Sacrifice escrita por Mielly Milena


Capítulo 15
Desafio


Notas iniciais do capítulo

Gente linda, me desculpe a demora...é porque ouve um mega desastre aqui em casa, meu pai FORMATOU O PC e esqueceu de salvar minha pasta...então meu livro foi pro beleléu.
mais enfim, espero que gostem, tive que pegar meu caderno onde está a historia todas escrita e editar de novo... boom, só mais um cap pra vocês odiarem a denise. kkkkkkkkkkkkk



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- Fique com ele -  disse assim que entrei.

Gabriella me olhou atravessada de cima da cama.

- do que está falando?

- do androide – suspirei – fique com ele.

Aproximei-me do humanoide que permanecia imóvel no canto do quarto.

- você tem um nome? – questionei.

- não senhorita.

- Gabriella – sorri – vamos dar um nome para ele.

- que tal...- ela prendeu o cabelo num coque bagunçado – Bruce? Ou Victor.

- você quer colocar o nome do rei no seu robô? – segurei o riso – vamos ser enforcadas em praça publica.

- que arcaico – começamos a rir juntas, e senti uma pontada no quadril.

- eu gosto de Dorian – sugeri – acho bonito.

Ela olhou para eu sorrindo.

- Dorian então – Gabriella se aproximou dele – gosta de Dorian?

O androide maneou minimamente a cabeça.

- e como devo me reportar a senhorita?

Ela me olhou com duvida.

- tem certeza que é permitido?

Dei de ombros.

- eles me deram ele, se é meu posso fazer o que eu quiser.

Gabriella voltou-se para Dorian.

- me chame de Gabriella ou de você, nunca me chame de senhorita – ela fez cara de nojo – não me qualifico nesse status.

Dorian concordou em seguida Gabriella ganhou uma pulseira simples de prata, que na verdade era um comunicador.

Me mantive serena durante toda a estadia dela no meu quarto, mas quando ela se foi, me permiti fazer caretas com a dor que estava sentido.

Caminhei ate o banheiro e enchi a banheira, despejando todos os produtos de banho a minha disposição, entrei na água deixando que ela massageasse meu corpo. Fiquei lá ate as bolhas desaparecerem, deixando meu corpo dormente. Sai da água e peguei a caixa de primeiros socorros, passando unguento, nas manchas roxas e amarelas, deixei o cheiro de almíscar preencher o quarto, adormeci aninhando-me com a camisa de Nicolae, ainda tinha o cheiro dele.

Sorri.

- é um bom jeito de dormir.

............................................................

Era incrível como é difícil acordar quando se tem o corpo dolorido. E eu sei bem o que estou dizendo. Quando era pequena, prometi a Gabriella que a protegeria sempre e cuidaria dela, e isso me rendeu uma boa dose de hematomas extras, por que tudo o que tínhamos que fazer, eu fazia em dobro, e sem deixar que nem um professor visse.

Vesti a calça e o moletom que nath sempre colocava em cima da poltrona, peguei um dos elásticos e prendi o meu cabelo enquanto caminhava pelo corredor.

Cheguei a ala de alimentação sendo acompanhada por vários olhares, durando meu curto trajeto de pegar a bandeja e me sentar.

- eu saio por alguns dias e quando volto você já é uma celebridade – Sunshine se sentou do meu lado.

- celebridade? – mordisquei uma rosquinha.

- sim fiquei sabendo que agora você é a nova favorita da rainha.

Revirei os olhos.

- ganhei um concurso – sorri – nada de mais, modesta a parte.

Ela riu jocosamente de mim.

- então, qual foi o premio?

- ganhei um androide – dei de ombros.

Ela olhou em volta.

- onde ele está?

- bem...- enrubesci – eu meio que o dei para uma amiga.

Seu maxilar desceu ate o tampo da mesa.

- você fez o que?

- ela precisava mais do que eu.

Sunshine me olhou de forma estranha, quase como se não acreditasse que tal ato de amizade pudesse existir.

Depois disso, terminei meu café da manhã em silencio, ela também não tocou no assunto.

- acho que vou para o treino – sorri de leve.

- claro, claro – Sunshine saiu pelo corredor.

Dês da primeira vez em que a vi, ela me parecerá um a mulher estranha, não conseguia saber o que me preocupava mais: o fato dela ser estranha ou o fato dela parecer gostar de mim.

 Fui direto para o setor 4, e acredite quando digo que fiquei imensamente decepcionada, quando a primeira coisa que vi foi uma cabeleira loura.

- princesa – cumprimentei.

Ela se virou para mim com o ceticismo estampado do no rosto maquiado e nos lábios rubros.

- hey Amanda.

- onde esta nicolae? – questionei, tentando parecer simpática.

- ele ainda não chegou, talvez ele esteja arrumando uma coisa que pedi – ela sorriu de modo malicioso – ou talvez ainda esteja na minha cama, ele sempre fica meio preguiçoso, não se preocupe, meu nico vai aparecer.

Senti todo meu café da manhã se embrulhar em uma bola e subir ate minha garganta.

- você chegou cedo – pela primeira vez a voz de nicolae não me soou tão bela – está tentando me bajular?

Me virei para o rapaz que acabará de chegar, imaginando se o atacasse de surpresa agora, talvez eu conseguisse mata-lo.

Seu olhar se alternou entre eu e Denise, então seu sorriso desapareceu, voltando a ter a mascara de tenente serio e frio.

- Amanda, que bom que chegou cedo, a princesa me pediu para lhe propor um desafio.

Olhei para Denise, ela continuava com olhar presunçoso.

- Que desafio?

- minha mãe acredita que você é uma brilhante e talentosa soldado – ela revirou os olhos de um jeito tremendamente debochado – quero provar que você nã... quero dizer, preciso ver por eu mesma.

- e qual é o desafio – não importava qual seria, não importava o quando de dor eu sentisse ou sentia no meu corpo. Vou mostrar pra essa garota o que é ser forte.

- venha comigo – seus saltos começaram a cricrilar no chão de mármore.

 Formos andando pro entre os contenderes e no meio do setor, havia uma plataforma alta, com uma grande bola pendurada no meio.

- sabe, na verdade, é uma coisa idiota – Denise sorriu – eu tenho medo de altura, e se em alguma situação nico precisar me jogar de algum lugar para você?

Franzi a testa.

- sinceramente nunca pensei nessa opção, mas daríamos um jeito.

-claro, nunca pensou – Denise pegou uma mecha do meu cabelo, e pôs atrás da minha orelha – mais preciso me certificar, afinal é minha vida.

- então meu desafio é?

Ela apontou para a bola no cento da plataforma.

- aquela bola, tem exatamente o meu peso – Denise deu um giro rápido, como se exibisse o corpo – então, quero que nicolae jogue a bola de lá de cima e...que você a pegue com apenas uma mão.

Não me contive, meu queixo caiu.

- uma mão? – aquilo pode pesar de 50 a 55 quilos – está falando serio?

- sim uma mão, se conseguir pegar com uma mão, com certeza consegue com as duas – ela começou a voltar pela rota que fizemos – Ah, e você tem duas semanas.

Denise beijou o queixo de nicolae, de forma exagerada.

Ele pigarreou.

- vamos começar?

- claro.

Ele subiu as escadas, e segurou a corda em que estava pendurada a bola.

- tem luvas dentro da minha mochila.

Caminhei devagar, e peguei a luva.

Não queria me importar com nada que tivesse haver com ele, chega.

Nicolae pertencia a outra garota, ficará bem claro hoje. “ou talvez ainda esteja na minha cama”. Essas palavras rondavam minha mente me tirando do serio.

- Amanda? Esta me ouvindo – nicolae gritou lá de cima – está pronta?

Sacudi a cabeça, não era hora de pensar nisso.

- vamos lá – gritei de volta, colocando meu braço esquerdo atrás das costas.

Ele soltou a bola sem pegar impulso, iriamos começar devagar, mas no momento em que descia ela foi ganhado velocidade, nessa hora, percebi que a luva não seria o suficiente.

Isso iria doer.

 E ela sabia disso, estava fazendo de proposito.

- não vai ficar assim – murmurei, quando a bola me golpeou de forma terrivelmente dolorosa, me fazendo perder o folego, aquilo realmente doeu, e tinha acabado de começar. – mais não vai mesmo.


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Notas finais do capítulo

E ai?
estão tão revoltados quanto eu?
bye...