Sacrifice escrita por Mielly Milena


Capítulo 9
"Eu sou a melhor"


Notas iniciais do capítulo

como prometido... aqui esta o capitulo fresquinho, espero que gostem, e leitora apaixonada seja bem-vinda a família...



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Segui connor pelo corredor a dentro, ele me levou até uma parte mais afastada viramos, numa parte bem apertada, paramos de frente para um parede de aparência bem solida, estava preste a fazer um comentário irônico sobre o tal lugar secreto, quando connor se abaixou e tirou a tela de proteção do duto de ventilação, depois se virou para mim com um olhar travesso.

– voá-la

Arregalei os olhos.

– isso é uma piada? – Ironizei.

– não – connor se abaixou e entrou no buraco – vem logo.

Não tinha exatamente outra opção, me agachei e entrei, o buraco de entrada era pequeno, mais logo após se abria incrivelmente fiquei de pé, e segui corredor a dentro, dava para sentir o ar fraco no rosto, virei no corredor e me deparei com uma espécie de salão, havia um buraco colossal, connor estava sentado na borda. Me aproximei, e no fundo da cratera havia um ventilador colossal, que girava preguiçosamente. Me sentei ao lado dele.

– belo lugar carinha – dei um soco de leve no braço dele – gostei.

– vamos arrumar do nosso jeito e depois pode dizer isso.

– por que não trouxe Gabriella?

– talvez eu estivesse com saudade só de você – ele me abraçou.

Me afastei dele, e corri para a entrada.

– que tal irmos atrás dela.

Connor deu de ombros e veio atrás de mim, saímos e recoloquei a tampa no lugar.

Fomos pelo corredor de volta com um sorriso escondido, tínhamos um lugar para escaparmos, quando estivéssemos precisando escapar um pouco, sempre tentei fazer tudo certo, mais essas escapadas sempre me seduziam.

– Amanda?

Me virei.

– fala.

– vamos jogar um jogo?

Franzi o cenho.

– que tipo de jogo?

– quem é melhor – ele sorriu.

E eu também não consegui aguentar.

– connor, não brincamos disso a anos.

– está com medo? – me virei e connor estava com um olhar debochado.

– vamos até meu quarto – o puxei pela mão – veremos quem está com medo.

Entrei no quarto voando retirando o casaco, ficando com a camiseta de baixo, joguei os tênis num canto, e me posicionei perto da cama.

– pode vir grandão.

Trabalhei com connor tempo o suficiente para conhecer bem suas táticas de luta, connor sempre ia direto para o ataque, colocando seu tamanho e peso em evidencia.

Connor também tirou o casaco, ele usava uma camiseta cinza por baixo, mostrando seus músculos, ele era lindo, mesmo com o olhar psicopata no rosto.

Ele veio para cima de mim com tudo, previsível, peguei impulso e saltei sobre a cama, bagunçando tudo que se encontrava na minha frente, dei a volta pelas costas dele e saltei, enrolei meu braço pelo pescoço dele, connor cambaleou e tentou me tirar de cima dele, só que quanto mais ele se mexia mais apertava o pescoço, estava quase cantando vitória quando percebi que ele estava andando de costas, nem tive tempo de pensar quando senti a parede, nas minhas costa, parecia que minhas costelas haviam se partido, ele foi para o lado derrubando a poltrona, encontrei o espaço que precisava nesse momento, enrolei minha perna direita pela perna dele, e com a outra soquei a junta, fazendo- o cair de joelhos, girei o corpo, prendi o corpo dele com o meu próprio corpo, e pressionei meu cotovelo na sua traqueia. Connor nem teve tempo de reagir.

– fala, pode falar – sussurrei ofegando.

– você é a melhor – a voz de connor saiu estrangulada.

Me sentei, e ele se levantou e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

– você sempre é a melhor.

Nesse momento percebi o quão perto estávamos um do outro, connor estava sentado no chão e me encontrava atravessada nele, por algum motivo não consegui me mexer, ele estava corado, e havia uma camada fina de suor na sua testa, os cachos estavam numa confusão, mais seus olhos de gelo estavam grudado em mim, ele também não se afastou, parecia que havia sido colada ali, connor, se aproximou mais um pouco, devagar, quase como se pedisse permissão, deixei que ele se aproximasse o suficiente para que pudesse sentir seu hálito quente na minha boca, e ele passou a mão pelo meu rosto de novo, pegando meu rosto com carinho, fechei os olhos...

– tem alguém na porta.

Meu coração deu um salto, e me levantei de uma vez, fazendo connor cair para traz com o susto.

Corri para a porta, e a abri. Meu coração terminou de se afogar.

Nicolae estava encostado no batente ao lado de uma Denise nada contente.

– oi – cumprimentei passando a mão freneticamente nos cabelos – já chegou.

Havia perdido noção do tempo.

– está tudo bem St’clare – nicolae estava me olhando suspeito.

– claro – concordei puxando a camiseta para baixo.

Ele me olhou cético, estendeu a mão, e empurrou a porta atrás de mim, fechei os olhos, podia até imaginar o que ele viu, eu bagunçada e vermelha, um menino no chão, igualmente bagunçado e corado, uma cama toda desarrumada e a poltrona de cabeça para baixo. Pronto, era só o que precisava para completar meu dia.

– senhor, apresente-se – nicolae me encarava com uma expressão cruel, mais estava se referindo a connor.

Ele se aproximou de nos colocando o casaco, mais seu rosto cético me preocupava.

– qual é seu nome – nicolae perguntou.

– connor senhor, connor mason.

– senhor mason você tem ciência das regras de restrição entre aprendizes aqui.

– sim senhor – connor se virou e fez uma pequena referência em direção a princesa – me desculpem mais não vou poder conversando com vocês.

Minhas pupilas se dilataram, até quase estourarem nas orbitas. Ele está maluco?

Connor simplesmente saiu corredor acima, vi nicolae colocar a mão na arma que estava em sua cintura, quase como se não acreditasse. Senti o sangue latejando na minha cabeça, estava quase me fundindo a porta, para o meu alivio, nicolae nem sequer tirou a arma da bainha, ele teria razões suficientes para isso, poderia mata-lo pelo simples fato de o ter respondido, e quando connor desapareceu no corredor, nicolae se virou para mim com uma expressão que me perguntei se a morte de connor não poderia ter sido uma boa distração para mim correr, sim, era egoísta, mais você não pode nem imaginar como aqueles olhos tão calorosos podiam ficar assustadores.

– quer ter uma relação intima com homens – aquilo não foi uma pergunta – então vamos redobrar nosso treinos, todos os seus momento livres quero ver você treinando, dando o seu máximo, para eu não tem encontrar nessas condições de novo, pois não vou tolerar isso uma segunda vez.

Ele se virou para Denise, que se encontrava encostada na parede com uma cara de tedio evidente.

– tenha uma ótima tarde de lazer querida – ele se curvou e beijou a mão dela.

Depois ele se virou e pariu como se eu não estivesse lá. Senti um nó na garganta.

Denise colocou a mão no topo da minha cabeça.

– eu sei, ele é lindo – sua voz infantil ficou mais irritante – mais nos dois estamos juntos a tem o suficiente, para não deixar nada nos abalar, você não acha que conhecemos outras idênticas a você. Que ficam suspirando apaixonadas por ele? Mais ele sempre me escolhe, sempre.

Então ela não era a vaca que dava em cima do guarda costas, ele realmente estava com ela.

Fechei os olhos, respirei fundo, uma, duas.

– onde iremos primeiro princesa – perguntei formalmente

Ela olhou o relógio de diamante.

– nossa estamos atrasadas – ela pegou minha mão e saiu correndo pelo corredor – vamos correr.

Fomos a várias lojas que eu considerava inexistentes nesse lugar, Denise fez o cabelo, as unhas, massagens, limpezas de pele, e várias outras coisas inúteis, me mantive em absoluto silencio durante todo o percurso, jurei que não me aborreceria, e não o fiz, nem quando esperei até virar pó enquanto ela tentava descobrir qual sapato era melhor. Nem quando fantasiava que uma quimera gigante entrava naquela loja de grife e a devorava junto com aqueles vestidos curtos e apertados, cumpri minha promessa silenciosa.

– estou cansada – ela anunciou depois de 8 horas de compras – quero ir pro meu quarto.

– sim majestade – tentei disfarçar a ironia na minha voz, mais algo me diz que não tive sucesso.

Caminhamos até a ala real, ela era suntuosa, com um grande tapete vermelho, nas paredes haviam quadros enormes com a descendência da família real, ali.

Paramos na frente de uma porta de madeira maciça, por todo o contorno da porta havia imagens entalhadas, de flores e peixes, frutas e animais, e na partes de cima estava escrito em ouro os dizeres:

– “Faça das pedras do seu caminho as joias da sua coroa!”

Por um breve instante comecei a pensar que talvez essa garota não era tão ignorante como pensava.

– gostei do seu batente – falei suavemente.

– o que? – ela olhou para cima – ah...isso? não, não... essas coisas já estavam aqui quando minha mãe me deu o quarto, pedi para tirar, mais me disseram que era impossível, ou que era uma frase importante para alguém da minha família antiga, frase ridícula essa, por que usaria pedras do chão para colocar numa coroa?

Me enganei ela era tão idiota quanto eu achava

– o que está esperando, verifique!

Olhei para as entradas, havia guardas nas duas entradas.

Empurrei a porta, o quarto dela era tão lindo que perdi a fala, as grandes janelas, que estavam com sistemas ilusórios, e nelas parecia que se você pulasse na janela, cairia numa terra fofa, e não 2500 metros em direção ao concreto duro, no quarto, havia grandes pilastras que continha o mesmo tipo de desenho da porta, passei a mão, era madeira verdadeira, segui o desenho até o teto e quase perdi a respiração, acima dele, ela tinha seu próprio céu, acima da minha cabeça, estava milhões e milhões de estrelas brilhantes, nunca tinha visto pessoalmente, e era magnifico.

Balancei a cabeça, não estava aqui para ficar babando, estava trabalhando, então verifiquei cada centímetro desse lugar.

– Pronto – anunciei depois da varredura.

– ótimo – ela entrou com a plataforma flutuante seguindo-a com suas compras do dia, depois fechou a porta na minha cara sem a menor cerimônia.

– boa noite – murmurei.

Fui devagar para o quarto, estava cansada, minhas costas doíam por causa da minha brincadeira com connor, não entendia porque toda vez que via nicolae meu coração saltava no peito, e porque estava tão frustrada por deixa –ló decepcionado. e connor ainda estava me dando nos nervos por causa da sua reação, não era do feitio dele me deixar sozinha, ele nunca me abandonava em hora nem uma. Precisava dormir.

Tirei a roupa e deixei a ducha relaxar meus músculos por longos minutos, sai do banheiro de toalha, liguei a lareira, senti o calor aconchegante, tirei a toalha e deitei na cama, iria dormir nua, estava cansada de mais para me trocar, havia sido um longo dia, preciso dormir.

Exausta. Foi a última coisa que pensei, antes de cair na escuridão dos sonhos!


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Notas finais do capítulo

HaHa...gostaram? cara estava tão perto, e ai vocês gostaram?
comentem, preciso saber se vocês ainda estão curtindo...ate a proxima



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