Forbidden escrita por Satine


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Heeey, puxa alguém ainda lendo? Eu sei, demoro demais, desculpem a demora, espero que gostem do capitulo *-*



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POV Pedro

Encontrei as sacolas jogadas na frente de casa, tinha um péssimo pressentimento quanto àquilo. Entrei em casa, mas não havia sinal de Lucia. Susana, Edmundo, nossos tios, nenhum deles tinham visto a mais nova, ela já deveria ter voltado do mercado. E havia Sophia, ela parecia furiosa mais cedo no parque e era de Nárnia o que estava fazendo ali? Não era confiável, agora que parava para pensar, ela lembrava muito a Feiticeira Branca, era perigosa e devia ter ido atrás de Lu. Se Sophia levou Lucia para Nárnia, não dá para saber quanto tempo se passou na terra mágica, ela pode estar em perigo, pode estar precisando de mim.

Ah Lu! Minha pequena... Logo agora que finalmente poderíamos ficar juntos, escondidos, mas juntos.

Edmundo estava sentado no sofá olhando para mim com cara de desconfiado, era muito esperto esse meu irmão. Eustáquio estava sentado ao seu lado e Susana veio da cozinha com um avental, estava aprendendo a cozinhar alguns pratos especiais com a tia Helena.

— Viram a Lucia? – perguntou Susana. – Onde está essa menina? Era para ser rápida no mercado.

— Lucia não está no mercado. – digo impaciente. – Ela está em Nárnia, Sophia a levou.

— O que?! – Eustáquio foi o primeiro a se manifestar.

— Como isso aconteceu? – perguntou Edmundo.

— O que? Sophia? Nárnia? Pedro, você está maluco. – dizia Susana indignada.

— Sophia me contou, ela me contou que é de Nárnia, depois de brigar comigo, ela estava furiosa e foi atrás da Lucia, ela... Ela tem alguma ligação com a Feiticeira Branca, Lucia está em perigo, precisamos fazer alguma coisa.

— Lucia estava mesmo intrigada com a Sophia. – disse Eustáquio.

— E ela estava certa. – continuou Edmundo. – Lucia sempre percebe as coisas antes de nós.

— Vocês estão pirados! – dizia uma irritada Susana.

— Precisamos ajuda-la, ela é sua irmã, não é hora de fingir que Nárnia não existe Susana. – explodi com Susana que voltou para a cozinha se fazendo de ofendida.

— Certo. – disse Edmundo. – Mas como vamos ajuda-la? Não sabemos como chegar até lá.

— O professor Kirke, talvez ele possa nos ajudar. – digo indo até o telefone.

Disse que era assunto urgente, expliquei tudo ao professor pelo telefone e ele disse que tinha como nos ajudar, mas só conseguiria chegar em uma hora. O que me preocupava era que o tempo passava muito mais rápido em Nárnia, eu só precisava chegar a tempo de que nada acontecesse a ela.

POV Lucia

Eu sentia falta de Pedro, cada dia e cada noite que passava, eu me sentia segura com ele, e naquele momento em Nárnia, segurança era a única coisa que eu não sentia. A companhia de Genevieve e Ryan eram o que me consolava, não encontramos outros narnianos, mas nos refugiamos no novamente em ruínas castelo de Cair Paravel, pelo menos ali encontramos espadas, arco e flecha e alimento. Genevieve se identificou com o arco e flecha, mais do que eu, deixei ela ficar com o arco e com a aljava de Susana e como Ryan precisava de alguém para treinar a espada, acabei me aperfeiçoando mais em usar a espada.

Hora e outra fomos atacados por ogros, minotauros e outras criaturas que serviam a feiticeira, ela queria a filha, ou melhor, ela queria sua arma, por isto Genevieve tinha que continuar escondida.

Ryan e eu saíamos sempre pela manhã a procura de narnianos.

— Então você é neto de uma estrela, parece divertido.

— Não é tão especial assim.

— Eu acho incrível.

— Posso te mostrar uma coisa?

— Claro. – nós paramos no meio da floresta, ele fechou os olhos, mas a minha atenção estava nas árvores, todas adormecidas. – O que você vai fazer? Precisamos continuar logo, não podemos deixar Genevieve sozinha por muito tempo. – quando olhei para ele novamente, Ryan estava brilhando, quase fui cegada, mas era lindo de se ver, quando a luz incomodou tanto meus olhos que caí, ele parou e veio até mim.

— Oh desculpe, desculpe Lucia, não era minha intenção te machucar.

— Tudo bem, foi lindo. – digo piscando muitas vezes.

— Você está bem? – ele perguntou, eu assenti, estávamos tão próximos que senti sua respiração, Ryan era um garoto bonito e gentil, ele tentou me beijar, mas eu não podia, não podia, ainda pensava em Pedro, todos os dias pensava em Pedro.

POV Pedro

O professor Kirke chegou em casa com dois anéis, disse que poderia nos levar de volta a Narnia, mas somente dois de nós poderíamos ir. Estava claro quem de nós que iria, eu e Edmundo, Eustáquio nos desejou boa sorte, Susana disse que era loucura, mas colocamos os anéis.

Era estranho voltar, já estava conformado com a ideia de nunca mais voltar a Nárnia e agora de volta à terra mágica, tinha a sensação de que não voltaria para a Inglaterra, lá não era o meu lugar.

Edmundo e eu estávamos congelando, andávamos por entre a floresta quando avistamos uma casa na árvore e decidimos nos refugiar ali. Bastou subirmos na árvore e adentrarmos a casa para sermos atacados por esquilos, quatro deles.

— O que estão fazendo aqui?

— Não são bem-vindos na casa dos irmãos esquilos.

— Saiam, saiam enquanto ainda é tempo.

— Saiam e pouparemos suas vidas.

Edmundo parecia querer rir, levantei minhas mãos em forma de rendimento.

— Desculpem, uhm, nobres esquilos falantes, meu irmão e eu estamos perdidos e estamos procurando pela nossa irmã, achamos que talvez, alguns corajosos esquilos pudessem nos refugiar e nos ajudar.

Eles se entreolharam e se reuniram para decidirem, ficaram cochichando enquanto Edmundo e eu nos entreolhávamos. Quando se voltaram para nós tinham uma decisão.

— Está bem vamos ajuda-los. – será que podíamos confiar neles?

— Como ela é? A garota? – perguntou um dos esquilos.

— Ahm, cabelos castanhos longos e cheios, baixinha desta altura e, ahm... Bonita, muito bonita. – disse Pedro, Edmundo arqueou uma sobrancelha, mas não disse nada.

— É ela? – os esquilos conversavam entre si, nos deixando confusos. – Ele está falando dela?

— Sim, só pode ser ela.

— Não há outra garota assim, nesta parte de Nárnia.

— De quem vocês estão falando afinal? – interrompeu Edmundo impaciente.

— A nossa protetora, tem afastado os seguidores da feiticeira branca desta parte de Narnia. Ela tem se escondido nas ruínas do castelo.

— Cair Paravel. – sussurrei. – Vamos para lá.

Edmundo e eu tomamos nosso caminho sem esperar os esquilos, embora eles nos seguissem.

— Você e Lucia hein? Estão estranhos desde que você voltou. – comentou Edmundo.

— Do que você está falando? Ela é nossa irmã, me preocupo com ela, só isso.

— Não é só isso, vocês estão com problemas.

— Não me acha estranho por gostar dela... Mais do que devia, Ed?

— Que? É claro que eu acho estranho. – disse o moreno, mas acabamos os dois rindo.

A viagem a tarde toda e o início da noite, paramos para descansar durante a madrugada e continuamos de manhã bem cedo. Finalmente chegamos e a ruína parecia abandonada, exceto por ela, Sophie estava de costas, braços cruzados, estava diferente, mas pela estatura e pelo jeito era ela sem dúvida, os cabelos estavam prateados e ela usava um longo vestido negro. Edmundo ao meu lado cerrou o punho.

— Você! – ele gritou e ela se virou de frente para nós, com os olhos arregalados. – Onde está a nossa irmã?

Edmundo avançou para cima dela com raiva, ele tinha mais raiva da feiticeira branca do que todos nós, foi descuidado, não sabíamos o que ela podia fazer, mas ele a atacou jogando-a no chão e prendendo seus braços.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Até o próximo ♥



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