O Começo De Uma Era 2 escrita por Moça aleatoria, Undertaker


Capítulo 54
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: Sou culpada! Sinto muito ter demorado tanto para postar, e vejam que eu nunca faço isso! Atrasei bastante, foram uma semana ao em vez de 4 dias! Maldade, eu sei.E um agradecimento a giovanamellark, pela linda recomendação! Enfim, eis o Epílogo gente, onde essa historia termina. É bem compridinho para um epílogo, mas eu o fiz grande propositalmente, já que achei o original pequeno e pouco detalhado demais, quis fazer exatamente ao contrário com este aqui.Por favor, leiam as notas finais!E uma boa e última leitura.



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Eu encaro o horizonte a minha frente, apenas admirando a vista de mais uma primavera que já estava acabando, as folhas já começavam a cair das arvores, pintando o solo de laranja e alguns tons de dourado e marrom.

O lago da floresta se estende a nossa frente em tons azuis límpidos misturados com as folhas caídas nele também, pintando a bela floresta do distrito 12, como uma oferta de paz.

Peeta e eu resolvemos permanecer no 12, embora tenham nos convidado para morar na Capital junto com o restante dos líderes rebeldes, mas nos recusamos desde a primeira oferta, que já nos haviam sido repetida várias vezes até hoje. Por fim, o dose é e sempre foi o nosso lar, e sempre irá ser. Ver o sol iluminando os reflexos d’água só me garante isso todos os dias

Eu levanto a cabeça na direção de Peeta, beijando seus labios, ele me beija de volta, como sempre. Porém, quando senti sua mão por dentro de minha camisa eu lhe dei uma tapa no braço.

–Peeta!

–Que foi? –ele diz, com cara de inocente.

–As crianças. –eu o lembro em um tom autoritário que havia aprendido a usar bem.

–Está certa, desculpe. –ele diz, eu o beijo de leve em um selinho. Eu enrolei o dedo na correte que ele carregava no pescoço, uma mania minha. Na verdade, a corrente se tratava de um pedaço de couro que tinha como pingente nossa velha aliança, que ele usa como cordão desde que nós nos casamos pela segunda vez, já que agora usamos o novo par nos dedos.

Me chama a atenção o vulto de cabelos loiros e negros que passou correndo em nossa frente.

–Iris! Cuidado com o seu irmão, você sabe que ele não sabe correr tão rápido quanto você, filha. –eu chamo a atenção da garotinha com o cabelo escuro dividido em duas trancinhas, ela para de correr e me olha com os olhinhos azuis arregalados, ela acena com a cabeça. –vá devagar.

Ela sorri mostrando a janela infantil entre os dentes da frente, ainda segurando a mão do irmãozinho, com os cabelos loiros bagunçados, cobrindo parte dos olhos cinzentos enquanto corre junto com a irmã, tentando agora passa-la na corrida.

–Peris! Não... –eu comecei a falar mas desisti no meio da frase. -O que adianta falar? –eu digo para Peeta, que apenas ri.

–Tio Peeta, Tia Katniss! –eu ouço a voz infantil soar da floresta, me viro para ver as duas garotinhas loiras correndo em nossa direção.

–Lily, Marie! –Peeta quem fala. –cadê os pais de vocês, meninas?

Marie coloca um dedo na boca, olhando para a irmã mais velha, esperando que ela responda.

–Então, tio... -Lily começa a dizer, abaixando os olhos negros como os da mãe para o chão, inocentemente.

–Meninas! –Delly chega, acompanhada de Simila. –quantas vezes eu já disse para não se afastarem de nos na floresta?

–Meu Deus, estou ficando velho para isso. –Simila diz, ofegante.

–Precisa parar de comer os doces da padaria. –Peeta diz.

–Cala a boca.

–Será que dá para pararem de brigar na frente das crianças? –Delly diz, eu a acompanho no olhar repreendedor.

Simila olha para o irmão, como se jogasse nele a culpa, quase da mesma maneira infantil que a filha mais nova fizera segundos antes, com os olhos azuis como os do pai fingindo-se de inocentes contra o irmão, só faltava o dedo na boca.

–Enfim, trouxeram a cesta de piquenique? –pergunto.

–Eu trouxe. –Delly estende a mão. -roubei uns docinhos da padaria.

–Depois a culpa dos doces sumidos é minha. –Simila resmunga.

–E é verdade. Se entope de doce, e as meninas também –Delly acusa.

Eu apenas sorrio, em pensar que era o mesmo casal que a anos atrás eram apenas dois amigos atirando em alvos em um centro de treinamento, e que se casaram seis meses depois de Delly pegar o buquê de flores de meu casamento.

Resolveram ficar no distrito 12, ficando com a casa que era de Peeta, já que quando nos casamos, ficamos na minha.

Depois disso, Simila e Peeta resolveram reabrir a padaria dos pais, já que a mãe deles resolveu ficar na Capital, usando a casa que fora oferecida para mim e Peeta, que cedemos para ela.

De acordo com Peeta, ela não queria voltar a morar no lugar onde o marido e um dos filhos morreu. Porém, ela sempre nos visitava, e agora, mantinha contato e até uma certa afeição até por mim. Eu sempre imaginei que foi por causa das crianças, descobri que sempre foi um sonho da minha sogra ter uma menina, o que só fez com que ela se apegasse mais a neta desde que nasceu, apesar de Peris ser o seu pequeno xodó particular quando está no 12. Acho que ele a faz lembrar um pouco de Brood, tanto como lembra a Peeta.

Bem, eu e Delly sempre ajudávamos na padaria com os garotos, que agora já tinha muitos clientes, já que depois de tanto tempo o distrito já estava completamente reconstruído, com muito moradores.

–Crianças, venham lanchar. –Peeta chamou, e os dois viram, como sempre, correndo até nos.

–Por que eles sempre correm? –pergunto, com uma certa curiosidade antiga na voz.

–Me faço essa pergunta a anos. –Delly responde.

As vezes chegava a ser engraçado o fato que Marie e Lily fossem tão parecidas com os pais, sempre prontos para uma nova gracinha. Eu chagava a ter pena deles as vezes, elas tinham tanta energia que cansava apenas de olhar. Mas eram duas meninas incríveis, contagiavam com sua alegria como Simila e Delly sempre fizeram a vida toda. Uma alegria que nem a guerra conseguiu desfazer, e se essa não conseguiu, o tempo e a idade jamais o faria.

–Eu pensava que Prim fosse vir hoje, afinal, é feriado. –Simila diz.

–A patinha está ocupada com o hospital no 4 junto com a minha mãe. –eu digo. –não podia faltar, disse que finalmente foi promovida essa semana.

Por fim, Prim havia ficado um pouco no distrito 12 após o fim da guerra, mas quando seu sonho de se tornar medica se tornou ainda maior, eu a apoiei totalmente quando decidiu se dedicar aos estudos e ao hospital no 4 onde mamãe trabalhava. Mas ambas sempre veem nos visitar.

–Nossa, de nossos parabéns para ela. –Delly diz.

–Pode deixar.

–E Gale? –Simila diz.

–Aquele pilantra nos passou a perna esse ano. –eu digo, em forma de brincadeira. –está com a namorada no emprego da Capital.

Por fim, Gale acabou decidindo por aceitar a morada da Capital, ele é o chefe dos pacificadores de Panem. Aliás, pacificadores agora atribuíram as caracterizas que se dava ao nome, e eram muito pacíficos. Eram o que seriam os “policiais”, como eram chamados antigamente. Porém, o governo achou antiquando o termo policiais, e acabou-se mantendo o termo pacificador.

–Onde estão o tio Finnick e a Tia Annie? –Lily pergunta.

–E o Nick. –Marie acrescenta.

–Da última vez que os vi eles estavam no lago. –Peeta fala. – Nick ama uma água.

Ele revira os olhos com um sorriso.

–Só podia ser filho do Finnick Odair!

Na verdade, Nick havia recebido o mesmo nome do pai, mas era sempre chamado de Nick, desde criança, para evitar ser confundido com Finnick.

–Finnick, Annie, Nick! Venham cá! –Peeta gritou, fazendo um gesto para que os três se aproximassem. –Chamem a Johanna também!

Johanna saio de baixo d’água no momento em que Peeta terminou a frase, Nick logo depois dela, os dois competiam pra ver quem ficava mais tempo de baixo d’água desde que Nick era pequeno. Ela não aceitava admitir que já não era tão jovem a ponto de segurar o folego por mais tempo de Nick, mas era divertido ve-la tentar.

Nick passou as mãos entre os cabelos banhados pelo sol, uma mistura bela entre o ruivo e o loiro, dando a impressão que via o pôr do sol assim como o do pai estava escurecido pela agua do lago. O garoto era praticamente uma miniatura do pai, apesar dos olhos azuis como a agua límpida de Annie. Ele gargalhava em quanto Johanna dava braçadas irritadas para a borda do lago em nossa direção, Nick a seguiu em seguida enquanto os pais, que se sentavam na margem do lago vieram até nos. Finnick pulou na água no “modo bomba”, como ele chamava, arrancando um grito de Annie por molha-la inteira, arrancando um riso de todos.

Eu ficava feliz em poder acompanhar o crescimento do garoto, era como ver Finnick aos 14 anos. É estranho pensar que nessa idade Finnick já era um vitorioso, com sangue nas mãos além de ainda ter sido aproveitado pela Capital; apesar disso era bom saber que com mesma idade do pai, Nick era um jovem comum, gargalhava e sorria com a mesma frequência que meus filhos, era bom saber que construímos um país assim, digno de risadas.

Quanto a escola... Bem, ele já sabe sobre os antigos jogos, e o papel que cada um desempenhamos nele, na sua idade a matéria é lecionada nas escolas assim como toda a revolução, Finnick e Annie resolveram lhe contar antes que a escola o fizesse. Foi um choque, é claro, Finnick conta que até temeu que Annie tivesse uma recaída na depressão que enfrentou anos atrás se a reação do filho não fosse das melhores. Felizmente, apesar de tudo, ele compreendeu bem para um garoto de, na época, 13 anos.

Mas apesar de ter dado tudo certo, a família Odair, como os chamavam as vezes, moravam no quatro, Johanna ainda no sete, mas eles sempre vinham nos visitar e nós a eles. Sempre tento convence-los a se mudar para o dose, mas os Odair tem um família no quatro, já Johanna só tem a nós. Tenho esperanças que ela um dia aceite o convite de se mudar para uma das casas na vila dos vitoriosos.

É a nossa tradição, todo ano nós nos reunimos para comemorar o feriando celebrado em toda a Panem, era conhecido como o Dia Rebelde, o dia que os rebeldes finalmente venceram a rebelião.

Era o decimo quinto aniversário da rebelião. Eu nem mesmo podia acreditar. Iris já tinha os seus 5 anos, Paris, apenas um e pouquinho. Lily e Mary tinham respectivamente seus 5 e 2. Nick já tinha seus 14. O tempo havia passado, e eu nem ao menos havia reparado.

–Tio Hay! –Peris chamou assim que Haymitch apareceu na floresta com Buttercup por baixo dos braços. Nenhuma das crianças conseguia pronunciar o nome dele inteiro, então com o tempo acabou ficando “Hay” mesmo.

Novamente, Peris correu até ele, que o pegou no colo. Iris continuava entretida em seu pedaço de bolo.

–Já é a decima vez que você perde esse gato, Peris. –Haymitch fala. –estou ficando velho para correr atrás dele pela floresta! –ele diz enquanto meu filho segura o gato, ainda no colo de Haymitch.

Meu antigo mentor havia parado de beber. Bem, não completamente, mas era praticamente nada se comparado a quanto bebia antigamente. Ele continuava morando na casa próxima a nossa, e tinha um carinho enorme por nosso filhos, assim como pelos de Simila e Delly e pelo Nick também. Eu suponho que esse tenha sido um dos motivos por ter parado de beber tanto, já que sabia que nenhum de nós deixaria um homem bêbado perto de crianças.

–Aqui, docinho. –ele me estica Paris, ainda agarrado ao gato. Meu Deus como esse menino ama esse maldito gato velho! Eu ainda não me conformava que ele ainda esteja vivo...

Quando Paris sentou no meu colo para comer, e Iris no de Peeta, sorri ao ver dois pares de olhos azuis sorrindo com a boca cheia de bolo, sorri novamente ao limpar a terra do cabelo loiro de Paris.

Em pensar que eu dia eu já temi por te-los.

Não foi fácil para mim, eu admito. Só conseguia pensar nos riscos que eu corria de perde-los, se um dia resolvesse tê-los. Demorou. Foram quase dez anos para que Peeta me convencesse, ele queria os queria muito, e fiquei contente aos descobrir que eu também queria.

Peeta sugeriu que déssemos a Iris o nome de Dália ou Colly se fosse um garoto, e se fosse menina, deixaríamos Colly para um futuro segundo filho. Mas eu me recusei, não nomearia meus filhos assim, o passado era terrível demais para ser relembrado dessa maneira, porém, era isso que o nome de Iris significava, um novo começo, assim como a flor.

No entanto o passado tinha de ser relembrado, chorado e sofrido as vezes. Por isso há um canteiro cheio de dálias cor de rosas em nosso jardim, logo ao lado das Iris brancas. Por isso que temos um memorial entre os dois canteiros, que levam o nome de Dália/Colly. Por isso comemoramos a dia de hoje. Sempre.

Meu broche do mockingjay? Continua guardado, sempre em meu criado mudo, ao lado da cama. Ainda haviam dias em que eu tinha meus pesadelos e tinha vontade de jogar o broche contra a parede só de pensar que tal símbolo possa ter causado tanta desgraça. Mas também haviam os dias que eu o segurava na palma das mãos, apenas admirando o símbolo que começou a construção de uma geração tão feliz, o começo de uma era melhor.

Mesmo assim, eu sempre temo pelo dia em que meus filhos aprenderam sobre a revolução em suas escolas assim como Nick, o dia em que descobriram da antiga Panem, e o papel que eu e Peeta desempenhamos nela. Sempre que penso nisso ainda sinto um aperto no peito, um que de arrependimento, que sempre passa no momento em que olho em volta e me dou conta do quanto sou feliz, o quanto minha vida se tornou boa, em quanto tudo valeu a pena. Além do mais, eu ainda tinha Peeta a meu lado, pois sei que sempre que eu olhar para ele, ele me oferecerá um sorriso reconfortante e carinhoso.

Minha vida passava a ser como um jogo, repetitivo, até um pouco cansativo após quase quinze anos. Mas tenho que admitir, que não há nenhum jogo melhor que esse.

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SINTO MUITO, MAS EU TENHO UM ANUNCIO MUITO IMPORTANTE:

Eu tentei adicionar um novo capítulo mas agora uma historia terminada nao pode voltar a postar, e tambem nao posso desmarca-la como terminada, então só poso torcer para que isso conte como "atualização" da fanfic e algumas pessoas leiam. Alias, meus agradecimentos foram apagados por isso também.

A questão é a seguinte: eu moro em ribeirão preto e aqui temos uma livraria em um dos shoppings que está organizando um encontro de tributos da região, onde teremos brindes e provavelmente um quis organizado pela propria livraria. Já houve um outro sobre Percy Jackson em comemoração a casa de Hades, eu fui, é bom, é confiavel, é divertido, teve até bebida azul (semideuses entenderão a referencia), e eu nem sei o que esperar com a de Jogos Vorazes! Então se voce mora em Ribeirão Preto SP ou região compareçam ao shopping iguatemi na livraria cultura as 16 horas do sabado, dia 7 de dezembro! Para quem quiser uma confirmação dos dados: (http://sociedadedolivrorp.blogspot.com.br/2013/12/encontro-de-fas-clube-do-livro-jogos.html) Aqui temos mais detalhes. Me mandem mensagens privadas se alguém vir isso e se interessar! Por favor! Detalhes: 1- eu irei, 2- é completamente seguro, eu ja fui antes, 3- eu ainda estou tentando um jeito de avisar isso em um novo capítulo para que mais gente veja.

Obrigada pela atenção extra! Me mandem mensagens privadas qualquer coisa!


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Notas finais do capítulo

Eu havia considerado até de escrever o epilogo em POV Narrador, mas Katniss começou com isso e acho justo que tenha as últimas palavras dessa história. Por favor, comente! Estou pedindo não para aumentar números ou nada disso, apenas peço que comentem por que quero saber quantas pessoas chegaram até aqui. Tenho números de leitores que acompanham, os que favoritam... no entanto, poucos desses comentam. Eu sei que muitos não tem tempo ou simplesmente não gostam de comentar por não saber o que escrever, mas peço que comentem e marquem como lida, pelo menos, para que eu possa saber quem acompanhou essa historia até o fim.Lembre-se! Ultimo capítulo para comentar e recomendar! Por favor?Bem, tem os agradecimento no próximo "capítulo", que eu gostaria muito que voces lessem, gente. E muito obrigada por ter chego até aqui!