Quédate con el Cambio escrita por ReBeec
Notas iniciais do capítulo
Oi :S Não vou nem me desculpar pela demora, porque, né...
Então, vocês vão ver que esse capítulo também é beem curtinho, mas eu não pude mesmo estendê-lo. E, se possível, eu gostaria que vocês relessem o último capítulo antes de ler esse, pra "reentrar" no clima da história. Se não for abusar da boa vontade.
Obrigada ♥♥♥
Um tapa!, pensava. Como uma pessoa pôde fazer isso?
Alice saiu cambaleante da Sala de Artes, com a mão na bochecha e algumas lágrimas escorrendo pelo rosto. Não soube se era lágrimas de dor, susto, raiva, ou o que fosse, mas não teve a paciência de decidir.
Os alunos estavam em suas respectivas salas, e os corredores vazios.
Ela apoiou-se numa parede para conseguir respirar com calma.
O que faria agora? Andaria por aí com os olhos vermelhos e o rosto machucado? E o que diriam dessa cena horrorosa? Se Alice contasse a verdade, Ambre se vingaria e contaria á todos que ela gostava do Nathaniel! Isso era segredo; agora, principalmente por causa da situação com Melody...
E Nathaniel não poderia vê-la nessa situação. Isso era ridículo, como as coisas haviam se transformado tão rapidamente?
Ela tinha que ir para casa. Tinha que ir embora e pronto, não havia outra solução. Mas como sairia mais cedo sem ter que ir até a diretoria e explicar o corrido na situação que se encontrava? Como faria algo assim?
Uma mancha vermelha virando o corredor foi a resposta.
Alice pensou seriamente em se esconder – já que, afinal de tudo, ainda era Castiel–, mas não havia aonde. Nem mesmo um verdadeiro porquê.
Ele se aproximou com o cenho franzido e um cigarro entre os dedos.
Sem dizer uma palavra, segurou o queixo dela e virou seu rosto com delicadeza, afim de analisar o machucado. Depois, limpou uma lágrima sua e respirou fundo.
– Eu vou querer saber quem fez isso? - ele perguntou, com uma compaixão desconhecida. Alice negou com a cabeça.
Castiel colocou o cigarro na boca e o tragou.
– Pelo menos você quer sair daqui, não quer? - perguntou.
Dessa vez, Alice assentiu:
– Por favor – disse também.
Ele fez sinal com a cabeça para que ela o seguisse.
Antes de saírem da escola, passaram no armário dela para que pudesse pegar sua bolsa. Depois, seguiram até o pátio e pelo lugar cheio de árvores em que, semanas - ou séculos? - atrás, fizeram o caminho inverso, quando ela se atrasou e Castiel a ajudara a entrar na escola.
O caminho foi feito em silêncio. E Alice sabia que essa era a melhor maneira de que ela e Castiel se relacionavam: calados. Ambos já entendiam que discussões era inevitáveis entre eles.
No portão de saída, Alice arrumou sua bolsa no ombro e fungou o nariz.
– Obrigada – agradeceu, sem olhá-lo, e apressou os passos para sair logo dali, evitando o momento constrangedor entre a bondade esquisita de Castiel, e sua fragilidade tão exposta.
Em três passos que Alice dera, três coisas passaram pela sua cabeça:
Primeiro, o acordo com Peggy, e a foto que já havia conseguido.
E, segundo: Castiel talvez não fosse merecedor de tal comportamento de Alice, de ser exposto no jornal da escola, como ela mesma tanto pensara;
Mas, terceiro: agora, havia alguém que era realmente merecedor disso. E que, por ironia ou até sorte, era a pessoa estava chorando na foto que Alice conseguira.
“Aluna do último ano: Ambre Gaspard”.
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Uhuhuhuhuhu ....~~~~~
Hum... é, eu mudei o sobrenome da Ambre. Eu não devia ter colocado o antigo, então procurei outro. E, tá, eu sei que "Gaspard" parece "Gasparzinho", mas ficou legal, vai.
Enfim...
(Ah, e eu vou refazer os nomes dos capítulos. Os anteriores não estavam mais me agradando muito...)