POV. Thalia Grace

Depois que as aulas terminaram, tivemos uns dez minutos para nos trocarmos para ir na aula de Armas, com o professor Ares - pelo menos foi o que Piper nos disse. Ela também nos alertou para vestir uma roupa bem esportiva e prática, pois as aulas dele raramente eram fáceis.

Chegando ao nosso quarto, Annie trocou a sua calça jeans e vestiu uma legui, prendendo o seu cabelo cacheado em seguida. Enquanto ela se arrumava, eu devorava uma barra de chocolate. Como eu tinha essa delícia dos deuses? Simples, lá na Deadly Fights Academy, eu e a cozinheira Jennifer éramos grandes amigas por ela ter sido a governanta na minha casa quando eu tinha uns... Sei lá, cinco? Sete anos? Então, desde que eu me mudei para a academia ela me acolhia quando o meu estômago sem fim implorava por comida. E é claro, ás vezes ela me dava essas delícias como chocolate, salgadinhos e etc... Eu tinha trazido essa barra e mais uma outra - a qual eu devorei no avião - e agora, eu estava me deliciando com essa barra Alpino. 

Depois de ter comido metade da barra - acho que sou chocolátra, só pode - troquei de roupa, vestindo uma blusa de manga comprida do Guns N' Roses e uma legui preta, calçando o meu All Star cano alto preto - não tão alto, na verdade, ele era abaixo do joelho - e depois reforcei a minha maquiagem e escovei meus dentes. 

Quando saí do banheiro, vi Annabeth sentada em minha cama, comendo o meu chocolate.

" Ah não. Não o meu chocolate. " pensei, fuzilando-a com os meus olhos, percebendo que somente faltava alguns pedaço para a barra acabar.

- Solta o chocolate e talvez você não sai ferida, loira. - ameacei ela fazendo com as minhas mãos o formato de uma arma, apontando para ela.  E Annabeth somente me olhou com uma cara estilo Poker Face, enquantocomia mais um pedaço do chocolate.

- Largue a arma, Thalia Grace. - ela se levantou da cama, e fez exatamente o mesmo gesto com as mãos que eu estava fazendo. Ela sustentava o meu olhar ameaçador. - Você está sendo presa por furto de chocolate internacional. Você vem comigo.

Okay, nós duas éramos loucas.

- Você nunca vai me pegar. - eu falei séria, e os olhos de Annabeth faiscaram. E isso nunca era coisa boa.

- Foi sua escolha, Grace. - ela ameaçou, fria e séria como sempre. E mesmo eu já estando acostumada com o seu temperamento, toda vez que ela fazia isso eu sentia um sentimento ruim. Quase como medo... - Parei de bancar o policial bonzinho. - e assim, ela pegou o resto do chocolate e o comeu.

- Não! - gritei como naqueles filmes que o personagem grita em câmera lenta enquanto o outro personagem se mata ou sei lá. 

Annabeth me olhou com um sorrisinho enquanto mastigava a delícia dos deuses em sua boca. E para vingar o meu chocolate, eu atirei nela.

- Pew! Pew! Pew! - fiz o som com a boca enquanto eu fingia atirar com a minha arma nela. E Annabeth, como era a minha melhor amiga e nunca me deixaria no vácuo, fingiu sentir as balas atingirem-na em seu tronco e caiu dramaticamente em minha cama.

Me aproximei dela, fingindo ainda segurar a minha arma, vendo-a fingir em se sufocar com o seu próprio sangue.

- Eu... Eu achei que fossemos amigas. - ela falou gaguejando em um tom fraco, como se realmente estivesse se engasgando com o próprio sangue.

- Você comeu o meu chocolate. - falei, fingindo estar brava com ela, olhando em seus olhos, que agora estavam começando á se fechar.  - Você traiu a nossa amizade. 

E assim, eu atirei por uma última vez fazendo aquele Pew com a boca. E Annabeth se fingiu de morta, com as suas mãos em cima de onde as "balas" atingiram-na.

- Adeus Annie. - eu falei, dando um final dramático. E quando eu ia começar á gargalhar, ela se levanta em um pulo e grita:

- Cérebro! - e me abraçou como os quarterbacks em um jogo de futebol americano e me empurrou para trás, fazendo com que eu recuasse e caísse de costas em sua cama.

Ela começou á fazer cócegas em mim enquanto eu ria muito. " Porra de mestruação!! " pensei, sentindo aquilo vir átona. " Eu vou chutar a cara dela! " pensei, pois odeio cócegas. Não é nada legal sentir cócegas. Mesmo que você ria e tudo mais, você não gosta. E tem vontade de chutar a cara da pessoa.

Eu retirei Annabeth de cima de mim, fazendo-a cair ao meu lado. Agora nós duas ríamos feito loucas. A minha barriga doía assim com as minhas bochechas. Annabeth não estava muito diferente de mim. Rimos até não conseguirmos mais. Era incrível como nós duas éramos tão amigas á ponto de criar um mini teatro como esse.

- Cara, nunca mais. - eu falei, enquanto me sentava na cama, sentindo meus olhos umedecerem de tanto rir. - E da onde você tirou a ideia de gritar Cérebro! ?

- Sei lá, acho que virei um zumbi depois que você me matou. - Annabeth respondeu ainda rindo um pouco. - Nós atuamos muito bem.

- Okay-  falei, estranhando a resposta dela. - Mas sério, nunca mais coma o meu chocolate. - falei olhando para ela com a minha melhor cara de Serial Killer, enquanto ela se sentava. - Pois se você comer, vai acabar com tantas espinhas em seu rosto que ninguém vai te reconhecer.

- O que é isso? Macumba? - perguntou ela me olhando, enquanto sorria um pouco.

- Só um aviso, já que não tem galinhas pretas aqui na academia. - falei enquanto me levantava, sentindo a minha barriga ainda doer um pouco do ataque de risadas que eu tive. 

- Okay, Thals. - ela falou e se levantou da cama. Foi até o seu roupeiro e pegou um casaco preto de um cabide. - Vamos lá? Está na hora.

- Espera, eu tenho que pegar o meu casco. - eu disse e me levantei em direção á escrivaninha, onde peguei a minha jaqueta de couro e a vesti.

- Vamos lá. 

[...]

Quando chegamos na sala de treinamento, quase todos os alunos estavam ali. Mas o que me intrigou era que a sala estava escura, quase todas as luzes estavam desligadas, deixando somente três luzes acenas: uma que iluminava uma parede que continha armas médias de madeira como espadas e algumas adagas; outra iluminando um pouco dos alunos, e a terceira lâmpada iluminava onde o professor Ares.

Analisei-o. Ele aparentava ser do exército. Seu corte de cabelo era estilo militar, curto e estranho. Ares vestia uma camisa vermelha e calça estilo combate porém preta. Calçava botas de combate pretas, que combinavam com a sua calça. Ele estava usando óculos, o que era irônico, já que o local em que estávamos estava escuro. Pela luz que o iluminava, ele tinha uma cicatriz em seu rosto, cortando a metade de seu rosto, deixando-o com uma aparência muito assustadora.

Eu tentei observar o local mas, com a falta de iluminação do local, eu não consegui. Mas parecia que a sala era enorme e extensa. 

- Muito bem, alunos, reúnam-se! - Ares falou, e eu consegui sentir um certo medo ao ouvir a sua voz. Ela era grossa e grave. Horrível de se ouvir. - Muitos de vocês sabem que o semestre está á dois meses de acabar. E vocês sabem o que acontece quando o semestre acaba, certo? Os Colhetores irão vir. E a maioria de vocês irão com eles. 

Ah sim, hoje mesmo eu e Annabeth soubemos sobre esses 'Colhetores' e o que acontecia á cada final de trimestre. Esses Colhetores podem ser qualquer um. Treinadores; Agentes buscando novatos, pessoas com interesse pessoal como usar os alunos das academias como Guardas-Pessoais ou Seguranças. Enfim, eles podem te escolher para qualquer tipo de trabalho. Nós éramos preparados para tudo. A Deadly Fights não tinha esse processo, e isso me deixou bastante intrigada. Em vez dos Colhetores vierem e nos analisarem, lá na academia, eles sempre vinham já com o nome do aluno que eles queriam, por isso nunca tivemos esses testes. E sinceramente, estou com um mau sentimento em relação quando o semestre acabar.

- E é meu dever prepará-los nesses dois meses que ainda faltam. E vocês sabem muito bem como eu preparo vocês. - ele falou e eu senti meu estômago revirar. Eu não sabia, e isso era uma coisa boa ou ruim? - Durante os períodos que teremos nas aulas de Armas e Defesa Pessoal,  eu vou testar cada um de vocês. As suas fraquezas e os seus pontos fortes. Hoje, eu irei testar a capacidade de vocês... - ele se movimentou e andou até onde a luz não o acompanhava, fazendo com que ele ficasse no escuro, e nós não conseguíssemos vê-lo. - Digamos que, nunca testada antes. 

E assim, as luzes que antes iluminavam a parte dos alunos se apagou, assim como a luz que antes iluminava o lugar onde Ares estava.

- O primeiro combate será realizado por... - ele parou para pensar, e depois disse: - Piper e Reyna...

POV. Piper McLean

" Poderia ser qualquer um, e ele escolhe a Reyna. Logo a Reyna? Por que ele não escolhia a Drew ou qualquer outro aluno fácil de se ganhar? " pensei enquanto caminhava até o centro do salão, onde Ares tinha indicado para ficarmos.

Reyna e eu nunca nos damos muito bem. E, apesar de dividirmos o quarto, até conseguimos conviver entre nós duas. Mas conviver não é a mesma coisa que amizade. É igual á relação de colega e amigo. Colega não é amigo. Você vê ele todo dia, estuda junto com ele, mas não tem nenhum tipo de relação de amizade ou qualquer tipo de relação fora daquele ambiente que vocês estão juntos. É mais ou menos assim a minha relação com a Reyna. Era confusa, mas era melhor do ignorarmos uma a outra.

Eu não sei o motivo dela me odiar. Nunca, nesses dois anos, consegui desvendar o mistério que era o porque dela me odiar. E eu acho que nunca irei decifrar.

- Vocês podem escolher: Armas ou luta corpo á corpo.

- Armas. - falamos ao mesmo tempo. Eu nunca fui boa em luta corpo á corpo. Eu já tinha quebrado o meu pé, torcido o tornozelo, e quebrado o pulso tentando lutar corpo a corpo. E agora, eu estava com a minha mão enfaixada por causa do incidente de hoje de manhã.

Maravilha. Reyna iria me derrotar em um instante.

Ares religou a luz que iluminava a estante de armas, e eu peguei a adaga que eu sempre pegava para lutar. Reyna pegou uma espada média, a qual ela sempre pegava para este tipo de exercício. Ares desligou as luzes e nós nos centralizamos no meio.

- Lembrem-se: sem puxões de cabelo, unhadas, chutes ou cortes. - Ares falou e eu senti um frio na barriga. Eu mal conseguia ver Reyna. E para dificultar, ela estava vestindo uma blusa roxa. Praticamente camuflada no escuro. - Agora!

Reyna não esperou e me atacou, sem dar aviso. Eu sabia que não conseguiria defender seu ataque, por isso desviei para a esquerda, enquanto a espada de Reyna dera o ataque para a direita, já que ela não havia me atingido. Ela me atacou mais uma vez, e eu recuei, segurando firmemente a adaga em minha mão esquerda. Reyna atacou com um ataque na diagonal e eu tive que defender com a adaga. Ela pressionava a espada para o lado, e antes que ela pudesse me levar para o chão, em um golpe de defesa desesperado eu girei a minha adaga e fiz com que a espada de Reyna girasse, dando somente o tempo dela se recuperar em questões de segundos e me atacar novamente. 

Eu só conseguia ver vultos da sua espada, quase não conseguia vê-la. 

Reyna tinha atacado com um golpe vindo de baixo, e eu tentei desviá-lo com um golpe com a minha adaga vindo da esquerda para rebater em sua espada, porém, não consegui pois ela tinha sido mais rápida, e assim, o fio da espada tinha batido em minha coxa.

Gemi de dor. Provavelmente ficaria um roxo ali. 

- Aguenta mais um round, McLean? - perguntou Ares.

Eu não conseguia ver Reyna agora. Mas sabia que ela tinha se afastado um pouco e provavelmente estava sorrindo.

- Eu estou bem. - respondi, e Ares mandou nós recomeçarmos a luta.

E eu bolei um plano rápido e perigoso. Mas era tudo o que eu tinha no momento.

Quando vi o vulto da espada de Reyna se aproximar de mim, eu respirei fundo, e dei começo ao meu plano.

Sem aviso, eu ataquei com um golpe ligeiro vindo de lado, mais ou menos na altura de seus ombros com a adaga. E quando Reyna ia desviá-lo com a espada, eu recuei e em seguida ataquei em sua cintura, rápido o bastante para que ela não conseguisse defender o meu golpe. A minha adaga não chegou á encostar em sua barriga pois ela tinha recuado, e ligeiramente tinha começado outro ataque. Ela tinha quase encostado em meu braço quando eu recuei para atrás.

" É agora. " pensei.

Ataquei-a com um golpe de direita vindo de baixo, enquanto tentava me aproximar mais da mesma. Reyna recuou um passo. Depois, sem deixar que ela conseguisse me atacar, continuei atacando com ataques rápidos e curtos, dos quais ela não conseguia se defender muito rápido por causa da espada. Á cada golpe, eu avançava e ela recuava. Até que, quando eu ataquei com um golpe vindo de cima, consegui com que ela recuasse o passo final para encostar na parede. E assim, fora um jogo de precisão pois, ou ela se rendia ou eu perdia na disputa de força entre a adaga e a espada média. Meus braços começaram á doer, e nossas armas começaram á tremer levemente. E como golpe final, girei a minha adaga como fiz anteriormente, e a espada de Reyna caiu no chão. E ela ofegou quando a minha adaga de madeira encostou em sua garganta.

Eu estava tremendo, e senti uma gota de suor escorrer ao lado de meu rosto.

- Piper McLean ganhou a disputa. - disse Ares, e eu me afastei de Reyna, a qual respirava rapidamente e seu peito subia descompassadamente, assim como eu.

- Boa luta, Piper. - ela falou e eu ouvi o som da madeira arrastando no chão, indicando que ela pegava a espada.

- O mesmo para você, Reyna. - falei honesta. Eu estava cansada desse sentimento de ódio entre nós duas. Mesmo não sabendo o motivo do mesmo.

- McLean, pode ficar aí aonde está. - Ares falou no meio da escuridão, enquanto eu colocava a minha adaga no suporte onde ela estava. - Você venceu esse round, você fica. - eu concordei, mesmo contra-gosto. Meus braços ainda estavam reclamando por causa da força que eu tive que fazer para ganhar a disputa contra Reyna. - Jason! Você irá lutar contra a McLean.

Eu senti minhas pernas falharem. Ele iria lutar comigo? É, eu não tinha a mínima chance.

Voltei ao centro onde iríamos começar á lutar enquanto ele ia e pegava uma espada de tamanho normal. Quando ele se posicionou á minha frente, senti o seu olhar em mim. Ele vestia uma camisa branca, o que facilmente entregava. Pelo menos, eu tinha uma chance, já que ele estava com uma blusa clara e eu com uma escura, vermelha. 

Quando Ares anúncio que deveríamos começar a luta, Jason atacou. O golpe fora lento mas preciso na altura de meu braço. Era quase como se ele não quisesse me ferir. Eu o desviei facilmente com a minha adaga e rapidamente ataquei na altura de suas costelas, e Jason desviou o meu ataque, empurrando a sua espada contra a minha adaga, me fazendo recuar. 

A cada golpe que ele dava, eu defendia. E Jason sempre me fazia recuar quando a sua espada atacava a minha adaga. E de tanto recuar, eu acabei encurralada.

Quando minhas costas encostaram na parede escura, Jason me encurralou com a espada em meu pescoço.  E o que me fez quase ter um ataque cardíaco foi que seu rosto estava próximo do meu. Eu senti a sua respiração em meu rosto. Ele estava tão próximo.

- Ganhei. - ele sussurrou, e eu quase gemi. Sua voz já era sexy e quando ele sussurrou, parecia que tinha ficado mais.

- Eu acho que não. - sussurrei, e encostei a minha adaga ao lado de sua barriga.

E eu sabia que o tinha surpreendido. 

POV. Thalia Grace

Eu não conseguia ver nada enquanto a luta acontecia. Só conseguia ouvir o som das armas se chocando. E quando a luta finalmente acabou, Ares falou o nome da próxima dupla que iria lutar. E eu adorei saber qual era o nome do meu oponente.

Peguei uma espada assim como Leo. Eu não conseguia vê-lo, mas sabia que não deveria estar muito distante de mim. E por isso, quando Ares liberou a luta, eu só conseguia pensar em uma única coisa: " Isso vai ser muito divertido. " 

Quando ele atacou, desviei de sua arma indo para a esquerda, fazendo com que ele fosse mais para a frente, já que ele não tinha planejado que eu teria desviado de seu corte. Peguei em seu braço com a minha mão livre e depois o puxei pelo pulso, girando-o em seguida, fazendo com que Leo ficasse imobilizado por mim. Eu larguei a minha espada e peguei o seu cotovelo, puxando-o para baixo fazendo com que a sua mão ficasse para cima. Leo gemeu de dor com o meu ato.

- Ai, ai. Ai, ai, isso dói! - ele falou mas foi silenciado por mim com um outro golpe.

Eu o empurrei para o chão e ele caiu, deitando-se no mesmo. Em um movimento rápido eu me posicionei em cima dele, com o meu joelho direito em cima de suas costas, e puxei mais ainda o seu braço. Eu sabia que se continuasse á pressionar ali, eu quebraria o braço dele.

E assim, as luzes se ligaram, revelando um professor de quase dois metros de altura se aproximar com uma cara não muito boa. Mentira, aterrorizante. 

- Saía de cima dele, Grace! - ele gritou e eu larguei Leo, fazendo-o suspirar de alivio.

Ares se aproximou dele e o examinou, ajudando-o á se levantar. 

- Os dois para a enfermaria. Agora! - ele gritou novamente enquanto Leo me fuzilava com o olhar. - Supervisores, vocês cuidam enquanto eu estiver na enfermaria!

Eu procurei Annabeth pela multidão em busca de apoio. Mas em vez dela, eu encontrei outra pessoa. 

Ele estava encostado na parede, no canto mais afastado da sala e dos alunos. Ele me observava. Seu olhar preso no meu. E antes que Ares me puxasse para fora da sala de Treinamento, ele deu um sorriso de canto, e assim, se misturou na multidão de alunos da Academia.

" O que ele estava fazendo aqui? " pensei, tentando procurar uma resposta lógica para entender o que acabei de presenciar.