Because, I Love You. escrita por Bê
Notas iniciais do capítulo
EU AMO ESSA CAPÍTULO, Tony finalmente atingindo a minha parte predileta da fic, o romântico mudado, enfimmmmmmmm, a pergunta é? Até quando???????????
Não me lembro de estar tão feliz assim, naquele mesmo dia Tony foi me buscar para me levar pra escola. Ele estava buzinando pela décima vez quando eu coloquei a cabeça na janela e gritei:
- Já estou descendo. – abri o guarda-roupa para pegar uma jaqueta e vesti o tênis enquanto pulava para pegar o meu material.
- Querida, tem alguém aí na porta... – minha mãe disse abrindo a porta e me vendo andando de um lado para o outro.
- Eu sei mamãe. – sussurrei sorrindo.
- Suponho que seja... – ela me encorajou a falar.
- Antony, talvez. – mordi o lábio sorrindo.
- Tony... Entendi. – ela riu e eu beijei seu rosto e desci correndo as escadas pegando apenas uma maça em cima da mesa, quando me aproximei do carro, ele abriu a porta pra mim, entrei correndo e ele do outro lado.
- Bom dia flor do dia. – Tony abriu um sorriso lindo, como o sol de verão que me aqueceu da cabeça aos pés.
- Bom dia. – respondi ainda meio atordoada ao sorriso dele, ele subiu a mão para acariciar meu rosto e entrelaçou a mesma na minha nuca trazendo meu rosto para perto do dele. Era impressionante como seu hálito cheirava bem, mesmo com o gosto de cigarro, ele cheirava muito bem, era como estar beijando o céu.
Droga.
Eu não conseguia me concentrar com o rosto dele tão próximo ao meu.
- O que foi? – perguntei vendo seu rosto parar próximo ao meu.
- Você é linda como por do sol. – ele sussurrou e então antes que eu pudesse corar, ele me beijou, um beijo calmo.
Tudo estava bom demais, e eu acho que finalmente as coisas estavam dando certo, finalmente.
A escola estava cheia como de costume, ele parou o carro na frente da mesma e se virou pra mim, sério.
- O que foi? – brinquei com os meus dedos, prevendo um discurso ético da parte dele.
- Eu tenho medo de te decepcionar. – ele suspirou alto e segurou o volante com força.
- Como assim? – perguntei séria e meu estomago começou a girar.
- Tenho medo de uma hora você se tocar que não sou bem... O príncipe encantado. – ele sorriu torto e todo e qualquer medo de me envolver com ele passou.
- Talvez... – eu soltei suas mãos do volante. – eu goste mais do lobo mal. – respondi sorrindo.
- Lobo mal faz mais meu estilo. – ele respondeu enlaçando minha cintura.
- Então eu gosto mais do lobo mal. – respondi aproximando o rosto do seu, ele começou um beijo mais animado que o anterior e com muito mais vontade, sua mão alisou minha cintura por baixo da blusa e eu arrepiei, ele sorriu entre o beijo e encostou a testa na minha.
- É melhor você entrar. – ele respondeu meio ofegante.
- Hãn... – eu respondi com os sentidos meio distorcidos com a respiração dele tão próxima a minha.
- Você faz aflorar o meu subconsciente meio maldoso... – ele riu maliciosamente. – então, acho melhor você entrar baby. – eu sorrio largamente.
- Repete? – pedi.
- O que? – ele perguntou confuso.
- A última palavra. – eu disse corando.
- Baby? – ele perguntou sorrindo, eu assenti. – Baby... Baby, Baby, Baby, Baby! – ele beijou todo o meu rosto enquanto falava me fazendo soltar um riso descontrolado.
- Agora eu preciso ir. – eu disse lhe dando um selinho longo.
- Eu te pego na saída Baby, atenda o celular. – ele disse sério.
- Está aqui. – balancei o mesmo e saí do carro, ele piscou e mandou um beijo e eu fiquei olhando ele arrancar com o carro e apertar o material sobre os seios.
- Alguém está apaixonada? – levei um susto e me virei para ver quem era.
- O que você ta fazendo por aqui coisa? – perguntei rindo e lançando meus braços sobre o pescoço do Matheus.
- Vim pedir desculpas para minha melhor amiga por ter dado um porre muito louco nela. – ele riu e me apertou com força em seus braços.
- Considere-se perdoado. – eu disse sorrindo e o soltando.
- Já tomou café? – ele perguntou colocando meu cabelo atrás da orelha.
- Não, estava meio... Hum... – corei e ele riu. – ocupada.
- Eu vi. – ele piscou e me puxou para o carro. – vou te levar pra tomar café, vem? – eu parei de andar.
- Mas eu tenho aula. – entortei os lábios.
- Eu sei Aninha, você vai cabular. – ele disse naturalmente e abriu a porta do carro para eu entrar, sorri e entrei completamente animada.
Fomos o caminho todo comentando de como estávamos loucos e das besteiras que falávamos, ele me contou de partes que eu não me lembrava me fazendo ficar mais corada ainda.
- Ah Matheus. – entortei os lábios.
- Não custa nada vai, vamos comigo! – ele empurrou meus ombros.
- Eu prometi pro Tony que estaria lá, não quero brigar com ele antes de nem termos começado nada. – eu disse séria, ele suspirou alto.
- Eu não gosto dele. – ele franziu o nariz. – ele é legal e tudo, mas ele vai te magoar e eu não gosto dele. – ele me encarou.
- Ele não vai me magoar! – eu disse o encarando.
- Tem cara Aninha. – ele me abraçou. – sei lá, você não estava se dando bem com o Augusto? O que houve com o ‘príncipe’ – ele riu e fez careta de nojo ao pronunciar a palavra: Príncipe.
- Eu gosto do Tony. – me soltei do abraço dele. – não é meio obvio? – eu cruzei os braços.
- É sim, só gostando mesmo dele pra poder aturá-lo. – ele riu.
- Não fala assim dele. – fiz bico.
- Desculpa anjo. – ele fez bico e me puxou para um abraço.
- Me conta daquela menina que você estava apaixonada. – mudei de assunto antes que discutíssemos.
- Ah, ela é linda. – os olhos dele brilharam. – ela tem um sorriso perfeito. – ele começou a listar todas as qualidades dela e me fez ter uma pontinha de ciúmes...
- Tomara que ela aceite namorar com você. – eu sorri sincera.
- Acho difícil, ela gosta de outro. – ele franziu os lábios.
- Eu conheço ela? – perguntei me debruçando sobre o balcão.
- Acho que não. – ele encarou o garçom e respirou fundo e voltou a me olhar.
- O que foi? – perguntei curiosa.
- Nada. – ele respondeu olhando o pão de queijo no seu prato.
- Matheus, o que foi? – perguntei séria.
- Eu não consigo entender como todas as garotas caem aos pés desses garotos! – ele suspirou irritada. – olha você Ana, tão linda... Mas apaixonada por aquele imbecil. – franzi os lábios. – ela é a mesma coisa... Parece um bibelô, mas é apaixonada por aquele otário. – ele bateu na mesa.
- Nossa! – levantei os braços. – não ofenda o Tony! – eu murmurei ofendida.
- Desculpa. – ele aliviou a expressão. – eu me exaltei.
- Sim, se exaltou mesmo. – eu disse olhando para a televisão, passava desenho.
- Me desculpa anjo, eu não devia ter descontado em você. – ele segurou minha mão, eu amoleci.
- É só que eu não gosto que você fale assim dele Math, o Tony não é assim... Tão horrível como você pensa... Ele é legal, ele sabe ser o cara ideal, ele pode ser o meu cara ideal. – eu sorri sincera. Ele murmurou algo que eu não consegui ouvir. – o que? – perguntei baixo.
- Nada não. – ele sorriu largo. – tomara que ele te faça feliz, se não vou ser obrigado e matá-lo. – ele piscou e eu sorri mais aliviada por ser só o Matheus de novo.
Nos ficamos ali sentados conversando um bom tempo e depois eu pedi pra ele me levar até a escola, faltava meia hora para bater o sinal e eu queria pegar o final da última aula, assisti o resto de uma matéria de prova e quase me arrependi de ter saído com o Matheus, então eu sai da escola acompanhada de uma das minhas colegas de classe, a Lidiane e encontrei o Tony encostado no carro conversando com uma dúzia de meninos.
- Hey Baby! – ele gritou acenando e dando um aperto de mão há um dos garotos e vindo me encontrar.
- Oi. – respondi sorrindo largo, ele pegou meu material e colocou sobre o ombro e pegou na minha mão, fazendo algumas pessoas franzirem a sobrancelha ao verem nos de mão dadas.
- Como foi a aula? – ele perguntou abrindo a porta para eu entrar.
- Foi legal, e você? – perguntei baixo.
- Foi também... – ele franziu os lábios. – tem alguma coisa errada! – ele disse antes de ligar o carro.
- Tem? – perguntei surpresa.
- Tem. – ele disse sério e desceu do carro, mas antes de fechar a porta ele me encarou. – não desce do carro por nada Baby, por nada. – ele mandou e saiu andando até um grupo de garotos, cumprimentou um deles com a mão e depois tirou algo do bolso e entregou para um cara grandão, ele encarou o Tony e depois me olhou, eu me encolhi no banco.
Tony se virou para me olhar e em seguida disse algo voltando para o carro.
- Quem era? – perguntei arrepiada pelo olhar que o cara me lançou.
- Negócios do Léo, enfim. – ele me encarou. – onde estávamos mesmo? – ele sorriu.
- Na parte de que você achava que tinha algo errado comigo. – sorri.
- Ah sim, está faltando meu beijo. – ele disse fazendo bico.
- Me tire daqui e eu dou quantos beijos você quiser. – ele piscou e sorriu de lado passando a mão nos cabelos e arrancando com carro dali.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
REVIEWS?