Sacrifice escrita por Mielly Milena


Capítulo 20
Ventos uivantes.


Notas iniciais do capítulo

PARABENS PRA VOCÊ, NESSA DATA QUERIDAA MUITAS FALICIDADES MUITO LIVROS NA SUA VIDAAAAAAAAAAA PAREBENS LEITORA APAIXONADA SUA LINDA FELIZ NIVE.... ESSE CAPITULO É DEDICADO ESPECIALMENTE A VOCÊ QUERIDA...ESPERO QUE GOSTe

..

BOA LEITURA PRAS OUTRAS LINDAS TAMBÉM...
mIL BEIJOSSS



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A primeira coisa que se percebi aqui fora, foi o ar, ou melhor, a falta dele, nicolae tinha razão, o ar era mais rarefeito dentro do capacete, mas tirando isso, foi tudo exaustivamente monótono, caminhamos a noite inteira sem uma pausa, nicolae com o rosto grudado no mapa, e eu apenas o seguia fielmente, meus pés estavam enterrados na areia, caminhamos a noite inteira e quando o dia clareou continuamos andando, eu estava com fome, meu corpo estava doendo, e minha cabeça estava fritando no sol, e eu me recusava a reclamar, só pararia de andar quando ele parasse, e sem mais nem menos. Eu sabia que estávamos tentando compensar as horas que eles estavam a nossa frente, o tamanho de suas pernas também os permitia dar grandes passos, o que também não era bom.

- Amanda – nicolae chamou quando o sol começou a se por – esta muito cansada?

Diga a verdade, a verdade.

- não – menti – esta tudo bem.

Quase pude ver seu sorriso por dentro do capacete.

- não é verdade

- vamos continuar – insisti.

Comecei a caminhar e quase fui arrastada, desde que saímos da cidadela, ventava muito aqui fora, ate mesmo de dia, com o sol causticante o vento começava impetuoso, só que parecia que a partir de um ponto o vento se intensificava de forma assustadora.

Voltei para o lado de nicolae.

- que lugar é esse? – questionei.

- nós o chamamos de ventos uivantes – ele apontou para uma grande fenda ente duas montanhas – eles vem de lá.

Fiquei admirada, era incrível, se observássemos com atenção seriamos capazes de ver os redemoinhos formados pelo vento.

Nicolae apontou para a direita.

- vê aquele lado? Segundo o mapa é para lá que fica o acampamento leviatã.

- já encontraram esse tal acampamento alguma vez ? – questionei.

- não, mas temos fortes indícios que que está daquele lado, afinal de conta, para lá não venta, facilitaria a locomoção deles.

- será que podemos acampar por aqui? – olhei em volta – vamos discutir isso?

Ele não respondeu mais começou a montar a barraca, me perguntei se deveria montar a minha, mas exclui essa ideia rapidamente, iriamos ter que nos dividir em turnos para a vigia, então não fazia muito sentido.

Quando a barraca ficou finalmente pronta, percebi que ela era maior do que eu imaginara, e mais chamativa também, num lugar dominado pela areia a barraca deveria ser um creme ou branca, não um verde fluorescente era quase como se colocássemos uma placa luminosa, estamos aqui, estamos aqui.

- não tem algo mais chamativo? – ironizei.

Ele apertou um dispositivo, num pequeno controle e a barraca ficou invisível, teria dito ate que havia sumido se não pudesse ver a aba de entrada balançando com o vento.

-  ela tem câmeras e sensores que copiam exatamente o clima em que ela se encontra – falou debochado  - então eu acho que não temos nada mais chamativo desculpe.

Peguei o pouco de orgulho que me restava e entrei lá dentro, era mais espaçosa do que esperava, daria para cinco pessoas se sentarem aqui sem o mínimo de aperto, dois sacos de dormir estava enrolados num canto, e o tecido parecia conter milhões de luzinhas que iluminavam tudo, e ainda parecia transparente, permitindo que tivéssemos uma visão geral de tudo lá fora.

Me sentei entrelaçando as pernas e fui fuçar minha mochila a procura de algo para comer, barrinhas de cereais, água, um liquido purpura e potinhos com palitetes verdes um tanto suspeitos.

- comida de sobrevivência é uma droga – murmurei abrindo um cereal.

Nicolae se sentou a minha frente e assinou o mapa, que se levantou em 70D a nossa frente, mostrando onde estávamos, o desfiladeiro a nossa frente e o caminho marcado em vermelho, onde supostamente era o acampamento leviatã.

- tudo bem – nicolae suspirou – o que você acha ?

Me ajeitei, abandonando o cereal.

- não acho que seja por aqui – comecei – tenho um pressentimento que este é o caminho errado.

Ele rio jocosamente da minha cara.

- e vamos basear nossa busca num pressentimento?

Me irritei com seu tom debochado.-

- preste atenção – apontei para o desfiladeiro – os ventos vem dessa direção, só que eles atuam perto do chão, por isso levantam tanta poeira, eles são autos, o vento não devem afetar tanto, e outra, o vento tem a vantagem de encobrir as pegadas e esconder qualquer tipo de rastros que podem deixar – aproximei o desfiladeiro  - esta vendo aqui – apontei para as rochas na base das montanhas – eles não são idiotas, eles precisam se esconder durante o dia, e se manter numa temperatura baixa, cavernas, elas são frias ate mesmo de dia, eles podem formar acampamentos dentro de grutas ou algo do tipo.

Nicolae coçou o queixo, pensativo.

- nunca tinha pensado por esse lado.

Sorri, orgulhosa.

- talvez seja simples demais, vocês precisam de alguém que não complique tanto.

- acho que merece minhas desculpas – ele me olhou afetuosamente – acho que tem fundamento.

- não se desculpe – devorei o resto da barrinha – você merecia uma explicação.

- tudo bem – ele começou a redimensionar o mapa – descanse um pouco, vou ficar com a primeira vigia.

Não reclamei, meus músculos estavam reclamando a horas, eles adorariam  um momento de descanso, entrei entro do saco de dormir, que me aqueceu imediatamente, me deixando numa sensação gostosa.

- me acorde na segunda hora – murmurei – não esqueça.

Senti um calor, que pareceu aumentar de  uma hora para outra, me levantei num sobressalto. A barraca estava totalmente iluminada, a aba da barraca estava balançando livremente, e eu estava sozinha, meu coração bateu dolorosamente contra as costelas.

- nicolae – gritei em desespero – nicolae.

Coloquei o capacete com as mãos tremendo e corri para fora, droga, droga.

- nicolae – praticamente gritei no comunicador dos capacete.

- não grite – a voz de nicolae parecia estranhamente distante – assim vai acabar estourando o microfone.

Senti um alivio tão grande que poderia chorar naquele momento.

- onde você esta ?

- estou chegando.

Olhei em volta, uma figura se aproximava de mim rapidamente, senti o alivio se transformando em raiva a cada passo que ele dava.

- vamos embora – ele começou a desmontar a barraca – temos que andar bastante.

- por que não me acordou – peguei minha mochila – eu iria ficar com a segunda vigia.

- você estava mais cansada do que eu - ele se virou para mim – e eu estava muito ocupado vendo o mapa.

Fiquei emburrada, mas não disse nada, eu me sentia descansada e não seria assim se tivesse sido acordada de madrugada, só que isso significava que ele estava a duas noites sem dormir.

Fomos em direção aos desfiladeiros, e o vendo naquele ponto era quase insuportável, eu era praticamente arrastada em frente, a cada passo que dávamos as montanhas pareciam maiores e nós, menores, paramos duas vezes para beber água, tirando isso caminhamos o dia inteiro, sem descansar então, conforme chegávamos mais perto os ventos iam diminuindo, ate pararem quase totalmente. Agradeci aos céus quando finalmente vi os raios do sol indo embora, estávamos perto o suficiente para tomarmos cuidado em cada movimento, nesse ponto, havia muitas dunas, o que ajudava.

Ouvi um silvo baixo junto com um estalito agudo. Nicolae colocou o dedo indicador sobre os lábios e começou a subir a numa a nossa frente, eu o segui em silencio.

A visão de lá de cima era assustadora, ainda estávamos distantes o suficiente para que pudesse me sentir segura, mas eu havia acertado no âmbito de que usavam cavernas para se esconder, e a noite estava caindo, e eles estavam saindo de seus esconderijos, e eles eram muitos, muitos mesmo, tantos que me fazia pensar na idiotice que havia me metido, nós iriamos morrer, era uma fato.

Nicolae pegou um mini binoculo do bolso de traz e ficou observando, acionando o zum em certos momentos, depois me chamou para descer a duna.

Montamos o acampamento em silencio, acho que ele também percebera que estávamos enrascados, então precisamos montar um plano muito bom para atacar.

Me sentei abraçando meus joelhos.

- não podemos atacar agora – ele assinalou.

- eu sei – murmurei – precisamos deixar o sol voltar, eles vão estar muito mais vulneráveis.

- não tem como olhar meios de se aproximar sem de fato se aproximar- nicolae comeu alguns palitetes suspeitos – as rochas os escondem muito bem, só vamos saber o que vai rolar, quando chegar a hora.

Tradução, não temos nada pra fazer a não ser esperar a hora passar.

Nicolae pegou o mapa novamente e começou a reexaminá-lo, ele estava tão bonito com aquela roupa preta colada, mas esse não era o tipo de comentário que eu poderia fazer.

- desculpe – murmurei.

Se vou morrer, vou acertar as contas que posso.

- pelo que? – ele desligou o mapa e me olhou.

Quanto interesse.

- pela festa – me arrependi de começar o assunto – por esnobar você.

Eu o ouvi suspirar.

- tudo bem.

-tudo bem não –contradisse – eu estava estressada, briguei com algumas pessoas, e eu descontei em você. Desculpe.

- brigou? – ele se sentou – com quem?

Não quero falar sobre isso, minha cabeça começou, mas logo afastei o pensamento.

- meus melhores amigos, nunca em toda minha vida, briguei com eles, então meio que não sabia o que fazer.

- entendo – ele passou a mão nos cabelos – então eu te desculpo, se me desculpa por ter sido um péssimo professor e totalmente inadequado beijando você.

- não – respondi friamente – não desculpo, por que eu também beijei de volta, então não há o que perdoar.

- claro que tem, eu tive um conduta totalmente inadequada, prometo a você que não acontecerá de novo.

- costuma cumprir suas promessas? – perguntei.

- sim – nicolae respondeu veementemente.

- então espero que quebre essa  - abaixei minha cabeça, meu rosto estava vermelho.

Ele não me respondeu, o que provou que ele tinha ficado chocado.

Levantei a cabeça devagar. Ele estava me encarando, senti meu corpo se aquecer.

- Amanda – ele suspirou pesadamente.

Me aproximei dele antes que perdesse a coragem, levantei minha mão que tremia levemente e acariciei seu rosto, era macio, e dava pra sentir os pelinhos da barba começando a nascer.

- Amanda nã...

- shiiii...- sussurrei nervosa – fique quietinho.

Ele fechou os olhos e me deixou percorrer suas grossas sobrancelhas castanhas, sua maçã do rosto, dura com a tensão do seu corpo, coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e então ele me parou, pegou minha mão e colocou de volta no meu colo.

- acho melhor você descansar – ele reabriu os olhos – temos que nos preparar para amanhã.

Meu coração martelava duramente na garganta, minha mão estava tremendo, nunca tinha sentido  uma dor parecida, a dor da rejeição, engoli meu orgulho, mais ele desceu como uma bola.

- não – eu o encarei – eu posso morrer amanhã, estou aqui para cumprir meu dever, e se amanhã for meu ultimo dia de vida, quando passar um filme na minha cabeça, me lembrando como eu vivi, não quero pensar que minha ultima noite foi descansando, quero que ela seja com você, você não me quer?

Nicolae estava me olhando serio, frio, distante como era nos nossos treinos. Me afastei um pouco, ele já dera seu recado.

- espera – nicolae pegou meu braço – eu...quero...mas não posso.

Me levantei para que pudesse ficar na mesma altura que ele, coloquei minha mão delicadamente na sua boca em forma de coração.

- quem disse que não pode? – murmurei – só estamos nos aqui, e eu deixo.

Senti seu sorriso sobre meu dedos.

- não é o momento mais adequado para declarações Amanda.

- não estou me importando com o momento – repeti suas palavras – estou me importando com o que eu quero nesse momento.

Senti suas mãos como garras na minha cintura, ele me puxou para seu colo e me beijou, o mesmo beijo que me lembrava, quente, sensual com um gostinho de perigo, que me deixava querendo mais. Retribui com o mesmo entusiasmo, entrelaçando meus dedos em seus cabelos castanhos, sentindo a macies que eles tinham.

Já estava muito cansada de roupas entre a gente, desci meus dedos a procura do fecho da sua roupa, ficando imensamente feliz ao encontra-lo logo abaixo do seu pescoço, puxei para baixo, abrindo-o, nicolae interrompeu nosso beijo para terminar de tirar a blusa, perdi o folego com a visão de seu peito trabalhando nu, passei as mãos em seu abdome sentindo sua pele, os gominhos logo abaixo do peito, tudo nele me deixava louca, ele abriu minha blusa, deixando a mostra meu sutiã vermelho que eu usava, escondi meu rosto em seu pescoço, para que ele não visse que eu estava muito vermelha.

- não fique com vergonha – ele murmurou beijando meu cabelo – você é linda.

Respirei fundo, eu o queria, e ele me queria, não ia deixar uma coisa estupida como a vergonha tirar ele de mim, num movimento rápido, tirei meu sutiã, deixando meus seios livres.

Ele olhou para mim por um instante antes de se levantar, o segui com os olhos, nicolae pegou um dos sacos de dormir e o abriu ate que ele se tornasse um minha colchão, então ele voltou e me pegou no colo me colocando no colchão, e ficou em cima de mim, me beijando, no pescoço na clavícula. Tive que reprimir um grito quando abocanhou meu mamilo direito, cravei minhas unhas em seu braço, arqueando o corpo em sua direção.

- você é tão linda – ele sussurrou no meu ouvido.

Deixei que ele retirasse o resto da minha roupa e que provocasse meu corpo de um jeito único, sedutor e completamente excitante, senti que meu corpo iria explodi quando ele me tocou lá, intimamente, me tocando com os dedos e com a boca.

- nicolae – grunhi – preciso de você.

E o escutei rir baixinho, mais ele tirou sua própria roupa, subindo de minha intimidade fazendo uma caminho de beijos ate minha boca. espiei entre meus dedos e sinceramente me espantei com o tamanho dele, era realmente uma ereção surpreendente.

Nicolae pareceu perceber o medo em meu rosto.

- não se preocupe, você vai se abrir para mim – ele beijou meu queixo ternamente -  não vou machucar você, sabe disso.

Fiquei quieta, droga, ele ia perceber não é?

Nicolae se afastou de mim, com a testa franzida.

- não vai me dizer que...?

- desculpe – me encolhi.

- você é virgem?

- olha não é algo de outro mundo tá – senti meu rosto ficar vermelho – isso muda alguma coisa?

- claro que muda – nicolae passou a mão no cabelo – não tenho o direito de ser seu primeiro.

- eu acho que quem decide quem tem direito ou não sou eu – olhei em seus olhos – e eu quero você, aqui, agora.

Ele me encarou por alguns segundos.

- então vou fazer isso direito.

Nicolae se aproximou e voltou a me beijar, e voltou a provocar meu corpo, só que desta vez mais lenta e torturantemente, fazendo com que me contorcesse em suas mãos e implorasse para que o tivesse dentro de mim, por mais que eu pedisse parecia que que desvendaria meu corpo inteiro antes de me dar o que realmente queria.

- por favor – gemi pela milésima vez.

- por favor o que? – ele me provocou.

- quero você, dentro de mim – implorei – agora.

Ele deslizou para dentro de mim lentamente, e foi torturante, doeu de verdade, mas nem troquei minha expressão facial, já sentira dores piores, bem piores só que essa permanecia aguda, agarrei os braços dele com força. Ele esperou ate que meu corpo se acostumasse com ele, depois lentamente começou a se movimentar, ate que a dor fosse embora completamente, e se transformasse em puro prazer, me fazendo arquear o corpo e levantar meus quadris em sua direção.

- tão apertada – ele sussurrou mordendo o lóbulo da minha orelha – é completamente minha, minha pequena.

Pressionei seu membro com meus quadris, fazendo com que ficasse mais apertada, tive o prazer de vê-lo arregalar os olhos com a nova sensação que eu causei, e para se vingar ele aumentou o ritmo de suas investidas me deixando completamente louca. Alcancei meu ápice primeiro mas tive forças para continuar ate que ele obtivesse seu prazer, preenchendo-me por dentro, me fazendo a pessoa mais completa do mundo. Ele me puxou pela cintura e me pós sentada no seu colo de modo invertido, eu estava cansada devido ao meu recente orgasmo, mas eu queria mais dele, queria ele todo, beijei avidamente sua boca em forma de coração, percorrendo com a língua cada canto de sua boca, me agarrando ao seu pescoço e colando nossos corpos, só me afastei quando o ar se fez necessário.

- eu quero de novo – mordi o queixo dele.

Nicolae rio daquele jeito que eu amava, jovial e despreocupado.

- Vai ficar dolorida.

- vai valer a pena – sorri.

 Ele começou a me deitar de novo mas eu o impedi, nicolae me olhou interrogativamente.

- eu fico por cima dessa vez – provoquei.

E continuamos de onde havíamos parado, ou quase.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam??? hahaha esses dois são uma figura, pooor favor não me matem se ficou ruim, é que meio que fico muito sem graça pra escrever essas partes hahaha...
beijoos pessoinhas lindas
ate o proximo.
ps: muitas felicidades a leitora haha!