Sacrifice escrita por Mielly Milena


Capítulo 26
superando?


Notas iniciais do capítulo

E aiii beleza???
eu estou tãaao feliz...gente muito obrigada por 100 comentarios eu agradeço de coração pra quem acompanha minha fic desdo começo...obrigada de coração!!!



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4 meses.

Já se faziam quatro meses, muitas coisas haviam mudado nesse tempo, primeiro, eu agora era a chefe de laboratório de pesquisa contra leviatãs, eles me chamaram por minha experiência lá fora, que não ajudava ,muito mais eu gostei da minha nova função, eu tinha mais tempo livre agora, e poderia continuar trabalhando contra os leviatãs, pois estávamos  testando formulas diferentes contra a raça. E outra, ficaria longe de Denise e nicolae, ela já estava como rainha, eu havia recebido convite para a coroação, mais eu não fui, dei uma desculpa qualquer e devolvi, desde então eu não tivera contato com nem um dos dois, e estava feliz com isso.

Meu tempo se resumia em trabalhar, e passar meu tempo com meu mais novo casal favorito, connor e Gabriella estavam se gostando de verdade, durante um tempo ele dissera que gostava de mim, e eu realmente não acreditei nele, eu podia ver sua aura e notar que não combinávamos, mas eles eram perfeitos um para o outro.

Estava saindo do laboratório, quando uma mão grande agarrou meu ombro, me virei assustada.

- John?

Ele estava usando um jeans  surrados e uma camisa de gola alta, marrom, estava bonito.

- quase não te reconheci de jaleco – ele deu seu costumeiro sorriso – achei que nunca iria te ver de novo.

- desculpe – fiquei constrangida – eu estive trabalhando muito, eu ia te ver.

- sei – ele me olhou ceticamente – mais o que vai fazer agora?

- estava indo comer alguma coisa.

- e esta sozinha?

- parece que não mais –sorri.

 Foi um almoço agradável, Carter era divertido e engraçado, ele me fazia sorrir, e me deixava leve, poderia ser o tipo de homem para qualquer mulher.

Poderia ser o meu tipo de homem, murmurei pra mim mesma.

Era obvio que ele estava a fim de mim, e eu tentava retribuir esse entusiasmo, sabia que não iria ser tão rápido para começar a amar de novo, só que também não poderia ficar minha vida inteira esperando por nicolae, ele já fizera sua escolha, tivera quatro meses para vir atrás de mim, mais não veio, e é claro ainda tínhamos o  fator de que eu o havia deixado. Mais isso não muda nada.

- você me ouviu? – John chamou minha atenção.

- desculpe, não.

Ele riu e abanou a cabeça.

- eu disse que amanhã é minha folga, e queria saber se quer jantar comigo.

- acho que vou olhar na minha agenda - Fingi pensar – será um prazer.

Ele consultou o relógio.

- tenho que ir Amanda.

Eu me levantei para me despedir, John me abraçou calorosamente, ele era forte. Quando nos separamos ele continuou com as mãos em meus ombros, e depois de um segundo me beijou, foi um beijo doce, e carinhoso, foi bom e estranho ao mesmo tempo, seu estilo de beijo era diferente do de nicolae. Para com isso, não pense nele, esse é o John.

- uau – ele murmurou quando se afastou – só não me diga que é uma miragem e que vai desaparecer agora.

- estou bem aqui – sussurrei.

- ótimo, por que você é boa de mais para ser de verdade.

- mas o que foi isso? – brinquei

- um aperitivo?

- esta e fazendo uma pergunta?

- sim – ele corou – por que só depende de você.

Eu não soube o que dizer, mais seu bip me salvou piando alto, ele me deu um ultimo beijo corrido e saiu.

Ótimo, estou segundo em frente. Ou era isso que estava tentando me convencer. Eu podia fazer isso, podia ficar com ele.

Segui para o laboratório, eu tina muita coisa para fazer, então fiquei ate d madrugada, adiantando as coisas para que no dia seguinte, eu pudesse estar livre mais cedo na noite seguinte.

Sai de madrugada, exausta, eu era a ultima cientista a sair dali, Dorian estava me esperando no corredor, então deixei que ele me conduzisse ate meu quarto, ele se mostrará um grande amigo esses últimos tempos, prestativo, cuidava de mim, quando esquecia alguma coisa, ou quando não comia, era impressionante ver o quanto ele me conhecia.

Quando dei por mim já estava na cama, Dorian retirou meus sapatos e me cobrira, ele sempre fazia isso, depois me dava um beijo na testa e ficava de plantão perto da porta.

A manhã chegou fria, e enevoada, como havia virado habito, me levantei, tomei meu banho, ajustei meu novo uniforme que era preto, com um jaleco branco por cima, e foi me encontrar com Gabriella para o café da manhã,  a maioria das vezes connor também estava no quarto dela.

Esperei na frente da porta dela ate que fosse me dado permissão para entrar, o quarto como sempre, estava cheio de flops, agora parecia haver o dobro, cobrindo a parede quase completamente, como um papel de parede. Acendi a lareira, e abri as cortinas, revelando as duas figuras encolhidas juntas sobe os lenções. Nessas horas me sentia uma invasora.

- que horas são?  -connor colocou as mãos sobre os olhos.

-  duas horas depois do que você deveria levantar - informei

Gabriella se espreguiçou do peito dele e cobriu os seios vermelha. Eu sabia que ela não era virgem, ela perdera com um antigo namorado, que infelizmente morrera, mais seu jeitinho inocente não faria ninguém discordar caso ela dissesse que era.

- bom dia – ela sorriu para mim – dormiu tarde ontem.

- como sabe? – me sentei a beira da cama.

- fomos levar seu jantar, mais você ainda não tinha chegado.

- entendi – sorri – mais agradeço mesmo assim, é que John me chamou para jantar.

- ai meu deus – Gabriella esqueceu totalmente sua nudez – tenho que arrumar algo lindo pra você. Quando é?

- hoje a noite.

- mais que injustiça – ela fez biquinho - queria mais tempo.

- tenho certeza que qualquer coisa que fizer vai ficar ótimo.

Meu bip apitou, eu estava sendo chamada, corta a parte de um café da manhã agradável.

- peço para Dorian te levar algo – connor acenou.

- amo vocês.

Sai para o laboratório, quando se é chefe com apenas 17 anos, os mais velhos fazem de tudo para testar o quão boa você é, te chamando para as coisas mais idiotas, a única que me ajudava era Miica, seu pai era um dos cientistas então ela pedira para ajudar, mais ainda era aprendiz.

Nos duas estávamos trabalhando nunca célula núcleo quando seu cordão de pedraria começou a brilhar, ela se retirou por alguns instantes e retornou empertigada.

- o que ouve?

- vou me encontrar com os guardas da rainha mãe. – ela fez um bico – vou ter que ir.

Iria encontrar a mulher de olhos amarelos.

- posso ir no seu lugar – me ofereci.

- serio? – vi seus olhos brilhando.

- na verdade você me faria um favor – pisquei - agora estamos quites.

- é todo seu – ela me deu as informações do local – boa sorte, vou continuar por aqui.

Retirei meu jaleco e pendurei em cima de uma das pilastras flutuantes.

Fui no local em que ela havia me indicado, eu já estivera aqui antes, era o setor de dormitórios dos soldados já formados, bati na porta que Miica me indicara. Tive que esperar um bom tempo, ate que finalmente a mulher de cabelos alaranjados me atendesse ela pareceu surpresa com minha presença.

- posso ajuda-la?

- sim – me aprumei – eu estou aqui para ajuda-la no lugar da aprendiz Miica Martines.

- avise a senhorita Martines que  não permito outras pessoas tomando lugar – ela começou a fechar a porta mais coloquei meu pé no batente – quer mais alguma coisa?

- sim – sorri – que tal pararmos de fingir que não temos nada para conversar e falar uma com a outra?

Soraia não disse uma palavra mais me deixou entrar, e isso bastou, o quarto dela era muito maior do que o meu, e era evidente que havia muitos mais cômodos, me sentei no pequeno sofá que havia ao lado da lareira. Ela se sentou a minha frente.

- não tenho nada a falar com você.

- é mesmo? – debochei -  então por que fala baixo, para disfarçar o tom de voz? e por que sempre olha para baixo para esconder os olhos?

- eu não faço isso – ela franziu o cenho.

- ae? – cheguei a poltrona para mais perto – então não seria desconfortável para você o fato de que sou sua filha? Mãe.

Ela fechou os olhos, pela primeira  vez demonstrando ter sua idade.

- eu te coloquei no mundo – ela murmurou – mais nunca fui sua mãe.

- eu sei – sorri – só quero que saiba que nunca fez diferença para mim, o fato de não estar presente, nunca senti sua falta e pra mim nada muda isso.

- então por que esta na minha porta?

- só pra perguntar, por que?

Ela ficou em silencio, apenas me encarando, e por um segundo achei que ela não me responderia.

- não podia suportar olhar na sua cara.

Concordei de leve, e me dirigi a porta.

- você é tão idêntica ao seu pai, que toda vez que te olhava me dava vontade de chorar.

Eu parei, e me virei para ela.

- meu pai?

- sim – ela estava chorando na poltrona  - ele morreu dois dias depois que você nasceu.

- entendo – durante todo esse tempo eu pensara em minha mãe, meu pai nunca me passara pela cabeça – então resolveu me doar para morrer?

- não – Soraia passou as mãos sobre os olhos – eu sabia que você conseguiria, de alguma forma, eu sabia que você conseguiria, afinal você é minha filha.

Eu a olhei friamente.

- você me teve, não sou sua filha.

- acho que mereço ouvir isso – ela sorriu tristemente.

Me virei e sai, batendo a porta a porta atrás de mim, nunca pensei que em vez de me sentir arrasada me sentia, livre, sim, isso é melhor sensação do mundo.

Caminhei a vesgo pelos corredores, apreciando meu novo sentimento, vi Miica conversando com alguns guardas e entrando numa sala de controle, então eu a segui, o que ela estaria fazendo?

- esse ambiente foi reservado para a realeza – um dos guardas me aparou assim que me aproximei – não é permitido a entrada de ninguém aqui.

- eu sei – me aprumei – sou uma das controladoras.

- identidade – o homem ao lado estendeu a mão.

Mostrei minha carteira de chefe da sala de pesquisas.

Ele me encarou por um segundo antes de me dar passagem, aquilo foi um golpe de sorte, não pensei que me deixariam entrar.

Estava escuro, apenas os botões luminosos se destacavam, e a sombra escura de Miica sentada ao lado do vidro.

- Miica – chamei.

- Amanda – ela se virou – o que faz aqui? E Vicentini?

- nos já terminamos  - me sentei ao lado dela – o que esta fazendo?

- eu tive permissão para supervisionar alguém da realeza em combate.

Realeza? Lutando?

As luzes na sala de simulação se acenderam, e alguns soldados entraram e verificaram o recinto, Miica se levantou e foi para a mesa de controle, fiquei sentada.

Não sabia como respirar, não sabia meu nome, nem poderia garantir que meu coração continuava batendo, nicolae entrou na sala portando apenas calças de táctil, largas nas pernas, estreitas no quadril, exibindo seu peitoral magnificamente trabalhado, ele estava suado, como se já estivesse treinando antes de chegar ali, coloquei a mão no vidro como se pudesse toca-lo, ele não era da realeza, mais Denise deveria ter feito a reserva.

Quatro meses, eu estava quatro meses sem vê-lo e achei que havia superado, que não existia mais nem um tipo de sentimento nutrido por ele, mais eu estava enganada, lá estava ele, sem notar, virando meu mundo de cabeça para baixo.

Ouvi um assobio baixo, me virei, a espetadinha atrás de mim também estava admirando a visão, não a culpo, todos sempre admiram coisas bonitas.

Era uma experiência extremamente excitante ver nicolae lutando, com aqueles robôs, e matérias de simulação, ele parecia uma pantera, uma pantera linda e totalmente furiosa.

Em um certo momento, nicolae se segurou no vidro, com apenas 15 milímetros nos separando um do outro, e parecia que havia uma conexão entre nos, eu senti e ele pareceu sentir também, nicolae se virou e perguntou uma coisa a um dos guardas, então se virou para o vidro, então desapareceu porta a fora.

Ele sabia que eu estava ali.

Meu coração começou a martelar fortemente contra o peito.

- tenho que sair daqui.


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Notas finais do capítulo

sera que ela consegue fugir???