–Uhumm esses cupcakes estavam deliciosos e a lasanha também- diz Peeta se deliciando com minha comida, que na minha opinião só da pro gasto.

–Nem é tão boa assim- digo

– Ahh mamãe hoje você caprichou- Prim diz

– Nem tanto a única comida que eu faço bem é a de microondas e você Prim sabe muito bem disso -digo rindo.

–É verdade você arrasa no microondas- diz rindo da minha cara.

–Está bem então, agora Prim vamos subir que você vai dormir-digo

– a não mãe eu estou sem sono deixa eu ficar no seu quarto com o Ben vendo desenhos?- ela diz fazendo carinha de cachorro abandonado.

– Está bem vai escovar os dentes que eu já vou subindo.-digo e ela sorri vitoriosa.Ela sai correndo e eu fico com o Peeta .Ele estava com o Ben no colo a um tempão só curtindo meu filho.

– Bem Peet eu tenho que levar esse garotão aqui pra ele dormir.-Digo pegando o Ben do seu colo.

– Tchau lindão, até amanhã boa noite-diz dando um beijo em sua testa.

–Vamos dormir nenem-digo fazendo voz de bebê.

...

–CONSEGUI!!!- exclamei descendo as escadas indo em direção a sala de jantar.

–o que?- diz Peeta curioso

– Não é que eles são muito difíceis de colocar pra dormir e quando consigo é uma vitória a ser comemorada.

–é você demorou meia hora- diz rindo.

– Pra você ver né!Mas me desculpa pela demora.-digo cabisbaixa

– não tudo bem. Vamos começar ?

–Vamos sim.

...

–Ai eu não aguento mais, acho que perdi a pratica.- digo quase chorando, estavamos corrigindo trabalhos, fazendo planos de aula, preenchendo diário e planejando provas a quase três horas e eu já não aguentava mais ver letras.

– Ta bom depois nós terminamos isso eu também já estou cansado- diz fazendo uma careta engraçada.

– é que tal irmos pra sala conversar um pouco- digo e me levanto logo depois indo em direção a sala com Peeta ao meu encalço.Conversamos bastante o Peeta é tão legal, que não tem como alguém não gostar dele, ele é um amor de pessoa e me senti bem perto dele é fácil conversar com ele, ele é uma companhia agradável.

–Peeta você cozinha super bem e poderia trabalhar no resto do seu pai e também você pinta como você disse por que logo literatura que você quis fazer?

– Ah!- deu de ombros- Eu não queria mas ficar com meu pai no resto era tudo muito corrido e pintar sempre foi meu hobbi , sabe pra fugir um pouco do mundo. -Ele bufo mais continuou- Ta vou contar o verdadeiro motivo, afinal acho que posso confiar em você -assenti com um olhar terno, como que passando confiança- eu conheci uma garota no colegial a Gllimer, eu era tipo muito popular,rico, capitão do time de futebol, pegava todas e era muito inteligente e ela também, ela era a chefe de lideres de torcida, a mais cobiçada e ainda era inteligente, eu nunca havia ficado com ela pois nunca fui afim dela ela era muito fresca tipo cheia de não me toque -disse rindo me fazendo gargalhar- Mas numa noite no baile de formatura eu acabei bebendo demais e fiquei com ela,ela acabou engravidando, eu fiquei muito perdido mas eu ia assumir minha responsabilidade e foi o que eu fiz eu trabalhava muito mesmo pra sustentar ela. Comprei uma casa e sempre ia com ela nas consultas mesmo não amando ela mais amava nosso bebê, passaram -se meses e no dia que ele nasceu eu estava muito feliz era um lindo menino loiros dos olhos verdes eu não era feliz com ela mais eu estava feliz por meu filho e dei o nome dele de Benjamim- seus olhos se encheram de lágrimas eu segurei suas mãos como que para ele continuar- e-ele morreu nos meus braços logo depois que ele nasceu ele simplesmente morreu uma morte súbita. Gllimer não parou de chorar durante semanas não ia largar a garota naquele estado ela precisava de mim pra superar. Eu ia pro trabalho e voltava tarde porque tinha que arcar com as despesas. Teve um dia que eu cheguei mais cedo porque meu pai teve que dedetizar o resto, eu cheguei na porta e a encontrei na cama com outro homem não disse nada, não gritei, não bati no idiota, simplesmente arrumei minhas coisas e fui embora, comecei a fazer faculdade de literatura pela minha paixão por livros e quando acabei fiquei dando aula lá um tempo, mas cansei das ruas corridas de Ney York e procurei por uma cidade pequena.

– E Distrit Fall foi sua vitima?- digo tentando quebrar o clima tenso.

– Na verdade minha tia me indicou vir pra cá trabalhar no colégio dela e bem eu vim ainda bem que eu vim eu estou gostando daqui,e agora acho que você entende porque eu sou apaixonado pelo seu filho toda vez que eu olho pra ele eu me emociono. Como pode né?

–o que?- pergunto não entendendo nada.

– Como um filho pode nos amadurecer tanto, imagino que sinta o mesmo que eu afinal você teve a Prim tão cedo tinha uns 18 anos né quando teve ela ?- disse e eu ri.

– Na verdade 19 anos e Prim não é minha filha de verdade, ela é minha irmã, mas sempre cuidei e tratei como filha.

– Boiei é sério -diz fazendo uma cara engraçada.

–bem se prepara que a história é longa...bem meu pai morreu de câncer quando eu tinha 11 anos, após a morte do meu pai, minha mãe ficou louca, ela ficou totalmente irresponsável, saía com um cara diferente a cada noite, e eu tive que me virar sozinha com 11 anos de idade. Quase 8 anos apos a morte do meu pai, minha mãe engravidou de um dos ''ficantes'' dela. O cara quando soube da gravidez da minha mãe surtou e sumiu do mapa, deixando minha mãe sozinha grávida,minha mãe tinha 42 ano de idade, ela não podia ter ficado grávida pois ela tinha mais de 40, então minha mãe e o bebê tinham risco de vida.Minha mãe morreu e deixou Prim aos meus cuidados,Prim ficou 6 meses na UTI eu chorava todas as noites me perguntando como eu ia cuidar de uma criança recém nascida sozinha.

–E ela sabe disso que você é irmã dela?

–sabe, eu nunca deixei de contar,mas voltando eu tinha feito o segundo grau normal(ou seja formação de professores)então fiz o concurso publico e consegui um emprego numa creche, eu cuidaria de Prim e trabalharia. Apos 2 anos e meio passei no vestibular e entrei numa faculdade que eu estudaria só de manha e trabalharia na creche de tarde. Coloquei Prim numa escola que ela estudava de manhã e levava ela para creche de tarde. Me formei com 23 anos em literatura e lá encontrei Gale. Nos casamos 1 mês depois que nos formamos. Seis meses atrás no dia em que eu ganhei Ben ele estava no trabalho, mandei as enfermeiras ligarem pra ele ir me acompanhar no parto mais ele não foi. Ele sofreu um acidente a caminho do hospital bateu com a cabeça e morreu. Me senti culpada por aquilo, ainda me sinto mas eu não podia ficar louca e depreciada eu tinha Prim e Ben pra cuidar, eles precisavam de mim e ainda precisam . E os amo e nunca abandonaria eles, mas o Gale não era só meu marido ele antes de tudo era meu amigo,meu confidente e-e sabe sinto falta das conversas até tarde sobre tudo e nada as brincadeiras bobas que tínhamos as idas constantes a sorveteria tudo isso eu sinto falta, de um amigo. Dele como amigo- digo e sinto um grande alívio por contar isso pra alguém.

–vem cá- ele me puxa pra um abraço- já que vamos ser amigos que tal a gente ir almoçar fora amanhã com as crianças , tenho certeza que a Prim vai amar -ele diz e eu sorrio ele realmente é um bom amigo.

– ta bom vamos sim- digo me soltando do seu abraço e olhando em seus olhos.

...

– Oi que bom que veio Kat você está linda- diz e eu coro bonito.

– Eu falei que viria a Prim não iria querer perder isso por nada.Digo me sentando

– é mesmo, oi Prim, você está linda como sua mãe-ele diz dando beijo e um abraço nela- oi Ben tudo bem garotão lindo.-Ele diz já pegando o Ben do meu colo e colocando na cadeirinha e começando a falar coisas desconectas que só eles entendiam fiz meu pedido e das crianças e o Peeta fez o dele.

O Peeta esta lindo a roupa dele não está ajudando na minha sanidade a blusa cumprida gola v está marcando os braços bem definidos e mostrando como está em forma ele definitivamente está mexendo comigo e isso não é bom não é nada bom.