Open Your Eyes escrita por Imortal, Lu Chan x3
Notas iniciais do capítulo
PESSSSSSSSSOAL õ/ *cri cri cri*
Hã... Bem, aqui é a Lu chan :3 e postarei o primeiro capítulo jsaijasijas Farei o Pov do Peter, lembrem-se disso U_U
Um beijo e espero que gostem.
Pov. Peter.
Digamos, que desde minha última visita á uma maldita lanchonete as coisas não estão fáceis. Os paparazzi não param de me perseguir, as garotas estão revoltadas comigo, meus fãs estão odiando-me, os sites não falam em outra coisa ao não ser “Quem será a garota misteriosa que vem abobando Peter?”.
Eu não acreditava em amor á primeira vista. Achava coisa de contos de fada para menininhas de seis anos, até encontrar a garota que fizera minha vida girar de cabeça para baixo em menos de um dia.
~ Flash back on ~
Após uma cessão de fotos interminável para a exibição do novo cartaz do filme em que eu estava participando, resolvi parar em uma das lanchonetes mais movimentadas e caras de Hollywood para fazer um lanche.
Caminhei até o balcão de atendimento. Se não fosse pelo simples de uma desastrada esbarrar em mim, talvez eu devesse ter chegado até a recepção sem estar encharcado de coca-cola. “crack” os copos de vidros já estavam no chão espatifados juntamente com o líquido. Por mais que estivesse encharcado de coca-cola não tive como desviar dos olhos verdes ofuscantes que me estudavam perfeitamente.
- Wow... Vai com calma aí gatinha. – Dei um sorriso radiante, fazendo-a ficar envergonhada.
Ela abaixou-se para pegar a bandeja que havia caído ao esbarrar em mim. Não queria ser indelicado com uma jovem de tamanha beleza quanta esta, e então também me abaixei para recolher os cacos de vidro.
- Me d-d-d-esculpe... – Desculpou-se desesperada, pondo uma das mechas do cabelo cor de mel atrás da orelha.
Todos me olhavam por ajudá-la a limpar o local. Definitivamente não desejaria que ela se prejudicasse no seu emprego.
- Eu bem... Não me importo. – Disse eu, recolhendo os últimos cacos no chão. O seu nervosismo era notório, podia ver suas mãos delicadas tremerem ao tocar os pequenos cacos.
Resolvi convencê-la a deixar este trabalho para mim. Toquei de leve suas mãos pequenas em uma espécie de “deixa que eu faço”. Mesmo relutante, ela assentiu.
- Peter! – A voz do Mike, era a única coisa que me alegrava às vezes. - Seu idiota... Onde você estava? Eu estou morrendo de fome. – Reclamou, passando a mão pelos cabelos escuros já aparentando estar ficando irritado.
- Eu já estou indo... – Avisei ao apressadinho. E em vez do último caco de vidro que faltava-lhe entregar, a dei uma nota de cem dólares para poder quem sabe não se prejudicar no emprego pelo prejuízo causado á minutos atrás.
- Eu acho melhor você sair daqui... – Uma pequena porção de pessoas já estava começando a acumular em frente à lanchonete. Olhei para a garota assustada pela última vez e saí da lanchonete praticamente correndo com Mike.
- Outra?! Peter... Se você ficar em depressão novamente por outra mulher, saiba que não vou te buscar novamente em um bar coberto de bêbados nojentos cheirando a cerveja.
– Hã? – franzi a testa, surpreendido pela segunda vez em menos de uma hora. O asiático apenas balançou a cabeça em desaprovação e continuou a me puxar para a porta dos fundos.
Mike era o tipo do cara que nunca fora chegado em muitas mulheres, sempre estava ligado ao trabalho e nada mais. Motivo de certos preconceitos em que eu mesmo tivera com ele. Porém, ele me jurou de pé juntos que não era gay. E bem... Eu acredito nele.
– Olha... – franziu os lábios, refletindo sobre o que deveria dizer. – Eu não vivo na sua pele e, talvez, não entenda muito bem o que sente, mas eu sou o seu melhor amigo e eu me preocupo com você... – desviou o olhar para a rua. – Existiam alguns fotógrafos loucos enquanto você estava ajudando aquela... Hã... Garçonetezinha...
– Você quer dizer que...
– Alguns comentários bons ou ruins eram vazar em menos de... – Ele olhou para o relógio de pulso. – Duas horas. - Ouvi o discurso com os olhos ainda mais arregalados e assustados.
Não era a primeira nem a segunda vez que algo parecido acontecera comigo em relação á imprensa. Desde então, Mike contratou detetives para investigar o caso.
Não importa onde eu estou sempre há um fotógrafo infiltrado como se soubesse onde estou á todos os minutos. A minha vida particular definitivamente está indo por água a baixo. Muitos das manchetes públicas em sites estão falando absurdos á meio respeito, o que chama atenção de outras imprensas.
Preferi não falar mais nada. Entramos na Ferrari de Mike rumo ao meu apartamento. No caminho, nenhuma palavra fora pronunciada.
***
- Com que estava na cabeça de ajudar uma mera garçonete em uma lanchonete coberta de câmeras?! – Mike estava desesperado. Até por que nós dependíamos um do outro para obtermos sucesso. Se eu falhasse, ele também falharia. Agora, eu estava totalmente no fundo do poço.
- Eu preciso de uma boa dose de Whisky... - Pus a mão na cabeça e sentei no sofá, procurando não dar ouvido ao sermão de Mike.
O moreno bufou e sentou-se junto comigo. Olhos penetrantes analisavam-me discretamente. Mike estava com uma das pernas esticadas e a outra dobrada apoiando o braço direito estendido, e toda a sua figura denotava relaxamento. Não podia me culpar por me sentir fascinado, afinal, mesmo que o corpo magro e definido fossem inegavelmente bem masculinos, suas feições eram extremamente delicadas.
- Você precisa reencontrar essa garota... – Ele pegou os copos, e serviu o líquido. – Antes que algo pior ocorra por aí. Ela pode muito bem te difamar, e a imprensa piorar as coisas. – Me passou o copo, ainda falando.
– Hm... – Foi à única coisa que murmurei, sentindo-me uma criança de cinco anos que mal consegue cuidar de si mesmo direito. – Eu não sei nada sobre ela... Mais tarde eu ligo pra uns caras e peço para rastrearem o caminho até a casa dela. E resolvido... – Bebi o líquido, sentindo-me relaxar.
- Tentarei entrar em contanto com a imprensa. - murmurou, com a cabeça abaixada, como se adivinhasse os meus pensamentos.
~Flash back off ~
***
“Um asiático passara despercebido por mim. Resolvi segui-lo, tinhas suspeitas que ele possa ser Mike.
Ele havia ido a uma espécie de depósito encontrar alguém. Ao chegar lá, havia três homens e uma mulher a sua espera. As expressões faciais do grupo eram bastante sérias, talvez até pudesse dizer “determinados”.
- Trouxe o dinheiro? – Um deles soltou um risinho abafado. Mas Mike continuou sério, concentrando-se para não ter um ataque de nervos. Ele os entregou uma maleta repleta de dólares e logo se afastou.
- Pode mandar um recado para o seu amiguinho?! – A morena aproximou-se dele, olhando para os outros comparsas o pondo contra a parede de forma agressiva.
Mesmo Mike sendo alto e forte, três homens malhados eram mais fortes que ele juntos. Os caras começaram a chutá-lo na região da barriga sem dó e sem piedade. Estabeleceram uma série de chute e socos nele. Eu tinha vontade de correr e ajudá-lo, mas eu poderia piorar a situação.
Já com a boca cortada e o nariz a sangrar, Mike fazia força para manter-se firme. Seu maxilar se contraia em tamanha zanga. Continuaram a batê-lo fortemente, ainda imobilizados. Quando finalmente pararam com a cessão de espancamento, a morena exibiu-se andando até o Mike, agora jogado ao chão.
Ela o segurou firme em seu queixo, forçando um beijo no meu amigo. Enquanto o resto do grupo ria em gozação ao ver a reação de Mike ser beijado por aquela vadia.
- Para... Com isso... – Gemeu pondo a cabeça para trás na tentativa de o soltarem. Então a olhou com nojo e cuspiu no chão.
- Seu veadinho... – O chutou, fazendo-o soltar um “hunf” ao receber a pancada. – Não sabe quantos caras me pagariam pelo meu beijo. – Eu tinha toda certeza que depois dessa iam machucá-lo pra valer.
Ela fez um sinal e soltaram seus pulsos, agora marcados por tamanha força que usaram para mantê-lo imóvel. Mike escorou-se na parede, ao vê-los correr desaparecendo ao beco á uma neblina, fazendo-os desaparecer com facilidade.”
Acordei ofegante, e com a cabeça latejando.
- Mike... – Percebi que ele já havia saído do apartamento sem nem ao menos me avisar. Eu estava com um nó na garganta.
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Beijos pessoal ;* E até o próximo.