Kisses don't lie -Dramione escrita por Bibi Montano


Capítulo 2
Coincidência?


Notas iniciais do capítulo

Demorei pra postar, porque eu tinha muitas provas nesses últimos dias e eu precisava estudar. Me desculpem! Vou me esforçar ao máximo para não demorar para postar os outros.
Enfim... Espero que você gostem deste capítulo.

Observação: Na minha fanfiction o Cedrico não morreu.



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Draco estava em seu quarto, refletindo sobre tudo que estava passando pela sua cabeça nos últimos dias e se desconcentra quando ouve alguém bater em sua porta:

-Pode entrar. -Ele fala sem ao menos se levantar e sem expressão nenhuma em sua voz.

-Eu vim ver se você está bem... -Sua mãe falou enquanto sentava próxima ao garoto.

-Eu estou. -Ele falou olhando para a parede.

-Você não parece estar bem, meu filho... -Ela falou colocando a mão sobre a mão de Draco.

Ele move a mão para longe da mão de Narcisa. -Eu já disse... Eu estou bem!

-Draco, eu me preocupo com você e eu te conheço. Consigo saber quando você está bem e quando você não está! -Ela fala olhando nos olhos do filho.

Ele move as pernas e depois senta na cama. -Até quem não me conhece bem consegue perceber que eu não estou nos meus melhores dias. Mas, eu não quero falar sobre isso.

-Eu acho que você deveria falar com outra pessoa que você confie sobre o que você esta sentindo, já que você não quer falar sobre isso comigo. Desabafar pode fazer você se sentir melhor, Draco... -Ela falou abraçando.

-Fora você eu só confiava nela, mas... -Ele falou com uma voz fraca enquanto fugia do abraço da mãe e ficava de pé ao lado da cama. -... Ela está morta.

Nesse momento Draco não tentava mais segurar o choro. Lágrimas escorriam rapidamente em seu rosto.

-Eu... Sinto... Muito... -Gaguejou Narcisa.

O garoto limpou as lágrimas e entrou no banheiro, batendo a porta com força.

No mesmo instante Lúcio entrou no quarto de Draco.

-Ele não irá hoje, Lúcio. Não insista! -Falou Narcisa levantando e caminhando até Lúcio.

-Ele não tem opção, Narcisa! Ele irá e nada do que você falar fará diferença. -Falou ele batendo na porta do banheiro com força. -Sai já dai, Draco!

Draco abriu a porta.

-Ele não irá ver Voldemort, Lúcio! -Falou a mãe do garoto.

-Fique quieta, Narcisa! -Gritou Lúcio.

-Não fale assim com ela! -Gritou Draco.

-Eu falo com ela como eu quiser. Eu mando nessa casa! -Falou ele se aproximando do filho. -E você... Tá com esses olhos inchados e cheios de lágrimas, por que? Por causa da morte da sua diversão noturna? Da vadiazinha que você encontrava todas as noites?

-Lúcio! -Gritou Narcisa extremante alto.

Lágrimas escorreram no rosto de Draco ao ouvir ele falar daquela maneira sobre Rafaela.

-O que foi, filho? Ainda fica triste quando falam da sua vadiazinha? -Falou Lúcio rindo.

-Não fale assim dela! -Gritou Draco se aproximando mais ainda do pai.

-Vadiazinha... -Sussurrou Lúcio no ouvido de Draco enquanto olhava nos olhos de Narcisa agora cheios de lágrimas.

Draco se descontrolou e deu um soco no rosto de Lúcio. -Nunca fale dela dessa maneira!

A mãe do garoto chorava e soluçava muito após ter visto o filho dando um soco em Lúcio que caiu no chão com o nariz sangrando e desacordado.

-Eu sinto muito, mãe. -Falou Draco olhando para baixo. 

Narcisa não falou nada.

-A gente se vê algum dia. -Falou o garoto pegando as malas que ele havia feito na noite anterior para levar para Hogwarts.

-Draco... Por favor, não vá... -Implora Narcisa.

-Eu sinto muito. -Repetiu Draco desta vez olhando nos olhos da mãe. -Não chore, ele não merece suas lágrimas... E talvez nem eu mereça.

Ela limpa as lágrimas que estão escorrendo em seu rosto. -Eu te amo, meu filho.

Draco sai com suas malas para fora da casa e para quando vê sua mãe correndo em direção a ele.

Ela o abraça. -Me mande cartas, eu sei que Lúcio ficará muito bravo se descobrir. Mas, eu não conseguirei ficar bem sem ter noticias suas.

Draco tira de sua mala o caderninho que Rafaela lhe deu e entrega para Narcisa. E para a surpresa do garoto aparece outro bloquinho em sua mão.

-Que garota esperta... -Ele fala para ele mesmo.

-Quem é esperta? E o que é isso? 

-É um caderninho que Rafaela me deu para podermos conversar sem que ninguém soubesse. 

-Como assim?

-Você escreve uma coisa no seu caderninho e eu recebo aqui... E quando eu escrever aqui você recebe ai. -Ele explica. -E ninguém consegue ler a não ser nós dois.

-Ela inventou isso?

-Sim.

Narcisa sorriu discretamente e abraçou o filho.

Draco foi para o Caldeirão Furado largar suas coisas e depois foi para o barzinho onde conheceu Rafaela.

Sentou na mesma mesa que na primeira vez e pediu uma cerveja.

Ele ficou algum tempo sentado refletindo mais uma vez sobre sua vida. Quando percebeu alguém se sentar na cadeira em sua frente.

Era Cedrico Diggory.

-Draco Malfoy... Na Londres trouxa? Como assim? -Falou Cedrico dando uma risada baixinha.

-Qual é o problema? -Perguntou Draco rindo fracamente.

-Pensei que você... Não se misturasse... -Ele respondeu com um sorrisinho irônico.

Draco riu. -Acho que me vendo aqui você deve ter mudado o que você pensa em relação a isso, não é?

-Não mesmo... 

Eles riram.

-O que você esta fazendo aqui?

-Vir aqui me faz lembrar uma pessoa. Porque eu sei que ela vinha muito aqui, e no dia que ela me trouxe junto foi o dia que começamos a namorar... -A voz de Cedrico transmitia extrema tristeza. -Mas e você... O que faz aqui?

-Me faz lembrar uma pessoa também.

Eles sorriram.

-Uma pessoa especial?

-Muito... 

Eles ficaram em silêncio por um tempo.

-Vai voltar pra Hogwarts? -Perguntou Cedrico.

-Vou... E você? 

-Também.

-Você não namorava a Cho Chang?

-Sim, ainda namoro.

-Tem duas namoradas?

Cedrico ri. -Não, óbvio que não. Namorei essa outra garota faz tempo, mas ela me fez muito bem e embora nós tenhamos terminado ela era extremamente importante pra mim.

-Era? Não é mais?

-Continua sendo. Mas... -Cedrico gaguejava, tentando encontrar palavras. 

-Quer ir para outro lugar? Acho que aqui esta mexendo muito com o seu emocional... -Falou Draco.

-Desde quando você se importa comigo? -Perguntou Cedrico.

-Pra ser bem sincero... Eu não me importo. Apenas acho que seria melhor pra você.

Cedrico sorriu. -Você tem razão. Preciso de um lugar sem tanto trouxa bêbado.

-Estou hospedado no Caldeirão Furado, quer ir pra lá?

-Caldeirão Furado?

-Sim, algum problema?

-Nenhum.

-Então vamos para lá ou você prefere algum outro lugar?

-Não. Podemos ir para lá.

Os dois foram para um beco vazio e de lá aparataram para o Caldeirão Furado.

Ao chegar lá sentaram a uma mesa e continuaram a conversa:

-Mas então... Você mora em uma mansão, falta alguns dias para as aulas começarem... Por que você está hospedado aqui?

Draco riu fraco. -Eu precisava de um tempo sozinho, e... De menos problemas.

-Problemas?

-Sim... -Draco foi interrompido por um homem com uma barba mal feita e vários jornais na mão que parou ao lado da mesa em que eles estavam.

-Vocês gostariam de comprar um jornal?

Draco e Cedrico olharam para o jornal na mão do homem, e perceberam que na capa havia a foto de uma garota com a manchete: "Garota é encontrada morta com bilhete misterioso". Alguns segundos depois eles reconheceram a garota da foto:

-Rafaela. -Eles falaram para si ao mesmo tempo.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado...
Comentem, por favor... Seja para elogiar, seja para dar dicas de como melhorar. (Comentários, Recomendações e etc me deixam com mais inspiração para o próximo capítulo).
Beijos. ♥