— Bom dia a todos. Iremos começar com o julgamento. - disse o Ministro.

Todos presentes na sala fizeram silêncio.

— Começaremos com o julgamento de Draco Malfoy.

O coração de Hermione gelou.

— Eis aqui Draco Malfoy, acusado de envolvimento na morte de Alvo Dumbledore e ser comensal da morte, servindo a Voldemort. Chamaremos aqui Harry Potter. Senhor Potter, por favor- disse o Ministro apontando para Harry ir e ficar de pé em frente a todos para fazer seu juramento de não mentir e assim poder dar o seu depoimento.

— Bom... Durante os anos na escola em que convivi com Draco, percebi que ele era apenas um garoto solitário assim como eu. Vivendo com medo de seu pai, que queria, e garanto que ainda quer, que fosse uma pessoa fria e completamente cheia de preconceitos com pessoas mestiças e nascidas trouxas. Mas creio eu que o próprio não queria ser comensal e muito menos matar a Dumbledore, apenas o fez por um erro de seu pai. Portanto, senhor ministro, na minha humilde opinião, eu o considero não culpado pelos atos que cometeu.

Hermione suspirou de alívio.

— Bom... Agora iremos ouvir o depoimento de Hermione Granger.

Hermione ficou pálida. Mas se levantou e caminhou até a frente do ministro para dar seu depoimento, após fazer seu juramento.

— Eu não tenho muito o que falar a respeito de Draco, pois Harry já o fez. Só devo concordar que Draco não é a pessoa fria e má que vimos a algum tempo atrás. Hoje, convivo com ele ele perfeita harmonia e posso garantir: ele só se tornou um comensal da morte por um erro de seu pai e para proteger a sua mãe. Nada por vontade própria.

Ela saiu e Ronald, mesmo sem ainda ter sido convocado para ir dar seu depoimento, foi para a frente do ministro.

— Caro ministro, eu discordo totalmente do que meus ''amigos'' tenham dito. Creio eu que Draco Malfoy e sua família se envolveram com o lado das trevas por vontade própria, pois são todos uns pálidos invejosos e cheios de luxúria, querendo poder e dinheiro. É só isso que tenho a dizer a respeito de todos esses malditos Malfoys.

O ministro parou para pensar por um tempo.

— Bom, iremos continuar com o julgamento, no fim daremos a sentença a respeito de Draco. Por favor, volte ao seu lugar e venha até aqui Narcisa Black Malfoy.

Hermione estava furiosa com tudo o que Ronald disse, mas já esperava essa atitude do mesmo. Ficou então se perguntando, onde havia ido parar aquele Rony que conhecera anos atrás?

***

O julgamento da mãe de Draco ocorreu muito bem e ela foi inocentada por ter mentido ao Voldemort dizendo a ele que Harry estava morto. Então começou o julgamento do pai dele. O clima ficou totalmente tenso.

— Lúcio Malfoy, acusado de junta-se ao lado das trevas, usar sua casa como uma prisão para tortura de pessoas e matar pessoas inocentes. Perseguir nascidos trouxas e matá-los a sangue frio.- Ele disse e um por um fora dar seu depoimento.

Harry, Rony e Hermione falaram tudo e foi apenas nesse exato momento em que concordaram com o que cada um falava. Lúcio não foi e nunca demonstrou ser uma pessoa boa. Ele não merecia mais nenhuma segunda chance.

Depois de darem o depoimento, o ministro e mais outras pessoas conversaram sobre a sentença de Draco e Lúcio.

Todos estavam apreensivos.

— Já decidimos- disse fazendo uma longa pausa.- A sentença para Draco Malfoy é: inocente. Contudo, ainda terá que manter um bom comportamento e boas notas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts para que assim continue sendo visto como uma boa pessoa.

Ele sorriu aliviado e olhou para Hermione, que o olhava também aliviada. e mandou-lhe um beijo.

— O senhor Lúcio Malfoy irá... irá receber o beijo do dementador daqui a dois meses. Essa sessão está encerrada.

Todos ficaram meio tensos com a sentença de Lúcio, mas logo se esqueceram disso. Hermione correu até Draco, que abraçava sua mãe.

Ele sorriu e abraçou-a forte.

— Obrigado, muito obrigado.

— De nada, Draco.

Eles se despediram e cada um foi para um lugar: Draco iria passa o resto do dia com sua mãe e Hermione voltaria para a escola, pois Hermione sem estudar não é Hermione, não é mesmo?