Depois que Lily se afastou com Lene foi que vi o pior lado ruim que poderia existir, Severo Snape mais conhecido como Ranhoso ou Seboso, estava voltando pro salão muito feliz da vida, sem que ele notasse tirei a capa e aproveitando que estávamos sozinhos comecei:

–Feliz, Ranhoso?

–--------------------------------------------

Pensei que ele não iria me responder e como sempre iria jogar um feitiço e já preparava minha defesa quando ele responde:

–Claro que estou. Finalmente a Lily acordou e percebeu que você é um idiota.

– Lily é só para os amigos coisa que até onde lembro você não é.

–Cala a boca Potter. Ela pode não me desculpado ainda, mas eu te garanto como ainda vai.

–Não creio que ela tenha ficado louca.

–Ela vai ser minha Potter. Eu te mando o convite quando a gente se casar.

–Primeiro ela só casa com você no dia que você jogar um “Império” nela. Segundo, mesmo que isso aconteça, será que seu mestre Voldemort irá aceitar?

–Não ouse dizer o nome dele.

–É por isso que você nunca vai tê-la, você prefere defender um maluco que pensa ser deus, em vez de defender a ela.

–Se eu não a ter, você também não a terá.

–Você seria capaz de matá-la para que eu não a tenha, não é mesmo?

–Cale a boca.

Ele já apontava sua varinha para mim.

–Essa é a nossa diferença você teria coragem de matá-la se ela escolhesse ficar comigo, eu por outro lado morreria por ela, mesmo que ela escolhesse ficar com você. Você não a ama de verdade, você tem uma obsessão é diferente.

–Já mandei calar a boca.

Ameaçou novamente.

–Eu não disputo o amor dela por você, porque você está indo por um caminho que ela nunca vai te seguir. Se quiser ela de verdade mude, abandone seu mestre, e vire um homem de verdade. Aí sim comece a lutar por ela.

–E nesse momento será uma lutar justa pelo amor dela. Porque por mais que eu seja um idiota, eu nunca seguiria ele, eu nunca magoaria ela, eu não viraria as costas para ela nem mesmo que Voldemort em pessoa colocasse a varinha na minha cabeça e mandasse-me escolher minha vida ou a dela.

–E juro que morreria tentando matá-lo, porque só assim ela conseguiria escapar dele.

–Chega Potter!

–Só estou te dando um conselho, embora não devesse.

–Sectumsempra

Ele lançou o feitiço como estava distraído não tive tempo de me defender.

–Protego.

Ouvi uma voz gritar, era Pedro.

–Salvo pelo rato, Potter. Se eu fosse você comemoraria, talvez seja a última vez que ele te salve.

Ranhoso sussurrou no meu ouvido, antes de sair.

Mal sabia James que inconscientemente Snape acabara de lhe dar um conselho, que talvez tivesse salvado a sua vida.

(Mas as vezes alguns devem morrer para que o mal seja vencido.)

Se ele tivesse entendido talvez não tivesse morrido, e quem sabe Voldemort não teria sido vencido

Graças ao Rabicho eu estava vivo, quem diria que um dia Pedro Iria me salvar, talvez ele seja muito mais forte do que pensamos. O que estava me deixando curioso era o feitiço que Snape usara, nunca ouvi falar desse, e olha que meu pai me ensinou tudo quanto foi tipo de feitiço das trevas, segundo ele devia-se conhecer os feitiços que os inimigos usavam para que assim pudesse se defender melhor, mas o principal era que eu só devia usa-los em caso de vida ou morte.

Usei um feitiço para me limpar e fui direto para a sala da tia Mimme, Lily já me esperava.

–Desculpa aconteceu um pequeno imprevisto

–Não gosto de atrasos senhor Potter.

Professora Minerva disse.

Calado, sentei na cadeira ao lado da Lily.

–Bom já que os dois estão aqui, vou começar dizendo que não gostei nada da bagunça que fizeram no salão principal. E se querem continuar com esse plano idiota, que continuem, mas nada, repito nada, de causar muita bagunça.

–Contou o plano para ela?

Perguntei.

–Ela queria nos tirar da monitoria, eu tive que contar.

Explicou

–Se querem um conselho sobre o plano eu sugiro que discutam menos e que só mandem umas indiretas de vez em quando. Porque as brigas de vocês embora tenham piorado, ainda continua ao meu ponto de vista do mesmo jeito.

Fiquei perplexo com o que a professora Minerva disse e como ela disse, ela falou com a voz branda e quase sorrindo, como se esperasse isso a muito tempo.

–Obrigado.

–Eu tinha uma intuição sobre vocês dois. Só não vá estragar tudo senhor Potter.

Olhei de relance pra Lily e ela estava mais surpresa que eu, ela estava de boca aberta sem acreditar no que estava ouvindo.

–Eu prometo tentar não estragar, mas que intuição a senhora teve?

–Desde o primeiro dia de aula que vocês fizeram comigo e começaram a discutir eu sabia que vocês iriam dar muito certo juntos, e quanto mais os anos passaram mais certeza eu tive.

–Muito obrigada, é muito bom ouvir isso da senhora, porque você é minha professora preferida e como uma mãe para mim.

Lily disse levantando-se e abraçando a Tia Mimme, que mais uma vez naquele dia me surpreendeu e retribuiu o abraço.

Depois que me belisquei até meu braço começar a sangrar, saímos da sala, não tive a coragem de ir também dar um abraço na prof.ª somente dei um sorriso a ela antes de sairmos.

–O que foi aquilo?

Perguntei a Lílian.

–Aquilo o quê?

–Você e a tia Mimme abraçadas e o lance de sempre saber que iriamos ficar juntos.

–Ah! Você ficou surpreso?

–Vai dizer que você não?

–Nem tanto, ela sempre foi assim comigo.

–Como é?

–Ela sempre foi muito carinhosa comigo.

–E eu pensando que nada mais iria me surpreender hoje.

–Ela não é uma megera.

–Eu nunca pensei que fosse eu só achei que ela não agia carinhosamente com os alunos. Ela é muito rígida principalmente com os alunos da grifinoria.

–Pode ser. Mass porque foi que se atrasou?

–Coisa de maroto.

–Tem certeza de que não foi uma das suas fãs?

Perguntou ela com a sobrancelha levantada.

–Ãn. Como assim?

Perguntei sem entender.

–Nada

Ela tentou mudar de assunto e seu rosto estava muito corado.

–Espera aí, você está com ciúmes? Ciúmes de mim?

Digo feliz da vida. Nunca passou pela minha cabeça Lily com ciúmes de mim.

–Eu tenho que ir Jamie.

Em vez de deixa-la ir, a puxei para uma sala vazia.

–Você está com ciúme de mim?

Repito a pergunta.

–Eu? Com ciúme de você? Nunca. Eu só não estou gostando dessas garotas que ficam a todo o momento de azarando.

–Se você quer saber, eu também não estou gostando nada dos garotos babando por você assim que você passar.

–Eles não fazem isso.

–Fazem sim e como fazem.

–Mas eu não me importo.

–Nem eu ligo para elas.

–Mas é diferente.

–Por quê?

–Por nada.

–Lily...

–Porque você já ficou com a maioria das garotas daqui.

Não pude deixar de sorrir.

–Fiquei com elas procurando algo que só tem em você. E agora que eu já te tenho não há motivos para eu querer qualquer uma delas.

Ela revirou os olhou tentando fingir que não gostou da minha cantada, mas seu sorriso a entregava.

–Suas cantadas tão piorando.

–Mas você gosta.

Digo antes de colar nossos lábios. E quanto mais eu a beijava mais eu queria seu beijo. Era viciante.

E mesmo quando nos faltou ar, não consegui para de beijar seu pescoço, seu ouvido e novamente sua boca, ela puxava meus cabelos, os bagunçavas, brincava com minha língua.

–James... Pontas... James!

Sirius me chamava e num gesto automático nos separamos, e ficamos procurando ele, e foi quando notei que o som vinha do meu bolso, o espelho.

Pedi pra Lily fica calada com um gesto.

–O que foi cachorro.

Falo impaciente.

–Isso é jeito de falar com seu amigo mais lindo e incrível?

–Diz logo.

–É que eu não estou fazendo nada e não achei a minha ruivinha, o Remo está chato e o Pedro está com ele, então pensei vou aprontar uma com o meu irmão querido e veado. O que você acha?

–Eu acho que não.

–Está com uma garota, não é?

–Quê? Não.

–Sei, mas cara eu estou no tedio.... Quer saber esquece eu vou me divertir com ou sem você. E já estou vendo minha diversão.

Sirius conclui com um olhar safado.

–Isso é um espelho de duas...

–É meu pai deu um para e para o Sirius, segundo ele nós poderíamos usar quando estivéssemos em detenções separadas ou para armar algum plano há km de distância um do outro.

–Serio? Ele deve ser um pai bem responsável.

–Um pouco, mas onde foi que paramos mesmo?

–Aqui.

Disse ela me puxando pra si.