facto de ele não o ter deixado ser expulso.  

- Não precisa…

- Preciso sim. Quero que saiba que eu continuo não te suportando, e que te acho um panaca. Mas o que eu fiz está errado, eu sei disso. Mas você me ajudou, e eu não posso ficar em divida com você, não suporto isso. – Ele disse. – Mas eu irei saldar essa divida em breve. Até mais. – e preparou-se para sair.

- Boa sorte para o jogo de amanhã, com o Corvinal. – Disse Tiago, mostrando podia não suporta-lo, mas que não sentia rancor nenhum.

- Não estou mais na equipe de Quadribol – Disse Jonh de costas para ele. – Um dos castigos que a McGonagall me deu. – E saiu.  


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Notas finais do capítulo

E aí? Quem está com peninha do Jonh?