My Life escrita por Dhi, LeoPG


Capítulo 13
Capítulo XII


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoinhas lindas, tudo de boa na lagoa?
Eu não ia postar hoje, mas...
To meio sem inspiração, já que escrevo melhor no meio da aula de matemática ou de geografia, mas enfim...
Ta ai um capítulo novo, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/352163/chapter/13

Acordei no dia seguinte com uma imensa voltade de faltar na escola, porém, sabia que se faltasse iria me ferrar na aula de matemática. Droga.
Joguei a pernas para fora da cama, me sentando e olhando meu quarto. Iria arrumá-lo quando voltasse da escola. Depois de almoçar, obviamente.

Minha mãe me levou para a escola e como eu estava com sono, não falei nada durante o caminho.
Apenas ouvi a mesma música repetidamente, Now de uma das bandas mais perfeitas do mundo. Paramore.

Fechei os olhos por alguns segundos, fazendo a contagem regressiva para chegar na escola.
Três, dois um.

-Filha, acorda, chegamos.
-Ok, tchau mãe, te amo.

Sai do carro e fui para a escola. Andei calmamente até onde Nick e Manuella estavam conversando. Sério, eles são completamente perfeitos um para o outro. Estou feliz, tenho certeza que logo eles vão começar a namorar, isso é, se já não começaram.
Decidi brincar com isso:

-Heey, casalsinho feliz! Quando é o casamento?
Nick responde, após me olhar mortalmente:

-No mesmo dia do seu com... Ah, esquece.- Manuella bate nele. Rio disso.

Claire estava conversando ali perto com Willian, um garoto da nossa sala que é super legal -pelo que eu sei- e que ela gosta faz tempo. Ai dele se magoar ela, não tenho tamanho mas tenho unha comprida!

-A Claire decidiu se declarar? Eu vou ser a única vela?- pergunto, fazendo graça. Isso é chato, vou ficar solteira e rodeada de casais.

-Acho que sim.- fala Nick, rindo.

-Se depender de mim, não vai não ruivinha.- fala uma voz conhecida, Thomas, que está ao lado de um garoto que não conheço. Ele tem olhos azuis e cabelos castanhos, cara de mau humor, e parece o tipo de pessoa que ama uma briga. Me encara como se me analisasse. Ignoro.

-Hey, arrepiado. O que tu ta fazendo aqui, criatura?
E quem é esse ai com cara de quem chupou limão?

-Primeiro, eu to estudando aqui, moranguinho, e segundo, esse aqui é meu irmão, Yan. Ele vai estudar na mesma sala que eu, que é a sua sala.

-Ok, então...

Suspirei. Isso ia dar confusão e eu acho que Yan não gostou de mim.

Logo o sinal bateu e nós fomos para nossa primeira aula. Thomas e Yan andavam atrás de mim e rapidamente entraram para o nosso grupo.
Sophie não veio naquele dia e Annie chegou na segunda aula sabe-se lá o porquê.
Foi na troca de aulas que eu vi uma cena que me surpreendeu. E irritou, muito mesmo.

Rodrigo falava com Manu, parecendo estar irritado, quando de repente a agarra e a beija. A força, obviamente.

Foi quando Nick saiu do banheiro e viu. Olhou para Manu, chocado -e com certeza triste- e foi para o outro lado. Extremamente irritado, pude perceber.

-Ei, o que aconteceu com o roqueirinho ali?- pergutou Yan.

Apontei com a cabeça para Manu e Rodrigo -que aliás apanhava dela- e falei:

-Sabe aquela garota? Nick é apaixonado por ela há anos. E agora que eles estavam se acertando vem esse filho da puta e estraga tudo!- falei com raiva. Se pudesse, enterrava minha unhas no pescoço de Rodrigo agora mesmo. Arrancava a cabeça dele logo depois de torturá-lo. Mas eu tinha que falar com Nick.

Fui correndo para onde estavam alguns bancos, que era onde Nick estava sentado. Ele sempre ia lá quando estava triste, irritado ou algo do tipo.

Andei lentamente até ele, que estava com a cabeça baixa, apoiada nas mãos. Me sentei ao lado dele e o abracei. Odiava vê-lo triste, apesar de ser muito irritante às vezes, ele era como um irmão mais velho para mim.

-Nick, ela não tava te traindo. O idiota do Rodrigo beijou ela a força. Você sabe que eu já teria saido no tapa com ela se ela tivesse te traído mesmo.

-É difícil acreditar nisso.- ele murmurou, erguendo a cabeça. Pude ver que os olhos dele estavam levemente vermelhos. Quis mais ainda matar Rodrigo por isso.

-Como assim, difícil? A Manuella te ama, eu tenho certeza. Ela nunca te trairia. Apesar de ser meio extrovertida demais, ela nunca faria isso.

-Você acha?- aparentemente, ele era um idiota. Ou melhor, estava sendo.

-Sim, e eu acho que você deveria conversar com ela. Vamos para a sala, agora.- falei, no meu melhor tom mandão.

Levante e sai arrastando ele pela escola, chegamos um pouco atrasados, algumas pessoas já estavam na sala. O professor de geografia sempre chegava na sala atrasado.

Yan e Thomas estavam sentados no fundo. Entre eles uma carteira e na fente desse mais uma. As mochilas deles estavam naquelas carteiras. Peguei a mochila de Yan, que estavam na última e coloquei ao lado da carteira dele.
Nick fez o mesmo com a de Thomas.

Ele e Manu não se falaram até o intervalo, quando sumiram.
No intervalo não ocorreram grandes coisas, até o final dele.

Quando Nick e Manu entraram no refeitório de mãos dadas, sorrindo como bobos.
Nick chegou na nossa mesa e anunciou:

-Estamos namorando.

-Dá pra perceber.- falou Claire, parando de olhar -leia-se: secar- Willian.

-Deixa de ser estraga prazer Claire.- falou Annie, sorrindo.

-Parabéns, pombinhos.- acrescentou.

Apenas sorri, eu tinha certeza que algum dia eles ficariam juntos. Mas ai de Manuella se aprontar alguma para Nick.

O resto das aulas passou rapidamente, e me surpreendi ao perceber que Yan e Thomas me arrastaram com eles para o carro do pai deles. Como assim? Cade minha mãe?

-Hey, tomate, não fica nervosa, isso é parte de uma surpresa para você.- falou Yan, com um meio sorriso. Ele até que é legal. E bonito. Não tanto quanto Thomas. Mas ainda sim, bonito.
Ele foi no banco da frente, dizendo que por ser um ano e meio mais velho, tinha esse direito.

Eu disse oi para Henry, que sorriu para mim e respondeu com um olá animado.

Thomas passou o braço ao redor dos meus ombros, fazendo com que eu ficasse um pouco desconfortável. Isso era estranho para mim.

Percebi que não estávamos indo para nenhum lugar que eu conhecesse e perguntei:

-Onde nós estamos indo?

-É surpresa, Yan já disse, moranguinho.- falou Thomas. Percebi que todos amam me chamar por apelidos por causa do meu cabelo. Mas ao menos não são ofensivos.

Chegamos na frente de uma casa, no mínimo, grande. E bonita. A fachada era branca, ela tinha dois andares e um jardim bonito, com grades ao redor.
Três bancos no jardim. Gostei.

Henry desceu do carro, sendo imitado por mim e pelos meninos.

Ele sorriu e disse:

-Bem vinda a sua nova casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Isso ai.
Espero que tenham gostado.
Esse capítulo saiu meio no improvisoe tá pequeno, já que eu não pretendia escreve-lo tão cedo, então...
Bom, ta ai.