As Detetives Dimensionais escrita por MisuhoTita


Capítulo 44
Encontrei Minha Filhinha




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Quinze dias depois...

No Centro das Dimensões do Tempo e Espaço, Shiro anda em círculos, a preocupação o tomando por completo, pois, além do desaparecimento da criança que carrega os poderes do fogo o preocupar profundamente, a presença de demônios dimensionais que vem sentindo na terra vem se tornando cada vez mais forte, o que só faz com que se preocupe ainda mais.

Desconfianças tomam a sua mente, e, durante todo este tempo, ele veio tentando descobrir mais sobre esta forte presença de demônios que ele vem sentindo, mas, infelizmente, todas as suas investigações não deram em nada, o que só serve para deixa-lo ainda mais preocupado.

Sente que está diante de algo muito grave. Sente que as respostas para o que procura estão bem diante de seus olhos, porém, sente como se, de alguma forma, seus olhos estivessem vendados, e, isto o impede de ver as respostas que ele tanto busca.

Caminha de forma apressada até onde está o quadro de sua senhora e, ao olhar para ele, clama a ela para que, onde quer que ela esteja, abra seus olhos para que ele possa enxergar o que está acontecendo.

É claro que, ele tem suas desconfianças, mas, neste momento, ele precisa de respostas mais claras, principalmente porque sente que o poder das chamas está prestes a se apagar.

Fecha os seus em busca de respostas e, é então que sente a magia tomando conta de seu corpo e, sente como se seus olhos tivessem se aberto, pois, agora ele já sabe para onde deve mandar as sente jovens detetives dimensionais.

Sem perder tempo, Shiro usa o seu relógio dimensional para entrar em contato com as sete detetives dimensionais e, em questão de minutos, as sete chegam ali através de um portal dimensional.

― Por que nos chamou, Shiro? – Kari não perde tempo em perguntar – Acaso aconteceu alguma coisa?

― Sim. – responde Shiro, de forma séria – Tenho uma missão para vocês.

― Outra vez os demônios dimensionais? – é a vez de Sylia perguntar.

― Isso eu ainda não posso dizer. – responde Shiro, de forma enigmática – A única coisa que, por enquanto eu posso dizer é que a missão de vocês é em nosso mundo.

― E o que isso quer dizer? – pergunta Mina.

― No momento certo, as respostas chegarão até vocês. – Shiro volta a dizer – Agora vão, eu já abri o portal dimensional. Desejo sorte a vocês, pois, algo me diz que vocês irão precisar.

 

 

*****

 

 

Uma equipe de polícia continua vasculhando a floresta, atrás de qualquer pista de Rey ou dos sequestradores, mas, infelizmente, eles não encontraram nem sinal dos que procuram.

Os dias foram se passando e, até agora, nenhuma pista da garota Tachikawa. Mas, apesar de estarem há tanto tempo procurando sem qualquer sinal de uma pista sequer, eles sabem que estão na pista certa, pois, depois de tudo o que eles averiguaram, não há como eles não estarem em algum lugar desta floresta.

Kaoru e Kurama, cansados de ficarem em casa sem qualquer tipo de notícias, também resolveram se juntar as buscas, e, por isso mesmo, também estão ali.

Já passa de meio dia, o sol está a pino no céu, e, eles continuam a caminhar quando, do nada, olham para o céu e veem ele escurecendo de forma misteriosa, e, por um momento, o grupo apenas observa aquele escurecer misterioso, como se fosse algum tipo de magia negra, o que, para eles, é simplesmente ridículo pensar assim, pois, em suas cabeças, a magia simplesmente não existe.

O céu permanece alguns minutos escurecido, e, depois o sol volta a brilhar. O grupo então volta a avançar, tal como eles vem fazendo ao longo dos últimos quinze dias.

 

 

*****

 

 

― A missão foi cumprida. – uma voz masculina e ameaçadora se faz ouvir – Demorou um pouco mais do que o esperado, pois o espírito daquela jovem é muito mais forte do que qualquer um poderia imaginar, mas, o poder do fogo finalmente foi selado, tal como nos foi ordenado.

― Então isso quer dizer que? – outra voz masculina fala.

― Finalmente poderemos deixar este lugar e voltar para nosso mestre, pois, o sinal já foi dado.

 

 

*****

 

 

O grupo de policiais, Kurama e Kaoru continuam a sua caminhada pela floresta, e, chegam a uma região que, eles têm certeza de que não passaram, o que eles acham estranho, visto que, nos últimos quinze dias, eles têm andado por todos os lugares desta floresta, mas, mesmo assim, essa região é nova para eles, pois, sentem como se este lugar simplesmente não estivesse ali antes, o que é completamente estranho.

Mas, eles sabem que não tem tempo a perder e que não podem ficar pensando nestas coisas estranhas, e, por isso mesmo, esquecem todos estes pensamentos e continuam a avançar, os policiais na frente, e, Kaoru e Kurama logo atrás.

A cada passo que eles dão nesta parte da floresta, mais a certeza de que não estiveram nesta parte do local aflora em seus corações e, esta certeza se torna maior ainda quando eles veem uma pequena cabana.

No mesmo instante, o delegado faz sinal para que Kaoru e Kurama fiquem para trás, o que os dois fazem no mesmo instante.

Os policias não perdem tempo em sacar as suas armas e silenciosamente, se aproximam da cabana. Tentam escutar algum barulho vindo dali de dentro, mas, só há o mais absoluto dos silêncios.

O policial faz sinal para que Kaoru e Kurama esperem do lado de fora, e, em seguida, faz sinal aos policias para que eles adentrem a cabana, e, como a força treinada que são, eles assim o fazem.

Invadem a casa prontos para qualquer coisa, mas, encontram a cabana completamente vazia, o que eles acham no mínimo, estranho, um dos policias faz sinal para o delegado para uma porta que está fechada, e, o delegado é o primeiro a caminhar até ali, abre a porta e se surpreende ao ver uma jovem inconsciente, com as vestes rasgadas, o corpo com várias escoriações e feridas, pulsos e tornozelos fortemente amarrados.

Sem perder tempo, ele se aproxima da jovem e a desamarra, percebendo que ela está ardendo em febre. Em seguida, pega a jovem em seus braços e, junto aos policiais, deixa aquela cabana.

Do lado de fora, Kaoru e Kurama esperam ansiosamente quando veem os policias saindo daquela casa, seus olhos se fixam no delegado, e, tão logo eles veem a filha nos braços do home, correm até eles.

Sem perder tempo, Kurama tira a filha dos braços do homem, sem conseguir conter as lágrimas que invadem os seus olhos. Kaoru abraça a filha nos braços do marido e chora sem parar.

― Minha filha...! – ela fala, a voz completamente embargada pela emoção – Encontrei minha filhinha...!

A emoção que toma conta dos dois é tão grande que, eles não notam o céu voltando a escurecer, de forma totalmente repentina.


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