All I need is you escrita por le97le


Capítulo 29
My kids


Notas iniciais do capítulo

Aeeeee, eu volteeeei. Estou criando coragem e OBRIGANDO minha mente a trabalhar, e se vocês forem boazinhas com a autora, ela posta mais amanha :)

Galerinha, tem um a informação aqui que vem láááá do capitulo "My Same", lembram?



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POV Edward

Bee estava desmaiada e eu andei até uma maca limpa sendo seguido por perto por Claire. Deitei meu amor ali e corri pelos corredores tentando encontrar um médico. Minha noiva estava desmaiada e ninguém nessa droga de hospital vinha atendê-la. Comecei a me irritar. Então, um médico completamente calmo, impassível como se eu não estivesse me descabelando ali mesmo, apareceu.

Exames e exames. Médicos exagerados tiravam sangue e colocavam soros nos braços de Bella. Meu Deus. O que estava acontecendo de tão grave? Ou eu que sou o exagerado?

Dois enfermeiros me impediram de entrar no quarto enquanto os exames ocorriam. Claire pegou minha mão e saiu me puxando para a ala de oncologia. Eu não estava entendendo. Até que entramos em um dos quartos. Uma versão mais velha de Claire estava deitada na cama dura e desconfortável. Tubo de oxigênio, agulhas e bips estavam ligados àquela mulher.

Eu me sentia desconfortável, como se eu tivesse invadindo o quarto de alguém, o que não deixava de ser verdade. Claire soltou minha mão e saiu correndo para o lado da cama. Tocou os ombros da mulher calmamente, sussurrando um "mamãe, acorde". Aquela era a mãe de Claire. E ela estava... morrendo.

Ela abriu os olhos devagar e com muito esforço. Viu Claire e lágrimas saíam de seus olhos. Algo como arrependimento, tristeza e orgulho brilhavam em seus olhos, como se tentasse dizer para Claire que ela... sentia muito.

Claire veio para perto de mim outra vez. Eu estava parado, estacado perto da porta. A menininha me puxou.

– Vem, tio Edward. É só a minha mãe. - Sua voz soava agora mais madura do que de muitos adultos que eu conhecia. - Ela se chama Danna. Danna Brandon.

Danna olhou para mim. Seus olhos eram verdes escuros. Eles pareciam ler minha alma, como se todos os meus segredos e histórias estivessem ali, estampados na minha cara, jogados para quem quisesse ver. Me aproximei cuidadosamente, sem saber qual seria o seu - e o meu - limite de proximidade.

– Hmmm, - eu estava desconfortável - sou Edward Cullen.

Os olhos da mulher se arregalaram e se encheram de lágrimas. Ela abriu a boca e disse com a voz cansada e sussurrada:

– O senhor que paga meu tratamento. Obrigada. - Acho que minha confusão era aparente, pois ela se explicou: - Há quase um ano meu marido foi pedir ajuda do famoso Cullen, aquele que sempre ajudava a quem pedia. O senhor me deu um ano de vida, Sr. Cullen. - Eu sorri, feliz. Danna se esforçou, dando um sorriso pequeno. - Mas, como pode ver, não consigo apresentar melhoras com o tratamento e estou sendo levada para... - ela parou, olhou para Claire e para mim, gesticulando "morte" sem deixar que Claire ouvisse.

Mas, sinceramente, Claire tinha consciência do que estava acontecendo.

Dei um passo mais perto, me preparando mentalmente para o pedido. Mas Claire, como eu já estava me acostumando, foi mais rápida do que eu. Ela pegou cuidadosamente a mão da mãe e olhou em seus olhos. Verde no azul. Azul no verde.

– Mamãe. A tia Annie brigou com a gente de novo. E disse aquelas coisas horríveis outra vez. E aí, o tio Ed e a tia Bella discutiram com ela e me abraçaram quando eu comecei a chorar. Mas aí, a tia Bella quase desmaiou e eu fiquei mais preocupada com ela do que com a tia Annie e não saí de perto do tio Edward porque ele cuidou de mim como você o o papai. - Ela soltava as informações para a mãe de uma vez só, como se tivesse medo que a mãe apagasse nunca mais escutasse o que ela fosse dizer. Danna sorriu carinhosamente para a filha, mas seus olhos pareciam querer dizer que estava com raiva da tal "Annie". - Manhê, posso ficar com o tio Edward? A gente vê se ele pega a Emy também. Por favor.

Emy? Eu estava ficando confuso.

– Espera. - Eu disse. - Quem é Emy?

Claire se virou para mim, os olhos brilhando pedintes.

– É minha irmãzinha, Emily, ela tem 3 anos e está na casa da tia Annie. Tio Edward, você não pode ficar com a gente? Nós somos boazinhas e vamos nos comportar.

Eu queria. Queria que as duas fossem para nossa casa. Principalmente agora que eu sabia que a tal "Annie" não era de tanta confiança assim.

Okay. Depois disso nós tivemos que passar pela parte legal da história. E com "legal" quero dizer de leis mesmo. O advogado do hospital tinha autorizações para que eu ficasse com as duas meninas e Danna os assinou, dizendo que, agora que seu marido havia morrido, eu parecia ser a pessoa mais "apropriada" para cuidar de seus "bebês", palavras dela. Logo depois, Danna praticamente desmaiou. Foi como se ela tivesse se desgastado profundamente.

Agora, minha mente voava de volta para Bee. Os exames haviam, com certeza, acabado. Corri com Claire no colo até o lugar onde nós tínhamos deixado minha noiva.

Eu adorava pensar nessa palavra: noiva.

Afastei meus pensamentos enquanto entrava no quarto em que ela estava. O médico loiro sem expressão me olhou acusador. Oi?

– O senhor é...? - Ele perguntou.

– Edward Cullen. Noivo da paciente.

Ele olhou para nossas mãos direitas e deu um sorriso discreto.

Ele tinha emoções. Eu pensei, sarcástico.

– Então, tudo que eu posso dizer é "parabéns, papai". - Eu parei. O que? - Ela está grávida de dois meses e meio. Ainda não dá para saber o sexo, mas com certeza está ali.

O homem, ainda inexpressivo, estendeu sua mão. Meio automaticamente, estendi a minha também. Ele se virou. Mas antes dele sair do quarto, eu o parei com a mão em seus ombros.

– Você poderia... não contar a ela - indiquei Bee com o queixo - a noticia? Eu gostaria de preparar uma surpresa.

A cara que ele fez era de poucos amigos, mas ele não recusaria o pedido de um noivo apaixonado. Certo?

Certíssimo.

A surpresa era genial e Claire concordou comigo. "Bella vai ser mãe?" Ela havia perguntado assim que o Doutor Inexpressivo saiu. E havia ficado feliz ao ouvir a resposta positiva.

Não demorou muito para Bee acordar. Fomo para casa e, enquanto as duas demoravam no banho, liguei para a pizzaria que iríamos. Um bolo de chocolate bem especial seria preparado. Mas durante todo o jantar eu e Claire trocávamos sorrisinhos e piscadelas, e eu via o quanto Bee estava ficando irritada. Eu já disse que adoro quando ela fica irritada? Bem, eu realmente adoro quando ela fica irritada.

E, quando a sobremesa chegou, não pude ficar mais animado ao ver as lágrimas de felicidade que ela tinha escorrendo pelo rosto.

Agora só faltava contar sobre Emily. Como ela reagiria? Aposto que melhor do que eu imagino.

Como sempre.


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Notas finais do capítulo

Eu já disse que amo escrever POVs Edward? Eu realmente amo.
E aí?
O que acharam?
Gostaram? Odiaram?
Tell me, tell me!

Besos,
L.