All I need is you escrita por le97le


Capítulo 21
Almost save


Notas iniciais do capítulo

Volteeeei !!!
Olá, olá.
Como estão minhas meninas? Não esqueceram de mim, certo? Eu não esqueci de vocês, juro.
Era aniversário da minha BFF e ela me intimou a passar o dia com ela, e a semana passou corrida :@
Mas aqui estou eu.
Vamos ao caps?
Até lá em baixo.



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POV Edward

Eu estava completamente desesperado.

Tudo começou na quinta-feira, quando eu tive que anunciar que a próxima "lição" dos meus aprendizes seria sem a minha presença, ou a dos homens da minha empresa, ou seja, sem proteção a minha namorada.

Claro que não haveria problema se eu confiasse totalmente nos homens que a acompanhariam, mas Isabella, James e Laurent iriam com um motorista que eu nem conhecia.

Ok. Na sexta feira tudo passou normalmente. Eu e Bee almoçamos juntos.

- Vamos, Ed. Não fique com essa carinha indignada. - Ela dizia. -  Eu prometo fazer uma surpresa quando chegar do jantar. - Ela colocou no rosto uma expressão digna de Alice e eu assenti sorrindo um pouquinho.

Não era o fim do mundo. Certo?

Bom, enquanto ela andava pelo quarto, banheiro e sala, eu a observava sentado na cama segurando meu copo de uísque pela metade na mão esquerda. 

O combinado era algum funcionário do hotel vir bater na porta do quarto entre 20h20min e 20h30min para Bee descer e encontrar os dois patetas que iriam com ela até o restaurante. Houve a batida na porta e eu a acompanhei até a entrada do hotel. 

Eu sabia que, antes mesmo da Bee chegar ao hotel, seis e-mails chegariam à minha caixa de entrada. Seis e-mails esses que estariam avaliando minha namorada e os outros dois "aprendizes".Quando vi no relógio do celular que já passavam das 23:10, abri meu e-mail, certo de que, em quase meia hora, minha Bee chegaria ao hotel e mostraria tal surpresa. 

Por estar fora do horário de trabalho, eu apenas leria as avaliações de Bella. 

"Caro Sr Cullen,

Tenho o prazer em escrever este e-mail pelo simples fato de que sua funcionária e namorada (sim, estou ciente deste fato) tem um enorme talento para a diretoria.

Suas opiniões foram claramente colocadas, sem nunca alterar o tom de voz, suas gesticulações e expressões se mantiveram profissionais, mas nunca desconfortáveis.

Eu acredito que haja nela grande potencial de liderança, segurança e emprenho, o que a levaria ao topo em pouquissímo tempo.

Sobre Laurent [...]

Agradecida, 

Angela Weber."

Depois de tamanho elogio por parte de uma das melhores empresárias da Inglaterra, eu preferi não estragar a noite lendo os e-mails dos outros empresários. Me deitei no sofá para esperar Bee e, então, comemorarmos.

Mas, antes mesmo de vê-la chegar, adormeci. Não sei exatamente que horas eram, mas embarquei em um sonho onde Bee chorava por motivos desconhecidos por mim e acordei sobressaltado, esperando encontrá-la dormindo em cima de mim, como em todas as vezes que ela chegava e eu já estava apagado no sofá. Mas, ao invés disso, encontrei um vento fresco e o vazio.

Levantei sonolento e procurei por todos os cômodos daquele maldito lugar vazio. 

E me senti só.

Corri pelos corredores do hotel, mesmo tendo passado das três horas da manhã, vestido com meu moletom e pouco ligando para o sono dos outros hospedados. Cheguei à recepção com uma expressão atordoada e o homem ali sentado se levantou.

- Algum problema, senhor? - O homem se preocupou.

- Me diga: desde que horas está aí? - Eu acho que estava tendo um ataque do coração.

- Desde as 22h, senhor. - Ok, ele estava preocupado, mas não mais do que eu.

- Estou procurando três pessoas: um loiro alto, um negro e uma mulher de cabelos escuros e vestido azul.

- O único que passou aqui até agora foi o homem nego, senhor. Ele desceu de um táxi e subiu as escadas com uma expressão cansada.

- FILHO DA MÃE. - Eu gritei, batendo um punho no balcão e assustando o homem.

Em minha cabeça, o filho da mãe era James, que fez da minha Bee sua vítima. Voltei para o quarto e andei de um lado para o outro até me assustar com o toque do meu celular.

Olhei o nome no visor e me lembrei de ter pedido a ele para seguir James, grampear seus telefones e me manter informado sobre as coisas mais... suspeitas.

- Fala. - Meu tom saiu desesperado.

- Já deve ter acontecido. - Ele resmungou para si mesmo. - Ok, James está, ou estava, planejando levar sua garota para perto daquele namoradinho que ela teve.

- Desgraçado filho de uma p...

- Eu sei. - Ele me interrompeu. - Eu estou no grupo de seguranças dele e estou fazendo check-in para Londres nesse momento. É obrigatório deixar o celular com eles, mas estou levando um não-rastreável.

- Você vai tará-la de lá por mim. - Pensei melhor: - Não! Você vai me dar um toque por esse celular quando os dois estiverem por perto. Vou tirá-la de lá e quebrar a cara de dois imbecis.

Eu praticamente rosnava no telefone.

- Nada disso. Você vai estragar tudo. Chame a polícia quando der 24 horas de desaparecimento. E depois espere.

ESPERAR?

O que eu realmente queria era gritar, correr até o inferno que fosse, encontrar a MINHA Bee e levá-la para casa.

Mas eu podia esperar. Não podia?

- . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . - . -

NÃO. 

A resposta era, definitivamente, não.

Eu não era humanamente capaz de esperar. Ele ficou de me ligar, dar um toque ou o que for para me acalmar e até agora nada. E já havia se passado quase dois dias desde sua ligação.

Eu já havia acionado a polícia e estavam todos atrás dela, mas nada que houvesse muitos resultados. Meu aliado estava de olho na minha menina por mim, mas eu estava desesperado.

Muito desesperado, por sinal.

Eu ajudava a polícia com todas as informações que podia, assim como Laurent que, percebi, não estava nos planos de James. 

James havia deixado ele para trás, o que o fez vir de táxi. E, então, não se encontra Isabella em nenhum lugar.

Meu Deus. Porque? Eu entrei em estado de choque e de pânico, alternando minhas ações entre andar de um lado para o outro, ou sentar e encarar o nada, apenas esperando acordar e ver minha Bee entrar pela porta, sã e salva, sem um mínimo arranhão em sua pele perfeita.

- Senhor? - Ouvi. - Senhor Cullen? - Levantei a cabeça ao perceber que o homem se dirigia a mim. - Temos uma notícia. Uma estranha movimentação na parte mais pobre da cidade. Algo como - ele leu no papel em suas mãos - "homem musculosos parecendo brutamontes". - Ele franziu o cenho em uma confusão quase divertida. - Ou seja, seguranças. Não sabemos do que "lado" estão. Mas vamos verificar.

- Eu estou indo. - Eu tinha que ir.

- Não, senhor. Vamos e voltamos. - O homem ia se retirando.

- Espere. - Eu o parei. - É da minha namorada que estamos falando. É de um dos meus funcionários que está quase sendo processado por mim. É um dos meus homens que está protegendo minha namorada. Então, sim, eu estou indo com vocês.

O homem assentiu, espantado.

- Tudo bem, senhor.

Eu acho que nunca quis tanto que as pessoas parassem de me chamar de senhor. Sério.

Em 25 minutos, eu e mais seis homens da polícia inglesa estávamos divididos em dois carros em direção a um bairro pobre e quase abandonado.

Nós descemos dos carros e as casas foram abertas uma por uma. Nunca fazendo mais barulho do que o necessário. Os policiais entravam nas casas silenciosamente, apontando suas armas para todos os lados. E eu apenas observava tudo, esperando entrar na casa que, finalmente, encontraria minha pequena.

Entramos em uma casa de fachada assustadora, digna de um bom filme de terror. Ouvimos algumas vozes sussurradas, até percebermos que nós é que estávamos longe o suficiente para ouvi-las. Andamos devagar, silenciosamente, até ouvirmos as vozes aumentarem.

- Ma Belle, não faça assim. Sabe que eu não vou deixar seu namoradinho - desprezo pesado - encontrar você. E depois de mim, todos esses homens vão poder se satisfazer - ouvi o sorriso em sua voz - com seu lindo corpo.

Um grito agudo, um grito forte, ecoou pela casa. E eu pouco liguei para o silêncio. FODA-SE O SILÊNCIO, eles iam violentar a mulher que eu amo.

Corri pelos degraus até entrar na sala e ver a pior coisa que minha mente um dia pôde processar. Realmente não deve ter sido muito feliz me ver naquele estado. Eu andei até o desgraçado que estava em cima de uma Isabella vestida apenas de lingerie. Ela tinha as mãos e os pés presos e vermelhos por conta de sua resistência. Eu via suas lágrimas descerem pelo seu rosto furiosa e silenciosamente.

Finquei meus dedos no pescoço de Jacob, que, pelo susto, não conseguiu revidar a tempo. Ou seja, eu o imobilizei em poucos segundos. Meu "aliado" tirou sua maquiagem especial e imobilizou James. 

A polícia entrou apontando as armas para os oito homens, incluindo os imobilizados, que contribuíram para aquele sequestro de menos de meia semana. 

Eu segurei Jacob pelos cabelos e bati a cabeça dele no chão diversas vezes. Senti sua resistência diminuir, e, pelo canto do olho, vi um policial soltar as mãos e os pés da Bee

Ela se apoiou no sofá e ficou na vertical apoiada em apenas um dos pés. Seu braço esquerdo pendia ao lado de seu corpo e eu pude ver sua expressão de dor. DOR.

Eu quase soltei o desgraçado e corri até ela.

Mas ele se mexeu embaixo de mim e eu o soquei. Soquei mesmo. Até ver seu sangue escorrendo. Até ele soltar o último implorar pela vida. Até ele cair desmaiado.

Os policiais me olhavam, chocados, sem saber o que fazer. Até um deles dizer em voz alta e clara um mandato de prisão por formação de quadrilha, sequestro e tentativa de estupro.

Levantei do chão e fui caminhando até Bee que estava prestes a cair no chão, desmaiada. Antes que isso acontecesse, eu a tomei em meus braços e ela pôde, finalmente, fechar seus olhos tranquilamente.

LEIAM AS NOTAS FINAIS


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Notas finais do capítulo

Sério. Vocês não leem as notas finais?
Ok, contem-me, o que acharam? Sentiram minha falta? posso pedir um favor?
Leiam minhas nova fic, é uma one fic, meu novo xodó, sério.
http://fanfiction.com.br/historia/365220/Hung_Up/
Deem uma passada por lá.
E não esqueçam de ir na AnnieMikaelson, ok? A do cap passado.


Comentem e recomendem. Eu sinto a expectativa em mim.

Beijos,
L.