Ao chegarem a Hogsmeade todos aguardavam o Expresso de Hogwarts na estação de trem quando um patrono em forma de tartaruga aparece na frente deles.

- Veja Molly, é o patrono do Percy, diz o Sr. Weasley apontando para o patrono.

- Por Merlin, o que poderá ser, diz a Sra. Weasley levando as mãos ao rosto.

Harry e os outros garotos estavam mais afastados ao verem o brilho do patrono correm para junto do Sr. e Sra. Weasley. O patrono fica de frente para o Sr. Weasley e começa a emitir a voz de Percy.

- Pai, o Ministro pediu para sua presença no Ministério da Magia com urgência. Está havendo uma grande confusão por conta de uma lei proposta por um dos Chefes de departamentos que pede uma nova eleição para Ministro da Magia, mande a mamãe para casa na frente.

Ao dizer isso o patrono em forma de tartaruga evapora e deixa todos em tamanha aflição.

- Molly, você ouviu, aparate para a toca deixe os garotos irem no trem, eles saberão se cuidar, diz o Sr. Weasley.

- Porque eu devo aparatar sozinha? Diz o Sra. Weasley.

- Porque foi o que Percy disse, ele deve saber o porque e os garotos estão em cerimônia de despedida, diz ele. – Provavelmente irão querer tomar o expresso de Hogwarts pela última vez. Você indo na frente poderá adiantar as coisas por lá.

- Não me convenceu Arthur, protesta ela.

- Molly querida, diz ele, - confie em mim, está tudo bem.

- Mas Arthur, e se as coisas por lá acabarem mal, diz a Sra. Weasley.

- Vai ficar tudo bem, diz o Sr. Weasley, é apenas uma votação. É melhor você ir rápido.

Apesar dos protestos a Sra. Weasley aparata após abraçar cada garoto e pedir que tomassem cuidados na viagem. Harry, Rony, Hermione e Gina se aproximam do Sr. Weasley esperando o que ele tinha pra dizer, porque claramente a intenção era despistar a Sra. Weasley do problema.

- Quer alguma coisa de nós, pai? Pergunta Rony.

- Que bom que entenderam, diz o Sr. Weasley apreensivo. – Não queria preocupar a sua mãe e tinha dito a Percy para falar isso. Quero que peguem o expresso de Hogwarts e se preparem para o pior, provavelmente tentarão pegar o Harry e vocês dois por oferecerem resistência aos duendes.

- Sr. Weasley, o que está acontecendo? Pergunta Harry.

- Preciso saber dos outros detalhes, mas tinha pedido ao Percy para me enviar um patrono caso acontecesse algo com essas instruções, vocês serão avisados no caminho.

- E o que faremos depois? Pergunta Harry.

- É melhor vocês ficarem na toca, diz o Sr. Weasley, - Talvez tentem alguma coisa por lá. Existem alguns feitiços de proteção ao redor da casa, pouca coisa, mas será o suficiente para dar vantagem a vocês.

- Tem certeza pai? diz Rony.

- Sim, filho, responde o Sr. Weasley. – Lá no Ministério estarei seguro, tem o batalhão de aurores, eles não tentarão nada por lá, me preocupo é com vocês!

- Fique tranqüilo Sr. Weasley, saberemos nos defender.

- Poderíamos pedir ajuda a algum professor, diz Hermione com o ar preocupado.

- Não, melhor não, diz Harry. Eles já têm Hogwarts para defender, lembre-se que há um duende por aqui.

- Harry está certo, creio que McGonagall terá pensado em algo, diz o Sr. Weasley, andem garotos, os alunos já começam a entrar no trem.

- Se cuide Pai, diz Gina.

- Não se preocupe tudo ficará bem.

Dizendo isso ele aparata deixando todos na estação de Hogsmeade. Os demais alunos também chegaram à estação na companhia de alguns professores que vieram acompanhando, Harry decide não falar nada a eles e junto com Rony, Hermione, Gina embarca no trem. Eles escolhem a última cabine e guardam as malas em seguida sentam nas poltronas.

- Será que eles irão nos atacar novamente no trem? Pergunta Rony com um ar preocupado.

- Não sei, diz Harry, espero que não.

- Da outra vez o Malfoy nos avisou, disse Hermione, - será que ele faria novamente?

- Ele teve que se arriscar muito pra isso, disse Rony, - ainda não sei como aquele covarde aceitou fazer esse trabalho para o Ministério.

- Não diz isso com ele, fala Hermione repreendendo.

Todos estavam absorto na conversa quando o professor Flitwich e Balditon aparecem na porta da cabine.

- Olá garotos! Diz Flitwich.

- Professor Balditon! Professor Flitwich, o que fazem aqui? Pergunta Hermione surpresa.

- Estamos cuidando da segurança do trem, diz Flitwich com sua voz esganiçada.

- Não queremos que vocês tenham emoções sozinhos, diz Balditon com um sorriso no rosto.

- Sabem de alguma coisa? Pergunta Harry.

- Nada do que vocês já não saibam, diz Flitwich.

- Hagrid está no outro vagão de vigia, diz Balditon. – Fiquem tranqüilos e hajam com naturalidade, se tudo der certo a viagem será sem atropelos até o final.

- Isso é bom, diz Rony já com o ar assustado em nível mais alto.

- Tem mais algum professor no trem? Pergunta Hermione.

- Não, diz Flitwich, - Não dá pra deixar Hogwarts vazia.

Os professores saem da entrada da cabine e vão para o corredor do vagão ao lado, deixando os quatro sozinhos. A viagem segue normalmente, o trem seguia pelos campos desertos do caminho até Londres. Finalmente eles chegam a King’s Cross, todos desembarcam e aguardam a hora de atravessarem a passagem que ficava entre as plataformas nove e dez da estação. Balditon, Flitwich e Hagrid acompanham os alunos que passavam em grupos pequenos para não chamarem a atenção dos trouxas, até Harry e os demais chegam à entrada da estação.

- Acho que o plano deu certo, diz Hagrid com um sorriso aberto, - ficou tudo bem.

- Verdade, diz Flitwich.

- Garotos, estejam atentos no caminho, diz Balditon. – Se quiserem poderemos acompanhar vocês até aonde irão.

- Obrigado professor, diz Harry, - creio que não será preciso, Londres é bastante movimentado para os duendes tentarem algo.

- Muito esperto Potter! Diz Balditon surpreso. – Eles querem mesmo agir sempre à surdina.

- Então, diz Flitwich, vamos retornar a Hogwarts, fiquem bem vocês!

- Adeus garotos, diz Hagrid que abraçava um a um com os olhos em lágrimas. - Irei visitá-los na toca, diz ele dando palmadas nos ombros de Harry e de Rony. – Se cuidem!

Eles se despedem dos professores e seguem para o beco deserto onde costumam aparatar para a toca, ao chegarem lá se deparam com um patrono de um dragão que parecia esperar por eles.

 - Olhem, é o patrono do Malfoy, diz Hermione.

- Deve ter sido isso que o papai falou, diz Rony.

O dragão se ergue, abrindo as asas e começa a emitir um som que era a voz de Malfoy.

- Os duendes se revoltaram contra o Ministério da Magia, houve uma reunião e o Ministro recusou o que eles pediram, agora os duendes não reconhecem mais a autoridade do Ministro e instauraram um Ministério próprio com o apoio da Confederação Internacional de Bruxos, está havendo uma verdadeira batalha no beco diagonal para assegurar os domínios do Ministério, a confederação irá intervir e outros ministérios irão ajudar os duendes. Qualquer um que se oponha aos duendes será procurado e aprisionado nas masmorras de Gringots. Ao chegarem à casa dos Weasleys, protejam aquela espelunca com toda quantidade de feitiços que poderem fazer, eles irão atrás de vocês.

- E agora, o que faremos? Pergunta Rony com cara de pânico.

- Precisamos aparatar para Toca urgente, diz Harry.

- Já mandei a mensagem para os outros da ordem, diz Hermione.

- Brilhante Hermione, diz Harry, agora vamos para lá. Ao dizer isso todos aparatam para a toca, ao chegarem lá encontram a casa de estrutura torta na mais perfeita tranqüilidade, rapidamente Hermione começa a fazer feitiços de proteção, Gina se dirige para o outro lado para fazer o mesmo, Rony e Harry também começa a fazer feitiços quando a Sra. Weasley sai de dentro da casa para recebê-los e se espanta com o que vê.

- Porque estão fazendo isso garotos? Diz ela.

- O ministério caiu mãe, diz Rony, - Começou a Revolta dos duendes, temos que proteger nossa casa porque seremos procurados.

- Como assim Ronald? Diz ela. – E seu pai?

- Ainda não sabemos de nada precisamente, diz Hermione, - mas acredito que ficará tudo bem.

- Por Merlin, diz a Sra. Weasley ficando agitada, mas Percy, Gui, Carlinhos e Arthur estavam todos lá.

- Temos que ir para lá então, diz Fleur que saia da casa completamente nervosa.

- É melhor não, vamos manter a calma, diz Hermione, - fomos informados de que a toca seria atacada, portanto devemos manter nossa posição aqui, os aurores estão todos lá, e eles estão na segurança do Ministério.

- Mas como assim informados? Pergunta a Sra. Weasley.

- Mãe, confie na gente, diz Rony. – Papai está bem, vamos continuar com os feitiços.

- Como os outros farão para entrar na Toca? Pergunta Gina a Hermione.

- Mandei uma senha pela moeda, diz Hermione. – Quem souber a senha irá aparatar dentro dos terrenos em proteção, do contrário aparatará do lado de fora e verão apenas um campo vazio.

- Brilhante Hermione, diz Harry.

- Mas papai e meus irmãos não sabem da senha e não possuem a moeda, diz Rony.

- Acha mesmo que eles sairão do Ministério com risco de invasão? Diz Hermione. – O Sr. Weasley separou a Sra. Weasley de propósito, você não percebeu que ele já sabia, foi o Percy que avisou a ele do início da revolta, ele foi chamado para ajudar na defesa. Os professores nos acompanharam até onde estaríamos em situação de risco, ao que me parece também sabiam o que estavam fazendo, e o patrono do Malfoy estava lá na hora em que justamos chegamos ao beco, ele não teria magia suficiente para segurar aquilo por muito tempo e o Sr. Weasley avisou que seríamos avisados.

- Ao que me parece, eles estavam sincronizados, diz Harry.

- Exato! Diz Rony Quando Luna e Neville aparatam a menos de dez metros deles.

- E aí pessoal, o que eu perdi? Diz Neville animado.

- Está acontecendo alguma coisa Harry, diz Luna.

- Sim, longa história, diz Harry. – Nos ajude a cercar o terreno com feitiços de proteção que eu te explico enquanto terminamos.

Todos concluem os feitiços de proteção ao redor da toca, a contra gosto a Sra. Weasley ajuda a concluir os feitiços se mostrando muito preocupado com o seu marido e seus filhos. Todos entraram na cozinha para, Harry pode observar que o relógio da parede marcava em todos os ponteiros perigo de morte. Pouco a pouco os membros da nova Ordem da Fênix iam chegando, depois de Neville e Luna, Ana Abott fora a próxima a chegar, depois Jorge, depois Simas e Dino, depois Cho Chang até que todos se reunissem. Harry e Hermione contaram o que estava acontecendo, sem mencionar o patrono de Malfoy, e eles permaneceram lá esperando alguma notícia ou por algum ataque.