Harry Potter E A Revolta Dos Duendes escrita por mas1978


Capítulo 17
CAPÍTULO 17 – A cilada


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo promete, quero ver reviews hein?



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Após toda a festa e revelações do feriado de natal, Harry, Rony, Hermione e Gina voltaram para plataforma 9 ­½ para juntos embarcarem no Expresso de Hogwarts. Rony dessa vez estava entre eles, já que iria gerenciar a nova loja de Jorge em Hogsmeade que também serviria de base para a E.D.

- Pensei que nem tão cedo pisaria aqui, diz Rony.

- Rony, você deveria repensar sobre voltar a estudar, a formação bruxa é muito importante para o futuro, começava uma Hermione com um rosto como que implorava.

- Mione, não comece, disse Rony.

- O trem vai partir, vamos entrar, disse Harry desviando o assunto.

Juntos eles entraram no trem e escolhem uma cabine vazia, Neville Longbotton se junta a eles e juntos os três vão conversando e se distraindo quando o trem começa a partir. Para Neville e Rony era como matar a saudade, para Harry, Hermione e Gina seria a última viagem nesse trem como alunos de Hogwarts, então a viagem tinha um significado especial.

- Quer dizer que você está namorando a Ana Abott, Neville? Pergunta Gina com um sorriso no rosto.

- Sim, fala Neville corando.

- Espero que a Luna fique bem, disse Hermione.

- Ela vai ficar, disse Neville, - parece que ela está saindo com o Rolf Scamander da Corvinal.

- Scamander? Indaga Hermione, - da família do escritor Newt Scamandar, autor de Animais Fantásticos e onde habitam?

- É neto dele, disse Neville.

- Hary, diz Rony, você parece meio pálido amigo.

- Você está bem Harry? Pergunta Gina preocupada.

- Estou, diz Harry, não é nada, apenas um pouco cansado.

- Você está tenso Harry, diz Hermione, procure relaxar.

De repente um vapor cinzento aparece do lado da cabine de onde eles estavam e invade o trem parando bem no meio deles, o vapor se materializa como um dragão em miniatura assustando a todos que puxam imediatamente a varinha.

- Calma pessoal, é o patrono do Malfoy, diz Rony.

- O patrono dele é um dragão? diz Hermione assustada.

- É sim, disse Neville, - e parece que ele quer nos mandar alguma mensagem.

O dragão em espectro se ergue e a voz de Malfoy começa a soar da boca dele. – Não sei se consegui avisar a tempo, se preparem! Os duendes e bruxos irão invadir o trem para matar Potter, eu estarei de máscara verde, estuporem-me assim que eu invadir o trem e assim não serei obrigado a matar nenhum de vocês. Ao dizer isso o patrono se desmanchou e um solavanco balança o trem.

- E agora? Diz Rony assustado.

- Temos que nos mexer, diz Harry puxando a varinha.

- Pelo barulho eles chegaram, diz Gina também com a varinha em punho.

- Vamos proteger o corredor, diz Hermione, - não poderemos permitir que eles apareçam do nada na porta da cabine ou seremos destruídos.

- Vamos! Grita Harry abrindo a porta.

Os alunos saiam espantados de suas cabines para entender a gritaria e Harry logo manda todos saírem do vagão alertando do perigo, os alunos seguem em disparada.

Neville vai para uma porta de entrada do vagão e Rony fica na outra, os outros ficam no meio aguardando o perigo, quando de repente as janelas do vagão se quebram e dois bruxos entram, Malfoy é o primeiro a entrar e é logo atingido com o feitiço estuporante de Harry e desaba no chão. Eles trocam feitiços e azarações até que Hermione derruba o bruxo com o feitiço do corpo preso.

- Precisamos sair do trem, seremos alvo fácil aqui dentro, grita Rony.

- Pelo contrário, fala Harry, - o estreito do vagão dificulta pra eles.

Harry tinha razão, com Neville e Rony guardando a entrada dos vagões, eles só tinham as janelas para entrarem e sempre teriam a desvantagem de estarem descobertos, outros três bruxos entram no vagão e logo são estuporados por Hermione e Gina. Rony e Neville trocavam feitiços com os bruxos e duendes que tentavam entrar pelas portas até que ruído fino ecoa dentro do vagão.

- Todos pra fora, rápido, grita Neville desesperado.

Todos agem pelo impulso e saltam pelas janelas do trem em movimento na grama que ficava na lateral dos trilhos, poucos segundos depois o vagão explode, o trem se desequilibra evitando tombar para o lado, mas acaba saindo dos trilhos. Ao se levantar rápido, os cinco observam pelo menos trinta duendes e uns vinte bruxos, saltando do outro vagão do tem e se preparando para atacar.

- Podem deixar que eu atraso eles, grita Neville com a varinha em punho e puxando algo do bolso que pareciam sementes. Neville joga as tais sementes para o ar e grita – Semeanus! Um brilho prateado atinge todas as sementes que perfuram o solo e rapidamente mais de trinta plantas carnívoras surgem do solo. Todos olham espantados para Neville, até porque nenhum deles conseguiu sequer fazer com que apenas uma dessas plantas nascesse, quando mais tantas assim e todas parecendo obedecer a Neville.

- Isso minhas amigas, diz Neville com um brilho nos olhos e um sorriso radiante. – Nos protejam do perigo, ataquem o inimigo!

As plantas avançam para os bruxos e duendes, os tentáculos agarram eles pelos pés colocando-os de cabeça para baixo e em seguida jogando os para alto fazendo-os desabar com toda força no chão, alguns bruxos e duendes conseguiram se desvencilhar das plantas e com feitiços explosivos destruíam as que ficavam no caminho.

- Pegou a maioria, diz Neville sorridente, mas é melhor se prepararem, porque aí vêm mais alguns.

Hermione ergue a varinha e conjura cordas que do nada envolve pelo menos três bruxos e os prende imobilizados no chão longe de suas varinhas. Gina lança o feitiço redutor que acerta mais dois bruxos e os reduz a pouco menos de vinte centímetros inutilizando-os para combate, Rony derruba um bruxo com o feitiço estuporante, Harry desarma um duende com o expelliarmus e em seguida conjura cordas que o envolve completamente.

Mais bruxos e mais duendes avançavam pra cima deles, lançando feitiços em todas as direções, Rony é atingido na perna por um feitiço cortante e desaba com sua perna espirrando sangue para todos os lados, mesmo assim consegue derrubar o duende lançando a azaração impedimenta, em seguida Gina joga-o para longe com o feitiço estuporante. As plantas carnívoras continuavam nascendo e atacando um número cada vez maior de inimigos até que Neville é atingido em cheio por um feitiço que o arremessa longe o fazendo desmaiar com o corpo coberto de sangue

- Está vindo mais Harry, grita Hermione!

- Eu estou vendo, diz Harry.

Gina conjura chamas que circulam os três como se fosse um escudo protetor e em seguida faz com elas avancem para cima dos duendes e bruxos, a grande maioria dos atacantes é atingido pelo ataque e desaba no chão.

- Já reduziu o número, grita Gina com um sorriso no rosto, porém o momento de distração é o suficiente para ela ser estuporada por um duende e em seguida desabar na grama.

Harry olha assustado para Gina, em seguida para Neville do outro lado e para Rony que ainda estava bem, porém sem conseguir se levantar. Restaram apenas quatro duendes que avançavam pra cima de Harry e Hermione. Hermione consegue estuporar um duende, mas é atingida por um feitiço do outro duende que faz seu corpo levitar e em seguida a atinge com um ataque que mais parecia uma onda elétrica, a garota grita desesperadamente e desaba no chão imóvel. Restava apenas Harry, sozinho conta três duendes que o cercava.

- Parece que não há mais amiguinhos, disse o duende com um sorriso maldoso no rosto.

Os duendes atacam Harry com feitiços seguidos, o garoto se defende rebatendo cada feitiço ou se esquivando, o combate era desigual, Harry não conseguia atacar os duendes, apenas se limitava a se esquivar e defender, até que um dos duendes grita – Avada Kedavra! Harry não pensa duas vezes e rebate com o Experliarmus e tem uma surpresa, da mesma forma como acontecera com Voldemort, os feitiços se entrechocam no meio e como o duende nem de longe tinha a mesma habilidade do bruxo das trevas, acaba levando a pior com o feitiço de desarmamento indo a seu encontro e retirando a varinha de sua mão, os outros duendes observam espantados a cena e Harry se aproveita do instante de distração e derruba os três com o feitiço estuporante e por fim se ajoelha no chão exausto pelo combate. Ele olha para seus amigos caídos no chão e tenta se erguer mais o cansaço não permite e escuta alguém correndo e gritando na direção deles.

- Ataque a duendes, como são capazes disso, grita o professor Griponk apontando a varinha para Harry enquanto corria. – Eu vi com meus próprios olhos você atacando dois duendes.

- Não professor... Tenta argumentar Harry, mas ele sequer tinha forças para falar e desaba.

Os alunos começavam a sair do trem e Luna vendo o ocorrido corre na direção deles seguida por um grupo de seis alunos.

- Ele foi atacado professor, eu mesmo vi quando meu vagão foi invadido, diz a garota.

- Cale-se, diz o professor, não sei do que você está falando, os duendes estavam protegendo o trem desses bruxos que tentavam me matar e o garoto se juntou a eles para ajudá-los.

- Mas professor, insiste Luna.

- Silêncio, grita o professor. – Levarei esses bruxos pessoalmente para dentro de Gringots para submetê-los a nossa corte, isso não poderá mais ser permitido.

- Receio que não, uma voz soa no ar inesperadamente. Griponk vira-se furioso para olhar e se depara com a Diretora Minerva Mc Gonagall com os Professores Flitwich, Sprout, Slughorn, Hagrid e Balditon logo atrás dela, todos olhando firme para Grinponk, Slughorn observando espantado os sinais de destruição e Balditon tinha uma expressão orgulhosa para Harry.

- Como assim não? Fala Griponk que se intimida com a presença de tantos professores. Esse garoto atacou minha espécie que me defendia ataques desses bruxos.

- Isso é impossível! Brada Hagrid ferozmente. – Harry jamais atacaria qualquer um que seja se não houvesse uma razão para isso.

- Isso não é você quem decide, fala Grinponk bruscamente.

- Muito menos o Senhor, rebate Minerva. Primeiramente não pediu minha autorização para utilizar uma guarda pessoal no Expresso de Hogwarts, em segundo lugar não tem permissão para levar qualquer aluno meu para julgamento sem minha autorização e muito menos para uma corte dentro de Gringots que nem deveria ter tal corte. Farei pessoalmente uma queixa junto ao Ministro por isso.

- Preconceito! Grita Griponk! Perseguição! Está tentando subjulgar minha espécie.

- Lógico que não, professor. Muito pelo contrário, achei de bom tom ter um professor de outra espécie no nosso corpo docente, por isso mantive o centauro Firenze. Isso não se trata de preconceito e sim de justiça. A propósito, mesmo com todas as proteções que buscam na lei, isso não lhe dá o direito de dizer ao Diretor da Grifinória o que ele deve ou não fazer, ficou claro Sr. Griponk?

- Sim, Diretora, fala Griponk entre os dentes.

- Quanto a Harry e seus amigos os levaremos imediatamente para a enfermaria de Hogwarts para serem cuidados pela Madame Pomfrey e lá ouviremos o que eles têm a dizer, entendido professor?

- Sim, Diretora, resmunga o duende.

Cada diretor segura um garoto e aparata para Hogsmeade, de lá eles seguem de carruagem para Hogwarts. Griponk e a Diretora Minerva McGonagall colocam através de magia o expresso de Hogwarts novamente nos trilhos e alguns aurores aparatam no local e levam preso todos os bruxos e duendes envolvidos no caso e não tiveram tempo de aparatarem do local.


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Notas finais do capítulo

Que batalha hein?
Gostaram?

Comenta então vai =)
Recomenda, favorita, deixa tua opinião.

Próximo capítulo daqui para sábado.

abração!



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