My Dream escrita por amanda c
Notas iniciais do capítulo
Oi amores do meu coração, esse capitulo foi totalmente escrito por mim U_U vocês repararão que eu e a Gio revezamos os capitulos, mas como a conta dela foi deletada, estou arrumando os capítulos...
Sem mais delongas boa leitura
Eu não conseguia ver meu corpo. Sentia movimentar meus braços e pernas, mas meus olhos não conseguiam enxerga-los.
Olhei ao redor ignorando o fato de não ver meu corpo e avistei um palco de teatro com apenas um foco de luz no centro do mesmo. Caminhei calmamente até o palco e ao subir e me posicionar abaixo da luz de foco consegui enfim enxergar meu corpo.
Meus cabelos castanhos estavam soltos sobre meus ombros e escorriam como cascata até o meio de minhas costas. Alisei o copo de minha cabeça procurando minha franja e constatei que a mesma estava sendo presa por uma tiara.
Voltei a olhar ao redor do palco onde estava e a minha frente brotou - do chão só pode ser - um apoio de microfone, mas sem o microfone.
Franzi o cenho e em piscar de olhos o microfone que deveria estar no seu apoio estava em minha mão.
Uma musica calma, lenta e muito gostosa de ser ouvida começou a tocar. O foco de luz se mexeu indo mais para a beirada do palco e fazendo isso voltei a ficar invisivel - se é isso que realmente aconteceu.
Caminhei até o foco e voltei a enxergar meu corpo. Aquilo estava me deixando frustada já.
Aproximei o microfone dos meus lábios rosados e os abri formando um O.
Mas antes de qualquer som sair de dentro da minha boca uma voz me atrapalhou.
– Filha? - uma voz masculina, a voz de meu pai ecoava pelo palco. - Levante logo, desça filha. - disse ele novamente.
Abri os olhos e me xinguei mentalmente por permitir que meu pai me retirasse daquele sonho tão magico.
– Você ira se atrasar para o primeiro dia de aula Catita. - disse meu pai falando aquele maldito apelido que me dera quando era criança.
– Já me levantei pai. - resmunguei respirando fundo e colocando meus pés sobre uma superfície fofa e quente. Olhei para baixo e avistei meu tapete em formato de banda preto e branco e sorri com aquilo.
Me condenem, mas amo pandas.
Caminhei - lê-se me arrastei - até o banheiro. Fiz minha higiene pessoal, penteei meu cabelo, passei apenas lápis nos olhos e fui atras das caixas onde estavam guardadas minhas roupas.
Meus pais ainda não haviam nem arrumado as coisas. A casa estava uma completa zona.
– Anda logo Catherine. - dessa vez ouvi a voz de minha mãe atras da porta. Revirei os olhos ao ouvir sua voz e apanhei a primeira roupa que estava dentro da caixa de papelão.
Olhei rapidamente para a janela e constatei que estava nevando. Como eu odeio esse lugar!
Vesti uma calça jeans, minha regata preta e um moletom branco e preto. Calcei rapidamente meu sapatenis e sai do quarto.
A casa nova é bem menor do que a da Califórnia. Lá no quintal tinhamos até piscina, aqui é apenas um jardim com poucas flores na frente da casa e olhe lá.
Pelo menos a casa tem três andares, mas não fique impressionado, não é nada demais.
O primeiro andar, obviamente é sala e cozinha, o segundo é composto pelo meu quarto, o quarto de hospedes e por dois banheiros - tirando o meu. O ultimo andar é composto pelo quarto dos meus pais, um banheiro e o escritório deles - local onde eles passam todo o tempo.
Fui até a cozinha, apanhei um filete de bacon, uma maça e minha mochila escolar. Quando eu estava indo em direção a porta, quase tocando na massaneta ouvi novamente a voz de minha mãe:
– Catherine, não esqueceu de nada? - disse ela olhando para o jornal que estava sobre a mesa e bebia o café.
Me aproximei dela, beijei sua testa e disse:
– Tchau mamãe, tchau papai. - disse ironicamente e forçando um sorriso.
Meu pai me olhou com uma das sobrancelhas arqueadas, mas voltou a cortar seu pedaço de ovo mexido.
– Estou falando do casaco. - disse minha mãe apontando para o porta chapéu proximo a televisão que estava acima de milhares de caixas.
Sem falar nada e de cara feia peguei o casaco preto, o vesti rapidamente e sai daquela casa.
Como eu desejo minha verdadeira casa!
Fui caminhando até a nova escola e ao chegar lá retirei os poucos flocos de neve que haviam caído sobre meus ombros e cabelo.
– Olá novata. - ouvi alguém falar. Era uma voz masculina, mas ao mesmo tempo afeminada.
Olhei para os lados e nada vi alem de milhares de adolescentes fofocando com os amigos e/ou indo para suas respectivas salas de aula.
De repente um japonês de cabelos negros, lisos e compridos broto do chão na minha frente com um sorriso enorme nos lábios.
– Sou Harry. - disse o japonês. Espera... Um japonês com nome britânico? Cômico isso...
– Cathe... - tentei me apresentar, mas o oriental me interrompeu.
– Sei que é você... Sei quem é cada um nessa escola. - disse ele virando-se de costas para mim e olhando para os alunos que circulavam pelos corredores daquela escola.
Tentei de fininho sair de perto daquele oriental problematico, mas assim que ousei a me mexer ele virou-se novamente para mim me encarando com aquele sorriso enorme no rosto. Odeio gente que sorri demais.
– Sou o cordenador chefe dos corredores. - disse com um ar orgulhoso. Grande bosta na minha opinião, mas quem pergunto não é mesmo. - Vou lhe mostrar tudo desse prédio acadêmico maravilhoso. - disse estufando o peito.
– Venha comigo. - disse ele depois de um tempo que fiquei apenas me controlando para não rir da sua cara.
Caminhei atras dele fingindo - pelo menos né - estar ouvindo tudo que ele falava. E por fim gloriosamente me mostrou a sala onde eu estudaria durante um tempo indeterminado - tradução? Pelo resto da minha vida.
Me sentei próxima a janela e o mais longe possível da mesa do professor, tentando não ser notada pelo mesmo, mas assim que o homem adentrou na sala um sorriso brilhante apareceu no seu rosto e seus olhos esverdeados se fixaram em mim.
Já disse a vocês que odeio estar aqui?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram do começo da Catharine em Londres? O que será que ira acontecer no próximo capitulo? u-u só a Giovana sabera kkkkkk... Até mais u-u