Uma Decisão Inesperada escrita por Gaya


Capítulo 16
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora novamente. Eu não consigo ter ideias e nem escrever direito! Não coloquem a culpa em mim!
Leiam as notas finais!!!



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Acordei bem cedo, ainda nem tinha clareado. Eram 4 horas da manhã ainda, e estava totalmente disposto.

Raramente não tenho sonhos, e esse foi um desse dias agradáveis e reconfortantes. Mesmo me tornando um deus, ainda sou como um semideus, apesar de ficar mais disposto nos dias e estar mais forte, mas ainda não sei controlar toda essa força. Mas ao invés de ficar com toda a força descontrolada, eu fico mais fraco, como se ainda fosse um semideus.

Essa vida de deus é confusa. Espero um dia conseguir me adaptar.

Fui para o banheiro e escovei meus dentes, mas no exato momento em que estava terminando de escovar, me lembrei de Reyna, e do Acampamento Júpiter.

Cuspi tudo no espelho.

Espero que Tyson não fique muito preocupado com isso. Pensei.

Fui me arrumar rapidamente, e a sorte foi que Tyson ainda estava dormindo, pois ele provavelmente não gostaria de ver um deus nu no chalé.

Depois de fazer tudo o que tinha para fazer, coloquei um jeans e uma blusa do AC/DC. Peguei uma garrafa de 2 litros de néctar e bebi a metade de uma só vez. Então eu aparatei para a entrada do Túnel Caldecott.

Cheguei de encontro com dois garotos. Um garoto era loiro, com um cinto de ursinhos de pelúcia, acho que foi uma das coisas mais estranhas que já havia visto, e olha que já vi coisas muito estranhas. O outro era alto e estava manchado de algo vermelho.

–Quem seria você? - o louro falou.

–Sou Perseu Jackson.

–Ah, então você é aquele deus que Reyna estava falando. Estou aqui justamente por isso. Geralmente tenho coisas melhores para fazer.

–Como rasgar ursinhos de pelúcia dizendo que são profecias. – o garoto sujo revirou os olhos.

–Como se atreve! – o louro estava olhando com ódio para o outro garoto, mas depois se recompôs e voltou a sua postura anterior – Eu sou Octavian, e este é Dakota. Mas não precisa se importar com ele.

–Estou vendo que vou me importar mais com ele do que com você. – respondi.

Octavian ficou vermelho de raiva.

–Enfim. – ele conteve a raiva – Venha comigo, Reyna não vai ficar feliz pela razão de você ter se atrasado.

–Me desculpe, mas tive que lutar contra três gigantes ontem. – deixei de fora a parte de que meus poderes não estavam indo tão bem quanto antes, e que estava com a força de um semideus.

–Muito bem. Pelo menos vai ter uma desculpa pra dar, apesar de não ser muito convincente.

Demorou um pouco para chegarmos, já que o túnel é um pouco extenso. Chegamos no Portão Decumaniano.

Atravessamos o Pequeno Tibre, e fomos para a Via Principalis

–Você encontrará Reyna na Colina dos Templos. - ele disse, e seguiu para outro caminho que eu não prestei atenção.

Eu segui o caminho que levava para a Colina dos Templos, e imaginei que encontraria Reyna no Templo de Belona, e acertei. Ela estava saindo e esbarrei nela.

–Desculpe - falei, me afastando um pouco.

–Tudo bem, eu que não olhei. - ela se recompôs - Qual a razão de você não ter vindo aqui ontem?

–Me desculpe, tive um imprevisto. Três gigantes apareceram na porta da minha casa na hora que estava vindo, e não podia deixar as pessoas se machucarem.

–Entendo. Mas voltando ao assunto principal, conversei com os outros pretores e com outros membros do Senado, e nós aceitamos a sua proposta. - ela falou.

–Nossa, obrigado.

–Não agradeça - ela falou, ríspida -, nós estávamos precisando de um deus que nos ajudasse nas batalhas, apesar de não rezarmos para nenhum, pelo menos a maioria. - ela apontou para o templo de Júpiter. O Júpiter Optimus Maximus. - Vá para o templo de Júpiter, e reze por ele. É bem provável que consiga sua forma romana lá.

–E se eu não conseguir? - perguntei.

–Bem, então não será aceito pelos deuses. Mas por nós já foi aceito.

–Tudo bem. - falei.

–Nos vemos em breve, Perseu Jackson. Me encontre no Fórum

Fui para o templo, que era um pavilhão a céu aberto com uma grande estátua de ouro de Júpiter. Me ajoelhei e comecei.

Caro Júpiter, meu camarada, a um tempo estou esperando essa benção, não tanto tempo quando o grandioso, que seria você, já viveu, mas o suficiente para o pequeno deus aqui. Eu gostaria de me tornar um deus menor romano, mas preciso de sua permissão. Por favor, me conceda a honra.

Então, algo aconteceu. O vento girou em torno de mim, e um raio atingiu a doma de ouro que tinha ali perto. O impacto não me atingiu, o que foi estranho. Me senti mais forte e musculoso, e com outras roupas. Quando o vento parou, estava com uma túnica de ouro e roupas romanas.

Foi quando eu tomei um susto, pois a estátua falou.

É claro que eu já falei com estátuas, mas a estátua falou comigo, e não eu com ela. Tudo bem, eu meio que falei com ela sim, pois estava falando com Júpiter, e ela é uma estátua de Júpiter, mas… Ah, deixa. Isso está muito confuso.

–Perseu Jackson, não imaginaria que você um dia iria falar comigo. Mas aqui está, pedindo minha permissão para se tornar um deus romano. Eu lhe concedo essa honra, mas deverá cuidar muito bem dos romanos, ou terá uma passagem ultra rápida para o Tártaro. Agora serás o deus dos pretores, dos heróis, dos dragões e das navegações. Poderá ter controle em ambas características, mas poderá lutar por um dos lados quando estiver aflito. Isto é tudo.

Então tudo voltou ao normal. Júpiter parou de falar sem mexer a boca, e não caiu mais raio nenhum. Estava mais musculoso, e mais bonito. Calor irradiava de mim, e agora, finalmente, entendi o significado de quando Thalia disse que Apolo era quente. Agora eu sou quente.

Fui até o Fórum. Quando cheguei na Linha Pomeriana, uma estátua disse:

– Perseu Jackson, o que faz aqui? - ela perguntou - Sou Término, o deus das fronteiras. Você não poderá passar enquanto eu estiver aqui. Só, é claro, se não estiver com armas.

– Eu não estou com armas. - respondi.

– Eu sei que não está, mas pode simplesmente criar armas, então jure pelo Rio Estige que não vai fazer isso, se quiser entrar.

– Eu juro pelo Rio Estige.

– Pois bem, entre.

Entrei em Nova Roma. Vi o Senado e o Lago. Fui para o Fórum, e nem precisei entrar, pois Reyna apareceu na entrada, que ela estava usando como saída.

– Percy? - ela perguntou, com um olhar incrédulo, mas depois se recompôs. - Está vestido como um pretor, exceto pelo fato de que ao invés de roxo, está usando dourado.

– Sim, agora sou o deus dos pretores.

– Foi meio óbvio, mas mesmo assim: saudações, senhor Perseu Jackson, deus dos pretores. - então, ela ajoelhou. Eu só não sei como ela não ficou com vergonha das pessoas a encarando, mas tudo bem. Outras pessoas começaram a fazer a mesma coisa, e agora eu fiquei com vergonha.

– Podem se levantar, obrigado. - Limpei a garganta - Será uma honra ajudá-los em todas as coisas, e saibam que todo pedido de ajuda será bem vindo.

– Saudações, Perseu. - Eles ficaram do mesmo jeito que os militares mortais ficam. - A honra é toda nossa, e saiba que sempre será bem vindo ao nosso acampamento.

– Muito obrigado mas, por favor, não precisa de tanto respeito, me sinto desconfortável com isso. - dizendo isso, todos eles voltaram a se relaxar. - Agradeço. Quando precisarem, é só contar comigo.

***

Quatro meses se passaram, e nada impressionante aconteceu.

Eu comecei a ir bastante no Acampamento Júpiter, e eu e Reyna viramos amigos. Octavian continuava chato. Hazel e Frank também viraram meus amigos, e eu percebi que tinha uma outra família no Acampamento Júpiter. Me sentia muito bem lá, mais ainda preferia o meu verdadeiro lar.

Me arrumei e fui para o Acampamento Meio-Sangue. Fazia quatro meses que eu não ia no local, e já estava sentindo falta.

Poseidon fala que eu sou um deus estranho, por ligar para o tempo precisamente, mas ainda não me sinto um deus de verdade. Sinceramente, acho que meus poderes estão diminuindo, e não estou sentindo mais a força de antes, e mesmo quando eu apenas faço aparecer algo, já me sinto um pouco cansado.

Quando estava perto da Colina, uma dracaena apareceu. Destruí ela em dois segundos, e senti uma força sendo extraída de mim. Fiquei um pouco assustado, mas logo me recuperei. Não posso demonstrar fraqueza, principalmente na frente dos meus amigos e daqueles que eu tenho que ajudar.

Tudo bem, pode falar, eu não preciso proteger eles, pelo menos não agora.

Assim que atravessei a barreira, vi os campistas correndo, lutando, colhendo frutas, estudando, comendo entre outras atividades que podem ser feitas no clima favorável do Acampamento Meio-Sangue.

Estou me sentindo culto.

Quando estava indo na direção da Casa Grande, alguém pula nas minhas costas.

– Percy, que saudades! - Não tem como não reconhecer essa voz. Tirei ela das minhas costas e a coloquei delicadamente na minha frente. Ela estava com uma calça jeans, All Star preto e com a blusa do acampamento. - Qual foi o motivo de demorar tanto tempo? Estava preocupada. - Ela fez cara de triste, que me quebrou o coração.

– Não fique assim, minha querida. Não tem motivos para você ficar preocupada, saiba que eu sempre estarei sendo atraído pela sua linda voz. - Os livros de romance estão dando certo.

– Own, que lindo Percy. - Dei um beijo nela, o que a fez sorrir.

– Isso mesmo, quero ver você sempre sorrindo. - A abracei e ela se encaixou no meu abraço - Se importa de ir na Casa Grande comigo?

– Nem um pouco.

***

Chegando lá, vi Dionísio jogando pinochle com Grover. Isso me deu uma saudade de quando eu tinha apenas 12 anos. Grover levantou e veio na minha direção.

– Cara, e aí? - Dei tapinhas nas costas dele e ele fez o mesmo comigo.

– Tudo beleza. Com está o Acampamento?

– Tudo na paz.

– Dá pra vocês pararem de agir como se fossem favelados? - Perguntou Jenniffer.

– Okay, fofa. Grover, como está Juníper?

– Bem.

– Então… Quíron está aqui?

– As tuas ordens, caro Perseu. - Quíron apareceu em sua cadeira de rodas.

– Será que agora todos vocês tem que me lembrar de quando eu tinha doze anos? - Reclamei. Eles queriam me fazer chorar?

Sim, eu exagerei.

– Me desculpe, Perseu. - Quíron voltou a sua forma original. - O que veio fazer aqui?

– Ah, Quíron. Por favor, pare de falar assim comigo.

– Isso mesmo, esse deus idiota não merece tanto respeito. Ele não sabe nem a sorte que tem. - Dionísio respondeu, em meio ao jogo. - Grover, venha logo jogar. Foi bom ver você, Perry Johnson.

– Sério? - Perguntei por dois motivos. Motivo um: ele não gostava de nenhum semideus. Motivo dois: ele voltou a me chamar com qualquer outro nome parecido com o meu, mas não é ele.

– Não. Não estou nem um pouco feliz em te ver novamente, e quero continuar a jogar, se me der licença. GROVER! - Grover saiu correndo e se sentou na cadeira, continuando a jogar.

– Ai, ai. Voltando aos tempos antigos.

– De fato. - Olhei para a cara dele. - Desculpe, Percy. Mas então, o que veio fazer aqui?

– Vim visitar vocês, e falar que eu encontrei o Acampamento Júpiter, e virei um novo deus. O deus dos pretores. - Então, mesmo sem permissão, mudei para a versão romana, e no outro segundo estava com minha túnica dourada e o peitoral musculoso e quente.

– Percy… - Jenniffer estava de boca aberta, mas logo se recuperou, e adquiriu um olhar ciumento - Percy, como se atreve a andar deste jeito na frente das pessoas?

– Mas…

– Não quero que você ande assim na frente de outras garotas!

– Mas… - Então percebi que não adiantaria falar nada. - Tudo bem.

– Acho bom. - Então cruzou os braços.

– Então, Quíron. Eu espero não ter ocupado muito o seu tempo. Só queria ser educado.

– Tudo bem, Percy. Pode ficar o quanto quiser. Até porque agora o Acampamento é, em parte, seu também.

– Ele sempre será de vocês.

– Tire meu nome disso. - Dionísio falou, e nós rimos.

– Pode deixar que vou ficar um bom tempo aqui.


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Notas finais do capítulo

Reviews?
Poderiam ler minha fanfic? Ela não é exatamente nova, mas tem poucos capítulos: http://fanfiction.com.br/historia/395270/Harry_Potter_E_A_Perola_Das_Sombras/



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