Hogwarts 7 Ano Dos Marotos escrita por Gabs


Capítulo 56
O que fazer com Claire?


Notas iniciais do capítulo

Eu gostei muito desse cap, espero que tenham gostado tbm.



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Lilian o beijou. Não pela cantada, e sim porque não saia da sua cabeça que ela o tinha beijado. Lilian Evans o beijou para reivindicar o que era seu. E o que sempre será.

Quando ela se afastou James encostou a testa dele na dela, e ficaram ali parados escutando a respiração um do outro.

Uma lagrima rolou do olho de Lilian.

–Eu sou seu.

James disse. Ele queria que ela soubesse, ela precisava saber.

–Só seu.

Lilian o beijo novamente, um beijo mais lento que o anterior.

–Eu sou sua, Jamie. Sua.

Disse ela.

–Não faça isso comigo nunca mais. Nunca.

–Eu juro meu amor.

–Nós precisamos ir.

Diz ela limpando seu rosto de qualquer resquício de choro.

James não quer ir, ele sabe que no momento que saírem eles vão se separar. E ele não quer isso, quer ficar e beija-la ate o mundo acabar.

–Ok, se você quiser ficar aí pode ficar. Eu tenho que ir, sumi o dia quase todo, as meninas vão me matar...

E foi ao dizer que Lilian percebeu que veria Claire daqui a pouco. Ela ainda não tinha pensando em como iria agir com ela. Tinha vontade de esmurra-la, estrangula-la, degola-la.

–O que foi?

James perguntou quando viu o rosto de ódio da sua amada. Ela parecia esta assassinando alguém em pensamentos e dados os últimos acontecimentos era ele.

Lilian o encarou.

–Eu durmo no mesmo quarto que sua amante.

Ela disse duramente.

–Ela não é minha amante.

–Que seja. Vou ter que olhar na cara daquela vadia até o fim do ano, não vou?

Lilian se joga no sofá novamente.

–Merlim, que merda de vida essa minha.

–Eu...

–Não diga que sinta muito.

–Eu nem sei o que vou fazer com ela. Eu tenho vontade de pegar aquele maldito pescoço e... argh.

James teve que usar todo seu autocontrole para não rir de Lilian.

–Eu tenho que ir.

Diz ela depois de vários minutos respirando fundo.

–O que vai fazer com ela?

Pergunta James curioso.

–Preocupado?

–Não... eu só...

–Eu não sei. Vou deixar para resolver no momento.

–Eu amo você Lírio. Só você.

Ele diz antes dela fechar a porta e ir.

James ficou sozinho com seus pensamentos.

Tanto tempo, tanta confusão e bagunça para ter Lilian Evans e quando ele a tem age como um perfeito estupido.

Lilian Evans

Por muita sorte quando Lilian chegou ao seu quarto, Claire não estava lá, mas Marlene estava e quando viu o estado da amiga correu ao seu encontro e a sentou na cama dela (Lene)

–Lily, meu Merlim, o que aconteceu?

–Você tinha razão.

–Claro que eu tenho razão. O que eu mais tenho nessa vida é razão.

Lilian ignorou a piada de Lene.

–Sobre a Claire.

–Sobre ela ser uma putinha que se faz de santa?

–Sobre ela está apaixonada pelo James.

–O que aconteceu Lily?

Pergunta Lene.

–Ela estava dando em cima dele.

–E ele?

–Ele recusou é claro. Eu os vi juntos hoje de manha. Ela o beijou e ele se afastou dizendo que me amava.

–Porque estou achando que esse não é o final da historia?

–Porque ele não confiou em mim Lene. Me disse que ficou com medo de me contar que uma amiga minha estava dando em cima dele e essa amiga falar que foi ele que deu em cima dela e daí eu acreditasse mais nela do que nele.

–Eu sei que estou bancando a louca, mas eu queria que ele não tivesse medo de me contar essas coisas. Poxa. Eu confio nele Lene, confio tanto que tenho medo. E quando ele se vê diante de um impasse como esse não confia em mim..

–Eu.. Achava...

Marlene a abraçou forte. Lilian chorou nos braços da amiga.

–Eu vou matar essa putinha.

Lene disse para Lilian.

–O que eu faço Lene? Preciso urgentemente dos seus conselhos.

–Primeiro você precisa se acalmar. Segundo me explicar as coisas direito. Você disse que o Jay te falou que não contou por ficar com medo de você acreditar.

Lily balançou a cabeça positivamente.

–E o que vocês decidiriam.

–Que vamos dar um tempo.

–Um tempo?

–É, eu não consigo olhar para e não vê-la o beijando. E ele não precisa se resolver com o passado dele. Eu não quero que nosso relacionamento tenha como ponto fraco o passado dele.

–Essa decisão foi muito madura.

–Lene eu preciso de algo mais que “essa decisão foi muito madura”.

–Eu não sei o que dizer Lily. Ok, vamos pensar... Primeiro já pensou o que vai falar com Claire?

–Falar? Quem disse que vou falar com ela? No momento em que ela entrar nesse quarto vou pega-la de porrada.

–Lily!

–Que foi? Ela que me aguarde. Se ela acha que vai dar em cima do meu namorado numa boa, ela está muito enganada.

–Acho que você deve se acalmar um pouco.

–Logo você me mandando ficar calma?

–Só não quero que aja com a cabeça quente e cometa alguma loucura. Falando nisso me dar sua varinha.

–Minha varinha?

–Aham. Não te quero em Azkaban.

–Pode pegar. Eu vou cuidar dela ao modo trouxa. Vou mostrar para todo esse castelo como uma sangue ruim age quando tentam pegar o namorado dela.

–Lily, já disse para não fazer nenhuma burrada.

–Burrada fez essa puta quando deu em cima do meu Jamie. Quer saber de uma coisa? Não vou esperá-la subir, vou procurar ela agora.

Digo me levantado e saindo do quarto.

–Lily, Lily, espera Lily.

Lene me gritava, mas nem dei ouvidos, meu sangue fervia de ódio, meu único pensamento era matar aquela puta.

Não a encontrei na sala comunal. Filha da Puta sortuda. Maldito hora para não ter o mapa do maroto. Lene ainda continuava atrás de mim e tinha quase certeza de que era acompanhada por Sirius e Remo.

Por cada maldita sala que eu passava abria a porta. Onde essa puta tinha se metido. Quando estava no primeiro andar, perto da Ala hospitar, quase desistindo, podia até mesmo sentir Lene e os meninos mais relaxados, eu a vi. Ela vinha em minha direção, com um grupinho de garotas. Meus olhos ficaram vermelhos de raiva. A única coisa que escutei foi o grito da Lene “Lily não!”, no segundo seguinte estava tacando a cabeça da Claire no chão.

–Acha mesmo que vai tentar agarrar o meu namorado e ficar numa boa.

–Sua puta! Eu te considerei uma amiga.

Digo agora dando chutes em sua barriga.

Eu podia escutar os gritos de “Briga, briga, briga”, mas não os ouvia.

Continue batendo na cara dela. Claire não reagia. Acho que nunca imaginou que eu pudesse ser assim.

–Acha que sou tonta, sua puta.

De repente alguém me agarra. E outra pessoa afasta Claire de mim. Depois disso a Professora Minerva chega.

–Todo mundo saindo agora!!

Todos os alunos que tinham se reunido para ver a briga correram para bem longe.

–Senhor Lupin, leve a senhorita Becker para a ala hospitalar.

Olhei para Claire ela estava com o rosto todo sujo de sangue.

–Senhorita Evans. Isso no mínimo inaceitável. Menos 80 pontos para a grifinoria. Vamos para minha sala.

–Vai me explicar o porquê?

Professora Minerva me perguntou.

–Desculpa professora isso foi imperdoável. Eu não sei nem por onde começar a me desculpar.

–Comece pela a senhorita Becker.

Disse o diretor Dumbledore entrando. Como ele já sabia da briga? Merlim do céu.

–Desculpe professor, mas eu não vou fazer isso. Eu sei que foi errado e que a violência é sempre a pior forma de se resolver as coisas, mas não vou pedir desculpas a ela. Não mesmo. Eu peço desculpas ao senhor, por manchar o nome da instituição que é Hogwarts, e peço desculpas a Professora McGonagall por ter manchando o nome da grifinoria.

–Qual o motivo da briga senhorita Evans.?

O diretor me perguntou.

–O motivo principal foi que ela tentou agarrar meu namorado.

Ele sorriu um sorriso tímido, mas um sorriso.

–Eu sei que é um motivo mesquinho, mas eu fiquei com tanto ódio, porque ela era minha amiga. Ela chegou aqui sem conhecer ninguém e eu a apoiei e então ela tentar... Ela me traiu. Da pior maneira possível. Ela era minha amiga, e mesmo a conhecendo a pouco tempo eu confiava nela.

–Senhorita Evans, as piores traições são aquelas que vêm de um amigo. Eu entendo, mas isso não justifica seus atos. A senhorita perdeu o seu distintivo de monitora, e das detenções, creio que a professora McGonagall cuidará disso. Espero que o senhor Potter tome cuidado.

Disse ele sorrindo. E eu sorrio para ele de volta. James tem razão ele é louco.

–Devo dizer que como sua professora fiquei muitíssimo decepcionada com você senhorita Evans, mas não pense que por ser uma aluna, ate então, modelo, iriei amolecer na sua detenção. Pode se retirar. E fique avisada que Hogwarts não permite esse tipo de comportamento e da próxima vez será expulsa. Graças a Merlim não foi com a varinha, eu odiaria expulsa-la.

–Eu sei professora. Sinto muito. Lene tomou minha varinha.

–Pois agradeça sua amiga por permanecer em Hogwarts.

...

Quando saio da sala da professora McGonagall, Marlene e Sirius estão me esperando do lado de fora.

–Lily o que aconteceu? O diretor Dumbledore entrou e saiu.

–A Grifinória perdeu 80 pontos.

–Dessa parte já estamos sabendo.

Sirius diz.

–Eu não sou mais monitora.

–Imaginamos isso também.

Sirius disse.

–E vou ficar de detenção por tempo indeterminado já que não se sabe ainda qual será minha detenção.

–Mas você não vai ser expulsa vai?

Lene perguntou preocupada.

–Não vou ser. Graças a você. A professora Minerva até disse para te agradecer. Segundo ela se eu tivesse usado a varinha era expulsão na certa.

–Graças a Merlim. Vamos indo está todo mundo preocupado com você.

–Vai indo na frente e conta as novidades. O Sirius vai me levar na cozinha, não comi nada o dia quase todo.

–Tudo bem. Nos vemos lá em cima.

–Vamos á cozinha.

Diz Sirius segurando no meu braço.

–Na verdade vamos a Hosgmeade.

–Como é?

–Quero fazer alguma loucura.

–Quase matar a Claire só no murro não conta como loucura?

–Eu quero beber um pouco de cerveja amanteigada e sei que você conhece umas passagens que facilitaria minha vida. Mas se não quiser ir, vou sozinha. E tomara que eu seja pega e expulsa.

–Tudo bem, eu vou contigo.

...

Já estávamos no quinto copo de uísque de fogo. E já tinha ido embora seis garrafas de cerveja amanteigada.

Sirius e eu estávamos sentados na casa dos gritos.

–Sério, eu só lembro de você pulando no pescoço dela e dizendo “O James é meu Puta”.

–Merlim!

Digo sorrindo.

–Eu não me lembro disso. Te juro. Eu só vi um vermelho na minha frente. Só acordei quando você me puxou.

–Ei! Eu tenho como plano de vida nunca ir a Azkaban e isso seria quebrado se você fosse parar lá. E ainda por cima por matar a Claire só a base do murro.

–Eu ainda não estou acreditando que fiz isso. Eu estava na sala da professora pedindo desculpas, mas eu não sabia o que tinha acontecido direito.

–Nos devíamos voltar. O Pontas deve estar maluco e os outros também. Você falou que a gente ia à cozinha e já esta quase amanhecendo.

–Eu sei, mas tenha que beber muito pra não acordar tão cedo amanha. Não quero nem imaginar o tipo de coisa que estão falando de mim nesse momento.

–Eu sei uma. As garoas devem estar “Nunca mais pisco o olho pro James” ou “Não vou mais nem balançar o cabelo perto dele”. E a Claire, acredite, aquela ali não deve estar nem pensando.

Sirius diz e eu gargalho.

–Vamos acabar mais essas duas garrafas e voltamos para o castelo, combinado?

–Combinado.

–Ele não queria nada com ela, você sabe né?

–Eu sei.

...

Não sei como, mas eu e Sirius voltamos são e quase salvos ao castelo, porque Sirius derrubou uma garrafa de agua (Nós estávamos bebendo para evitar a ressaca, um remédio trouxa que eu estava achando que não ia dar certo) atraindo a madame Nora e o Flich.

Corremos meios trôpegos com eles atrás de nós, e conseguimos chegar a sala comunal da Grifinória surpreendente salvos.

–Se cuida Ruiva.

Sirius me disse quando eu estava aos pés da escada que levava ao dormitório feminino.

–Sirius espera vou subir com você.

Digo indo ao seu encontro no alto da escada.

–O que?

Perguntou sem entender.

–Vou dormir na cama do James. Não quero encarar as garotas. E Se a Claire tiver lá?

–Aah sim!

Disse ele aliviado.

–O que você pensou que eu queria dizer... espera. Achou que eu queria dormir com você? Não estou tão bêbada assim.

Digo e ele sorri aliviado.

–Me deixou com medo aqui, mas por favor não vão fazer sexo de pazes hoje a noite, é certo que vou cair morto, mas é simplesmente nojento.

–Sirius Black dizendo que sexo é nojento?

–Com você é.

–Como é?

–É que você é como uma irmã mais nova a ideia de que você faz sexo é repugnante na minha cabeça.

–Estou surpreso, já que você adora insinuar coisa entre james e eu.

–Mas é só isso insinuações. Na minha cabeça enquanto eu brincar nunca vai ser sério, entende?

–Eu amo você Sirius. E eu ainda sou virgem. Relaxa o James é impotente. Provavelmente vou morrer virgem.

Ele sorri e me beija na testa.

–Sempre sonhei em ouvir isso.

....

Sirius na cama dele. E eu sigo em direção a do James, abro as cortinas e lá está ele. Deitado de barriga para cima, sem camisa, e com o lençol pela cintura. Me deito ao seu lado e durmo em paz.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? comentem. BJOS
AtE o proximo