Ao Avesso escrita por Mei


Capítulo 8
Primeiro Encontro Traumático


Notas iniciais do capítulo

oooi oi, desculpem a demora lindas e divas, estava com um bloqueio de criatividade (e ainda estou, acho) e com varias coisas pra fazer, que me deixaram sem tempo, logo responderei as reviews ♥
ps: Esse cap fico meio ruim pq não tenho tempo de escreve-lo de forma melhor, e não queria ficar sem atualizar a fic, gomem :c



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Maggie P.O.V

– Er... Vou limpar, vou limpar isso – Oliver disse sem graça e eu assenti.

ESPERA! Oliver sem graça? Mas o que?

– É tira meu nome dessa sua testa zoada! – Não podia perder a oportunidade de provocar... Ele apenas bufou e subiu a escada correndo.

Suspirei peguei bolachas e fui limpar minha testa, fiquei a esfregando até sair o coro... Mentira, mas ficou com uma mancha vermelha.

Subi pro meu quarto e liguei pra Annie.

Annie me disse que eu apenas bebi demais e Austin quis nos sacanear, mais nada.

Eu fiquei surpresa, não pelo fato de Austin nos sacanear e sim pelo fato dele saber escrever!

Me deitei na cama olhando o teto e pensando em como iria fazer pra viver na mesma casa que uma pessoa tão odiosa como Oliver.

No outro dia fui pra escola sem animo algum, cheguei lá e agora os lugares mudaram e Oliver estava se sentando ao meu lado... O que significa testar meu auto controle, porque de 5 em 5 minutos um garota vinha encher a paciência, inclusive, agora é aula de física e tem uma imunda enchendo.

– Nossa, Oli, você tá tão forte, anda malhando? – Mandy, uma seguidora da “Ash”, disse toda manhosa...

Sinto náuseas.

– Que nada, só os treinos mesmo. – Ele respondeu estufando o peito.

Típico...

– Do que adianta ter músculos, quando não se tem um cérebro? – Comentei no automático, sempre tem algo em mente.

– O que adianta ter cabelo se você não o penteei-a? – Perguntou ele irônico e eu o encarei com cara de “to nem ai” e dei de ombros. – E ainda finge que não se importa... – Comentou ignorante.

– Olha aqui, primeiro lave essa boca nojenta pra depois falar de mim, beijos! – Disse o encarando com raiva e depois me virei ao lado oposto ouvindo um “nossa” da sala toda.

Mais tarde cheguei do trabalho morrendo, sério, é chato arrumar coisas etiquetar e vender coisas as senhoras camarões com pele vermelha.

– Mamãe cheguei – Disse a chamando minha mãe que logo apareceu com seus longos cabelos castanhos amarrados e um sorriso no rosto.

– Está menos mau-humorada hoje? – Ela disse eu revirei os olhos categoricamente.

– É que dar boladas na cara da Ash e da Mandy, diminuem meu estresse – Comentei irônica e ela fez uma careta.

– Vou subir, e cadê o patife do Oliver? – Disse me lembrando do meu meio-idiota-irmão.

– Hum, ele está trancado no quarto ouvindo musicas depressivas – Minha mãe riu pelo nariz e eu a olhei com uma cara de confusão.

Dês de quando Oliver conhece o sentimento “depressão”?

– Ok então.

– Filhota, vamos ao supermercado fazer compras comigo? – Minha mãe fez manha.

– Calma, as palavra “filhota” e “compras” me dão repulsa demais, tchau Brooke! – Disse me retirando, mas minha mãe rapidamente me puxou pelo braço pra fora de casa e eu toda esculhambada com cara sono e cabelo desgrenhado sai de casa.

– Que bom que aceitou vir comigo! – Ela disse sorrindo e eu bufei enquanto passeávamos pelo supermercado pegando todo tipo de porcaria.

– Mas eu não aceitei, você me obrigou. – Disse e ela resmungou algo no qual não ouvi.

Saímos do mercado e ao chegarmos em casa nos deparamos com um caminhão de mudanças e um garoto de uns 18 anos de cabelos loiros curtos e jeito de galã.

É agora que eu desejei nunca ter nascido.

Por que? Quando eu saio toda horrorosa e parecendo uma drogada, um vizinho bonito resolve aparecer, legal ein destino! Obrigada por me amar...

– Olá, nós somos da família Sprouse, suas novas vizinhas, bem-vindo! – Minha mãe disse chegando na cara de pau e eu fiquei um pouco constrangida logo atrás.

– Somos a família Sprouse o caralho! – Resmunguei irritada, me sinto ofendida com esse nome.

– Ah, eu sou Nathan Smith, muito prazer... – Ele não sabia como nos chamar.

– Brooke e minha filha Margar... – Interrompi minha mãe.

– Maggie, SÓ MAGGIE! – Disse irritada lançando um olhar ameaçador a minha mãe.

Porque minha mãe escolheu esse nome idiota pra mim? Pra me dar mais um motivo pra não querer viver, é isso?

– Hum, não ligue o jeito mal educado da minha filha ela é uma doida – Falou minha mãe e garoto riu sem jeito.

– Mãe... – A repreendi sussurrando.

– Às vezes ela é meio louca e sempre quer matar o Oliver, mas ela uma garota legal sabe... – Continuou falando sem parar e o garoto assentiu.

– Mãe, por favor – Sussurrei.

– Sabe, agora me lembrei de uma história engraçada – Ela disse eu gelei, as historias engraçadas da minha mãe são muito constrangedoras – Uma vez quando era criança a Maggie comeu terra e ficou 2 dias com diarreia HAHAHA- Ok já estava vermelha quando minha mãe continuou – Ahhh, e também teve aquela vez que a Maggie ainda era uma pré-adolescente normal e veio a primeira menstruação dela e ela...

O garoto me olhou sem graça e riu.

– MÃEEEEEEEEEEEEE! – Gritei vermelha como um tomate e o garoto bagunçou o cabelo e riu sem jeito. – Já chega, vamos pra casa! – Disse a puxando pelo braço, ok já passei vergonha demais por hoje.

Nome: Mãe.

Função: Sempre te envergonhar na frente de garotos bonitos.

Mas antes que pudesse entrar o garoto me chamou.

– Er, Maggie, certo? – Perguntou eu dei uma breve olhada e minha mãe já havia entrado dentro de casa.

– É sim – Disse ainda com minhas bochechas queimando como fogo.

– Será que mais tarde, er, você poderia me fazer companhia no jantar aqui? É que eu moro sozinho é muito chato. – Ele disse dando um sorriso de lado, ok ele havia me ganhado apenas com aquele sorriso.

Que rápido ele.

– É claro – Respondi meio desconfiada e alegre ao mesmo tempo.

– Esteja em minha casa as oito – Ele disse contente e eu sorri acenei e entrei alegre em casa.

Ah que mal tinha ir jantar com o garoto? Além do mais se algo desse errado era só eu voltar pra casa.

Espera isso era um encontro? Acho que sim...

– MÃE, EU TENHO UM ENCONTRO! – Adentrei a cozinha correndo e acabei até deslizando pelo chão com minha meias e bati contra alguém alto, vi que esse alguém era o Oliver que mantinha os olhos arregalados e cara de “mas o que?”, minha mãe derrubou um copo de vidro no chão e começou a comemorar.

Oliver P.O.V

Cara, não estava crendo... COMO ASSIM A PIRRALHA TEM UM ENCONTRO? Não, longe de mim querer dizer que ela não poderia ter um encontro, mas mesmo assim...

– AAAH, NÃO ACREDITO! VAMOS VOU TE ARRUMAR! – Bradou Brooke puxando a Cooper escada acima.

Subi sorrateira mente e ouvi as suas conversando, Maggie iria ir as oito na casa de nosso novo vizinho, mas é meio obvio que ele iria tentar algo a mais com ela, garotos não levam garotas pra sua casa pra ficarem sozinhos pra nada!

Meu coração bateu descontrolado e eu me decidi, iria acabar com aquele encontro!

A hora do encontro logo chegou e Maggie saiu de casa, esperei 25 minutos ansiando e então toquei a campainha da casa vizinha, um garoto abriu a porta rindo, mas fechou a cara a me ver.

Aquele garoto tinha cara de quem ia aprontar, sabe, gente safada sem vergonha na cara e intrometida.

Olhei pra sua sala e vi Maggie sorrindo olhando um álbum de fotos, caralho, como ela pode sorrir a ponto de ser abusada por um cretino...

NÃO! Não estou exagerando, infelizmente conheço gente dessa laia de longe!

– Hum, a Maggie está? – Disse meio nervoso, eu estava é com medo que meu plano desse errado e ela surtasse.

– Está e quem é você? – Ele disse sutil e me provocou um pouco de raiva.

Apenas dei uma breve olhada pro céu disfarçando meu nervosismo com um sorriso, suspirei, e voltei a olhar o garoto.

– Sou o namorado da Maggie, Oliver, Oliver Sprouse! – Disse sorrindo de forma falsa e me senti péssimo ao dizer aquilo, nunca me vi como namorado da pirralha.

– Ela não me disse que tinha um namorado! – Ele disse meio decepcionado.

Trágico, estraguei seu encontro, beijos Maggie! – Tive vontade de gritar isso a Maggie pra provoca lá apenas, mas não fiz.

– É, pois é ela sempre faz isso, até parece que ela me odeia! – Disse fazendo piadinha e entrei na cara dura na casa do garoto e a puxei pelo braço que relutante teve que sair comigo.

– EI! O que faz aqui?! – Maggie disse irritada sem entender nada.

– Problemas em casa, queridinha, problemas – Soou meio irônico e ela só teve tempo de acenar pro seu no “amiguinho” patife voltamos pra casa.

Ela ficou meio preocupada e me segui sem me espancar.

Menti mesmo, porque sim.

Ela se sentou no sofá emburrada.

– Tá, e cadê o problema? – Ela disse.

– Já acabou graças a minha pessoa esplêndida – Disse meio irônico e irritado.

– O que?! – Gritou me olhando com raiva.

– Eu te salvei de ser abusada essa noite... Sabe Maggie, você é muito ingênua! Como assim você foi direto pra casa do garoto na primeira noite? – Disse mostrando minha irritação na voz.

– O QUE? Você pode ir pra casa de uma garota no primeiro encontro, mas eu só por que sou menina não posso? – Ela disse me fuzilando com os olhos.

GAROTA PARA DE SE REBAIXAR!

– Você não pode entender que aquele garoto queria usa lá, como posso dizer... – Pensei um pouco enquanto ela me encarava com raiva por ter estragado seu encontro – De forma pervertida! – Disse e ela arregalou os olhos e ficou quieta e eu me sentei ao seu lado encarei o chão por segundos e a olhei e ela mantinha uma cara meio chateada, meio irritada.

– Não faça essa cara, eu só queria te proteger – Disse a ultima parte mais baixo, é eu estava meio sendo sincero, meio orgulhoso.

É, eu ainda tenho meu orgulho.

– Desculpa se essa é a única cara que eu tenho! – Disse irônica e chutou minha canela, eu me contorci de dor e resolvi me calar.

Ficamos encarando o nada em silêncio, quase pude ouvir um “cri, cri... cri, cri”

Não, to de zoas mesmo.

– Eu não sou uma criança de 5 anos Oliver! – Ela disse e eu ri.

O meu comentário maligno já estava na ponta da língua.

– Mas tem o tamanho de uma... Aiiiii! – Esse fui eu levando um soco no estomago.

– AHHH! Você não tem jeito! – Ela disse se levantando e eu fiz o mesmo a encarando intensamente – E isso que você fez pra mim hoje... Vai ter volta! – Disse ameaçadoramente deu um cutucão ridículo em meu ombro e saiu marchando em direção à escada.

A sensação de alivio me tomou conta, dei um longo suspiro e me sentei novamente e desjeitosamente no sofá pegando meu controle do vídeo game.

Porque eu fiz tudo isso? Não sei talvez seja apenas o espírito de meio irmão mais velho falando mais alto.

P.O.V Maggie

Sorrateiramente e silenciosamente eu fuçava o quarto do Oliver desde os armários, até a imundice de seu banheiro, com propósito de achar alguma pista... Qual seria seu próximo encontro.

Sim eu queria minha vingança, Oliver ainda não aprendeu a lição e então dessa vez vou pagar na mesma moeda... Acabaria com seu próximo encontro.

Ninguém mandou ele acabar com meu primeiro encontro traumático.

Nathan nem olhou em minha direção essa manhã, ele deve achar que sou uma vadia, graças ao Sprouse, legal ein.

Olhei em volta de seu quarto e nada apenas um Oliver que dormia como um porco esparramado em sua cama, sim eu estava correndo o risco de ser pega, mas quem liga, sem correr riscos não há conquistas!

Olhei o notebook do Oliver e me senti uma tola, era obvio, eu com certeza encontraria algo em seu computador, rapidamente fui até seu notebook que já estava ligado entrei em suas redes sócias, em que a anta tinha deixado sua senha gravada, e descobri o que queria, ele sairia com a Ashley as 4, e eu sabia onde era o lugar que eles iriam estava tudo indo perfeitamente se eu não tropessasse em uma das cuecas espalhadas no chão e fosse de encontro a Oliver desacordado, é eu acabei caindo quase em cima dele, se não fossem minhas mãos se apoiarem aos lados de seu corpo eu com toda certeza do mundo teria o acordado.

Me xinguei mentalmente e fiz uma careta, mas ao tentar sair dali, algo aconteceu.

– M-Maggie – Disse o Sprouse com uma voz toda sonolenta e me puxou e me aninhando em seus braços, inconscientemente.

Será que ele estava sonhando comigo? Acho que não.

Senti seu perfume doce invadir meu pulmão como uma droga, e seus braços quentes nunca foram tão confortáveis senti que meu coração podia explodir a cada minuto, Oliver apertava seu abraço e eu senti que poderia ficar ali pra sempre.

– Droga, droga, droga! O que está havendo comigo? – Sussurrei impaciente e confusa que pensamentos são esse? Eu realmente devo estar maluca.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? O próximo eu já pensei e vou fazer algo totalmente diferente (e bem melhor que esse capitulo :c), vocês vão se surpreender com ele, e personagens novos entraram em ação! Aguardem HAHA
E AAAAAAAAAAAAI? Deixem reviews ou recomendações e me deixem feliz *~*
Até mais suas divas ♥