My Life escrita por Dhi, LeoPG


Capítulo 18
Capítulo XVIII


Notas iniciais do capítulo

Heey, povinho lindo do meu coração!
Ta aí um belo (ou talvez nem tanto) cap novo pra vocês!



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-Tá, pode falar... Sobre o que você quer conversar? É alguma coisa muito séria? O que aconteceu?

-Bom... Eu acho que já passou da hora de falar com você sobre isso.

-O que foi, mãe? Sobre o que é? Você tá grávida, é isso?

-É um assunto parecido. Você já está uma mocinha, e eu realmente acho que é hora de conversar com você sobre isso... Como dizer...
Quando um homem e uma mulher se amam, ou mesmo se não se amarem, eles-

Cortei a fala dela, eu não precisava saber sobre algo que eu já sabia.

-Mãe! Tia Angela já me falou sobre isso, além de que eu já aprendi sobre isso na escola. Não precisa falar nada. Pelo amor de Deus.

Ela suspirou. Nenhuma de nós estava confortável com o assunto, então... Eu meio que fiz um favor em cortá-la.

-Ok, então. Bom, o jantar vai ficar pronto em vinte minutos, troque de roupa e vá comer.

-Ok.

Ela se levantou, saiu do quarto sem olhar para trás e fechou a porta.
Fiquei algum tempo na cama, me esforçando para manter a mente em branco. Falhei miseravelmente nisso, ao começar a pensar em tudo que acontecera durante o dia.
Estranhamente, o ocorrido na escola não me afetara tanto quanto eu pensara, então, queria dizer que eu estava ficando mais forte. Isso era bom.

Me levantei lentamente, indo o mais silenciosamente possível para o banheiro.
Tomei um banho rápido, logo depois colocando um roupão -daqueles felpudos- e indo para o meu quarto.
Me arrumei rapidamente, colocando uma calça larga e uma blusa que ficava quase no meu joelho. Logo eu iria dormir novamente, portanto nada melhor que já colocar algo parecido com um pijama.

Fui para a cozinha, vendo que ainda não havia ninguém ali e que a mesa ainda não estava arrumada.
Comecei a arrumá-la, tendo que me esticar para pegar algumas coisas, e quando finalmente fu tentar pegar os copos, aidivinha?
Não consegui alcançar. Isso que dá ser baixinha.

-Haha, moranguinho miniatura!- Falou Thomas entrando na cozinha apenas com uma calça preta. Ok, não baba Scarlett! Ele apenas é muito lindo e maravilhoso. Só isso.

-Se você tirar foto dura mais.- Falou Yan entrando na cozinha. Fechei a cara, irritada.

-Chato. Dá pra algum de vocês pegar os copos fazendo um favor?

Thomas -que estava mais perto de mim- pegou os copos, colocando-os sobre a mesa logo em seguida.

O jantar passou extremamente rápido, e logo eu estava lavando a louça, completamente distraida. Talvez tenha sido por isso que quando Thomas chegou de fininho por trás de mim, gritando "BU!" eu dei um belo de um pulo e por reflexo me virei acertando um belo de um tapa nele. Deu dó.

-Hey! Calma ai, Moranguinho! Não precisa bater não.

-Você que me assutou. Desculpa ter te batido.

-Tudo bem.

Ele ficou um tempo observando enquanto eu lavava louça, sem dizer nada. Gostaria muito de saber o que ele estava pensando. Após alguns minutos ele simplesmente saiu da cozinha, indo para algum outro lugar.

Logo eu terminei de lavar a louça, indo para o quntal e me sentando no balanço. Sério, pode parecer infantil -e eu sei que é-, mas eu amo esse balanço, tipo, é incrível ter um balanço em casa. Muito incrível.

Por um surto de inspiração comecei a cantar a música Bring me to life, da Evanescence.

How can you see into my eyes
like open doors
leading you down into my core
where I've become so numb?
Without a soul;
my spirit's sleeping somewhere cold,
until you find it there and lead it back home.

De repente, Thomas se sentou ao meu lado, cantando a parte seguinte da música, com uma voz simplesmente... Perfeita.

(Wake me up.)
Wake me up inside.
(I can't wake up.)
Wake me up inside.
(Save me. )
Call my name and save me from the dark.
(Wake me up. )
Bid my blood to run.
(I can't wake up. )
Before I come undone.
(Save me. )
Save me from the nothing I've become.

Now that I know what I'm without
you can't just leave me.
Breathe into me and make me real.
Bring me to life.

(Wake me up.)
Wake me up inside.
(I can't wake up.)
Wake me up inside.
(Save me. )
Call my name and save me from the dark.
(Wake me up. )
Bid my blood to run.
(I can't wake up. )
Before I come undone.
(Save me. )
Save me from the nothing I've become

Bring me to life.
(I've been living a lie/There's nothing inside.)
Bring me to life.

Frozen inside without your touch,
without your love, darling.
Only you are the life among the dead.

All of this time
I can't believe I couldn't see
Kept in the dark
but you were there in front of me
I've been sleeping a one thousand years it seems.
I've got to open my eyes to everything.
Without a thought
Without a voice
Without a soul
(Don't let me die here/There must be something more.)
Bring me to life.

(Wake me up.)
Wake me up inside.
(I can't wake up.)
Wake me up inside.
(Save me. )
Call my name and save me from the dark.
(Wake me up. )
Bid my blood to run.
(I can't wake up. )
Before I come undone.
(Save me. )
Save me from the nothing I've become.

Bring me to life.
(I've been living a lie/There's nothing inside.)
Bring me to life.

Sorri, meio boba. Não acreditava muito no que havia acabado de acontecer.

-Você tem uma voz muito bonita, Thomas.

-Olha quem está falando. Sério, sua voz é perfeita!

Senti meu rosto queimar, era raro receber algum elogio. Percebi que ele estava muito próximo e que eu, sem notar, havia encostado nele. Ele passou o braço eo redor dos meus ombros e novamente ali estava aquela estranha corrente elétrica. Era algo bom, mas ao mesmo tempo diferente.

Me encolhi mais perto dele quando começou a ventar, um vento frio.

-Melhor nós entrarmos... -ele murmurou, me apertando contra si. Eu não queria ficar longe dele, mesmo tendo tão pouco tempo que nos conhecíamos. Era estranho. Muito estranho.

Meio relutante, me levantei, e com ele me seguindo fui para a sala. Me sentei no sofá, tirando os sapatos e me encolhendo ali. Ele ligou a televisão, estava passando o filme Marley e Eu, e como eu sempre chorava com esse filme...

Thomas se sentou ao meu lado, me abraçando. Eu não conseguia exatamente acreditar muito nisso, sabe?

Era meio irreal demais.

Eu olhei para ele, sentindo meu rosto esquentar quando ele retribuiu o olhar. Percebi que nossos rostos estavam cada vez mais próximos, eu não conseguia desviar os olhos dos dele.

Quando nossos lábios se tocaram, uma sensação estranha se apoderou de mim, era como se borboletas -ou pombas- voassem na minha barriga, eu sentia meu rosto queimar.

Nós nos separamos mais rápido do que eu desejava, pelo simples motivo que precisávamos respirar. Ele encostou a testa na minha, sorrindo. Eu sentia um sorriso bobo em meus lábios, e sabia que não conseguiria desfaze-lo.

Foi quando ouvimos um barulho muito alto vindo de algum lugar, esse barulho me fez dar um belo de um pulo. Ele riu e se levatou, e eu fui atrás, querendo ver o que estava acontecendo.

Buttercup estava no meu quarto, correndo de um lado para o outro igual doida, pulando em todos lugares possíveis, parecendo estar maluca.

Ela se escondeu embaixo da cama quando nos viu, e eu me aproximei lentamente, me abaixando enquanto estralava a língua tentando chamá-la. Acho que ela estava com medo da chuva que caia fazendo barulho no telhado.

Revirei os olhos, me sentado na cama e ela veio no meu colo, se encolhendo em uma bola, parecendo um filhotinho assustado. Realmente, ela era um filhotinho assutado. Passei a mão na cabeça dela, tentando acalmá-la, ao mesmo tempo que também estava com medo da chuva forte.

Provavelmente iria cair uma bela tempestade.

Thomas havia ido para o quarto dele, então eu estava sozinha com minha bolinha de pelos encolhida perto de mim.

Já era uma hora boa para dormir, então simplesmente fechei a porta, voltei para minha cama, acendendo um abajur e me enfiei debaixo das cobertas.

Eu já estava a um bom tempo tentando dormir quando ouvi algo parecido com um estouro. A luz perto de mim se apagou, fazendo com que eu me assustasse.

Me levantei e o mais silenciosamente que consegui, fui para a sala, levando Buttercup no colo e tentando acender a luz. Nada feito, provavelmente havia acabado a energia no bairro por causa da tempestade.

Me sentei no sofá, com medo da tal tempestade, encolhendo-me o máximo possível. Pode parecer estranho alguém de quatorze anos ter medo de chuva, mas...

Foi quando ouvi passos, e fiquei com mais medo ainda.

Tudo ficou silencioso por alguns segundos, e uma luz se acendeu na frente do meu rosto. Pulei, levando um belo susto, e vi Thomas segurando uma lanterna perto da minha cara.

-Não vá me dizer que está com medo da chuva, Scarlett.

-Então eu não posso dizer porque estou aqui na sala.

-Sério? Você tem medo?

-É tão óbvio assim?

Ele revirou os olhos. Eu ainda estava com minha gata no colo, agarrando ela como se ela fosse algum tipo de bicho de pelúcia.

Percebi um sorriso se formar no lábios dele, quando ele se aproximou e me beijou na testa.

Senti meu rosto queimar, mas esperava que o escuro disfarssace isso.

-Você... Ãhn... Você quer... Você quer dormir no meu quarto?

Eu sabia que não tinha nenhuma besteira envolvida nisso, então simplesmente assenti timidamente. Não tinha besteira para nós, mas para outras pessoas...

Ele me foi para o quarto dele comigo o seguindo. Não dava para ver quase nada, então ele pegou minha mão e me puxou para algum lugar à direita da porta.

Buttercup havia nos seguido e ele a esperou entrar para depois fechar a porta. Dei mais alguns passos e consegui chegar até a cama, me sentando ali. Provavelmente, a cama estava encostada na parede.

Fui até o canto da cama, constatando que realmente ela estava encostada na parede.

Me deitei, sentindo ele se deitar ao meu lado, me puxando para perto de si. Me aconcheguei a ele, mesmo que fosse uma situação estranha, era bom. Sei lá, não consigo explicar o porque do meu coração estar batendo tão forte ou porque minhas mãos estavam suando.

Eu não sei quando, mas finalmente consegui dormir.

Uma noite calma e sem nenhum pesadelo, apenas um sonho cheio de cores misturadas.


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Notas finais do capítulo

Hey, espero que tenham gostado!
Hm... Queria pedir uma coisinha, se vocês tiverem um tempo, dêem uma olhada na minha nova one de Jogos Vorazes (se gostarem de Jogos Vorazes), ela chama We are different, o Shipper é Finnick e Annie, ta ai o link:

http://fanfiction.com.br/historia/362788/We_are_different



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