Nineteen Years Ago escrita por Lice Lutz


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Saudações bruxões!
Acho conveniente dizer que esta é minha primeira Harry Potter fanfiction. Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/341073/chapter/1

Petúnia Dursley não sabia dizer quais eram as pessoas que mais temia naquele momento: o seu marido ou os vizinhos ou qualquer outro conhecido. E tudo isso, por conta do que estava prestes a fazer. Depois de oito anos, ela finalmente estava indo visitar seu sobrinho no Internato St. Louis para Meninos Irrecuperáveis*. Seu sobrinho, seu unico sobrinho, que carregava uma estranha cicatriz na testa e os olhos de sua irmã. Seu sobrinho, o menino que sobreviveu quando nenhum outro jamais teria sobrevivido numa situação trágica como aquela.

Ela ainda não conseguia explicar a si mesma porque estava fazendo aquilo. Com toda certeza, havia alguma ligação com as cartas que encontrara mais cedo. Também não conseguia encontrar uma explicação de como aquelas cartas, depois de dezenove anos, foram parar novamente em suas mãos. Estava limpando todo o armário da cozinha quando elas de repente apareceram. Não, maneou ela a cabeça, enquanto observava o centro de Londres alcançar seus olhos pela janela do trem, aquelas cartas não apareceram do nada. Coisas assim não acontecem. Há muito tempo atrás, ela deveria ter colocado aquelas cartas lá e agora não se lembrava mais disso. Coisas da idade. Estava ficando velha. Seu filho logo menos completaria vinte anos. Já era um homem, mas sempre seria o Dudinha da mamãe.

Mal o sorriso coruja que sempre aparecia em seus lábios quando pensava no filho desvaneceu-se, o trem parou. Petúnia então deixou-se levar pela correnteza de pessoas que desembarcavam em Londres. Ainda olhando furtivamente para os lados, ela caminhou muito lentamente até o internato. Internato, bem, era força de expressão. Na verdade, o lugar cuidava de meninos com transtornos mentais.

Petúnia estremeceu levemente ao lembrar de como tudo aquilo começara. Há dezenove anos, no meio de uma quente madrugada de verão, tocaram a campainha de sua casa. Válter, muito a contra gosto e armado de um cabo de vassoura, fora atender. Não havia ninguém na porta, apenas um bebezinho que dormia profundamente dentro de uma cesta trançada. Quando o marido fez menção de pegar o pequeno garoto, ele acordou, mostrando seus incriveis olhos verdes. Petunia imediatamente entendeu. Via os olhos de sua irmã ali.

Por mais que tivesse tido desavenças com sua irmã, não poderia abandonar o garoto. Havia um bilhete e uma carta no cesto. O curto bilhete dizia o nome do garoto, Harry James Potter, e também o motivo pelo qual ele fora deixado ali. Como Petúnia supusera, Lílian e seu marido estavam mortos. Diante do choque, ela não tivera forças para ler a carta naquele momento.

O garoto, para ser bem honesta, nunca fora muito normal. Petúnia sempre viu algo de estranho nele. Primeiro, que ele nunca fizera amigos na escola e tinha um péssimo habito de falar sozinho, ou pior ainda, com coisas e animais. No dia do décimo primeiro aniverssário de Duda, eles foram ao zoológico. E Harry, de alguma forma, conseguira soltar uma grande cobra, dizendo que ela estava feliz por estar voltando a sua terra. Algumas vezes, ele ficava horas em frente a lareira, dizendo ter visto o vislumbre de alguém por ali.

Mas as coisas realmente pioraram quando Harry, também com onze anos, apareceu um belo dia pedindo parar ser levado à estação King's Cross. Ele segurava em suas mãos um papel em branco que dizia ser sua passagem de trem para Hogwarts e perguntava como faria para embarcar na estação nove e meia.

Foi quando Válter tomou uma decisão sobre o garoto. Disse que ia leva-lo para a tal Hogwarts. Petúnia e Duda ficaram assustadissimos, mas relaxaram quando o viram pegando o carro. Na verdade, Válter levava o garoto para o colégio onde estava agora.

Onde Petúnia estava agora.

Ela estancou diante do portão negro e encarou por um longo tempo o prédio todo em pedras cinzas. Pensou em dar meia volta, mas antes que pudesse fazê-lo, uma voz grave a chamou da guarida.

- Sabiamos que um dia afinal você viria. - disse o homem de voz grave e barbas e cabelos muito volumosos. Petúnia não podia vê-lo por inteiro, mas a julgar pelo quanto de seu corpo estava exposto pela janela, o homem era absurdamente alto.

Ela não respondeu nada. O homem voltou a ficar sério e abriu o portão, permitindo sua passagem. Outra vez ela caminhou muito devagar, a ideia de voltar sempre muito tentadora em sua mente. Mas por alguma outra razão, ela não conseguia fazer aquilo. Talvez porque o garoto tinha agora dezenove anos, e esta fora a idade com que a mãe dele casara e no ano seguinte morrera e Petúnia não a vira neste meio tempo. Seja como for, ela estava ali e outra pessoa um tanto incomum a encarava fixamente.

A senhora de porte muito firme e lábios finos a encarava com uma voracidade um pouco assustadora. Mas Petúnia não deixou-se abalar. Ergueu o queixo e disse num tom rouco de voz:

- Quero ver meu sobrinho, Harry Potter.

A senhora assentiu. Outra fez menção de aproximar-se, mas ela logo a repeliu.

- Pode deixar, Pomfrey, eu mesma vou buscar o garoto. - depois, virou-se para Petúnia - A senhora pode me acompanhar, se quiser.

Petúnia assim o fez, seguiu a senhora pelos longos corredores brancos, até que pararam em uma das portas. Antes mesmo que a senhora fizesse menção de bater na porta, os habitantes de seu interior já a convidavam a entrar. Sem nenhuma hesitação, ela girou a maçaneta o suficiente para que Petúnia também pudesse dar uma olhada no cômodo.

Era um quarto, como aparentemente todo o resto do lugar, inteiramente branco, exceto por uma colcha vinho em cima da única cama de solteiro do lugar. Havia um modesto armário e uma mesinha de cabeceira, também brancas na parede oposta a janela que tinha a vista de um lugar esplendido; muito verde e vibrante, onde ao longe havia as proeminencias de um castelo. Petúnia podia sentir algo estranho vindo daquela janela, isto incluindo o fato de que, considerando que estavam no centro de Londres, não era possível uma paisagem como aquela.

Depois de rapidamente resgistrar o pequeno comodo, Petúnia procurou seu sobrinho. Ele estava sentado na cama, defronte a um senhor muito velho, cujas barbas e cabelos eram prateados e muito longos. Ele encarou-a com serenidade e um sorriso escapava-lhe pelos lábios, mas Petúnia não sabia dizer se ele estava satisfeito de finalmente vê-la ali ou se, justamente pelo mesmo motivo, zangava-se com ela.

Depois, demorando-se um pouco mais no velho, finalmente encontrou seu sobrinho. Lá estavam os olhos verdes de sua irmã, encarando-a com absoluta surpresa e uma inegável felicidade.

- Então a senhora já sabe das novidades? - disse ele animado, caminhando com suas longas e finas pernas até a tia - Não se preocupe, já pode voltar para casa. Eu mesmo ia contar para vocês, mas já que você veio até aqui, bem, já sabe. Faça as malas e volte para sua casa! Estamos todos salvos.

Óbvio que Petúnia não entendera nada do que o garoto dissera. Olhou indagadora e acusatória para os outros dois que estavam ali com ela. O que haviam feito com o garoto, afinal? Parecia que ele estava pior!

- Acho que sua tia está em choque com a novidade, Harry - respondeu bondosamente o outro senhor. - Se me permite, Harry, quero conversar com sua tia em particular um instantinho, antes que você a atualize com todas as novidades.

Harry assentiu, sorrindo para alguém que eles não podiam ver. Mesmo que não tivessem curado o menino, pelo menos ele estava feliz, ponderou Petúnia, já saindo do quarto. O velho a levava em direção aos jardins.

Ele caminhou calmamente em direção a um banco retorcido de madeira. Sentou-se lá e esperou Petúnia fazer o mesmo.

- Como pode ver, não podemos tirar isso dele. - disse ele num tom calmo e cheio de sabedoria.

- É claro que não podem. Ainda não inventaram uma cura pra loucura ou um transplante de cérebro.

O senhor apenas sorriu calmamente outra vez, não se importando com a estupidez de Petúnia.

- Sabe que não é a isso que me refiro. Também sabe que o que ele tem não é loucura.

Petúnia nada respondeu. O outro continuou:

- Algumas coisas jamais podem ser ocultadas, por mais que se tente, Petúnia. Harry sabe da verdade, de alguma maneira pode senti-la, pode vivê-la. A m...

- Não diga essa palavra. Já disse que não quero nada disso na nossa vida.

- Me desculpe. - pediu ele serenamente - Aquilo está tão enraizado nele, faz tão parte de Harry que ele não pode ignorar. De alguma maneira, você-sabe-o-que, se expressa atráves dele. Como não pode ser exercida de forma física, controla a mente dele, fazendo-o viver aquilo a que foi destinado.

- Aquilo a que foi amaldiçoado, você quer dizer.

- Quer dizer que você acredita na coisa, então Petúnia? Petúnia encarou o senhor ao seu lado.

Um brilho incomum pairava em seu olhar. Ódio, medo e dor talvez, tudo misturado.

- Tenho como não acreditar? De uma maneira ou de outra, isso interferiu na minha vida. Veja onde estou agora. Veja o que tudo isso fez com a minha irmã.

- Eu sei, eu sei. Compreendo perfeitamente os motivos que a levaram a fazer o que fez. Admiro-a por isso, sinceramente. Tudo o que quis, embora não assuma, foi proteger o garoto. Sua família também, é claro. E muitas e muitas outras pessoas de males terríveis. Harry me contou tudo aquilo que teria acontecido se ele tivesse ido para Hogwarts. Para ele, é real. Acontece na cabeça dele é claro, mas creio eu que é muito próximo do que teria sido a realidade.

- O senhor diverte-se com isso! Como pode?

- Não, não me divirto. É muito doloroso para Harry quando ele volta para a realidade. Especialmente porque, no outro mundo, eu morri. Então, quando ele volta, demora muito a entender como posso estar aqui. - vendo que Petúnia não entendera, explicou melhor - Aparentemente, Harry conheceu em seu próprio mundo pessoas que liga conosco, que possuem as nossas caracteristicas. Veja por exemplo o porteiro: ele diz que Hagrid é o guarda caça da escola dele. Eu, que aqui sou seu psiquiatra, sou diretor da escola. A senhora que levou-a até o quarto é sua professora. Ele criou também outras pessoas. Seus melhores amigos, como teria sido a sua vida com a senhora e sua familia, alguns inimigos mortais... Eu o incentivo a escrever tudo isso. E ele muito bem o faz, acabou de finalizar seu sétimo e ultimo livro.

- Pensa em publicar tudo isso? - ironizou Petunia.

O senhor sorriu outra vez.

- Talvez. - ele aproximou de Petunia, então cochichou - Quem sabe não seria muito bom aos trouxas dar-lhes a oportunidade de saber a verdade? - disse isso e levantou-se. Já a alguns passos longe, virou-se e perguntou: - Gostaria de falar com Harry? A senhora viu como ele estava animado. Afinal, é o primeiro aniversário de morte de Voldemort.

Um arrepio gelado correu o corpo de Petúnia à menção do nome.

- Está bem, quero falar com o garoto.

O senhor assentiu e foi-se. Alguns minutos depois, Petúnia viu Harry caminhando em sua direção. Para grande alivio dela, ele não falava com o vento ao seu lado. Ainda vinha levianamente feliz, mas nada além disso.

- Sabe, eu não esperava a visita da senhora. - disse ele, assim que se sentou no banco. Petúnia fez questão de continuar olhando para frente. - Não que esteja achando ruim - apressou-se ele vendo a inexpressividade da tia - É só... uma surpresa. Inesperado.

Ficaram um momento em silêncio. Harry tentou novamente.

- Está tudo bem? - como a tia não respondeu, ele continuou - Bem, eu acho difícil não estar, afinal, tudo acabou. Você vai voltar para sua casa com Duda e o tio Válter né?

Petúnia finalmente olhou para Harry. Viu o quanto ele havia crescido. Ainda que magro, possuia uma musculatura forte; ombros largos e peito muito firme. Havia em seu rosto uma barba na eminencia de ser feita e claro, a cicatriz em forma de raio na testa e os olhos de Lilían, semi ocultos pelos óculos característicos em seu pai.

- Vou voltar para minha casa, Harry. - enfim respondeu ela muito baixinho, já se levantando.

- Ótimo! Pode voltar tranquila. Nada mais pode te acontecer lá.

Não conseguia entender porque e nem como, mas um sorriso transpassava os lábios de Petúnia.

- É claro que não. Nada pode te acontecer aqui também, não é? - Harry assentiu - Estamos todos a salvo. Exatamente como sua mãe queria.

Harry não entendeu direito a ultima parte e Petúnia não explicaria. Ela olhou uma ultima vez para o garoto.

- Adeus, Harry.

Ele não respondeu. Encarava-a com uma expressão muito séria e ao mesmo tempo confusa. Seus olhos brilhavam da mesma maneira que os de Lily quando ela compreendia alguma coisa que aprendia na escola e vinha correndo contar-lhe. Petúnia sabia que Harry havia voltado para a realidade. Ainda assim, deu-lhe as costas e caminhou até o portão.

Voltou para casa num passo automático. Logo estava na porta de sua casa e sabia que não encontraria ninguém ali quando abrisse a porta. Nem o carro de Duda nem o de Válter estavam na garagem. Não teve tempo de se preocupar com onde seu filho estava ou que faria para o jantar. Antes que se desse conta, estava sentada no chão da cozinha com um maço de cartas já muito amareladas pelo tempo nas mãos.

Pegou a primeira carta da pilha. No envolope havia um brasão vermelho e logo abaixo o endereço da casa em que morara com os pais. Aquela era a carta de Hogwats de Lílian. Naquele tempo, ainda não usavam magia para impedir que trouxas a lessem. Não abriu o envelope, mesmo que pudesse ler o conteúdo. Passou a seguinte. A resposta do diretor da escola de magia e bruxaria ao seu rídiculo pedido para ingressar. Também não a abriu. A próxima, não teria como impedir-se de ler. Era o bilhete que viera com Harry.

"Aos familiares de Lilian Potter,

Lamentamos informar que a jovem bruxa e seu marido foram brutalmente assassinados. Por um milagre, seu pequeno filho sobreviveu. Seu nome é Harry James Potter. Pedimos encarecidamente que cuidem dele."

Não havia remetente. Petúnia passou então a carta seguinte.

"Cara srª Dursley,

É com muito pesar que escrevo esta carta. Lamento profundamente o que aconteceu com o jovem casal Potter e ao mesmo tempo, temo em igual intensidade o que pode suceder ao pequenino Harry.

A senhora já deve ter ouvido falar de Voldemort. Fora ele quem assassinara a sua irmã e o esposo dela e o mesmo gostaria de ter feito com Harry, se não fosse Lílian, corajosa e, sobretudo, amorosamente, ter-se posto entre seu filho e aquele quem a matara. E tudo isto cruelmente Voldemort fez, na esperança de evitar cumprir o que uma incompleta profecia o informara.

Não cabe aqui expressar tudo o que dita a referida profecia, mas é muito importante que a senhora saiba a parte essencial dela e algumas de suas consequencias. Voldemort e Harry estão indubitavelmente ligados um ao outro. Enquanto um sobreviver, o outro também sobreviverá. E disto decorre que, como Harry sobreviveu ao feitiço lançado nele, Voldemort ainda está vivo e logo reascenderá ao poder. E irá atrás de Harry.

Portanto, é de fundamental importância proteger Harry. Peço que para isso apenas o acolha em sua casa. Assim, Harry não poderá aí ser tocado por Voldemort, enquanto puder chamá-la de lar, isto, até completar 17 anos. É essencial também que ele se prepare para o que o aguarda no futuro. Por isso, assim como Lílian, ao completar onze anos ele deve ir estudar em Hogwarts, mas sempre deverá voltar para casa ao menos uma vez por ano, no intuito de garantir a máxima extensão do feitiço que lhe protege.

É duro ter que admitir e despejar tal peso nos ombros de um garoto tão jovem, mas o futuro de nossos mundos depende de Harry. Logo, também depende daqueles que estão próximos à ele. Cuide de Harry como Lílian o faria. Tenho absoluta certeza que ela será eternamente grata a senhora e sua família.

Saudo-lhe com meus mais sinceros pêsames e votos para um futuro feliz. Temos todos que conservar essa esperança.

Albus Dumbledore."

Assim que acabou de ler a carta, imediatamente largou-a. Não se permitiu reviver todos os sentimentos que sentiu durante a primeira vez que a lera. Pegou então a próxima carta. Esta, fora ela quem escrevera a Dumbledore, dois dias depois da ultima. A letra, embora tremida, desenhava palavras muito firmes.

"Dumbledore,

Acolherei o garoto na minha casa, mediante algumas condições. A mais importante delas é que ele jamais saiba a verdade. Nunca lhe contarei como seus pais morreram. Direi a Harry que fora num acidente de carro. Tentarei ao máximo suprimir a magia dentro dele. Não permitirei que ele vá para Hogwarts cumprir seu destino.

Sou muito leiga nessas coisas que vocês fazem, mas com o pouco que ouvi Lilian falar, tenho absoluta certeza que profecias são apenas previsões para o futuro e assim o sendo, não necessariamente se cumprirão. Farei o que for possível para que Harry não faça o que lhe disseram para fazer. Tudo isso para realizar o ultimo desejo de Lilian: manter Harry a salvo. Esta, eu tenho certeza, era sua maior vontade e sobrepunha-se a nobreza de salvar o mundo. Vocês podem dar um jeito nisso sem Harry.

E eu suponho que, se Harry e Voldemort estão tão ligados como o senhor diz, se Harry nunca ingressar na magia, Voldemort também não vai poder fazê-lo. De qualquer maneira, o mundo de vocês está a salvo. Meu sobrinho também.

Espero que compreenda minha razões.

Petúnia Dursley."

Ao terminar de ler esta ultima carta, Petúnia fechou os olhos. Um entorpecimento gélido a invadiu. Cumprira o que se propusera a fazer, afinal. Harry estava a salvo, e, não pode deixar de pensar naquelas outras pessoas que também estavam. Mas ainda assim, uma ponta de arrependimento lhe incomodava. Talvez ela devia ter feito o mesmo com sua irmã, impedido que ela fosse para aquela maldita escola.

Não fosse a magia existir, talvez Harry Potter tivesse uma vida normal, com pais amorosos e muitos amigos. Sua cicatriz seria apenas algo incomum e engraçado. E Petúnia nunca seria obrigada a mentir-lhe. E Harry nunca teria sido forçado a criar um mundo pararelo para de alguma forma cumprir seu destino, mesmo que a linha entre o que é real e imaginário seja muito tênue.

Tudo aquilo podia ter acontecido na cabeça de Harry e ainda continuar a acontecer - na forma de lembranças.

Tem mesmo absoluta certeza que seu sobrinho nunca saiu do internato, Petúnia Dursley?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá de novo!
E então, o que acharam? Destruí o sonho de muita gente? Naaah, acho que não. Todos temos absoluta certeza que Hogwarts sempre estará lá para quem precisar.
A ideia pra essa fic veio de repente, quando eu tava tomando banho às cinco e meia da manhã, mas a inspiração vem daquela absurda declaração da nossa rainha de que todo o mundo mágico de Harry Potter não passou da imaginação dele. Então, eu tentei meio que fazer isso. Não sei se deu muito certo, então peço que me digam o que acharam.
Muitos beijos e até breve!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nineteen Years Ago" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.