Curando Leah escrita por Oraculo


Capítulo 1
Capítulo 1 - Não por Sam




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Curando Leah


 


Oi gente, eu di novo! Dessa vez trouxe a tradução da fic “Sanando a Leah”, que pertence à Gidget-chan (em espanhol). Lembrando que essa fic é original do inglês! A autora é a And April Threw Rice, e o título é “Healing Leah”.


Muito obrigada tanto a April quanto a Gidget por permitirem essa tradução.


 


Capítulo 1 - Não por Sam


 


Leah POV


 


Estava sentada no meu banheiro, sorrindo em expectativa enquanto meu sangue começava a fazer uma piscina ao meu redor, deixei a faca sobre a tampa do vaso e me deitei no chão me encolhendo.


 


Mas maldita seja, a morte, simplesmente não vinha!


 


Não seria inapropriado dizer que meu suicídio era pela manada. Porque depois de tudo, não estariam felizes com a maldita cadelinha Leah fora da foto? E Sam e Emily colocariam uma cara triste, mas estariam emocionados. Inclusive mamãe e Seth se sentiriam aliviados. A mal-humorada Leah, sempre fudendo com tudo. Inclusive com seu pai. Possivelmente à Seth. Jacob estaria tão feliz, que provavelmente armaria todo um espetáculo em honra a minha morte. Suspirei. Pensar estava sendo cada vez mais difícil.


 


Talvez tudo isso fosse por Jacob. Porque, por mais que odiasse admitir enquanto jazia no piso molhado, estava apaixonada por ele... tanto que sairia da foto. Porque ele amava a sua Bella, não tinha espaço para mim. Não tinha espaço para a esquisita. Não tinha espaço para a cachorra. Jacob quem eu feriria com minhas lembranças, Jacob com quem nunca estaria. Jacob quem eu amava.


 


Mas meu suicídio era mais por mim, se fosse realmente honesta. Enquanto minha cabeça deslizava para trás, um pouco adormecida, comecei a sorrir. Porque tudo acabaria em breve, muito em breve.


 


Como pode cometer suicídio um homem lobo, quando se cura tão rápido? Já que eu era uma garota lobo, era mais vulnerável. Meus ossos podiam se curar rápido, mas o que tocava à cicatrizes e cortes, era mais vulnerável que um humano. E um YUP por isso.


 


De repente, alguém arrebentou a porta, mas eu já não podia ver nada.


 


“Leah? Deus, Leah, que demônios?”


 


“S-s-sam?” murmurei.


 


“Leah, oh Deus, Leah, agüenta, por favor!”


 


Outra voz “O que aconteceu?”


 


“Jacob?”


 


“Como pôde, Leah? Como pôde fazer isso?” Jacob gritou enquanto Sam – presumi que era Sam – me pegava em seus braços.


 


“Não, não” sussurrei “Não!”


 


“Que demônios, está delirando?” Jacob perguntou subitamente.


 


“Leah, estamos chamando o 911, por favor agüente!” rogou Sam.


 


“Não! Não!” gritei, mas minha voz saiu fraca. “Me deixa... me deixa... me ponha de volta!”


 


“Leah, você está sangrando como louca!”


 


“Me deixa morrer! Quero morrer! Quero morrer, quero morrer!” gritei “Jacob, Jacob, faça com que me deixe morrer, me mate, Jacob!” roguei na escuridão. Comecei a soluçar enquanto Jacob segurava minhas pernas e me segurava “Me mate!”


 


“Pára, Leah, não sabe o que está dizendo. Pára, agora!” Jacob gritou.


 


“Jacob” disse Sam suavemente.


 


Eu estava visivelmente chorando, gritando-lhes. “Se... se me amassem, me deixariam morrer!” gritei numa última tentativa de que simplesmente me deixassem morrer.


 


“Bem, então talvez eu não te ame” cuspiu Jacob, e jogou minhas pernas longe em meio a sua ira. Gritei em agonia. Jacob agarrou meu pulso sangrento. “Qual era o ponto nisso tudo? Ah, Leah? QUAL ERA O PONTO?”


 


“Jacob!” Sam gritou quando deixei de espernear, cansada demais para me incomodar. Senti como se estivessem arrancando minhas mãos. “Jacob, você está machucando ela!”


 


“Que isso importa?” soluçou Jacob “O que importa quando ela mesma fez isso consigo?”


 


Não, Jacob, não chore Jacob, porque fiz isso por você. Foi por você, não chore.


 


Jacob e Sam me colocaram sobre algo e me escapou um suspiro, estava muito cansada. Creio que me detive em uma batida, e então Jacob e Sam estavam gritando.


 


“Aguenta, Leah, não vá!”


 


Fui consciente que estava em uma ambulância pouco depois que arrancou e reagi. “Jacob?” grunhi. “Porque a-a-apenas não m-m-me deixa morrer? Por favor!”


 


“Jamais te deixarei morrer, Leah.” Sussurrou Jacob e meus olhos se abriram por um momento. Jacob estava inclinado sobre mim, sua cara fria e dura. “Como pôde fazer isso? Que aconteceu contigo?”


 


Decidi lhe dar uma razão. “Por você. Fiz por você.” Sussurrei enquanto os paramédicos me levantavam e levavam para o hospital. Alguém injetou algo em meu braço. “Não! Agulhas não!”


 


“Você tentou se matar... por minha causa?” Jacob perguntou enquanto eu lutava para manter meus olhos abertos.


 


“Não... agulhas não.” Choraminguei enquanto Jacob gritava com eles, lágrimas rolando por meus olhos.


 


“Não estão vendo que ela está sofrendo? São médicos, façam algo por ela!” gritou Jacob, enquanto Sam ligava para minha mãe. A dor pulsava em meus pulsos e em minhas pernas, algo em meu braço.


 


“Não… n-n-não… agulhas não, Jacob.” sussurrei, minhas mãos caindo ao meu lado.


 


“Leah! Leah, aguenta! Faça por Sam!” Jacob me pediu enquanto eu era levada na maca pelo corredor, rezando mentalmente para morrer.


 


“N-não... Não por Sam…” disse entre dentes, deixando minhas pálpebras fecharem.


 


“Então agüenta por mim, Leah!” ele rogou.


 


“Por… Por Jacob.” Murmurei, e fui feliz, porque a norte me rondava. “Te amo...” acrescentei antes de ir à deriva.


 


“Também te amo, Leah.” Jacob disse, e se inclinou para me beijar.


 


Jacob POV


 


“Te amo…” disse Leah, sua voz não passava de um sussurro, enquanto a levavam para uma sala onde a colocavam sobre uma mesa.


 


“Também te amo, Leah.” disse e a beijei. Seus pulsos ainda sangravam e os médicos pareciam não notar que eu continuava ali porque começaram a arrancar suas roupas. Me senti desgostoso, não podia olhar para ela, não quando estava tão mal, com profundos cortes de cima a baixo em seus braços. Corri para fora do quarto, e ESBARREI em Carlisle Cullen.


 


“Jacob?” perguntou.


 


“Olá, Doc.” O saudei entre dentes, escaneando o corredor atrás de Sam.


 


“Porque está aqui?” Carlisle perguntou em sua voz quase desumana, e escutei alguém no quarto atrás dele gritar meu nome.


 


Não pude evitar que as lágrimas viessem, mas as limpei. “É a Leah.” Disse em voz baixa, e a voz chamou de novo, mas dessa vez disse “Carlisle?”


 


“Bella caiu de uns degraus.” Carlisle explicou. Oh. Era a Bella. “O que aconteceu com a Leah?”


 


Não o olhei. “Se cortou.” Disse tão suavemente como pude. Escutei uma discussão entre Bella e mais alguém. “Como seja, provavelmente deva voltar a...”


 


De repente, vi uma ligeiramente amarrotada Bella, balançando-se pelo corredor com um par de muletas. Quando chegou perto de mim, simplesmente me envolveu com seus braços. “Sinto muitíssimo.” Sussurrou Bella e Carlisle foi embora.


 


“O pior” me detive e solucei um pouco. “O pior é que tudo foi culpa minha.”


 


Bella não tinha nada a dizer sobre isso, assim que só me deixou chorar até que cansei. Me senti tão envergonhado, e não melhor, em absoluto. Tiraram Leah da sala sobre a maca e desceram pelo corredor. Estava vestida com uma roupa de hospital e não se movia, respirava com dificuldade.


 


Mais ou menos dez minutos depois, Seth e Sue irromperam pela porta. “Onde está Leah?” Seth rugiu e pela primeira vez se via raivoso. De repente, explodiu em lágrimas. “Onde está minha irmã?” perguntou em voz baixa. Sue se largou em uma cadeira e chorou.


 


Não pude evitar lembrar de Leah pedindo que a deixássemos morrer, vendo-a encolhida no chão de seu banheiro, observando-a gritar e chorar. Leah sempre pareceu ser tão forte; vê-la chorar e gritar quase me matava.


 


Com a adrenalina correndo por minhas veias, me separei de Bella e entrei no quarto de Leah. “Quem é você? Somente família pode entrar.” Disse uma enfermeira.


 


“Sou seu namorado, me deixa entrar.” rugi, e um pouco assustada, a enfermeira me deu passagem.


 


Ali estava Leah, deitada na cama, com um enorme curativo em volta de seus pulsos. Tinha tubos por todos os lados, assim como toneladas de agulhas. Se sacudia de um lado para o outro; seu corpo e seu peito grande demais para a roupa que estava se rasgando, suas pernas reclinadas de um modo nada natural. Também estava tremendo, sem lençóis que cobrissem suas pernas manchadas de sangue.


 


“Jacob! Volta Jacob, volta!” gritou tentando se levantar apoiando os braços no colchão da cama.


 


Me inclinei para tocar seu rosto. De verdade que Leah queria morrer? Tinha passado por tanta dor que pensou que a morte seria a única saída? “Olá, Lee.” Sussurrei, sentindo-me estranho, como se falasse com uma boneca. Leah se moveu.


 


“S-s-seth…” sussurrou.


 


“Seth está aqui, Leah.” Lhe assegurei.


 


“M-m-mamãe.”


 


“Sue também está aqui.” resisti à vontade de gritar, e sacudi-la pelos ombros.


 


“P-p-papai?”


 


“Oh, Leah.” sussurrei enrolando uma mecha de seu cabelo em meu dedo.


 


“Emm.”


 


“Emily já está chegando.” Menti, e quando me virei, Sam estava apoiado no arco da porta. “Chamou todos?”


 


 “Sim.” Sam sussurrou, olhando para Leah. Ela arquejou, seu peito subindo e descendo rápido enquanto sua roupa se rasgava. Desviei o olhar.


 


“E…?”


 


“Emily.” Bufei ante a maneira como ele disse seu nome, o nome da garota que tinha destroçado o coração de Leah, que talvez fosse a causa disso tudo. “Já vem. E Quil e Embry também estão vindo.” Sam se aproximou de Leah e tocou seu pulso costurado, traçando o desenho sinuoso no pano. E então Sam fez algo que pensei que jamais faria.


 


Sam se inclinou e começou a chorar.


 


Continua...


 


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N/T: Eeeeeeeee. Outra tradução! Quem gostou levanta a mão o/. Essa fic é o maior sucesso em inglês e espanhol. Ai como ela é super hiper mega meiga eu resolvi que vocês também tinham que ler! Gostaram? Ela já tem até continuação. Só que apenas em inglês, mas eu pretendo traduzir tudinho, não se preocupem. Agora, olha o botãozinho verde chamando! Go Go!


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