Because, I Love You. escrita por


Capítulo 25
Prós e Contras.


Notas iniciais do capítulo

EU AMO ESSA CAPÍTULO, Tony finalmente atingindo a minha parte predileta da fic, o romântico mudado, enfimmmmmmmm, a pergunta é? Até quando???????????



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/336989/chapter/25

Não me lembro de estar tão feliz assim, naquele mesmo dia Tony foi me buscar para me levar pra escola. Ele estava buzinando pela décima vez quando eu coloquei a cabeça na janela e gritei:

- Já estou descendo. – abri o guarda-roupa para pegar uma jaqueta e vesti o tênis enquanto pulava para pegar o meu material.

- Querida, tem alguém aí na porta... – minha mãe disse abrindo a porta e me vendo andando de um lado para o outro.

- Eu sei mamãe. – sussurrei sorrindo.

- Suponho que seja... – ela me encorajou a falar.

- Antony, talvez. – mordi o lábio sorrindo.

- Tony... Entendi. – ela riu e eu beijei seu rosto e desci correndo as escadas pegando apenas uma maça em cima da mesa, quando me aproximei do carro, ele abriu a porta pra mim, entrei correndo e ele do outro lado.

- Bom dia flor do dia. – Tony abriu um sorriso lindo, como o sol de verão que me aqueceu da cabeça aos pés.

- Bom dia. – respondi ainda meio atordoada ao sorriso dele, ele subiu a mão para acariciar meu rosto e entrelaçou a mesma na minha nuca trazendo meu rosto para perto do dele. Era impressionante como seu hálito cheirava bem, mesmo com o gosto de cigarro, ele cheirava muito bem, era como estar beijando o céu.

Droga.

Eu não conseguia me concentrar com o rosto dele tão próximo ao meu.

- O que foi? – perguntei vendo seu rosto parar próximo ao meu.

- Você é linda como por do sol. – ele sussurrou e então antes que eu pudesse corar, ele me beijou, um beijo calmo.

Tudo estava bom demais, e eu acho que finalmente as coisas estavam dando certo, finalmente.

A escola estava cheia como de costume, ele parou o carro na frente da mesma e se virou pra mim, sério.

- O que foi? – brinquei com os meus dedos, prevendo um discurso ético da parte dele.

- Eu tenho medo de te decepcionar. – ele suspirou alto e segurou o volante com força.

- Como assim? – perguntei séria e meu estomago começou a girar.

- Tenho medo de uma hora você se tocar que não sou bem... O príncipe encantado. – ele sorriu torto e todo e qualquer medo de me envolver com ele passou.

- Talvez... – eu soltei suas mãos do volante. – eu goste mais do lobo mal. – respondi sorrindo.

- Lobo mal faz mais meu estilo. – ele respondeu enlaçando minha cintura.

- Então eu gosto mais do lobo mal. – respondi aproximando o rosto do seu, ele começou um beijo mais animado que o anterior e com muito mais vontade, sua mão alisou minha cintura por baixo da blusa e eu arrepiei, ele sorriu entre o beijo e encostou a testa na minha.

- É melhor você entrar. – ele respondeu meio ofegante.

- Hãn... – eu respondi com os sentidos meio distorcidos com a respiração dele tão próxima a minha.

- Você faz aflorar o meu subconsciente meio maldoso... – ele riu maliciosamente. – então, acho melhor você entrar baby. – eu sorrio largamente.

- Repete? – pedi.

- O que? – ele perguntou confuso.

- A última palavra. – eu disse corando.

- Baby? – ele perguntou sorrindo, eu assenti. – Baby... Baby, Baby, Baby, Baby! – ele beijou todo o meu rosto enquanto falava me fazendo soltar um riso descontrolado.

- Agora eu preciso ir. – eu disse lhe dando um selinho longo.

- Eu te pego na saída Baby, atenda o celular. – ele disse sério.

- Está aqui. – balancei o mesmo e saí do carro, ele piscou e mandou um beijo e eu fiquei olhando ele arrancar com o carro e apertar o material sobre os seios.

- Alguém está apaixonada? – levei um susto e me virei para ver quem era.

- O que você ta fazendo por aqui coisa? – perguntei rindo e lançando meus braços sobre o pescoço do Matheus.

- Vim pedir desculpas para minha melhor amiga por ter dado um porre muito louco nela. – ele riu e me apertou com força em seus braços.

- Considere-se perdoado. – eu disse sorrindo e o soltando.

- Já tomou café? – ele perguntou colocando meu cabelo atrás da orelha.

- Não, estava meio... Hum... – corei e ele riu. – ocupada.

- Eu vi. – ele piscou e me puxou para o carro. – vou te levar pra tomar café, vem? – eu parei de andar.

- Mas eu tenho aula. – entortei os lábios.

- Eu sei Aninha, você vai cabular. – ele disse naturalmente e abriu a porta do carro para eu entrar, sorri e entrei completamente animada.

Fomos o caminho todo comentando de como estávamos loucos e das besteiras que falávamos, ele me contou de partes que eu não me lembrava me fazendo ficar mais corada ainda.

- Ah Matheus. – entortei os lábios.

- Não custa nada vai, vamos comigo! – ele empurrou meus ombros.

- Eu prometi pro Tony que estaria lá, não quero brigar com ele antes de nem termos começado nada. – eu disse séria, ele suspirou alto.

- Eu não gosto dele. – ele franziu o nariz. – ele é legal e tudo, mas ele vai te magoar e eu não gosto dele. – ele me encarou.

- Ele não vai me magoar! – eu disse o encarando.

- Tem cara Aninha. – ele me abraçou. – sei lá, você não estava se dando bem com o Augusto? O que houve com o ‘príncipe’ – ele riu e fez careta de nojo ao pronunciar a palavra: Príncipe.

- Eu gosto do Tony. – me soltei do abraço dele. – não é meio obvio? – eu cruzei os braços.

- É sim, só gostando mesmo dele pra poder aturá-lo. – ele riu.

- Não fala assim dele. – fiz bico.

- Desculpa anjo. – ele fez bico e me puxou para um abraço.

- Me conta daquela menina que você estava apaixonada. – mudei de assunto antes que discutíssemos.

- Ah, ela é linda. – os olhos dele brilharam. – ela tem um sorriso perfeito. – ele começou a listar todas as qualidades dela e me fez ter uma pontinha de ciúmes...

- Tomara que ela aceite namorar com você. – eu sorri sincera.

- Acho difícil, ela gosta de outro. – ele franziu os lábios.

- Eu conheço ela? – perguntei me debruçando sobre o balcão.

- Acho que não. – ele encarou o garçom e respirou fundo e voltou a me olhar.

- O que foi? – perguntei curiosa.

- Nada. – ele respondeu olhando o pão de queijo no seu prato.

- Matheus, o que foi? – perguntei séria.

- Eu não consigo entender como todas as garotas caem aos pés desses garotos! – ele suspirou irritada. – olha você Ana, tão linda... Mas apaixonada por aquele imbecil. – franzi os lábios. – ela é a mesma coisa... Parece um bibelô, mas é apaixonada por aquele otário. – ele bateu na mesa.

- Nossa! – levantei os braços. – não ofenda o Tony! – eu murmurei ofendida.

- Desculpa. – ele aliviou a expressão. – eu me exaltei.

- Sim, se exaltou mesmo. – eu disse olhando para a televisão, passava desenho.

- Me desculpa anjo, eu não devia ter descontado em você. – ele segurou minha mão, eu amoleci.

- É só que eu não gosto que você fale assim dele Math, o Tony não é assim... Tão horrível como você pensa... Ele é legal, ele sabe ser o cara ideal, ele pode ser o meu cara ideal. – eu sorri sincera. Ele murmurou algo que eu não consegui ouvir. – o que? – perguntei baixo.

- Nada não. – ele sorriu largo. – tomara que ele te faça feliz, se não vou ser obrigado e matá-lo. – ele piscou e eu sorri mais aliviada por ser só o Matheus de novo.

Nos ficamos ali sentados conversando um bom tempo e depois eu pedi pra ele me levar até a escola, faltava meia hora para bater o sinal e eu queria pegar o final da última aula, assisti o resto de uma matéria de prova e quase me arrependi de ter saído com o Matheus, então eu sai da escola acompanhada de uma das minhas colegas de classe, a Lidiane e encontrei o Tony encostado no carro conversando com uma dúzia de meninos.

- Hey Baby! – ele gritou acenando e dando um aperto de mão há um dos garotos e vindo me encontrar.

- Oi. – respondi sorrindo largo, ele pegou meu material e colocou sobre o ombro e pegou na minha mão, fazendo algumas pessoas franzirem a sobrancelha ao verem nos de mão dadas.

- Como foi a aula? – ele perguntou abrindo a porta para eu entrar.

- Foi legal, e você? – perguntei baixo.

- Foi também... – ele franziu os lábios. – tem alguma coisa errada! – ele disse antes de ligar o carro.

- Tem? – perguntei surpresa.

- Tem. – ele disse sério e desceu do carro, mas antes de fechar a porta ele me encarou. – não desce do carro por nada Baby, por nada. – ele mandou e saiu andando até um grupo de garotos, cumprimentou um deles com a mão e depois tirou algo do bolso e entregou para um cara grandão, ele encarou o Tony e depois me olhou, eu me encolhi no banco.

Tony se virou para me olhar e em seguida disse algo voltando para o carro.

- Quem era? – perguntei arrepiada pelo olhar que o cara me lançou.

- Negócios do Léo, enfim. – ele me encarou. – onde estávamos mesmo? – ele sorriu.

- Na parte de que você achava que tinha algo errado comigo. – sorri.

- Ah sim, está faltando meu beijo. – ele disse fazendo bico.

- Me tire daqui e eu dou quantos beijos você quiser. – ele piscou e sorriu de lado passando a mão nos cabelos e arrancando com carro dali. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

REVIEWS?