Somos Tão Diferentes escrita por Larissa Cavallari da silva


Capítulo 45
46 – Dê uma chance


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey

Meu Deus! que saudade ! Sério, na boa estava com muuuita saudade.
não vou escrever um texto aqui nas notas, mais sinto-me na obrigação de pelo o menos abreviar porque eu sumi ... Bom, a verdade é que eu estava meio desanimada sabe, eu estava ate pensando em parar essa história, desistir, e então, ontem, uma amiga minha me pediu para acompanhar a história dela, e eu entrei no site para acompanhar e aproveitei para ir no meu perfil apagar essa história, e ai eu li os reviews, e tipo, a ideia de desistir fugiu da minha mente, eu odeio começar algo e não terminar, depois eu fico com aquele sentimento de arrependimento... Enfim , resumindo: EU VOLTEEEEI ! E agora que estou de férias, estou planejando postar um capitulo por semana , eu fiz as contas e só temos uns 4 ou 5 capítulos para terminar, EU VOU TERMINAR, desculpem sumir, cara , sério, desculpa mesmo, não vou abandonar essa história ate terminar !



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POV EVAN*

Nos encaramos por alguns minutos, cada um com seus pensamentos, eu não sei porque estava ali, na frente dele, nem sei porque o chamei, não tenho o que dizer... Não sei o que dizer, me sinto tão... tão... Envergonhado... Mais sei que se eu dissesse isso, ele não acreditaria.


—O que esta fazendo aqui? Pensei que tinha ido embora. —Charles disse respirando profundamente, como se estivesse se controlando, talvez.


—Eu ia... Mais te vi saindo meio perturbado, aconteceu alguma coisa? —Antes que eu pudesse pensar as palavras saíram da minha boca.


—Mesmo que tivesse acontecido, você seria á ultima pessoa para quem eu contaria Evan, sangue do meu sangue, você não sabe o quanto eu sinto.... Nojo, de olhar pra sua cara Evan. —Charles disse cuspindo no chão logo que acabou de falar.


O observei, absorvendo suas palavras, e se eu ainda tivesse um pouco de alma dentro de mim, com certeza isso a quebraria mais ainda, mais como estou vazio... Oco, devo dizer que me senti estranho, me senti tão mal, mais tão mal, que senti uma vontade imensa de morrer, ali mesmo.


—Olha quem fala, o exemplo de boa pessoa... Você acha que eu não sei? Eu sei Charles, sei o que você fez com a Mamãe, destruiu ela e ainda se acha no direito de me julgar? —Desabafei, já que ele estava me julgando então ta, dois podem jogar esse jogo...


—O que eu fiz com a sua mãe, não se compara com o que você fez com a Roselie, minha filha... sua irmã. —Ele disse com certa dificuldade, e nas ultimas frases sua voz foi falhando.


—Um erro não justifica o outro, e eu sei que o que eu fiz foi... abominável e imperdoável... Sei que foi um erro terrível e maldoso... Mais você também, e nem por isso eu chego te julgando e nem apontando seus erros. — Falei agora expondo o quanto estava chateado, mesmo sem Ter direito nenhum de me sentir assim.


—Ela era apenas uma criança, ela só tinha 4 anos... Só 4 anos seu doente, ela era sua irmã, seu dever era protegê-la, seu pedaço de carne humana maldito! —Charles disse agora chorando, colocando as mãos na cabeça


—Minha mãe era apenas uma mulher querendo ser feliz, querendo Ter um marido que chegasse do trabalho, á beijasse, abraçasse as crianças, á ajudasse a fazer a janta, e antes de dormir dissesse que a amava, seu dever era faze-la feliz e protegê-la, seu lixo ! —Falei agora chorando também, deixando as emoções vazarem.


Éramos dois adultos, no estacionamento do hospital, no escuro, sozinhos, chorando feito duas crianças desesperadas, com certeza se alguém visse a cena, acharia que éramos drogados.


—O que fizemos com nossa família? Aonde foi que eu errei com você, com a Clarie, com a Rose, com a sua mãe? Meu Deus... O que eu fiz?! —Charles começou a sussurrar, falando consigo mesmo.


—Charles... Eu...Me perdoa... Por favor, eu preciso tanto ouvir um perdão para amenizar um pouco meu peso... Estou tão desesperado... Eu to com medo. —Sussurrei, chorando ainda mais á cada palavra, deixando minha fala quase impossível de se entender.

Charles parou de sussurrar coisas desconexas e me olhou, por um momento inexpressivo, ele me olhava com intensidade, como se estivesse vendo minha alma, se é que ainda sobrou algum pedaço de alma aqui dentro, mais lagrimas surgiram, e a única coisa que vi foi os braços de Charles ao meu redor, me apertando tão forte, que era quase incapaz de se respirar.


—Evan... Filho... Meu filho. —Ouvi Charles sussurrar, em meio ao choro.


Minha pernas ficaram bambas, e caímos os dois de joelhos no chão, ainda abraçados, um molhando a blusa do outro com lágrimas, talvez nem tudo esteja acabado para nos dois, erramos? Sim, claro, e como erramos, erros irreparáveis, mais talvez, haja esperança... Talvez haja uma chance... Talvez.


—Pai... —Foi só o que consegui falar, e uma enxurrada desceu dos meu olhos.


—Temos uma chance filho... Uma chance com a Roselie, a Clarie, e sua mãe... Deus nos deu mais uma chance. —Charles disse se afastando um pouco, fixando meus olhos com determinação


—Como assim? —Falei não entendo aonde ele queria chegar.


—Seria capaz de fazer tudo para Ter o perdão delas? —Charles disse sussurrando, me olhando com expectativa.


—Sim, claro. —Falei com toda a determinação do mundo, e isso me assustou um pouco.


—Então, é a nossa chance, teremos o nosso perdão...


POV BRAIAN*

Acordei mais uma vez, dormi tanto que já nem sei onde estou, meu corpo todo esta dormente, minha cabeça esta estourando, e as feridas das minhas mãos, embora estejam quase cicatrizando, ainda doem.


Olhei ao redor, e avistei Clarie, deitada, dormindo feito um anjo, um anjo ferido, sujo de terra, sangue, e lagrimas, uma visão nada boa... Uma visão dolorosa.


— Olá querido, como esta hoje ? — Uma senhora, que sempre vem aqui, e cujo nome eu ainda não sei, disse entrando na sala, com uma bandeja cheia de comida, com seu sorriso sempre simpático


— Eu estou preso, num quarto, escuro, com frio, com uma menina pequena ao meu lado, quase morrendo, super ferida, como acha que estou? — Falei impaciente, é assim que me sinto todo momento, com raiva, ódio... Um sentimento de impotência.


— Eu sei querido... Mais, calma, tenha fé, nem tudo esta perdido, vocês vão sair daqui, Dereck só quer que as feridas da sua mão sarem, para você sair... Seria perigoso alguém ver suas feridas, levantaria suspeitas. — A senhora disse se aproximando com uma maçã vermelha e apetitosa na mão, ela a levou á minha boca, sem resisti á mordi, estava deliciosamente perfeita, ou será que é porque eu estava morrendo de fome?


Devorei a maçã em um minuto, foi a melhor maçã que já comi na vida, estava simplesmente maravilhosa.


— Já vi que estava com fome, bom, tenho muito tempo livre, então, vou te alimentar e depois alimentarei a pequena Clarie, Derick vai me ouvir falar muito por deixar vocês tanto tempo sem comer...

— Obrigado senhora. — Sussurrei sorrindo levemente, ela sempre me fazia sorrir, com seu jeito calmo, e doce, transmitia paz, e eu adorava essa sensação.


— Nada de senhora menino, Vera, me chame de Vera, agora coma, coma o quanto quiser. — Ela disse acariciando meu cabelo, como se eu fosse um menino de 5 anos.

Sorri e comi, comi muito, depois de me ajudar, ela alimentou Clarie, calmamente, sem pressa, conversava com ela, e ate á fez rir, quem diria, existia alguém naquele inferno que nos fazia bem.

POV NARRADORA*

O clima estava tenso na casa da família Albuquerque, todos estavam tensos, preocupados, com os nervos á flor da pele, cada um com sua dedução, pensamentos negativos, em desespero.

— Amor, por favor, se acalme. — O Sr. Albuquerque tentava á todo custo acalmar sua esposa.


— Calma? Como posso ter calma com meu filho desaparecido !? — A Sra. Albuquerque gritava, em meio as lágrimas.


—Eu vou tentar ligar mais uma vez para o Hugo... Quem sabe ele não tem notícias... — Peter murmurou, saindo da sala, um pouco conturbado. — Droga, droga, droga, droga, Braian aonde você se meteu !? — Peter resmungava, em desespero e raiva, misturado com preocupação, ele sentia que algo estava errado, ele sabia que algo ruim aconteceria, e isso o preocupava, muito.


No hospital, algo ruim acontecia, uma coisa que poderia ser o fim... Ou talvez era, a mãe de Roselie entra em coma induzido, sem previsão para acordar, na verdade os médicos não tinham esperança de que algum dia ela acordasse, a enfermeira que estava no quarto na hora que ela entrou em coma, disse que suas ultimas palavras, fora ela chamando pelas as filhas, Roselie e Clarie, ate fechar os olhos, cheios de lágrimas.


Derick, estava trancado, no porão daquela casa, aonde mantinha Roselie, Braian e Clarie presos, ele sentia que o fim estava chegando, que entrara numa rua sem saída, e que a única coisa que via em sua frente, era um alto e grande muro, o medo o rondava, mais não o medo de morrer ou de ser preso e certamente virar mulherzinha na prisão, não ele não sentia medo disso.

Ele sentia medo de perdê-la, medo de nunca mais voltar á ver sua amada... Roselie


Muitos irão dizer que isso não é amor, é uma doença, uma obsessão, uma coisa ruim, mais para Derick era como se sentir nas nuvens, quando esta perto dela, ele sente como se houvesse outra chance na vida, ele sente paz, apesar do medo que ela sente dele, Derick sente que a ama, se isso que ele sente não é amor, então o que é? Porque ele não consegue esquecê-la e simplesmente viver sua vida? Porque ele se meteu em toda essa merda, por ela? Porque? Porque? Porque?


— Roselie... Me perdoa... Me perdoa. — Derick sussurrava, ali, no chão, encolhido, sem coragem para pedir perdão pessoalmente.


POV ROSELIE*

Abri meus olhos levemente, e nem preciso dizer que uma forte dor de cabeça me atingiu, Ter dores de cabeça já virou rotina, fez um esforço imenso para me sentar, sentia dores terríveis pelo o corpo inteiro, realmente eu estava péssima.


—Oh, menina, você acordou, finalmente. —Ouvi uma doce voz, uma voz que me lembrou minha falecida avó, olhei para a direção da voz e encontrei uma senhora, baixinha, gordinha, com cabelos pretos ate o ombro encaracolados, ela vestia uma avental de empregada, e suas bochechas eram extremamente vermelhas.

— Quem é você? — Falei tentando ser rude, mais a aparência daquela senhora transmite tanta paz e... Segurança, que a minha voz saiu vacilante.


— Me chamo Verônica, mais me chame de Vera, é como todos me chamam... E você é a Roselie.... Devo dizer que é mais linda pessoalmente. Agora, menina, porque se machucou tanto assim? — Ela perguntou com sua voz extremamente suave, tão suave que dava sono.


— Olhe ao redor, e achará sua resposta. — Sussurrei, suspirando em seguida


— Oh meu anjo, eu sei o que Derick esta fazendo com você, trancando aquele rapaz e aquela menininha para segurar você... Oh céus, ele mudou tanto. — Ela murmurou, como se estivesse falando para sí mesma.


— Mudou? Ele sempre foi esse monstro, eu o odeio tanto, que quando tiver a oportunidade de matá-lo eu farei, sem pensar duas vezes. — Falei deixando claro todo meu nojo e ódio por Derick


— Não menina, não estrague sua vida como Derick estragou a dele... Ele era diferente... Antes de te conhecer, ele me encontrou na rua, á alguns anos... Ele me ajudou, me deu um lar, me deu condições de vida, ele me vê como uma mãe, ele era tão doce, atencioso.. Só que quando te conheceu, ele enlouqueceu, ficou obcecado para Ter você, como se você fosse um troféu... Ele pensa que te ama, mais isso não é amor... Isso é doença, fixação, ele só não percebe... Oh menina, não estou te pedindo para perdoá-lo, estou pedindo para que dê uma chance á ele... E você vai conseguir enxergar o Derick que eu enxergo, só... Dê uma chance. — Vera disse quase suplicando á mim, com seu olhar doce.


— Tipo... Não ser ignorante com ele? — Falei em um tom tenso, afinal, ele merecia toda minha ignorância e muito mais !


— Isso... Só tente, e você verá o outro lado dele...


— Ok... Posso tentar, mais não garanto nada ! —Disse num tom seco, me deitando novamente.


—Obrigado menina, você vai ver o quanto essa pequena atitude vai mudar as coisas, pode acreditar, a dona Vera aqui nunca erra. — Ela disse me cobrindo com alguns cobertores, beijando minha testa e saindo do quarto sem antes sussurrar que vai ficar tudo bem, e assim fechou a porta, me deixando com meus pensamentos.


[***]

POV DERICK*

Depois de um bom e longo tempo naquele porão, chorando, e pedindo perdão em pensamento á Roselie, eu decidi me levantar do chão, e continuar seguindo com o plano enquanto ainda dá tempo, eu sei que não vou durar muito, sei também que meu tempo com a Roselie esta acabando, sei que vou ser pego, eu escolhi esse caminho, agora devo seguí-lo ate o fim, mesmo que o fim doa, mesmo que o fim me mate, eu devo seguir.

— Sr. Derick? — Ouvi uma voz grossa, e fui abrir a porta do porão, não sem antes limpar as lagrimas.


— Diga Marcos. — Falei com a expressão séria, não queria demonstrar minha fraqueza e medo.


— O senhor tem visita. — Marcos disse com as mãos para trás, sempre em posição.


— Quem é ? — Perguntei agora com a voz vacilante, será que meu tempo com a Roselie já havia acabado?? Mais eu nem me despedi ainda !


— É o Hugo, ele insiste em falar com o Sr. — Marcos disse num tom controlado, as vezes me surpreendo com a forma como meus guardas conseguem não demonstrar nenhum tipo de emoção, parecem robôs.


¬—Hugo esta aqui? — Perguntei e Marcos assentiu. — Que estranho... Será que ele finalmente percebeu que ficar do meu lado é a melhor opção? Bom, vamos lá. — Falei saindo do porão com o Marcos no meu encalço, sempre em alerta.

Cheguei na sala e me surpreendi com a aparência de Hugo, ele com certeza parou de usar drogas, estava mais másculo, com mais cor, bem que dizem que as drogas deixam as pessoas feias, olhando Hugo posso dizer que ele conseguiu seguir em frente, isso me deixa feliz, apesar de tudo, Hugo é e sempre será um grande amigo para mim.

— Hugo, meu amigo, quanto tempo. — Eu disse apertando sua mão.


Mais Hugo me surpreende, me puxando para um grande abraço apertado, com direito á tapas nas costas e tudo, sorri com tamanha demonstração de carinho, isso faz falta no dia-a-dia.

— Derick, o que você esta fazendo? — Ele perguntou assim que nos afastamos e nos sentamos no sofá.


— Eu? Como assim? — Eu sabia do que ele estava falando, mais queria que ele explicasse, por alguma razão eu precisava.

— Seqüestrando a Roselie e a Clarie... Derick, esta passando dos limites meu amigo. — Hugo disse colocando a mão no meu ombro.

— Acha que eu não sei? Hugo eu estou num labirinto, no qual perdi a vista da saída á muito tempo... Não tenho escolha de que lado ir, estou tão... Fudido, tão perdido... Tão condenado. —Falei respirando profundamente, totalmente derrotado.


—Derick, meu amigo, se teve esperanças para mim, ainda há esperanças para você. —Hugo disse sorrindo tranqüilamente, do jeito que ele falava parecia tudo tão fácil. — Você pode fazer as coisas serem diferentes.


—Como Hugo?? Você não vê? Eu já estou morto, já estou condenado, não há saída para mim, eu só estou esperando o fim, porque não vejo um outro caminho para mim há não ser a morte. — Falei sorrindo fracamente, feliz por Hugo Ter encontrado o caminho certo... Como eu queria Ter encontrado o meu...


—Derick, você pode morrer dignamente meu amigo... Pode receber o perdão na ultima hora, e você sabe o que eu estou falando.

Sim , eu sabia o que ele queria dizer, na verdade, concordo tanto com ele... Sei que estou estragando varias vidas com essa minha obsessão pela a Roselie, afinal de contas , O QUE EU VI NELA QUE ME PRENDEU ASSIM ??? Céus, tive tantas mulheres e garotas, desde as mais velhas ate as mais novas, porque eu tinha que me prender logo á Roselie ? Porque joguei tudo pro alto por ela ? Porque estraguei minha vida ??? Meu Deus... Como eu queria apagar tudo isso, como eu queria voltar no tempo e fazer escolhas diferentes, como eu queria não ter seguido essa caminho.

—O que você sugere? Que eu solte a Clarie, a Roselie e o desgraçadodo Braian e depois me sente na minha grandiosa poltrona com uma boa taça de vinho tinto suave e uma boa música e fique aqui relaxadamente esperando a policia que certamente vai adentrar por aquela porta atirando em tudo que vê pela a frente? —Falei me levantando da poltrona, andando pela a sala , tentando raciocinar.
—Derick, a policia não vai te matar se você se estregar, e você sabe mais do que ninguém que a pena é reduzida se você se entregar e demonstrar arrependimento. —Hugo disse se levantando e se aproximando de mim. —Derick, caminhamos muito juntos, nunca te deixei sozinho e não vou te deixa agora, eu tenho grana, posso te colocar em uma prisão de segurança máxima, aonde cada um tem uma sela, com camas confortáveis, TV’s e tudo mais, ninguém irá poder te tocar, posso contratar o melhor advogado para você... Posso te ajudar e quero te ajudar, por favor meu amigo, me escute dessa vez, você disse que não enxerga a saída, pois bem, eu estou te mostrando a saída. —Hugo disse dando leves tapas nas minhas costas.
Suspirei profundamente, encarando a parede á minha frente. Se entregar? Será? Será que talvez, se eu me entregar, eu tenha uma segunda chance? Se eu me entregar, minha pena com certeza será reduzida, e com um bom advogado ela reduzirá ainda mais, talvez eu fique só uns 10 ou 15 anos na prisão, ou quem sabe ate menos, talvez... Mais, será que essa é a coisa certa? Sou tão podre, só fiz merda na vida, seria bom, pra variar, fazer alguma coisa boa, só para fazer a droga da minha vida valer um pouco a pena... Mais... Será?

—Eu prometo pensar em tudo que você disse. —Falei sorrindo, me virando para Hugo, com mil e um pensamentos rondando minha mente.
—Então pense rápido, porque os pais do Braian não vão esperar muito tempo. —Hugo disse juntando as sobrancelhas.
—Como assim? —Falei confuso.
—Eles decidiram não chamar a polícia por enquanto, mais se você demorar para soltar o Braian, a Clarie e a Roselie, eles vão chamar a polícia, eles são uma família muito rica Derick, não iria me admirar se a rota e o FBI aparecer aqui, então, melhor você pensar rápido. —Hugo disse me dando um tapa de leve no ombro. —Eu tenho que ir... Pense no que eu disse, e lembre-se, você não tem muito tempo. —Ele disse se aproximando da porta, ele a abriu, parou, e se virou para mim. —Ei... Você não esta sozinho. —Ele piscou e assim saiu, fechando a porta atrás de você.

Me joguei no sofá e encarei o teto, pensando em tudo que ouvi.


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Notas finais do capítulo

Sábado que vem pretendo postar outro, okay? Beijos ! PS: Espero Reviews hehe



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