Because, I Love You. escrita por


Capítulo 36
Promessas.


Notas iniciais do capítulo

vooooooltei, escrevi um montão procêis ><
espero que gostem desse capítulo, satisfazendo a vontade das leitoras UHAUAHAUHAUHA
beeeijos ♥



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POV Ana.


No momento que ele fechou a porta eu senti vontade de me jogar do oitavo andar, eu me virei e então fiquei uns cinco minutos encarando a porta.

Meu coração estava acelerado, eu não devia ter dito isso.

Minhas pernas se moveram e inutilmente o meu cérebro gritava: não, não vá atrás dele. Eu desci as escadas em disparada até a porta e então corri até a calçada, mas o carro já estava longe o suficiente para que eles pudessem me ver.

Minha visão marejou e eu cai em prantos. Mais uma vez chorando por causa dele.

Porque eu queria que ele fosse embora, eu precisava que ele ficasse.

Ouvi alguns passos até mim e em seguida alguém afagando meus ombros, era o Matheus.

– Tudo bem? – ele sussurrou no meu ouvido.

– Não. – eu disse alto e então enlacei seu pescoço com os braços caindo no choro em seguida, ele me abraçou com força e eu soluçava.

Era uma dor tão grande, eu sabia que precisava que ele fosse embora, mas droga queria que ele soubesse que não era verdade aquilo que eu disse, eu... Eu solucei mais alto.

– Shiu... Por favor, não chora assim por causa dele. – ele me puxou pra entrar e me colocou sentada na cadeira, minha mãe estava conversando com meu pai na sala e o Matheus voltou com um copo de água. – eu desculpei a Maria.

– Não é a mesma coisa. – eu sussurrei. Ele ficou em silêncio. – nunca mais vai ser a mesma coisa. – eu cai no choro de novo.

Eu precisava de um abraço, e consequentemente era o abraço que eu estava odiando no momento.

Decidir ir pro meu quarto e me trancar o resto do dia lá, só quando era mais ou menos umas oito horas que eu ouvi batidas na porta e em seguida alguém entrando de salto no mesmo. Eu virei o rosto e então ali vi o meu aconchego.

A Alanis correu até mim e tudo aquilo que eu estava segurando desmoronou em cima de mim, ela me abraçou com força e eu fui pro seu colo, subindo no mesmo.

– Está doendo Lanis, está doendo tanto... – eu disse entre os soluços.

– Tudo bem meu amor, to aqui agora... Eu estou aqui... – ela disse me abraçando com força.

– Ele... Ele... – ela me apertou com mais força.

– Ele nunca mais vai chegar perto de você Ana, nunca mais. – ela disse alisando meus cabelos.

E eu nunca me senti tão protegida com um abraço como aquele. Era da minha melhor amiga que eu precisava, ela precisava curar minha dor. Ficamos naquela posição por um longo tempo, quando ela me colocou deitada na cama e deitou na minha frente, as lágrimas ainda caiam e eu percebi que ela também estava chorando.

– Eu estou com um buraco dentro de mim. – eu sussurrei, ela subiu a mão até meus cabelos e alisou eles.

– Não, não está, vai passar.

Eu voltei a chorar e ela puxou meu corpo pra me abraçar.

Eu estava definitivamente no fundo do poço, eu amava um canalha, um garoto que não dava a mínima pra mim. Senti meus olhos queimando e minha cabeça doendo, nada comparado ao caco que estava meu coração.

Eu só queria fazer parar. Eu precisava fazer parar.


POV Tony.


Eu nunca achei que uma frase poderia me deixar tão mal quanto ouvir aquela da boca da Ana, fomos o caminho todo em silêncio, o Augusto não disse uma palavra e eu pedi pra ele me levar para a casa da Maria.

– Tony. – ele sussurrou.

– Me deixa na casa dela. – eu disse sério.

– Olha a besteira que você vai fazer. – ele acelerou o carro e paramos na frente do casarão dela.

– Não vou fazer besteira, vou fazer uma coisa que eu devia fazer faz muito tempo. – eu bati a porta com força e passei pelo portão cumprimentando o porteiro, toquei a campainha duas vezes e logo a mãe da Maria me atendeu.

Loira, olhos azuis, se você a olhasse de longe com certeza daria vinte anos pra ela. Porque ela é realmente uma gata, mas eu não estava muito fixado nisso, estava fixado em outra coisa.

– Tony, meu querido! – ela me abraçou.

– Oi Catarina, a Maria está ai? – perguntei sorrindo.

– Está lá em cima com umas amigas, quer que eu vá chama-la? – ela perguntou me olhando dos pés a cabeça.

– Não, pode deixar, eu vou subir. – acenei e subi as escadas lentamente e sem fazer barulho, eu podia ouvir os risos vindo da quarto da Maria, a brecha da porta estava aberta.

– Coitado Maria, o Léo disse que ele estava péssimo. – eu parei antes de entrar no quarto.

– Ele não gosta dele Bi, além do que, uma hora ou outra eles iam descobrir, eu só apressei as coisas. – meu rosto foi ficando vermelho e eu não consegui controlar a raiva e entrei no quarto com tudo, a porta bateu com força na parede e elas me olharam assustadas.

– Tripudia mais um pouco. – eu disse parando perto da porta.

– Tony? – ela disse assustada e se levantou da cama.

– NÃO CHEGA PERTO DE MIM MARIA... – eu fechei os olhos. – se não Deus sabe o que eu vou fazer com você! – eu abri os olhos.

Ela estava vermelha e suas bochechas queimavam, assim como as outras garotas que me encaravam assustadas.

– Cara, a gente tinha um lance especial. – eu apontei pra ela e pra mim. – a gente era tipo mais que melhor amigo cara, estragamos tudo quando começamos a namorar, mas tudo bem... As pessoas tem tendência a estragar as coisas... – seus olhos marejaram. – eai eu encontrei a Ana. – eu e encarei. – você pode não acreditar, mas eu amo ela caralho! Eu me apaixonei por tudo nela, tudo Maria, o sorriso, a voz, o olhar, o beijo... Eu me apaixonei por todos os defeitos, as qualidades... Eu amo ela, e você vai lá e estraga tudo! – eu sorri. – cara, pra que? – ela secou uma das lágrimas que estavam caindo. – só pra poder me dar uns pegas de vez em quando? Isso é o cumulo do egoísmo... – eu sorri de novo. – mas afinal de contas quem sou eu pra falar de egoísmo né? Sou o egoísta em pessoa, mas o que tu fez velho... Contar pro Matheus só porque tu sabia que ele ia contar pra ela, isso é ruindade demais. – meu olho marejou e minha voz embargou. – eu tive que escutar dela que ela não me amava mais, quebrei minha mão Maria... – as lágrimas já estavam descendo e eu levantei a tala pra ela ver. – pior, quebrei o meu coração. A única garota que eu realmente quis ficar não me quer mais, tem noção de como doí? – ela fungou. – sabe o que é pior?

– O que? – uma das amigas dela perguntou baixo.

– É que eu nunca vou amar alguém como eu amo a Ana, eu posso ter errado em tê-la traído, mas eu nunca vou encontrar alguém que eu ame mais do que ela. E você pode comemorar com tuas amigas agora, porque eu não tenho mais namorada. – sequei as lágrimas com a mão boa e me aproximei dela. – aliás, pode comemorar porque nem coração eu tenho mais. – eu aproximei ainda mais o rosto dela. – viva a sacanagem. – virei de costas e sai do quarto dela batendo a porta do mesmo com força.

Eu desci as escadas, dei um aceno de leve pra mãe dela que me olhava assustada e sai pela porta da frente, o Augusto estava do lado de fora me esperando, eu andei até ele.

Mas a Maria segurou meu braço.

– Você quer que eu fale com ela? – ela disse me puxando.

– Não quero mais nada de você Maria! – puxei meu braço.

– Por favor, Tony, eu não sabia que você iria ficar tão mal assim... Eu... – ela e encarei e o Augusto saiu do carro.

– Você sabia sim, eu te falei inúmeras vezes que eu queria só a Ana, porque diabos você não consegue aceitar um não?

– PORQUE EU TE AMO! – ela gritou.

– AMA O CARALHO! – eu gritei de volta. – SE VOCÊ ME AMASSE VOCÊ IA ME DEIXAR SER FELIZ, AGORA ESTOU SEM ELA E VOCÊ VAI FICAR SEM MIM! – eu berrei.

Ela começou a chorar e o Augusto me puxou.

– Para com isso Tony. – ele disse no meu ouvido. – depois você vai se arrepender.

Eu puxei meu braço.

– Já estou arrependido de ter ficado com a Maria. – eu comecei a andar para o carro e entrei no mesmo.

Ele ficou parado lá falando umas coisas pra Maria e eu abaixei o vidro, gritando em seguida:

– Vamos logo Augusto! Estou com pressa! – ele despediu dela e entrou no carro, me lançou um olhar fulminante e acelerou o carro.

Queria que a Maria se fodesse com suas lágrimas, ela se comportou como uma vadia que disputava um pedaço de carne, ela não tinha esse direito.

Eu estava puto.



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Notas finais do capítulo

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