Because, I Love You. escrita por


Capítulo 31
Na cama.


Notas iniciais do capítulo

AUHAUHAUAHUAHAUAHUH parem de chorar, suas choronas! Mal ficaram separados e vocês já estão reclamando UHAUAHAUHAUHAUAHAUHAUHAUHAH Tony é muito irresponsável, ele mereceu ficar longe da ana por alguns dias u-u



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Eu não consegui prestar atenção em nada nos dias que se seguiram, cada segundo era uma mártir, fazia quase quatro dias que eu não via o Tony, não tinha noticias dele, ele não apareceu na ONG, não me ligou, não me mandou mensagens de texto, não estava indo até a minha casa falar com a minha mãe, perguntar como eu estava, como ele fazia.

Eu estava morrendo de saudades.

Olhei o visor do meu celular mais uma vez e abri a caixa de mensagens, fiquei olhando pra ela dez minutos. Pensando em escrever algo, perguntar porque ele não estava me procurando, se ele já estava com outra e tudo que ele me falou era mentira. Provavelmente estava enrolado nos lençóis da Maria.

Aquilo me irritou, coloquei o celular na mesa e deixei minha cabeça cair na mesma, respirei fundo e peguei o celular de novo e escrevendo uma mensagem.

“Realmente, aquela história de ficar longe de mim devia ser mentira, você provavelmente deve estar enrolado nos lençóis de outra garota para estar sentindo minha falta!”

Eu cliquei em enviar e no instante seguinte eu estava correndo para a caixa de saída para cancelar o envio, mas já era tarde demais, já tinha sido enviada, me praguejei cinquenta vezes e fechei os olhos, desejando que aquele Antony fosse outro Antony. Logo em seguida meu celular apitou.

Contei cinco segundo e abri a mensagem.

“Estou enrolado nos meus lençóis onde a gente fez amor pela primeira vez (:”

Aquilo fez meu estomago girar, eu fiquei olhando para o visor e chegou outra mensagem no instante seguinte.

“O que você quer que eu faça? Eu fui na sua casa, você me mandou embora, eu te liguei você recusou, eu pedi pra você me perdoar e você disse que estava atrasada pra aula. O que você quer que eu faça mais Ana?”

Meus olhos encheram de lágrima e eu pedi licença pra professora pra poder ir tomar água, fui até o pátio e liguei pra ele.

- Oi. – ele disse sério.

- Você não foi na minha casa. – eu disse deixando algumas lágrimas caírem.

- Fui sim, sua mãe disse que você não estava, provavelmente porque você mandou dizer que não estava lá. Enfim, não me faz diferença, eu disse pra você tudo que eu tinha pra dizer aquele dia que eu te encontrei antes da escola, eu estava sentado no meio fio desde as seis da manhã esperando você passar, você viu como eu estava. Não tenho mais nada pra dizer pra você. – ele disse grosseiramente.

- Você é um idiota! – eu cuspi as palavras e desliguei o celular.

Joguei água no rosto e recusei todas as seguintes ligações do Antony no meu celular, até o final da aula.

Ele realmente achava que era o dono da razão. Garoto insolente.

Quando estava saindo do colégio com uma amiga minha, vi o Antony parado do outro lado da rua, ele estava encostado no carro com os braços cruzados e um óculos de sol.

A Alanis parou de falar quando ele atravessou a rua e veio na minha direção, eu queria correr, mas meus malditos pés se fixaram no mesmo lugar. Ele parou na minha frente com os braços cruzados e uma expressão dura no rosto.

- Você desligou na minha cara. – ele disse sério.

- Você é um idiota. – eu disse cerrando os olhos pra ele.

- Vou te levar pra casa, vem. – ele disse abrindo espaço pra eu passar.

- Vou de ônibus. – eu disse irritada.

- Ana. – ele disse friamente e me encarou, eu podia ver seu olhar sobre o meu olhar. – eu não vou falar mais uma vez, vai pro maldito carro porque eu estou com um maldito mal humor. – ele cerrou os lábios e a Alanis o encarou com uma sobracelha erguida.

- Ana! – um garoto gritou correndo até mim, virei pra ver quem era, era o Daniel um garoto da minha sala, ele sorriu pra mim. – empresta seu caderno pra mim levar pra casa, pra copiar a matéria?

Ele estava sorrindo pra mim, desde a aula, sorri de volta.

- Claro. – eu disse amavelmente.

- Deixa que eu pego o caderno, você vai demorar dois anos. – o Tony tomou minha mochila e tirou os três cadernos da bolsa. – toma! – ele jogou pro garoto e pegou no meu braço. – tchau Alanis.

Ele saiu me puxando para o outro lado da rua.

- ME SOLTA! – eu berrei.

- Para de gritar Ana, para de gritar porque minha cabeça ta explodindo! – ele abriu a porta e sorriu ironicamente estendendo a mão pra eu entrar, puxei minha bolsa da sua mão com força e sentei no carro com uma careta enorme, ele sentou do outro lado e fomos o percurso todo em silêncio, eu fiquei massageando meu pulso, porque ele tinha me machucado.

Ele olhou meu pulso, mas não disse nada, quando chegamos na porta da minha casa, ele fechou os olhos e jogou a cabeça no encosto do banco.

- Deixa eu ver seu pulso? – ele disse pegando o mesmo com delicadeza e vendo apenas a vermelhidão. – me desculpa tá? – ele disse me encarando. – eu sou muito grosso, mas não é porque eu quero, as vezes perco a noção da minha força.

- Nem está doendo mais. – menti e puxei meu pulso delicadamente.

- Está sim, me perdoa mesmo. – ele disse ainda me encarando.

- Tá bom. – eu disse dando de ombros.

Ficou silencioso por alguns minutos e depois o Tony suspirou de novo.

- Você me tira do sério Ana! – ele apertou o volante. – eu já não tenho paciência nenhuma, e você vai e tira tudo cara, você consegue me deixar louco! – ele fechou os olhos.

- Você é idiota! – eu cerrei os dentes.

- E você é mimada! – ele gritou. – meu Deus! Como você consegue ser mimada desse jeito? Tudo que você quer você tem na palma da sua mão, é só você dar esse maldito sorriso e tudo e todo mundo faz o que você quer! – ele socou o volante e suspirou alto. – principalmente comigo.

Eu abaixei a cabeça.

- O que você quer Antony? – eu disse com vontade de chorar.

- Que você me perdoe mozão. – ele levantou meu rosto. – eu estava vendendo droga sim. – eu queria chorar. – eu faço isso as vezes pra ajudar o Léo, eu conheço muita gente e as vezes as pessoas gostam de comprar comigo porque eu tenho pinta, mas eu não sou traficante, e naquela noite eu tinha dito pro Léo que ia parar porque não queria te perder, acredita em mim Ana. – ele acariciou meu rosto.

- Como você quer que eu confie em você Antony? – eu perguntei deixando algumas lágrimas caírem.

- Não sei baby, eu só quero que você confie em mim. – ele segurou meu rosto. – eu só gostei de uma garota assim. – meu estomago girou, ele ia falar da Maria. – e essa garota é você. Não quero perder uma coisa especial, a gente está tendo um lance especial.

- Você estragou tudo. – eu queria chorar.

- Só se você quiser que eu estrague tudo. – ele disse sério.

- Eu não sei se ainda pode dar certo. – fui sincera.

O Tony deixou a cabeça cair no volante.

- Não fala isso Ana. – pela primeira vez eu vi a voz dele embargada. – eu quero você, quero ficar com você, quero estar com você. Eu sinto falta do seus beijos, do seu cheiro, da sua voz, eu sinto falta até de você falando o tempo todo e me enfiando naquelas coisas de louco na ONG, eu sinto falta de tudo. Não diz que não pode dar certo, porque eu quero fazer dar certo. – eu vi uma lágrima escorrendo pelo rosto e se perdendo dentro da gola da sua blusa de frio.

- Você quer fazer dar certo? – eu perguntei baixo.

- Quero baby, eu quero. – ele levantou a cabeça e me encarou.

- Você jura? – eu vi os olhos deles brilharem.

- Eu juro pelo que você quiser. – ele segurou minha mão. – por qualquer coisa. Qualquer coisa. – ele repetiu aproximando o rosto do meu.

Era o maldito hálito dele que me fazia perder o fio do pensamento, e eu nem lembrava mais o que ia falar, a não dele pousou na minha coxa, enquanto a outra estava na minha nuca trazendo meu rosto para perto do dele, ele roçou os lábios nos meus enquanto eu ouvia o sorriso brotar em seu rosto, não resisti e sorri também, logo em seguida ele já estava me beijando, daquele jeito calmo, lento e gostoso que só ele sabia fazer. Sua mão enlaçou minha nuca com delicadeza enquanto a outra ele apertou minha coxa com um pouco de força, eu arrepiei e em seguida parei o beijo respirando pesado, ele mal me deixou respirar, avançando com outro beijo ainda mais rápido que o anterior, me deixando mais animada do que ele deveria.

Eu aproveitei e tomei impulso subindo em seu colo, ele empurrou o banco um pouco pra trás e sorriu entre o beijo, sua mão alisou minha cintura desnuda por causa do tamanho impróprio da minha blusa e subiu um pouco ela, eu arrepiei com seu toque e soltei um suspiro baixo, sua outra mão desceu da minha nuca pela lateral do meu corpo até a minha coxa e depois apertou minha bunda com força, trazendo meu quadril mais pra frente, eu soltei um gemido baixo ao senti sua ereção por baixo da cueca.

- Ana... – ele suspirou baixo entre o beijo.

- O que? – eu perguntei descendo beijando seu pescoço e mordiscando o mesmo.

- A gente precisa subir pro seu quarto. – ele disse suspirando baixo quando minha unha passeou pela sua barriga.

- Meus pais estão em casa... – eu sussurrei subindo beijando seu pescoço de novo.

- A gente não faz barulho. – ele disse apertando minha bunda com força e jogando meu corpo pra frente e beijando o decote da minha blusa e o começo dos meus seios.

- Diga por você. – eu sussurrei completamente arrepiada e soltando um gemido baixo.

- Vamos pra minha casa então. – ele disse subindo minha blusa quase até a altura dos meus seios. – por favor, se não vou fazer... – ele beijou meu pescoço e subiu até o meu ouvido. – você minha mulher... – ele mordeu o glóbulo da minha orelha. – aqui mesmo. – eu mexi meu quadril para mais perto dele e ele soltou um gemido baixo.

- Vamos pra sua casa. – eu afirmei sem total nexo e completamente tomada pelo desejo.

Ele me tirou do seu colo e ligou o carro acelerando o mesmo com rapidez, a cada farol que parávamos o Tony subia sua mão pela minha coxa até minha virilha, apertando a mesma com força e beijando meu pescoço com vontade, até ouvirmos barulho de buzinas.

Não demorou nem dez minutos e nós já estávamos na frente da sua casa, nós descemos do carro e entramos sem fazer barulho na sua casa, tinha alguém sentado no sofá assistindo TV e o Tony não me deixou ver quem era, me puxando para um beijo caloroso, subimos as escadas sem fazer nenhum barulho e entramos no seu quarto batendo a porta em seguida e trancando a mesma, ele subiu minha blusa com rapidez e eu aproveitei para puxar a sua junto, ele me encostou na parede, beijando meu colo e desceu beijando minha barriga, puxando minha calça jeans com habilidade pra baixo e terminando de tirar a mesma, ele subiu e me beijou com força subindo minha coxa pra sua cintura, e eu passei as duas por ela, entrelaçando a mesma nas suas costas, ele parou o beijo, beijando meu pescoço, e chupando o mesmo, eu não controlei o gemido que veio e a sensação de prazer que me invadiu quando senti sua mão alisando minhas costas para achar o fecho do sutiã, eu o ajudei a tirar e ele me levou até a cama, me deitando ali, eu inverti a posição e desabotoei sua calça jeans a puxando para baixo enquanto beijava a parte interna da sua coxa, ouvi um murmúrio vindo do Tony, mas não consegui decifrar o que era, ele me puxou pra cima de novo e começamos um novo beijo enquanto nossas pernas ficavam entrelaçadas, ele alisou minha coxa até a batata da minha perna e eu arranhei suas costas, com vontade, ele parou o beijo e beijou meu queixo novamente.

- Baby... – ele disse. – não dá mais não. – ele disse descendo as duas mãos para minha cintura até o cos da minha calcinha.

- Então tira. – eu disse entre os gemidos, ele desencostou seu corpo do meu, e puxou minha calcinha pra baixo, em seguida eu ajudei a tirar sua cueca e ele mexeu na cômoda tirando um pacote de camisinha da mesma, eu rasguei a mesma e coloquei nele, eu inverti a posição, sentando por cima do seu membro e apertando o lábio. – me ajuda. – eu pedi.

- Nem precisa pedir uma coisa dessas. – ele disse sentando na cama e com uma mão na minha cintura, ele me ajudou a sentar nele e a outra ele apertou minha bunda, nossos gemidos saíram em comunhão e eu fechei meus olhos quando meus movimentos ficaram mais ritmados devido a ajuda do Tony, ele colocou a cabeça no meu pescoço e mordeu o mesmo com um pouco de força para segurar um gemido, eu fiquei nos movimentos mais lentos, quando ele me ajudou a aumenta-los. – Baby. – ele disse no meu ouvido, eu arrepiei ao sentir sua voz grossa na minha orelha. – você é gostosa pra caralho. – ele sorriu maliciosamente e soltou um gemido alto. – faz mais rápido... – ele apertou minha cintura.

- Aham. – eu disse entre um gemido e sorri maliciosamente ao ouvir seus gemidos descompassados no meu ouvido.

Não demorou muito e ele tinha chegado ao orgasmo.

O Tony me tirou de cima dele e me deitou na cama de costas, ele beijou toda a extensão das minhas costas suadas, mordendo algumas partes, e eu podia sentir seu membro na minha bunda.

- Agora eu vou te apresentar uma posição... – ele puxou minha cintura pra cima, me fazendo ficar de joelho. – que você vai gostar... – ele desceu beijando minhas costas e mordeu minha bunda. – muito.

Eu senti seu membro de encaixar em mim de novo e soltei um gemido alto quando ele começou a fazer os movimentos lentos, minha cabeça caiu pra trás, uma das mãos livres do Tony desceu pela minha barriga e a outra até meu clitóris, massageando o mesmo.

Eu mal podia descrever qual era a sensação eu estava sentindo, eu não conseguia controlar os meus gemidos.

- Como eu gosto de ouvir você gemer baby... – eu ouvi a voz do Tony atrás de mim. – ouvir você gritar... Não tem coisa mais gostosa do que dar prazer pra você...

Eu comecei a rebolar conforme suas estocadas ficavam mais fortes e logo eu senti aquela onda enorme de prazer me preencher.

- ANTONY! – eu gritei, ele deu mais uma última estocada e gozou em seguida, meu corpo escorregou até a cama e ele escorregou em cima de mim.

Eu estava soada e completamente cansada.

Eu me virei pra cima e o Tony estava em cima de mim.

- Eu prometo que depois dessa... Eu paro. – ele disse abrindo minhas pernas e sorrindo maliciosamente quando senti seu dedo em mim de novo.

Meu gemido saiu alto e sem nenhum controle, mais alguns movimentos daquele e eu estava excitada novamente, ele me chupou com uma habilidade incrível, me fazendo ter sensações incríveis e eu gozei mais uma vez.

Suas duas mãos empurraram as minhas pernas, abrindo-as com vontade e em seguida, ele já estava dentro de mim mais uma vez, eu puxei sua boca pra mim e o beijei com desejo, enquanto minhas unhas arranhavam suas costas com vontade, ele puxou cada mão minha pra cama e me prendeu ali com força, enquanto suas estocadas ficavam cada vez mais fortes, gememos em conjunto, e ele mordeu o lábio com força quando sentiu eu me contraindo nele, sem poder segurar mais ele gozou em seguida.

Com os nossos corpos pingando suor, ele deixou que ele caísse em mim sem nem forçar o peso, o cansaço, a nossa respiração pesada, não demorou muito para que o cansaço nos atingisse, ele só levantou pra jogar a camisinha fora e deitou do meu lado, aconchegando o rosto nos meus cabelos.

- Adoro sentir seu cheiro. – ele sussurrou com os olhos fechados.

- Hum... – eu sussurrei tomada pelo cansaço, ele puxou o lençol pra cobrir meu corpo e em seguida eu peguei no sono. 


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Notas finais do capítulo

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