A minha razão escrita por NandahGodoy


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Bem, graças a Deus o Nyah! voltou. Fiquei com saudades, demais, demais, demais... Desculpem a demora para postar, é que eu realmente estava ocupada quando o Nyah! voltou a funcionar, e não deu tempo deu terminar este capítulo. Tive outros planos para esse capítulo, mas eu quero prolongar um pouquinho a minha despedida da minha primeira fic. Este capítulo é só pra matar saudades mesmo... Espero que gostem, e vamos lá.
Boa Leitura.



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– Eles são gelados. – constatou. – Eles estão sem respirar. Eles estão prendendo o ar. Sem nem ao menos um desconforto.

– Eles são vampiros. – Heloisa sussurro, mas todos nós ouvimos.

‒ Não é isso Renesmee? ‒ Helo perguntou.

‒ Por isso que te amo ‒ respondi apenas, indo abraça-la.

Ela retribui sem se importar do que eu era, ou achava que eu era.

‒ Eu já desconfiava. Você não é normal nem aqui nem na China.

Todas me abraçaram. Algumas em choro de surpresas. Não pude deixar e a emoção me atacou.

‒ Eu vou fazer uma coisa com vocês, não se assustem. Só prestem atenção.

Concentrei-me em envolver todas elas. Expandi meu poder e mostrei a minha história desde que nasci. Mostrei Jacob comigo desde o início. Mostrei minha mãe brigando com Jacob pelo imprinting. Mostrei as testemunhas chegando. A chegada dos Volturi. Eles indo embora. A felicidade que senti a ver aquela cena. Mostrei minha mãe tomando a decisão de me mandar para o Brasil com meus avós. Mostrei-me conhecendo elas. Mostrei uma, apenas uma, caçada que eu tive. Mostrei-me voltando. Eu vendo Jacob. Meu início de namoro com Jacob. Alguns momentos românticos meu e do Jacob. Mostrei alguma parte da viagem. Mostrei-me descobrindo que estou grávida.

‒ Uau! ‒ Bia exclamou assim que eu terminei.

‒ Isso é realmente incrível ‒ concluiu Patrícia.

Eu apenas ficava as observando com cautela. Será que eu fiz a coisa certa?

‒ O que acham disso tudo? ‒ vovó perguntou ansiosa, assim como todos os presentes.

‒ Isso é muito incrível. Não tem outra palavra. ‒ respondeu Mayara.

‒ Vocês estão... com medo? ‒ perguntei receosa.

‒ Vocês são vampiros certos? ‒ Heloisa perguntou desviando minha pergunta. Apenas assenti. ‒ Vampiros chupam sangue?

‒ Não! – tratei de responder. ‒ Nós somos diferentes. Bebemos apenas sangue animais. Nada mais. Sabemos nos controlar! Eu me controlei quando estava no Brasil. Vocês viram. – eu falava desesperada.

Tio Jasper teve que usar seu poder em todos.

***

As meninas aceitaram e até gostaram. Explicamos tudo, simplesmente tudo, para elas. Elas aceitaram bem as coisas. Vieram até com ideia de serem transformadas em vampiras. Claro que minha família não notou que era zoeira delas e começaram a falar um monte de coisa desesperados. Eu e elas ficamos rindo da cara deles.

Agora estávamos todos – até os vampiros – na mesa. Apenas eu, Jake, e as meninas comíamos. Era macarrão com almondega. Eu devorei três pratos, trazendo olhares divertidos tanto das meninas como de Jacob. Eu dei um sorriso amarelo revelando o macarrão – a quantidade enorme de macarrão – que havia na minha boca. Todos começaram a rir e Jacob caiu até da cadeira de tanto rir. Trazendo mais risadas pra mim. Eu engoli a comida e fiquei rindo mais ainda de Jacob, com dor no meu ventre.

‒ Jake, para! ‒ pedi colocando a mão no ventre. ‒ Minha barriga tá doendo.

Ele parou de imediato e veio até mim numa velocidade considerada impossível para um transformo em forma humana. Começou a alisar minha barriga.

‒ Meus filhos ainda estão vivos? ‒ perguntou arregalando os olhos.

Todos haviam ficado tensos agora.

‒ Eu e seus filhos estamos bem. Eu acho ‒ disse confusa, sentindo meu estomago embrulhar.

‒ Saiam da frente ‒ Jacob alertou gritando.

Corri para o banheiro mais perto que havia e coloquei tudo que havia comido pra fora. Senti a mão enorme e quente de Jacob na minha costa. Ele me entregou uma toalha assim que terminei. Limpei minha boca e fiquei sentada no chão do banheiro, me tranquilizando.

‒ Não acredito ‒ resmunguei baixinho. ‒ eu estava com fome e botei tudo fora. Estou com mais fome ainda, agora.

‒ Eu achando que você vai falar algo inteligente e normal, mas não. Você solta a coisa mais idiota: estou com fome! ‒ ele tentou imitar minha voz.

‒ Minha voz não é assim ‒ reclamei lhe dando um tapa.

‒ Ai... Essa doeu ‒ ele disse passando a mão no local onde bati.

‒ Haha. Finjo que acredito! Você é mais forte que eu.

‒ É sério. Doeu – ele disse sério.

Voltamos para a cozinha discutindo se havia ou não doído.

‒ Jake eu disse que doeu.

‒ Ness você não sente por mim. Eu sei que doeu.

Sentamos na cadeira.

‒ O que houve? ‒ vovó perguntou preocupada.

‒ A Nessie deu um tapa em Jacob e doeu pela primeira vez ‒ meu pai respondeu pela gente, pelo jeito leu nosso pensamento, como sempre.

‒ Renesmee ficou forte agora é? ‒ Mayara debochou.

‒ Posso te bater e você irá voar ‒ eu ameacei lhe lançando um olhar mortal. Elas ficaram com medo.

‒ Renesmee talvez você deva ter ficado mais forte depois de engravidar ‒ vovô falou pensativo. ‒ Coma uma salada de frutas e tome um suco e suba para o laboratório. Quero fazer uns exames.

‒ Mais exames? ‒ resmunguei caindo nos braços de Jacob.

‒ É importante tanto pra você quanto para nossos filhos Renesmee ‒ alertou Jacob. Putz, ele me chamou de Renesmee! Sinônimo de coisa séria!

‒ Tá bravo? ‒ perguntei com medo.

‒ Claro que não. Mas é pro seu bem.

***

Depois dos exames Jake foi pra La Push. Ele disse que teria reunião com o conselho e todos os lados. Tarefa de alfa. Eu e as meninas estávamos no meu quarto agora. Elas estavam me atualizando das coisas e estávamos ouvindo música. Estamos todas em minha cama. Eu estava com minha cabeça no colo de Heloisa que fazia carinho ali, e Patrícia acariciava minha barriga enorme.

‒ Nossa. Nunca pensei que você fosse vampira.

‒ Meia vampira ‒ corrigi a interrompendo.

‒ Tanto faz. E você está grávida.

‒ Realmente é incrível.

‒ Super incrível ‒ completou May.

‒ Eu também acho.

‒ Amiga, quantos filhos são?

‒ Eu não sei. Acho que seis.

‒ Oi? ‒ elas falaram juntas, fazendo um “o” com a boca.

‒ Meninas, o Jacob é lobo. Ele se transforma em lobo quando quer. E ele é o alfa. Ou seja, o chefão da coisa. Ele tem que gerar muitos filhos. No mínimo três e no máximo nove, por ai.

Comecei a rir com a cara delas.

‒ Tadinha de você.

‒ Também acho. Acho que vocês poderiam me mimar um pouco, né? ‒ fiz charme.

‒ Vai se iludindo ai. ‒ disse Helo se levantando e indo fuçar meu guarda roupa com elas.

‒ E quem são as pessoas perigosas? ‒ Bia perguntou de lá de dentro.

‒ Os Volturi ‒ só de falar o nome deles me deu um frio na espinha. ‒ Eles são a realeza dos vampiros. E eles tem regras. Uma delas é não revelar a nossa existência aos humanos. Se assim feito, eles matam.

‒ É possível matar um vampiro?

‒ Apenas outro vampiro, ou lobo. Tem que despedaçar os vampiros, usando a força, e choca-los no fogo. ‒ respirei fundo. ‒ Meninas, eu corro o risco de morrer por contar a todas vocês. E quero que tomem uma decisão.


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Notas finais do capítulo

Eu dei uma conferida mas não sei se tem erro. Espero que não. Gostaram? Torcendo pra que sim. Mais uns dois ou três capítulos e fim dessa fic que me deu tanto trabalho, alegrias e até decepções. Últimas chances de recomendar. E leitores fantasmas, últimas chances de aparecerem. Bom, semana que vem começa minhas provas - ultimas provas - e eu não postarei. Mas logo vem as férias ai sim, postarei uma logo no primeiro dia. Somente isso, e até mais...
Beijinhos.



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