My Dream escrita por amanda c
Notas iniciais do capítulo
Hey meninas, desculpa a demora. Ai um capitulo grande pra vocês em compensação.
– Está com frio? - perguntou Lewis parecendo preocupado.
– Imagina Lewis, tá bem quente. Aliás, nem sei por que eu ainda não estou só de biquíni andando por ai! - eu disse e bufei irônica.
– Desculpa minha preocupação então, mal humor. - disse ele num tom debochado, não chateado. Nada abala o humor desse menino?
– Está bem eu desculpo dessa vez. - eu disse entrando no jogo dele. Chegamos ao Starbucks e Lewis abriu a porta para mim. Fomos pedir nossos cappuccinos e ficamos discutindo para ver quem iria pagar.
– Não, Lew, eu vou pagar! - eu disse e entreguei o dinheiro para a caixa, que parecia se divertir com a situação. Acho que ela pensa que somos namorados ou algo do tipo.
– Você vai me pagar, Catherine, me espere. - disse ele, bravo. Fomos nos sentar e ele parecia muito bravo.
– Desculpe, Lewis, mas eu não poderia deixá-lo pagar! Eu que vim aqui para te contar minha entediante vida. - eu disse e ele bufou.
– Eu que te convidei. Você feriu minha masculinidade pagando o meu cappuccino. - disse ele fazendo uma careta meio gay.
– Que masculinidade? - perguntei e rimos.
– Olha que folgada! Conhece-me há um dia e já está fazendo piadas comigo. - disse ele fazendo um beicinho que só o deixou mais gay.
– Só você pra me fazer rir. - eu disse e ele sorriu com isso.
– É tudo o que eu sempre quis, sabia? Fazer as pessoas sorrirem. - disse Lewis parecendo que estava muito contente por ter me feito rir. - Mas acho que viemos aqui conversar sobre seu mau humor momentâneo.
– Ah, isso. - eu disse e comecei a passar o dedo na borda do copo. - Eu estou apenas cansada daqui.
– Mas é apenas seu segundo dia aqui. - disse Lewis, tomando um gole do cappuccino.
– Meu segundo dia de sabe-se lá quanto tempo. Minha mãe não tá nem aí pra mim como sempre, mas meu pai tem medo que eu saia sozinha. Na verdade é só o medo do que causaria de problemas se a filha deles sumisse. - eu disse e bufei, irritada.
– Perder uma filha dessas seria coisa grande. - disse ele e eu corei de leve com o comentário.
– Na verdade, eles não se importariam tanto de verdade, só pra imprensa. - disse, dando de ombros, mostrando que não me importava.
– Não é só por isso. - disse ele, como se lesse meus pensamentos.
– Eu deixei meus amigos para trás, Lew. Eram eles que me faziam esquecer que meus pais não estavam nem ai! - eu disse e senti as lagrimas vindo. Isso era impossível. Era a terceira vez que eu tinha vontade de chorar só hoje. Passei a mão no meu cabelo, num gesto de nervosismo.
Lewis pegou a minha mão e deu um sorriso doce.
– Eu quero ser esse amigo que vai fazer você esquecer que mora nessa geleira. - disse ele e eu ri. Ele conseguia fazer palhaçada nos momentos mais tensos.
– Você é demais, Lewis. - eu disse e tirei minha mão da dele.
– Eu sei. - ele disse e eu revirei os olhos.
– Tava demorando. - eu disse e ele riu.
– Acho que está na hora de voltarmos. - disse ele. Levantamos e fomos caminhando, tomando o resto do cappuccino e num silencio gostoso.
– Vou me mudar. - eu disse e ele me olhou, confuso.
– Pra onde? - perguntou ele, percebendo que era brincadeira.
– Pra sua casa. - eu disse e ele riu.
– Tem uma cama de casal no meu quarto, fique a vontade. - disse ele e eu ri.
– To indo espera um pouco. - disse e rimos. Paramos na frente da minha casa e eu vir-me-ei para ele.
– Bom... Obrigada pelo cappuccino e por me fazer rir e esquecer que estou nessa geleira. - eu disse e rimos.
– Eu deveria te agradecer por pagar o cappuccino, mas ainda estou bravo com você por isso. Eu vou me vingar. - disse ele e eu sorri, abrindo a porta de casa.
– Boa noite, Lew. - eu disse e ele me surpreendeu, dando um beijo na minha bochecha e sorrindo.
– Bons sonhos, Cath. - disse ele e saiu de lá. Entrei em casa e meu pai estava sentado no sofá e, quando me viu, apontou pro relógio. Olhei-o. Já eram dez e meia da noite.
– "Vou dar uma volta".– repetiu o que eu disse.
– E eu fui. - eu disse e dei de ombros, colocando a chave de casa e a bolsa em cima da mesa.
– Então por que a demora? - perguntou ele, desconfiado.
– Por que a preocupação? - perguntei, ignorando-o e subindo até o meu quarto. Coloquei um pijama quente e sentei-me na escrivaninha, ligando o notebook. Prendi meu cabelo num coque bagunçado e, enquanto o not ligava, fui para a janela. Abri-a e uma frente fria me atingiu. Cobri minhas mãos com a manga da blusa.
– Essa é hora de ficar na janela, mocinha? - disse aquela voz fina e debochada que eu reconheceria de longe, mesmo tendo conhecido ele ontem.
– Lewis. - eu disse e vi que a janela dele ficava de frente para a minha.
– Olá, Cath. O que estava procurando? - perguntou ele. Olhei para cima e me deparei com um céu totalmente nublado.
– As estrelas. - eu disse e depois suspirei triste.
– Elas estão ai. - disse ele olhando para cima.
– Onde? - perguntei.
– Nos seus olhos. - ele disse e eu sorri para ele.
– Lewis, você é um fofo sabia? - eu disse ele sorriu debochado.
– Eu sei, conheço todas as minhas qualidades. - disse ele e eu revirei os olhos.
– Convencido. - eu disse, mas uma ventania me fez tremer.
– Entra. - disse ele, num tom autoritário.
– Sim, papai. - eu disse e bufei, ironicamente. Ele abriu um sorriso contente e eu sai da janela, fechando-a e trancando, para o caso do vento abri-la sem querer.
– Está bem amiguinha desse vizinho, hein? - disse uma voz feminina, fazendo-me pular. Vir-me-ei e minha mãe me olhava de uma forma indiferente.
– Como se você se importasse. - eu disse e ela deu uma risadinha sarcástica.
– Ainda bem que você sabe que eu não me importo. - ela disse e saiu de lá. Fui até o meu computador e mexi um pouco no Twitter, Facebook e outras redes sociais.
Quando desliguei, fui até o interruptor e desliguei a luz. Deitei-me na minha cama e o sono se apossou de mim.
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Gostaram? Comentem o que estão achando! Sei que não ficou tão bom quanto o da Mands, mas dei o meu melhor :D