A Longa Vida De Serena Cullen escrita por Angelicca Sparrow


Capítulo 16
Capítulo 16 - Em alta voz, não direi que é paixão...


Notas iniciais do capítulo

Me inspirei... Um milhão de perdões, eu sei, por ter ficado meses sem postar. Mas agora estou com gás, e não vou abandonar nunca, mesmo que fique um tempinho sem postar. Amo vocês!



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O ar parecia rarefeito, não que eu precisasse respirar, mas parecia que tudo se congelou de uma forma estranha. Edward se mexeu mais lentamente que de costume e limpou a lágrima enquanto olhava para sua mão molhada com surpresa. Não pude pensar em mais nada além de que Edward agora era humano, por minha culpa, e que tudo estaria perdido entre ele e Bella, caso ela soubesse o que houve.

Todos o encararam aturdidos, e ainda receosos a atacá-lo.

– Edward!? – sussurrei quase sem voz – Não, não, não...

– Isso é... – disse Rosalie com um enorme sorriso nos lábios – Incrível!

Me levantei e franzi o cenho enquanto encarava a barbie loura.

– Como ousa disse uma coisa dessas? – reencontrei minha voz – Olhe só pra ele. Vulnerável, humano... Bella não vai...

– Bella! – Edward disse por fim, sua voz modificada de uma forma diferente – Preciso encontrá-la hoje!

– Ferrou... – Emmet se pronunciou.

– Vamos manter a calma. Ainda não consegui achar uma solução pra esse problema. Mas a hipótese mais óbvia é que o veneno de Serena, tenha o transformado de volta em humano.

“Preciso dela... Ela pode me dar tudo o que eu sempre quis...” – Ouvi a voz de Rosalie em minha mente.

– Cale a boca Rosalie! Não vê que isto é um problema? Não sabemos quais são os efeitos colaterais do veneno, e se isso matá-lo? – gritei, descontrolada.

Todos me encararam confusos, inclusive Rosalie. Respirei fundo.

– O veneno de Edward... Me parece que agora eu adotei o seu dom de ler mentes.

O quê? – todos disseram em uníssono.

– Mas que diabos vocês dois fizeram lá em cima pra provocarem tudo isso? – Emmet ironizou com um sorriso malicioso.

– Chega! Chega! Eu não quero ouvir sua opinião, ursinho. – me alterei novamente – Eu me descontrolei, meu poder saiu fora do meu controle, não consegui evitar o que houve... Podia ter sido com qualquer um. E me arrependo tanto por isso, Edward. Por favor, por favor, me perdoe... Eu... – comecei a chorar, arrazada e zangada.

– Ei... – o ex-vampiro correu em minha direção para me dar um abraço – Não fique assim, a culpa não foi apenas sua. Vai ficar tudo bem, eu darei um jeito de contar a Bella o que houve, ela vai entender...

Minhas presas ansiavam por seu sangue, mas me afastei dele rapidamente, antes que mais tragédias acontecessem.

– Isso tudo está muito confuso. Preciso fazer alguns exames nos dois pra comprovar algumas teorias. Vejam pelo lado bom, se o veneno de Serena realmente pode transformar vampiros em humanos novamente sem nenhum efeito colateral, isso pode ser uma cura mundial! – Carlisle pareceu empolgado.

– Me morda! Me transforme em humana! – Rosalie me agarrou pelos ombros, me chacoalhando violentamente.

Segurei-a pelo pescoço e a arremessei contra a parede rapidamente.

– Qual é o seu problema, mulher? – respondi agressivamente – Eu não deveria ter vindo pra cá! Eu só queria algumas respostas... Eu ia embora. – encarei Carlisle cara a cara – Eu não quero ser responsável pela desgraça de ninguém.

“Isso é fantástico... Não se culpe, me sinto como se tivesse nascido novamente” – ouvi Edward

– Não tente me consolar... – respondi de costas para ele, enquanto mais lágrimas escorriam de meu rosto – Eu destruo tudo o que eu toco, nunca fica nada intacto. E o pior é que eu não tenho coragem de enfrentar meus problemas, por que tenho medo deles... Tenho medo de perder ainda mais do que eu já perdi até hoje.

– Serena... – Alice veio ao meu encontro, mas saí pela porta da frente como um vulto, antes que ela pudesse me tocar.

Comecei a correr em disparada em direção à floresta, mas ainda pude ouvir suas vozes.

– Vá atrás dela, querido... – Esme suplicou.

– Não. Deixe-a em paz, ela precisa absorver toda essa loucura. Depois ela vai voltar. – Edward se intormeteu.

– E se não voltar? – disse Emmet, pela primeira vez, com emoção na voz.

– Se ela não voltar, eu vou atrás dela. – a voz humana respondeu.

Não me lembro ao certo por quanto tempo eu corri, mas sei que passou como se fosse um segundo apenas. Parei no meio fio da estrada e coloquei uma mão na testa.

– O que eu fiz dessa vez? – resmunguei.

Após algum tempo pensando levantei o olhar e me deparei com uma casa. Uma caminhonete vermelha estava estacionada na garagem. Uma geada fria começou a cair, e o céu se fechou. Algo me parecia muito familiar, e demorei um pouco para perceber que era o cheiro.

Entrei silenciosamente pela janela do segundo andar da casa e me deparei com um quarto de uma garota. Não era muito decorado e parecia não ter nada de muito especial. A cama com lençol roxo estava desfeita e ainda quente, com alguns livros e cadernos espalhados sobre ela.

Me aproximei e li o título de um dos livros : O morro dos ventos uivantes.

Detectei o cheiro de Edward primeiro, e há algum tempo já tinha percebido onde estava. Ouvi uma voz no andar de baixo, Bella estava ao telefone.

– Bem, qualquer notícia sobre ele, me avise. Obrigada, até logo.

Respirei fundo, enquanto esperava pacientemente a humana subir os degraus da escada. Ela se atrapalhou um pouco quando entrou no quarto e quase tropeçou, mas recuperou o equilíbrio e foi se sentar em sua cama.

Ela parou por um momento, e observou em volta do quarto, desconfiada. Depois pegou um dos livros da cama e abriu em uma página, iniciando sua monótona leitura.

Eu permaneci nas sombras atrás da porta de seu quarto, observando seu comportamento. Ela lia devagar e silenciosamente cada frase, e depois que terminava a página, refletia antes de virá-la. Ela me parecia uma menina comum, não a melhor humana que já conheci, mas parecia ser bem... Normal. Sua beleza era neutra, seu comportamento era neutro e fiquei me perguntando o que ela pensaria quando soubesse que eu transformei seu namorado em um humano comum como ela. E me surpreendi.

Quanto mais eu me esforçava em ler sua mente, mais vazia ela ficava. Não conseguia ouvir nada, ver nada, era tudo mudo. Me contentei em pensar que não tinha me aperfeiçoado muito no negócio de ler mentes já que era uma habilidade totalmente nova pra mim.

Entre meus devaneios prendi minha atenção em um lindo detalhe pendurado em sua cama. Um apanhador de sonhos, feito com galhos de árvore e vários penduricalhos e entre eles estava um pingente de um lobo. Aquilo me causou um sentimento amargo, e não evitei fazer expressão de ódio por ter encontrado aquele objeto tão puro, ali, no quarto de uma humana qualquer. Minha tenda, a Gavião, lá na Amazônia, era cheia desses apanhadores mágicos, feitos pra mim pelo meu lobo.

Me tirando desses pensamentos obscuros, vi de relance um brilho na janela do quarto. Pisquei algumas vezes para poder ver o que tinha ali. Começou como um brilho, depois se tornou uma luz forte e foi aumentando até formar uma imagem. Tive que desviar os olhos por causa da claridade, mas Bella parecia indiferente à situação. Quando pude focar no que estava presente ali, me deparei com um homem alto e forte me encarando de volta. Ele tinha um círculo branco pintado em volta do olho direito e quando ele viu que eu o reconheci, ele sorriu. Meu coração triplicou seus batimentos por minuto, e ele batia tão alto e veloz que era o único som que eu conseguia ouvir. Ele riu, o som mais doce e alegre que eu ouvi, e piscou pra mim. Soltei todo o ar que estive segurando, e Bella levantou a cabeça.

Max desapareceu, assim como toda a luz, e vi a garota se levantando e rindo enquanto vinha na minha direção.

– Eu sabia que estava aí. A janela não estava aberta antes. – ela disse enquanto se aproximava mais.

Me movi rapidamente e apaguei as luzes do quarto, deixando tudo na escuridão. Conseguia enxergar a figura da garota perfeitamente, mas ela parecia confusa. Ela usava uma blusa baby look preta simples e... uma calcinha. Me lembro de ter pensado “ Nossa sem antes um “Boa noite” ?”. Fechei a porta e fiquei no meio do quarto, Bella se encostou na parede e começou a ficar assustada.

– Edward? – ela perguntou com medo tentando achar o interruptor.

Ver ela daquela maneira, tão desprotegida, vulnerável e assustada (admito) me deu prazer. Naquele momento eu não sentia nenhuma empatia por ela. Talvez eu queria punir alguém por toda a raiva que eu senti a vida toda, queria achar um culpado pra toda a porcaria que tinha acontecido comigo. Comecei a me aproximar dela devagar, e ela ficou ainda mais nervosa. Podia sentir toda a fúria no meu sangue, e toda a sede em minha garganta, que parecia aumentar a cada passo que eu dava pra perto daquela garota. Coloquei primeiro uma mão na parede, ao lado de sua cabeça, e depois a outra, do outro lado. A respiração dela ficou mais intensa, e eu pensei que era pavor mas, então, ela colocou as mãos na minha cintura e me puxou pra mais perto. E foi nesse momento que eu percebi o quão idiota eu estava sendo. Eu jamais, jamais poderia matar o amor de alguém, eu sabia o quanto doía e o quanto era frustrante. Me decepcionei por me permitir ter pensamentos tão mesquinhos e invejosos, e senti meu sangue esfriar rapidamente. Acendi a luz, e vi a compreensão chegando à mente dela conforme seus olhos se arregalavam.

– Bu! – sussurrei para o rosto a centímetros do meu.

Quase tive que tapar os ouvidos para o berro que se seguiu. Bella se desvencilhou de mim com muita rapidez e correu para o outro lado do quarto, seu rosto ficando tão vermelho que achei que iria explodir. Me virei devagar para encará-la.

– Olha, nada contra, mas eu prefiro homens... – ri maliciosa – Sem ofensas.

– O que... Faz aqui? – ela perguntou furiosa enquanto corria para se cobrir com o cobertor.

– Não sei... Acho que quero uns conselhos. – respondi dando de ombros, enquanto me sentava ao pé de sua cama.

– Saia da minha casa. – ela enfatizou cada palavra, como uma ameaça.

– Ou o que? Vai chamar o Pequeno Príncipe Cullen pra te ajudar? – ironizei – Qual é Bella, são só alguns conselhos...

– Ótimo, cinco minutos. – ela se ajeitou na cama ainda brava – A partir de agora.

– Claro, claro...

Ela levantou uma sobrancelha pra mim e eu suspirei.

– Sabe quando você pensa que tudo está perdido, não há mais sentido em viver e quer dar um ponto final a todo o sofrimento? – disse rapidamente.

– O que tem? – ela pareceu se incomodar com algo.

Ela me pegou fitando indiscretamente o seu presente de lobo na cabeceira de sua cama.

– Quem te deu isso? – perguntei.

– Isso não é um pedido de conselho. – ela respondeu mau humorada. – E não é da sua conta.

– Ah, foi do lobão fugitivo, não é? – perguntei com um sorriso – Edward sabe?

– O que você tem a ver com isso? – ela me arremessou o travesseiro – E como conhece o Jake!?

– O Jake! – respirei e me arrumei na cama – Moreno, alto, bonito e sensual... O garoto que fugiu daqui por que está com o coração quebrado por uma garota que não dá a mínima pra ele?

– Eu dou a mínima pra ele. – ela respondeu ofendida e chateada. – Me diga onde ele está! Por favor...

– Ah então é você... Isso explica tudo. – ponderei por alguns instantes – Bem, querida, ele está bem longe daqui...

– Serena, não é? – ela perguntou ficando amável de repente e pegando um envelope em cima da mesa de cabeceira – Olhe, isto é pra você. Venha para o meu casamento, e traga o Jake também. Diga que eu sinto a falta dele, e que ainda quero que ele seja o padrinho.

Eu peguei o papel e o observei.

– Você gosta muito dele não é? Apesar de tudo. – perguntei em voz baixa, ainda olhando o convite.

– Eu o amo... Como se fosse meu irmão. – ela respondeu sinceramente.

– Não... – suspirei – O Edward. Você realmente o ama não é?

– Mais do que minha própria vida.

Voltei a encará-la, e não pude evitar a tristeza que suas palavras me causaram. E ela continuou me fitando séria. Respirei fundo e me levantei.

– Então, eu farei o que puder para trazer o Jacob. Não por você, mas por ele. Acho que ele merece uma despedida definitiva. – falei ocultando todos os sentimentos.

– Obrigada. – ela sorriu com todo o coração, e eu sabia que isso a faria feliz.

Fui em direção a janela e me preparei para pular.

– O Casamento é em 15 dias... Acha que consegue trazê-lo? – Bella perguntou.

Eu pensei um pouco e respondi sobre o ombro antes de saltar.

– Claro, claro...

–--

As horas passaram rápido, e assim 5 dias se completaram depois daquela conversa. Era uma noite fria e nublada em Moscow, Idaho , onde eu estava naquele momento. Eu ainda não acreditava que faltava tão pouco tempo para o casamento... Não parecia que eu conheci os Cullens há meses... Para mim era como se eu os tivesse conhecido no dia anterior.

A cidadezinha dos Estados Unidos me deixou bem, com uma boa densidade populacional eu podia me alimentar tranquilamente, mas é claro que desde que eu cheguei não havia me alimentado ainda. E nem tinha planos pra isso. A ansiedade e inquietação me acompanhavam e aumentavam a cada hora que passava. Eu sentia necessidade de parar aquele casamento e eu não duvidava que se eu tentasse mesmo, até conseguiria. O que eu não sabia era o porque de eu querer tanto impedir aquela ocasião.

– Não é possível que esses sentimentos ruins não vão me deixar em paz... – bufei sozinha, enquanto pensava em um quarto de um hotel do século passado.

Coloquei uma mão no queixo e comecei a caminhar de um lado para o outro no pequeno quarto, tentando pensar em algo útil e agradável. Mas, para o meu azar, a cada vez que eu pensava sobre o que fazer com a situação, minha mente me traía me relembrando das cenas em que Edward e eu quase perdemos a linha. Eram tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que comecei a me sentir cansada, tonta e aborrecida.

Eu tinha me transformado em loba pela primeira vez, e isso foi uma das melhores coisas que me aconteceram nos últimos tempos, tinha conhecido o bando quileute, tinha visto Edward humano e tão... Diferente do usual, tinha tido aquela horrível conversa com a noiva dele, que só serviu pra me deixar pior... Enfim, eram tantas coisas em que pensar, e tantas decisões a serem tomadas que mal percebi que batiam na porta do meu quarto.

– Ah, entre! – gritei, ficando lúcida novamente.

Um senhor magro e grisalho entrou no quarto tímidamente com uma bandeja em mãos.

– Com licença senhorita... Forlooe. – ele pigarreou, envergonhado – A senhorita pediu quando chegou aqui, para que entregasse esses pertences apenas cinco dias depois de sua chegada.

– Hein? – fiquei confusa.

– Bem, os deixarei aqui na bancada. Qualquer coisa não hesite em chamar. – o homem respondeu deixando os pertences e saindo do quarto.

Cheguei perto da bancada e examinei os itens. O meu Iphone, que Alice tinha me dado de presente e que aceitei com certa dificuldade, já que ela tinha insistido que era mais seguro pra mim se ela tivesse como se comunicar comigo quando eu estivesse longe. Também estavam lá o blusão com o lobo que Alice também me dera e algumas fotos minhas e da minha antigo bando no Brasil.

O celular tinha 5 mensagens novas, cada uma recebida em um dia e 15 ligações perdidas, e eram de Alice.

“Serena... Coisas estranhas estão acontecendo por aqui. Todos estão inquietos e preocupados com você. Estamos com saudades, por favor volte logo.”

“Ei, sei que está me ignorando. Edward não está se sentindo muito bem. Está tendo febre alta, e nenhuma medicação parece ter efeito... Carlisle está ficando preocupado. Volte logo.”

“Bom dia fugitiva, me responda! As coisas por aqui estão ficando mais graves, Edward está piorando... Carlisle teme que ele esteja com a Gripe Espanhola, a mesma doença que... Enfim, ele não está nada bem. Venha para casa. ”

“Serena, por favor! Me responda, diga onde está, dê um sinal de vida! Não consigo ver onde você está, e sabe como isso me deixa frustrada! Edward está agonizando em dor, seu corpo parece estar queimando. Carlisle tem dado medicamentos fortíssimos à ele, para tranquilizá-lo... Todos tememos o pior... Bella está ansiosa pelo casamento, e tivemos que inventar uma desculpa para explicar a ausência de Edward durante esses dias (dissemos que ele quer terminar de organizar tudo da lua de mel). Mas ela veio aqui hoje e acha que vocês dois foram juntos pra algum lugar. Volte pra cá agora! ”

“Estou ficando preocupada, você está bem? Precisa voltar... Edward se acalmou um pouco, mas sua pele está ficando mais pálida, e parece que seu coração está batendo mais devagar. Carlisle pensa que ele está voltando a ser vampiro! Estamos passando loucuras aqui sem você, eu te imploro, volte pra nós!”

– Oh meu Deus... Edward corria perigo todos esses dias e eu nem me preocupei em saber sobre ele... – murmurei sozinha antes de atirar uma garrafa de wisky na parede, fazendo-a explodir em milhares de pedacinhos. – Mas que droga!

Eu não sabia o que estava acontecendo, tudo aquilo parecia loucura demais pra mim... Carlisle jamais deixaria o filho morrer, e se fosse o caso, injetaria veneno de vampiro nele para que se transforma-se novamente. Mas se Edward estava em uma fase de transição quer dizer que meu veneno agia temporariamente em seu organismo...

– Vamos ver... Quando mordi Max pela primeira vez ele ficou impossibilitado de se transformar em lobo durante 5 ou 6 dias... Quando mordi aquele homem em Seattle, ele ficou imediatamente desacordado durante várias horas, e Edward... Virou humano por 5 dias mais ou menos... – pensei comigo mesma e comecei a fazer cálculos mentais – Então isso pode ter alguma ligação. Meu veneno não é capaz de matar nenhuma das três espécies, apenas incapacitá-las durante certo tempo! É isso.

Mandei uma longa mensagem à Alice, explicando minha teoria, dizendo que estava com saudades mas que precisava fazer uma coisa antes de voltar.

Uma dor lascinante comandava meu coração cada vez que pensava em Edward sofrendo. Eu adorava ele, e naquele instante percebi que se acontecesse algo à ele, eu não suportaria a culpa, assim concluí uma das coisas mais surpreendentes da minha vida. Eu amava Edward, de todas as maneiras possíveis, e me preocupava com ele. Então, a culpa me alcançou com uma violência extrema, e então comecei a enxergar Max me observando decepcionado. É claro que eu não amava Edward como amava Max, mas mesmo assim, o amava, e cada vez que eu repetia isso pra mim mesma, ficava pior.

Por mais que eu quisesse voltar correndo para ajudar Edward, sabia que tinha uma tarefa a cumprir. Decidida, parti de Moscow em busca da minha última tarefa: buscar Jacob.


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Notas finais do capítulo

Vou pedir mais perdões pq não deu pra corrigir os erros e revisar... Ah, mas espero que gostem mesmo assim =(



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