Strawberry against Blood escrita por Miahh


Capítulo 32
Dois tons de rosa


Notas iniciais do capítulo

Oiiii gente :))) tudo bem?? me desculpem pela demora.
Obg pelos reviews do ultimo cap. Eu fico feliz que vocês tenham gostado de ler, tanto quanto eu gostei de escrever :)

Como esse é o penúltimo cap, eu não vou fazer aqueles bigs discursos que eu amo. Em compensação, esse cap virou realmente uma bíblia e não um cap normal hahhaa.
Bom, ESSE CAP É TOTALMENTE JISBON. Só isso que tenho a declarar.
Buenas leituras ♥



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Era um alivio finalmente conseguir ter uma boa noite de sono. Era a primeira de muitos anos.

E a primeira em que eu sentia que estava tudo bem, e eu podia repousar sossegado, que nada aconteceria tanto pra mim, quanto para as pessoas que eu amava.

Claro que dormi no hospital. Fiquei em observação até de manhã. Não tive nada além de arranhões e um pouco de desidratação não muito alarmante.

Depois de tomar um banho e receber uma muda de roupas que eu tinha pedido para Cho buscar em meu quarto de motel, me troquei e fui até o quarto de Lisbon.

Infelizmente, Lisbon precisava fazer mais alguns exames, e estes tomariam a manhã toda e talvez até à tarde. Eles tinham que ter certeza que tanto Teresa quanto o bebê estavam bem. E isso era necessário. Só nós dois sabemos quanto ela sofreu de estresse no cativeiro do Ray.

Então para aproveitar aquele “tempo livre” sem precisar dar satisfações para a minha garota, fui até uma joalheria no centro da cidade.

Eu iria fazer uma surpresinha para Teresa. E eu sei que ela iria amar.

Eu comprei um colar de esmeraldas brilhantes e por ultimo, mas não menos importante, o nosso anel de noivado. Sim, eu iria pedi-la em casamento. Já estava mais que na hora. Ela estava grávida e eu não queria que o seus irmãos me matassem.

Também aproveitei que estava no centro e dei uma passada na CBI. Eu precisava falar com Bertram.

-Jane...? – Grace e os outros agentes sorriram ao me ver – Você já foi liberado?

-Sim.

-E Teresa? – Ela perguntou – Como ela está?

-Muito bem, obrigado. Está fazendo exames para ver se o bebê está bem.

-Ótimo. – Ela comentou sorrindo abobadamente – Amanhã vamos vê-la no hospital... Podemos?

-Claro que sim, Grace. Ela vai adorar.

Grace sorriu.

-Então está combinado.

-Patrick Jane? – A voz surpresa de Bertram ecoou pela CBI – O que está fazendo aqui? Você não deveria estar no hospital?

-Bom... Fui liberado – Sorri - E como eu tinha umas coisas para resolver aqui no centro, aproveitei para dar uma passadinha aqui. Temos assuntos a tratar.

-Assuntos?

-Sim.

-Bem... Vamos até a minha sala.

-Ok.

Me despedi do pessoal e caminhei junto a Bertram para seu escritório. Ele fechou a porta e fez sinal para que eu me sentasse, porém eu recusei.

-Vai ser rápido – Aleguei, apoiando-me na cadeira.

-Então... – Apressou-me – O que houve?

-Bom... Você sabe que eu peguei o Red John...

-Sim...

-E como eu trabalho para a CBI, isso acabou trazendo uma ótima fama para a agencia...

Ele me encarou pensativo.

-Aonde você quer chegar, Jane?

-Bom, eu acho que você está me devendo um favor.

-Um favor?

-Sim, um favor.

-Que tipo de favor?

-Um que você não vai se arrepender... Pelo menos não agora.

Ele soltou um som que mais parecia um rosnado.

-Jane... Diga logo!

-Bem, você sabe que a Grace e o Rigsby tinham um relacionamento, há muito tempo atrás, não sabia?

Ele virou os olhos.

-Não vou autorizar isso.

-Você nem me deixou terminar...

-Mas já posso imaginar. Quer que eu quebre as regras e aceite um relacionamento entre agentes na CBI. – Afirmou corretamente.

-Exato.

-Jane... Eu não posso fazer isso, me desculpe.

Eu dei um sorriso de canto de boca, afinal, eu ainda tinha uma carta escondida na manga.

-Recebi uma proposta de emprego. – Menti – Na FBI. Eles me ofereceram o dobro do que ganho aqui...

-Como assim a FBI? Como eles ousam – Murmurou zangado – O dobro quanto?

-O suficiente para sustentar Teresa pelo resto da vida.

Eu não enxergava em seus olhos, outra coisa além de raiva e submissão.

Sim, submissão. Ele acabou de entrar no meu joguinho de manipulação barata, e sabe muito bem que se não fizer o que eu mandar, perde um dos melhores consultores que ele já viu.

-Você vai ficar se eu disser que Grace e Rigsby podem ser a “exceção”?

-Claro... E se aumentar um pouco mais o meu salário também...

-Você já está querendo demais.

-Meh, eu vou ter que sustentar a sua melhor agente e um bebê. Preciso de um salário melhor... Sabe que uma vida satisfatória em casa significa mais bandidos presos.

Bertram suspirou rendido.

-Tudo bem, tudo bem. Eu aceito as suas condições.

-Certo, então posso chama-los aqui e você dar a boa noticia?

-Eu? – Cruzou os braços, ficando impaciente com a minha presença.

-Não sou eu quem tem que falar isso.

Bertram suspirou.

-Ok Patrick, diga que eu estou chamando-lhes aqui. Agora por gentileza... Poderia sair da minha sala? Eu tenho medo da próxima coisa que você irá me pedir.

-Meh, não se preocupe. A próxima vez que eu voltar aqui, será para te entregar o seu convite para o meu casamento.

-Casamento? Estou ouvindo isso certo? – Brincou, batendo as mãos com quase nenhuma força, na mesa – Finalmente virou homem ou os irmãos da Teresa te ameaçaram de morte?

Eu gargalhei.

-Eles ainda não sabem da gravidez... Mas vou logo me antecipando, antes que eu acabe morto.

-Está certo, está mesmo certo. Lisbon é uma moça muito especial, Jane. Cuide bem dela.

-Eu vou, não se preocupe.

-Não duvido disso. – Ele riu – Agora vá chamar os outros agentes. Quero me livrar disso logo.

-Tudo bem. Até logo, Bertram.

-Até logo, Jane. E não se esqueça do meu convite de casamento. Eu quero comer bolo.

-Pode deixar.

Abri a porta e parei diante a mesa da Grace, que estava tomando um café quente e trocando olhares indiscretos com o Rigsby.

-Grace, Rigsby, Bertram está chamando vocês até a sala dele.

-Mas por quê? – Grace perguntou ligeiramente aflita.

-Vamos dizer que eu retribui um favorzinho para vocês. Podem me agradecer depois.

Ambos sorriram. Não era necessária muitas palavras para se entender o que era.

-Obrigada, Patrick – A ruiva murmurou, já se levantando junto ao seu amor, indo rumo a sala do chefe.

-De nada.

Poderia enrolar mais um pouquinho ali, mas eu não tinha mais tempo. A minha tarde livre estava apenas começando.

**

Vender a minha casa em Malibu não era uma tarefa fácil. Havia muitas recordações boas ali que sobrepunham as ruins.

Foi naquela casa que Charlotte cresceu. Naquela casa que ela deu seus primeiros e pequenos passos, caindo de bumbum logo depois.

Foi naquela casa que Angela e eu sonhávamos acordados com o segundo filho.

Mas tudo isso acabou.

Agora elas estavam em paz e eu precisava seguir em frente.

Eu necessitava seguir em frente.

Então eu coloquei a casa a venda. Porém antes que alguém fosse conhecê-la, me certifiquei de tirar algo que eu deveria ter tirado há muito tempo:

O sorriso de sangue.

Com um pano encharcado de álcool e muita paciência, consegui aos poucos remover aquela mancha.

Precisei parar algumas vezes. As lembranças dolorosas me perseguiam de vez em quando. Risos, brincadeiras e beijos, ousavam invadir a minha mente e bagunçar minha visão com lagrimas quentes.

Passei a mão molhada – por causa do pano – sobre o sorriso. O sangue seco se desfez em meus dedos, os deixando com uma cor avermelhada.

Agora sim, era mesmo o fim.

Só sai daquela casa, quando a ultima gota de sangue foi retirada da parede.

E a ultima gota de lagrima foi derramada.

Era hora de voltar para Sacramento.

**

Já se passavam das sete quando eu estacionei o meu carro na frente do hospital geral de Sacramento.

Com o presente secreto em mãos, um prato de sopa e um buque de rosas brancas –compradas há mais de duas horas em uma floricultura de estrada – eu entrei no hospital, confiante.

Cumprimentei a enfermeira chefe, Mary Collin que sorriu ao ver o lindo buque.

-Sua mulher é realmente muito sortuda, senhor Jane. – Ela cochichou, antes de eu entrar no elevador.

Subi até o quarto andar e me direcionei ao quarto da Lisbon. Havia muitas pessoas no corredor – grande maioria futuros papais, que aguardavam apreensivos pela hora que seus filhotes nasceriam.

Diante da porta dela, respirei fundo e me preparei psicologicamente para o pedido de casamento. Não via a hora daqueles olhos verdes brilharem de tanta emoção.

Com um pouco de dificuldade, abri a porta e entrei no quarto. Sorri quando a vi deitada, usando o fino pano que o hospital chama de “camisola” , com alguns curativos espalhados pelo corpo, olhando para mim com aquele sorriso de apaixonada em seu rosto.

-Boa noite, amor – Beijei-lhe a testa, entregando sua sopa – Trouxe uma comidinha caseira para você. Espero que goste – Peguei o buque e coloquei sobre seu colo – Trouxe rosas para ti. – Ela me fitou encantada – São brancas pois simbolizam a paz e inocência. E acho que nada mais combina com essa nossa nova fase que estamos entrando.

Ela concordou com a cabeça, sentindo o delicioso aroma das rosas.

-Obrigada, querido. – Eu me aproximei dela e roubei um demorado beijo em seus lábios carnudos. Me sentia como um anjo perdido em seu paraíso.

Nós nos separamos e reparei que o mesmo sorriso apaixonado e um tanto quanto misterioso, permanecia em seu rosto.

Obviamente ela estava escondendo um segredo de mim.

-E como foram os exames hoje? Tudo bem? – Perguntei, morrendo por dentro por não saber o motivo daquele tão belo sorriso.

-Foram perfeitos. Está tudo bem. – Respondeu mordendo os lábios – Está tudo bem demais.

-Bem demais? – Repeti – Eu estou sentindo uma novidade...

Ela virou os olhos.

-Não consigo mesmo esconder nada de você?

-Não, achei que já soubesse.

Teresa soltou uma risadinha inocente.

-Claro claro...

-Bom... – Eu passei a acariciar seus cabelos compridos – Quero saber qual é a novidade.

-Jane... Não é bem uma novidade... É mais uma duvida.

-Duvida?

-Sim... Estive pensando em vários nomes de meninas... Porém estou em duvida entre Madeleine ou Emily. – Confessou o seu segredinho, sorrindo.

O segredinho que fez minhas pernas ficarem bambas e suar frio.

Menina.

Era uma menina.

Meu bebê era uma menina.

Como eu queria gritar para todos da cidade que eu iria ser pai. Pai de outra garotinha.

-Meh, eu prefiro Emily.- Respondi internamente entusiasmado, já que eu estava entrando no jogo dela e fingindo que ouvir esse tipo de noticia era algo realmente comum para mim – Entretanto sempre pensei em botar o nome da minha próxima filha, de Melody.

-Não tem problema, Jane. O nome das nossas filhas poderão ser Melody e Emily. São belos nomes – Novamente sorriu o melhor dos sorrisos.

Qual é o melhor presente que um homem pode ter?

Saber que vai ser pai de uma menininha?

Ou pai de um casal de menininhas?

Eu fico com a segunda opção.

-Você está falando sério? Um casal?

-Seriíssimo Jane. Eu estou grávida de gêmeos. Duas lindas garotinhas. Pelo menos foi o que o ultrasom disse.

-Teresa... – Nunca senti tanta vontade de abraça-la, como senti naquela hora. Na mesma hora que nossos corpos se juntaram, uma sensação prazerosa passou por mim.

Aquela mesma sensação que eu sempre sentia quando estávamos juntos.

-Sabe quem vem me visitar amanhã? – Teresa questionou-me baixinho, quase sussurrando, com uma das mãos em minhas costas e outra enfiada dentre os fios loiros.

-Deixa eu adivinhar... Seus irmãos?

-Acertou. – Senti a expressão do seu rosto, que por acaso estava colado ao meu, mudar. Provavelmente estava sorrindo – Eles me viram na tv.

-Oh, então a princesinha raivosa está virando famosa? Vou querer um autografo.

Nós nos soltamos e reparei em como suas bochechas estavam rosadas.

-Nós dois, Patrick. – Respondeu – Somos noticia em todas as emissoras do país. “O fim de Red John” – Ironizou. – E de todas as pessoas que o ajudavam. A visualize está sob investigação da FBI e Brett já foi preso por induzir seus discípulos a cometer crimes.

-Então provaram que os dois tinham uma parceria?

-Mais do que isso. Provaram que metade dos policiais da Califórnia tinham algo com ele. Todo mundo está sendo preso e provavelmente vamos ganhar algum tipo de proteção a testemunhas, em breve.

-Eu estranho que ninguém ainda não tenha tentado gravar uma reportagem conosco...

-Eles tentaram, Patrick. Muitas vezes por sinal, principalmente com você. Querem conhecer o homem que conseguiu parar o assassino em série. Você vai virar uma lenda, deveria aproveitar.

-Meh, já estou aproveitando. Sabia que vamos tirar um mês de férias, a partir do mês que vem?

-Não ouso perguntar em como fez isso.

-Não se preocupe, dessa vez não causei problemas. – Respondi acariciando seu braço – Na verdade foi um pedido de desculpas da FBI. – Eu peguei o buque e a sopa que estavam sobre a cama e coloquei na mesinha perto da porta. – E você sabe o que faremos nessas férias?

-Viajaremos para as montanhas?

-Um pouco mais quente...

-Faremos amor em um hotel nas montanhas?

-Um pouco menos sexual.

Teresa levou um dos dedos na boca, refletindo.

-Praia?

-Isso. E o que nós faremos na praia?

Ela riu maliciosamente.

-Muitas coisas?

-Isso que você pensou entra no pacote. – Sentei-me novamente ao seu lado, pegando em sua frágil e tão delicada mão.

-Fala logo, Jane. Toda essa curiosidade está me matando.

-Seu desejo é uma ordem, princesinha – Retirei do bolso a caixinha vermelha aveludada e a coloquei sobre sua barriga coberta pelo lençol fino – Senhorita Teresa Lisbon, aceita ser a minha rainha? Prometo que não vou desapontar tanto você, quanto as nossas duas princesas, que espero que não sejam tão raivosas como a mamãe.

Lisbon levou as mãos à boca, espantada como uma criança pega fazendo arte.

Não preciso dizer que seus olhos – prestes a derramar algumas lágrimas – estavam brilhando feito esmeraldas.

-Não vai abrir?

-Cl...claro, claro – Gaguejou ainda assustada. Suas mãos trêmulas pegaram a caixinha e lágrimas rolaram pelos olhos claros. O anel de ouro – escolhido a dedo – foi avaliado por Teresa antes da mesma conseguir coloca-lo no dedo.

-E antes que eu me esqueça, tenho mais um presente. – Tirei do outro bolso, outra caixinha, só que esta com o colar de esmeralda. – Para usar no dia do casamento – Revelei, mostrando a joia para ela. – Se quiser, pode usar só isso também.

-Patrick Jane, você não presta mesmo! – Brincou entre lagrimas e mais lagrimas de felicidade que continuavam a escorrer.

-E sabe onde vamos casar?

-Em uma praia?

-Isso. Sabe qual?

-Depois dessa, Jane, não consigo nem pensar direito.

Eu ri.

-Vamos nos casar no mesmo lugar onde tudo começou... Sabe qual é?

-Newport Beach?

-Acertou.

-Oh, Patrick – Lisbon colocou as joias de lado e me agarrou, laçando as mãos em meu pescoço – Como eu posso te recompensar?

-Fácil. Lembra aquela vez, quando eu ia visitar a Lorelei no hospital, e você disse que era muito fácil fazer “coisas impróprias” em um lugar desses?

Ela mordeu os lábios.

-Claro que lembro.

-Então você poderia me agradecer assim... Além disso, eu sei que você só está usando essa camisolinha fina do hospital... – Me aconcheguei ao lado dela, olhando pela ultima vez para a porta fechada, porém não trancada – Que tal? Acha uma boa ideia?

-Ideia perfeita, loiro oxigenado. – Brincou, deixando que eu beijasse o seu pescoço.

-“Loiro oxigenado?” – Repeti – Você vai ver o que o loiro oxigenado vai fazer com você.

-Ui, ui, ui, estou com medinho – Ela riu alto, antes que eu tomasse seus lábios para mim.

De repente, senti um tapa forte nas costas.

-Wow, o que foi isso?

-Um merecido tapa por beijar a Lorelei com tanta vontade, ontem.

-Sinto alguém com ciúmes aqui...

-Eu? Imagina... – Lisbon fechou os olhos e procurou desesperadamente pelos meus lábios.

Minha princesinha ciumenta e raivosa.

Só espero que nenhuma enfermeira decida entrar no quarto agora.

**

O altar de madeira já estava pronto e decorado com as rosas brancas e vermelhas, entrelaçadas entre si.

As cadeiras brancas e os convidados – além da madrinha Grace e o padrinho Rigsby - já estavam posicionadas em seus devidos lugares.

O caminho de pétalas roxas sobre a areia fofa, também já estava pronto.

E o mais importante, a noiva, estava caminhando com seu longo e justo vestido bege e véu branco, segurando um buque de rosas azuis com um discreto laço rosa bebê nele.

E como ela estava linda.

Ao som do violinista, Teresa caminhava de braços dados junto ao seu irmão, Tommy. A brisa do oceano fazia os fios escuros balançarem no ar.

E para completar, bem atrás de nós, o sol começava a sua retirada, escondendo-se atrás das águas calmas da Califórnia.

Tommy entregou Lisbon a mim. Antes de ir para o seu lugar no altar, o irmão Lisbon sussurrou no meu ouvido:

-Se eu souber que você a fez chorar, eu juro que te mato – Ele sorriu, dando dois tapinhas amigáveis nas minhas costas.

Eu já havia entendido o recado da primeira vez, há um mês atrás:

“-Resee, você está grávida? – Thomas me encarou furioso, antes de me prensar na parede do quarto do hospital, quase sufocando-me – Se você não casar com ela logo, eu juro que vou castrar você”.

Eu realmente já havia entendido o recado.

Fitei Teresa com compaixão, segurando em suas mãos.

-Teresa Lisbon, você aceita Patrick Jane como o seu legitimo esposo?

-Sim – Ela mordeu os lábios cobertos de batom vermelho.

-Patrick Jane, você aceita Teresa Lisbon como a sua legitima esposa?

-Sim.

-Então eu os declaro, marido e mulher. Podem se beijar agora.

Nossos lábios se tocaram levemente, antes de aprofundarmos aquele rápido beijo.

Ouvimos aplausos e choros discretos. Um deles era o da Grace, que precisaria retocar a maquiagem pela terceira vez, de tanto que ela chorou durante a cerimônia – e até mesmo antes dela.

-Como se sente sabendo que eu finalmente me tornei a nova senhora Jane?

-Me sinto contente.

-Por quê?

-Porque eu vou ter a chance de acordar todos os dias e olhar para a mulher mais linda do mundo, bem na minha frente.

-Jane... Continue desse jeito e não iremos parar nas gêmeas.

-Esse é o objetivo, meu amor.

E nós nos beijamos novamente. Outro beijo apaixonado, que seria superado por outro beijo mais e mais apaixonado, sucessivamente.

-Que todos os dias sejam os primeiros de nossa vida, meu amor. Para sempre.


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Notas finais do capítulo

Como vcs podem ver, este era pra ser o ultimo cap da fic. Esse cap foi bem trabalhoso, porém eu adorei escrevê-lo. Espero do fundo do meu coração que tenham gostado. ♥ ♥ e digam as suas opiniões.

Prox domingo, o ultimo cap ♥

Beijos *---*



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