Breezes Of Spring - The Story Of Alice Cullen escrita por Laurinha Brandon Cullen
Notas iniciais do capítulo
Eu re-li e achei que estava ruim, portanto reescrevi.Espero que gostem, e que não me matem.
–Cynthia? - Alice chamou a irmã.
–Sim? - Disse a menina desgrudando os olhos do movimento incessante na ruazinha sem saida de Biloxi.
–Acha que isso tudo e para mim? - Alice apontou para as ambulancias , os medicos , e os infermeiros - Você sabe que eu contei sobre...sobre aquilo.Acha que papai e mamãe vão querer me internar? Cynthia , a verdade! - Disse Alice ao notar que sua irmã faria o possivél para reconforta-la
–Acho que você ....não deveria ter contado. - Disse Cynthia cabisbaixa, encarando seus pés.
–Mary Alice? - Adentraram o pequeno comodo os pais de Alice, que fizeram sinal para Cynthia sair.
– Sabe querida, hoje está um lindo dia de sol, você sempre me disse que tinha vontade de andar de ônibus.... - Disse a senhora Brandon a filha dando um sorriso meigo.
–Não mintam para mim! - Berrou Alice - Sei que vocês não acreditam em mim! Eu tenho provas, mais vocês tem medo do que a sociedade vai pensar se vocês tiverem uma filha louca, não é?!
–Filha, só vamos tomar um sorvete no parque.... - Disse o pai de Alice
– Sei que não vamos. - Disse Alice enquanto lagrimas quentes escorriam pela sua bochecha rosada.
–É para o seu bem Alice. - Disse o pai da menina.
Seus pais fizeram um sinal para alguns vultos parados na porta e se retiraram. Alguns enfermeiros entraram no quartinho.
–Eu não vou! - sussurou a menina convicta.
Notando que assim que tivesse a primeira chance Alice fugiria,os enfermeiros a seguraram com força , levando-a para o andar de baixo enquanto ela se debatia.
–Eu não sou louca! Não podem fazer isso comigo!- dizia Alice com a voz embargada.
Toda a vizinhança mantinha seu foco na casinha branca de numero 23, a internação de Alice provavelmente seria o assunto da vez nos proximos meses.
Enquanto apagavam Alice e a colocavam na ambulância, Cynthia espiava pela fresta da porta.
– Como puderem fazer isso com Alice! Sabem que ela nuca errou sequer uma vez! - Sussurou ela depois subindo e se trancando no seu quarto.
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Alice acordou em algum lugar que concerteza não era o seu quarto. Lembrava uma cela de prisão.Alice estremeceu, odiava ficar sozinha em ambientes fechados e escuros. Alice levantou-se devagar sentindo um poco de tontura. Ficou na ponta dos pés olhando pelo seu unico contato com o mundo exterior: uma janelinha minima , que dava para um longo corredor cheio de outros quartos como o dela. De dentro deles, Alice notou que vinham gritos agonizantes. Suspirou pesadamente e sentou-se derrotada. Fez a unica coisa que lhe restava: chorar. Soluçava alto, mais provavelmente não seria ouvida por causa dos gritos.
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No sanatório, havia um zelador, todos conheciam o rapaz e o adoravam , porém ninguém nunca tinha visto seus brilhantes olhos vermelhos por trás dos óculos escuros.Sim , ele era um vampiro. Seus dons o ajudavam muito a fazer suas tarefas no lugar mais rapido, mais havia uma hora em que seus dons voltavam-se contra ele, no final da tarde depois de todos os tratamentos de choque, os gritos para os humanos , incomodos , para ele eram ensurdecedores.E naquele dia concerteza a sorte não estava com ele. Stela , a enfermeira, havia o mandado varrer o corredor, justo ao por do sol. Assim que os gritos começaram , destinguiu entre eles soluços altos.Primeiramente ignorou-os, afinal, estavam em um sanatório, que estaria se divertindo lá? Mais depois compadeceu-se da pessoa que chorava a mais de meia hora, e dirigiu-se até onde o barulho era mais alto. Espiou pela pequena janela proxima a porta, a jovem com aparencia de uma bonequinha de porcelana, que tinha os olhos vermelhos de tanto chorar. Abriu a porta e agachou-se ao lado da menina, que ainda não havia notado sua presença.
–Olá - disse ele - Sou Jacques, e você é...?
Alice fungou e fitou-o - Alice. - Disse ela com a voz embargada
– Por que estava chorando? - Disse Jacques, mais acostumado com gritos do que com soluços.
– Por estar aqui. - Disse ela desinteressada. Já esperava pelo momento em que o rapaz a chamaria de louca e a meteria em uma camisa de força.
– E por que está aqui?
– Porque eu prevejo o futuro. - ´´ou porque disse que previa o futuro`` completou mentalmente. Alice já estava preparada psicologicamente para ouvir as três tão conhecidas palavras: Você é louca
–Você não deveria estar aqui - Disse Jacques depois depois de passar um tempo pensativo. - Agora eu tenho que ir , foi um prazer te conhecer.
– Igualmente - Disse Alice usando toda a educação que sua mãe lhe deu.
A saida do rapaz deixou o comodo vazio e frio, mais Alice estava imersa demais em seus devaneios para ligar.
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Alice passou mais tempo no sanatório do que imaginava que passaria. No inicio Cynthia a visitava todos os dias. Conversavam horas, sobre como eram as coisas no ´´mundo exterior`` - como Alice gostava de chamar - , porém depois os pais das meninas proibiram Cynthia de ir ao sanatório, diziam que a menina poderia pegar doenças. Cynthia foi visitar a irmã escondida uma ou duas vezes , mais assim que os pais descobriram deixaram avisado que ela não poderia entrar.
No inicio Alice se sentiu sozinha, mais logo ela Jacques tornaram-se amigos inseparavéis. Jacques via em Alice a irmã mais nova que nunca tinha tido. Conversavam horas e horas.Alice o contava todas as visões que tinha, e depois elas sempre aconteciam. Algumas vezes Alice reclamou de que tinha a necessidade de respirar ar puro , e a noite , enquanto todos estavam incomodados demais com os gritos para perceber, os dois corriam até os fundos do prédio e passavam a noite olhando as estrelas . Os dois se divertiam muito , até aprontavam algumas com os funcionários as vezes.
Os tratamentos de choque que Alice fazia , provocavam nela um completo surto. Uma visão atrás da outra, e no dia seguinte , uma tremenda dor de cabeça.
Aquela quinta-feira era mais um dia de tratamento. Porém naquele surto de visões ela viu algo , mais especificamente alguém, que poderia provocar problemas. James , o vampiro rastreador, caçando por perto havia sentido o cheiro de Alice , que era tentador para qualquer vampiro. Descobriu também que havia um vampiro a protegendo, e a partir daquele momento aquilo se tornou um jogo para ele, onde só havia uma opção : vencer.
Nas semanas que se seguiram, Jacques apareceu menos para vistar Alice.
Naquela noite a decisão já havia sido tomada. Jacques caminhava pelo corredor, indo para conhecido quarto, porém dessa vez não para fazer uma visita. Entrou silenciosamente e fitou a pequena Alice dormindo.Segurou delicadamente seu pulso e o mordeu. A menina abriu os olhos instantaneamente. Era possivél notar que já havia começado a transformação , pela expressão de dor que ela fazia, mais Alice não emitira nenhum grito. Jacques segurava sua mão recordando-se da dor da transformação. Tudo estava calmo , até que um cheiro de vampiro se fez presente. James havia chegado.
Jacques delicadamente pegou Alice no colo , e a levou aos fundos do sanatório, seguindo depois para porta do prédio, onde James já o esperava e o segurou pelo pescoço.
- Vou perguntar apenas uma vez: onde. Está . A garota? - Disse James visivelmente impaciente.
- Agora você não pode mais machuca-la
-Você não fez isso! - Disse James compreendendo o sentido daquela frase.
- A, eu fiz sim! - Disse Jacques sorrido ironicamente
- Que pena que nunca podera ver sua amiguinha como imortal! - ar, Disse James com odio no olhar e um sorriso homicida nos labios.
Com um só golpe arrancou-lhe a cabeça , depois pondo fogo no corpo. Agora apesar de ter perdido o tentador sangue de Alice, sentia-se vingado
Nos fundos do sanatório Alice tinha a transformação quase completa. Sua pele já estava palida, e logo ela abriria os olhos, agora vermelhos ao invés de azuis. Agora bastava ver o que o destino lhe reservava.
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