A Filha Da Caçadora escrita por Cássia chan


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo fresquinho pra vocês.
Acabei de escrevê-lo e não fiz nenhuma revisão, então se encontrarem algum erro me avisem.



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No altar, onde em igrejas cristãs haveria uma cruz, havia o corpo nu de uma mulher, preso a correntes que o mantinha suspenso no ar.  Havia cortes profundos em seu abdômen e um símbolo de invocação desenhado em seu peito.

Ao lado, havia uma pilha com, pelo menos, cinco outros corpos femininos.

Eu já havia lido em livros sofre sacrifícios humanos para invocação de demônios. Mas nada do que eu lera me preparara para lidar com aquela cena.

Eu não conhecia o símbolo desenhado no peito da mulher, então não podia dizer com precisão que demônio estariam tentando invocar. Talvez fosse algum dos maiores, como Azazel, ou Tamiel.

Eu não queria imaginar o caos que seria se eles realmente conseguissem invocar algum dos demônios. Amazarak foi o demônio que ensinou astrologia aos homens. Talvez tenha partido desse demônio a existência dos videntes que andam pela terra.

Sendo puxada por Max, seguimos por trás do altar, onde tinha uma porta que dava em um longo corredor. Seguíamos lentamente, todos os sentidos alerta para uma possível ameaça, afinal estávamos na toca do inimigo.

O corredor dava em uma espécie de câmara. Havia ali mais corpos mutilados e algumas pessoas presas a correntes, agonizando. Meu estomago voltou a se embrulhar.

— Temos que tirá-los daqui — disse, olhando para as pessoas que aumentariam a pilha de corpos se nós não fizéssemos alguma coisa.

— Não temos tempo para isso agora ­— disse Max, vasculhando o local com os olhos. — Temos que encontrar tio Alec e dar o fora daqui. Podemos dizer a Clave onde estamos mais tarde.

Havia uma única porta na sala, além da que nós entramos, e foi por ela que nós seguimos. Ali era uma espécie de prisão. Havia mais pessoas presar em celas, a maioria humana. Mais havia algumas fadas também e feiticeiros. Fiquei me perguntando porque havia apenas filhos de Lilith dentre todos os membros do submundo presos ali.

Seguindo pelo corredor onde se encontravam as celas, encontramos um homem de cabelos negros caído no chão de uma das celas. Ele parecia fraco. Talvez estivesse sob o efeito de algum encanto, ou de veneno o que seria bem pior.

Tirei a minha estela do bolso e desenhei uma marca de abertura que minha mãe me ensinara, que servia para abrir qualquer tipo de porta. Funcionava, independente de quantos feitiços tivessem sido colocados.

A porta se destrancou facilmente e rapidamente Max e eu estramos e tiramos tio Alec de lá.

Usamos nossos corpos como apoio para ele, e seguimos para fora daquele local. Levando quase o triplo do tempo que havíamos levado para entrar.

Chegamos ao templo, e quando estávamos prestes a passar pela porta, ela fechou-se abruptamente a nossa frente.

— Se dão ao trabalho de vir aqui e não vão ficar para o chá? — perguntou uma voz masculina e rouca atrás de nós.

Rapidamente nos viramos. O homem que falara era alto e musculoso. Tinha os cabelos em um tom de castanho avermelhado. Ele poderia se passar por um modelo mundano, caso não tivesse seus olhos amarelos de cobra. Um feiticeiro.

Max colocou-se a minha frente, em uma tentativa de proteger a mim e ao tio Alec. Eu alcancei a minha estela em meu cinto e antes que pudesse tentar fazer alguma coisa, fomos atingidos por raios poderosos e jogados para longe. Minha estela caiu a cerca de quatro metros de onde eu caíra. Eu não conseguiria alcança-la sem ser atingida novamente.

Tentei pensar em um plano, mas minha mente se recusava a bolar algum. Estava atônita demais para conseguir fazer isso agora.

Max levantou-se e tentou atingir o feiticeiro com uma adaga, mas o feiticeiro desviou-se facilmente. Max atingiu-o com raios poderosos esverdeados. Raios? Desde quando ele sabia fazer aquilo? Desde quando um ShadowHunter podia fazer aquilo?

— Vejo que aprendeu bem — disse o feiticeiro com um sorriso irônico no rosto, dirigindo-se a Max —, filho.

Meu queixo caiu ao ouvir aquilo. Filho? Isso era possível? Tia Izzy sempre fora misteriosa quanto a paternidade de Max. Todos sabíamos apenas que ela tinha engravidado quando fora ao Instituto da Flórida. Mas sempre acreditamos que ele fosse filho de um ShadowHunter de lá.

Tia Izzy sempre se envolvera romanticamente com membros do submundo, dentre eles, Simon e uma fada. Mas nunca pensei que ela pudesse ser descuidada a ponto de engravidar de um deles.

Mas Max não parecia ser um feiticeiro. Ele sempre fora um excelente ShadowHunter e nunca demonstrara o tipo de poder que poderia pertencer a um feiticeiro. Bom, eu também jamais tinha usado aquele poder estranho capaz de dizimar vários demônios até alguma horas atrás.

Poderia mesmo aquilo ser verdade? Poderia mesmo Max ser filho de um feiticeiro?

Antes que eu pudesse falar ou fazer qualquer coisa, a minha estela voou para a minha mãe e a porta atrás de nós foi aberta.

— Line, tire o tio Alec daqui — disse Max, encarando o feiticeiro. Alec e eu fomos empurrados em direção a porta, contra nossa vontade. — Isso aqui é um assunto de família.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?
Mais revelações a respeito da vida badalada desses ShadowHunters aparece...
Reviews?
xoxo