A Breve Segunda Vida De Bree Tanner - Novo Começo escrita por Zoey


Capítulo 10
Capítulo 10 - Um tempo em família


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Caramba, dessa vez demorei muito, me perdoem! Quase um mês... ai, que vergonha! Sério, me desculpem MESMO, eu realmente queria ter postado antes! Mas ando com tão pouco tempo...
Obrigada por todos os reviews, e sejam bem vindas, novas leitoras!
Um capítulo maior para tentar compensar a demora! Espero que gostem!



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Os quileutes pareciam tranquilos e amigáveis, ou pelo menos alguns. Seth e Sam haviam sido muito gentis, o que me surpreendeu bastante. Se eram assim, porque existia tanta rivalidade entre os Cullen e os quileutes?

De qualquer forma, eu estava determinada a não deixar isso me atrapalhar. Queria muito me aproximar do Seth, e quem sabe ser amiga dele?

Afinal, o que pode dar errado em uma amizade entre uma vampira e um lobisomem?

(...)

Enquanto voltava a casa, fiquei pensando no quanto Seth e Leah eram diferentes. Seth era, aparentemente, um amor e muito gentil, bem ao contrário da irmã, que em poucos segundos pude perceber que era insuportável. Como duas pessoas tão diferentes podiam ser parentes?

Ao chegar entrei pela janela mesmo, embora fosse bem alto. Usei um pinheiro como escada e os galhos como degraus para chegar ao meu quarto. Me sentei sobre a cama e observei o local, pensando no que poderia fazer para me entreter. Uma das desvantagens de ser vampiro é que quando você não dorme, tem muitas horas livres. Horas livres demais. É entediante, de fato.

Porém, naquela noite não precisei me preocupar com o tédio por muito tempo, pois alguns minutos depois duas batidas suaves na porta do meu quarto me chamaram a atenção.

-Sim? – perguntei baixo, sabendo que quem quer que fosse poderia ouvir.

-Sou eu, Alice. Posso entrar? – perguntou a voz feminina.

-Claro!

Alice abriu a porta sorrindo, e me cumprimentou.

-Boa noite, Bree. Está ocupada?

-Boa noite. Não, não estou fazendo nada mesmo – fiz uma pequena careta frustrada, que fez a pequena Cullen rir. Se bem que não podia chamá-la de “pequena”, já que ela era apenas poucos centímetros mais baixa que eu.

-É, às vezes é bem entediante. Mas bem, posso conversar com você um pouco?

-Claro, Alice! – repeti, sorrindo. Eu realmente estava começando a gostar de Alice.

A vampira adentrou o quarto fechando a porta atrás de si, e depois se sentou no sofá. Eu estava sentada na cama, mas seria muito grosseiro continuar ali, por isso fui sentar ao seu lado no sofá. Ela sorriu e observou o quarto, para depois dizer:

-Ainda não tive a oportunidade de conversar com você... está gostando daqui?

-Estou adorando – respondi com sinceridade. – Mesmo com tão pouco tempo aqui, tenho certeza que vocês são a única família de verdade que já tive. 

Alice abraçou meus ombros.

-Ficamos muito felizes de você ter entrado para a família, Bree. E não digo por educação, é realmente a verdade – ela fez uma pausa, olhou ao redor e perguntou – e o quarto, você gostou?

-Muito! Esme é uma decoradora incrível!

-Sim, sim. Ela adorou ter uma desculpa para decorar o quarto novo, e o resultado foi mesmo muito bom – elogiou. – Ah, você já viu o closet?

-Vi, sim. Apesar de não ter conseguido pegar roupas que combinem certinho – murmurei, apontando para o meu próprio corpo. Alice seguiu meu olhar, e pela primeira vez fez uma careta de desaprovação.

-Até que combinou, mas por favor, você pegou as roupas mais simples do closet! Parece até a Bella – resmungou a última parte consigo mesma, atiçando minha curiosidade.

-Alice, posso te perguntar uma coisa?

-Claro, o que foi?

-Como... como vocês têm uma humana na família? Não me entenda mal, não estou criticando nem nada. Apenas não entendo como conseguem ficar tão perto dela, principalmente o Edward.

Eu esperava que a morena fosse ficar ofendida ou chateada com a pergunta, mas para a minha surpresa ela riu. Um suave repicar de sinos, como a risada angelical de todos os vampiros.

-Isso tudo deve estar sendo muito confuso para você, não é?

-Demais – admiti.

-Bree, pode parecer estranho agora, mas daqui a algum tempo provavelmente você vai acostumar. Todos nós estranhamos quando Bella entrou para a família... bom, na verdade eu não estranhei, porque vi acontecer antes.

-Viu acontecer antes? – repeti, confusa.

-Sim. Tive visões, e em todas elas Bella virava uma Cullen também. Por isso não fiquei surpresa, e sim muito feliz. Bella é um amor, você vai adorá-la quando se conhecerem melhor.

-Se eu tiver a oportunidade de conhecê-la, você quer dizer – resmunguei. – Não consigo nem chegar perto dela sem querer matá-la.

Alice ficou em silêncio por alguns segundos.

-Na verdade, você já fez um progresso impressionante – a vampira comentou, do nada.

-O que quer dizer? Só porque não a matei daquela vez? Ora, eu estava cheia demais para sequer pensar em me alimentar de novo. Isso não pode ser considerado um “progresso impressionante”- fiz aspas com os dedos, frustrada.

-Não foi a isso que eu me referi.

-O que quer dizer?

-Bree... eu vi o que você fez, quando foi a Vancouver.

Me retesei, encarando-a apavorada.

-Você estava lá?!

-Não, mas tive visões. Quando você estava a caminho de Vancouver, pude ver o que ia acontecer. Quero dizer, depois de você ter se encontrado com um lobo, acho. Mas como não deu problema, isso não tem importância – tagarelou consigo mesma, me deixando ainda mais confusa.

-Não entendi nada.

-Desculpe, às vezes acabo me empolgando. O importante é que tive uma visão, a qual mostrava que você ia encontrar alguns humanos no Riley Park.

-Então por que não me impediu?! Eu poderia tê-lo matado!

-Você não ia matar o guarda. Eu vi isso. Pude ver que usaria uma tática de “sedução” para cima dele – continuou ela, rindo.

Cobri o rosto com as mãos.

-Não ria, aquela foi a única saída em que pensei para conseguir me livrar dele.

Alice afagou meus ombros.

-Foi uma boa ideia, na verdade. Engraçada, mas uma boa ideia.

-Obrigada – respondi ácida, fazendo a risada da vampira aumentar. Quando ela enfim parou de rir, levantou minha cabeça e sorriu.

-Fiquei muito feliz em ver o tanto que se esforçou para não matá-lo... isso provou que você realmente está tentando. Parabéns, Bree – disse, me puxando para um abraço caloroso ao qual correspondi. Nem hesitei daquela vez, já estava me acostumando com a proximidade física dos Cullen.

-Então, você estava dizendo...? – perguntei após nos afastarmos, querendo que ela continuasse.

-Ah, bem, eu tinha visões com a Bella, e acabei adorando-a antes mesmo de conhecê-la realmente. Eu vivia advertindo a todos que ela entraria para a família, e que já deviam se acostumar com a ideia. Então quando Bella entrou, de fato, não ficamos assim tão surpresos.

-Como aconteceu?

A pequena Cullen começou contando desde o início, quando Bella entrou na escola e Edward ficou desesperadamente atraído pelo sangue dela. Fiquei surpresa ao ver o quanto ele se esforçara para não matá-la, indo para longe e tudo o mais. Contou como foi no começo, quando Bella enfim descobriu que eles eram vampiros; surpreendentemente não fugiu nem se afastou, e sim ficou curiosa e animada a respeito deles.

A humana e o vampiro não demoraram a se apaixonar perdidamente, e ela logo entrou para a família. Fiquei surpresa quando descobri o quanto Rosalie era cruel com a garota, isso eu não conseguia imaginar. Rose era extremamente gentil comigo, por que seria tão diferente com Bella?

-Bella deixou claro, desde o início, que queria se tornar uma vampira, e isso Rosalie não conseguiu aceitar – explicou Alice, quando fiz a pergunta em voz alta.

-Acho estranho a garota querer ser uma vampira... mas por que Rosalie não gostou?

-Rose passou por muitos problemas antes de virar uma vampira. Estava à beira da morte quando Carlisle a salvou, e isso significa que não teve escolha. Ela amava sua vida humana, que foi tirada dela sem poder escolher – a morena suspirou. – Por isso Rosalie não aceitava a decisão de Bella.

-E ainda não aceito – a voz feminina surgiu do nada, revelando a figura loura que abria a porta lentamente. – Posso entrar?

-Rosalie. É claro que pode – cumprimentei, sem graça. Eu nem sabia que ela estava em casa, e acabara de ser pega falando sobre a própria. Uma situação constrangedora, claro. – Me desculpe, eu não...

-Tudo bem, Bree – ela me interrompeu gentil, enquanto adentrava o meu quarto e se sentava graciosamente no sofá em que eu e Alice estávamos. – É normal que tenha curiosidade.

Apenas assenti levemente com a cabeça, ainda constrangida demais para dizer qualquer coisa. No entanto, Alice o fez por mim.

-Quer continuar, Rose?

A loura assentiu, se virando para mim enquanto continuava o que Alice dizia anteriormente.

-Nunca aceitei muito bem a chegada de Bella, sempre fui contra ela saber sobre nós e sobre nosso mundo. Mas Edward é um teimoso, e me ignorou completamente quando disse isso a ele. Todos ignoraram – comentou numa voz ácida, olhando para Alice.

-E continuaremos ignorando – rebateu a outra Cullen, sorrindo alegremente. – Eu já amava Bella antes mesmo de conhecê-la, e Edward também. Isso não mudou, nem irá mudar.

Rosalie revirou os olhos e fez uma careta, depois olhou para mim mudando a expressão.

-Bree, não me entenda mal, não é que eu odeie Bella ou algo assim. Acontece que ela tem uma escolha. Ela pode decidir, pode viver, ter filhos e envelhecer com eles. E vai trocar tudo isso para ser uma de nós! Para ser uma vampira!

Eu não soube o que dizer, por isso esperei quieta até que ela continuasse, o que fez em um tom um pouco diferente.

-Mas, por outro lado, confesso que já está feito. Não gostaria que Bella desistisse agora, também.

-Não entendi – disse, confusa. Afinal, Rosalie queria que a garota continuasse humana ou virasse uma vampira?

-Já deixamos esta cidade uma vez, e foi a pior coisa que aconteceu – confessou a loura, frustrada e transtornada. – Nunca imaginei que uma humana pudesse mexer tanto com Edward... ele quase morreu. Ele, Bella e Alice.

Por que a voz de Rosalie havia ficado tão culpada de repente? E sobre o que ela estava falando?

-Como? – perguntei, com a voz cheia de curiosidade.

-Alice te conta essa parte, eu tenho que ir. Preciso caçar, Em está me esperando lá embaixo – disse Rosalie, se levantando e saindo em direção à porta. –Vejo vocês mais tarde.

-É claro que ela não quer contar sobre essa parte – murmurou Alice, cética, propositalmente para a loura ouvir. Rosalie apenas caminhou mais rapidamente, e fechou a porta atrás de si com força.

Eu mal a esperei passar pela porta, e já repeti a pergunta para Alice, ainda mais curiosa. Antes de responder minha pergunta, ela contou sobre o problema que eles tiveram com James, o que ocasionaria mais tarde toda a determinação de Victoria em criar meu bando para matar Bella.

-Está tudo ligado – constatei, surpresa.

-Sim, mas essa é uma história que contarei depois. Vamos agora para a parte que você quer saber.

Alice relatou o incidente no aniversário de Bella, quando Jasper quase a atacou e aquilo levou Edward a decidir que era melhor deixá-la. Todos os Cullen se mudaram para longe e deixaram a garota humana em Forks, para que ela pudesse viver uma vida normal sem nada de sobrenatural.

-O que não foi possível, já que Bella fez amizade com um lobisomem pouco tempo depois – a morena fez um ruído estranho. – Porém, essa é outra história para depois.

Vieram então os meses em que eles se afastaram; a dificuldade que Edward tinha em viver sem Bella, e por isso não parava em nenhum lugar. Alice também teve problemas, pois amava Bella como uma irmã e sentia saudades. Mesmo assim, prometera ao irmão que a deixaria em paz. Sem vigiar ou ver nada sobre a garota, e nem comentar sobre ela com ninguém.

-O problema foi que Bella não estava passando por bons momentos, muito pelo contrário. Tive uma visão dela.

-Espere, fiquei confusa de novo. Você não havia deixado de vigiá-la, ou prestar atenção?

-Sim, mas só porque não estou vigiando, não quer dizer que não veja. Eu disse a mesma coisa a ela, na noite em que nos encontramos.

-Entendi, prossiga, por favor.

 -Na visão que tive, Bella estava pulando de um penhasco. Fiquei assustada e arrasada, achei que ela havia morrido e vim correndo para Forks com a certeza de que estava morta. No entanto, não foi bem isso que aconteceu.

Outra vez, fiquei surpresa enquanto ouvia a história cada vez mais interessante. Então Bella fizera amizade com lobisomens, e um deles salvara sua vida. Por algum motivo, Alice não conseguia ver lobisomens em suas visões, por isso não pôde ver quando a salvaram.

-Qual foi minha surpresa, ao chegar à casa de Charlie e encontrar Bella viva. Eu não esperava por isso, e não soube o que fazer. Não devia estar ali, mas ela ficou tão feliz por me ver... me implorou para ficar, e não consegui negar. Não pude – sua voz ficou atormentada, atiçando minha curiosidade.

-Por que não?

O rosto de Alice passou de triste para dolorido, e seus olhos baixaram.

-Foi um período difícil – comentou a vampira, com os olhos fixos no chão. – Bella estava mal. Mais do que isso, eu teria demorado um pouco a reconhecê-la se não fosse vampira.

-Como assim?

-Ela quase se afogara algumas horas antes, mas não era isso. Bella estava muito magra, cheia de olheiras e machucados. Pior, eu nunca a vi com aquela expressão antes. Ela estava... sem vida. Mesmo que estivesse feliz por me ver, consegui detectar diversas mudanças. Principalmente no modo de agir, no jeito baixo e triste com que falava! Bella parecia uma zumbi – terminou a frase estremecendo.

-Como uma depressão? – perguntei, lembrando-me vagamente de ouvir pessoas comentando sobre isso quando humana.

-Provavelmente pior. Enquanto conversávamos, percebi que ela várias vezes colocava a mão sobre o peito e respirava fundo, como se estivesse sufocando. Também pude ver que Bella não conseguia ficar quieta, sem ocupar a cabeça. Quando imitei a voz de Edward... você não tem ideia da expressão que passou pelo rosto dela, Bree. Me arrependi no mesmo instante.

-Era tão ruim assim? – perguntei baixo, já que Alice sussurrava.

-Era terrível. Pela primeira vez em décadas, eu não tinha ideia do que fazer, se devia ir embora ou ficar. Mas, depois de ela insistir muito, acabei passando alguns dias com Bella, até ver Edward tentando se matar.

-O quê?!

Alice continuou contando, sobre como Rosalie havia contado para Edward sobre a visão, e ele, achando que Bella estava morta, decidira se matar. Ela e Bella tiveram que viajar por horas, até chegarem na cidade e conversarem com os Volturi.

-Naquele dia, foi por muito pouco que nós três não morremos. Só sobrevivemos porque tive a visão de Bella se tornando vampira.

-Então quer dizer que... – comecei, mas fui interrompida quando outra voz diferente se fez presente, abrindo a porta como Rosalie fizera antes.

-Bella não vai se tornar uma vampira, Alice.

-Edward, ficar negando não vai adiantar nada. Você sabe o que eu vi. Você viu o que eu vi – retrucou a Cullen, mostrando a língua.

Edward fez um ruído irritado, antes de se virar para mim e desfazer a expressão em um sorriso tranquilo.

-Olá, Bree. Ainda não tive a oportunidade de conversar muito com você... seja bem vinda a família!

Dei um sorriso tímido em resposta.

-Obrigada, Edward. 

-Agora já pode ir, eu estava contando uma história para Bree. É a segunda pessoa que me interrompe hoje – acusou Alice, frustrada.

-Ora, o que é isso. Eu estava em boa parte da história, nada mais justo do que deixar eu contar. Posso entrar? – perguntou ele, e quando permiti entrou e sentou-se ao nosso lado, onde algum tempo atrás Rosalie se sentara. – Onde estavam?

-Na parte em que eu dizia que Bella se tornará uma vampira – a morena deu um sorriso satisfeito, ao mesmo tempo em que Edward fechava a cara.

-O que não vai acontecer, se depender de mim.

-O futuro não depende de você, sinto muito lhe informar.

-Sente muita satisfação, isso sim – grunhiu, e depois questionou. – Onde estavam antes de você dizer isso?

Alice fez birra e não respondeu, por isso me senti na obrigação de falar para o clima não ficar pesado.

-Ela estava contando sobre a viagem até Volterra.

Minha tentativa de não deixar o clima pesado falhou, pois o rosto do Cullen se contorceu em uma máscara de dor. Porém, antes que eu pudesse me desculpar ou mudar o que dissera, ele continuou a história, contando sobre como a visão de Alice os salvara, e eles puderam voltar para casa, após um encontro terrível com os Volturi.

Estremeci ao ouvir as reações dos três, principalmente de Aro. Eu duvidava muito que eles me deixariam viver, já que pareciam claramente adorar matar e punir, mesmo os de sua própria espécie.

Depois, veio o início dos assassinatos em Seattle feitos por meu bando, e todo o desenrolar da história. Essa foi mais interessante de ouvir, pois entraram os lobos, treinamentos com eles, o que achavam de nós e as medidas de seguranças tomadas.  

Conforme a história ia se desenrolando, mais Cullens apareceram no meu quarto. Jasper se juntou a nós, e pela primeira vez conseguiu ser agradável comigo. Ele explicou sobre como treinara os lobisomens, sobre o comportamento difícil e imprevisível deles. Lembrei de Seth, e me perguntei se ele também seria assim. Imprevisível e difícil... não me lembrava Seth, de jeito nenhum.

Algum tempo depois, Esme também apareceu, mas não falou muito. Apenas comentava algumas coisas, enquanto passava a mão delicadamente em meus cabelos. Quando Emmett e Rosalie voltaram da caçada, sentaram-se no chão mesmo, abraçados, e deram seus depoimentos sobre a história. Emmett fazia comentários engraçados que faziam todos na sala rir, e Rosalie fazia algumas caretas e revirava os olhos de vez em quando, igualmente engraçada.

Só faltava Carlisle para completar, e este não demorou a chegar. Acabamos todos nós, em meu imenso quarto, envolvidos na história de como fora o último mês. Cheio de treinamentos, lutas, preocupações e etc. Pouco tempo depois surgiu Fred, que estava ouvindo tudo há um bom tempo, mas naquele momento decidiu se unir a conversa.

Não fiquei apenas ouvindo, pois em dado momento eles quiseram saber como era para nós, o bando inimigo. Contei sobre como Riley nos treinava, fazendo Jasper rir e zombar de Riley. Evitei falar sobre as caçadas aos humanos, afinal os Cullen não gostariam de saber disso, e nem perguntaram. Eu disse como era nossa rotina, o que fazíamos para passar o tempo e como era difícil sobreviver ali. Fred também contou tudo sobre seu ponto de vista, e juntos mostramos aos Cullen como nossa vida era difícil.

Já havia amanhecido quando a conversa começou a cessar, e enquanto eu estava ali, no meio de todos eles, pensei no quanto estava me sentindo bem. Aquela era uma cena que imaginara, com uma família tão maravilhosa e incrível.

O ambiente estava muito agradável e tranquilo, até que o patriarca Cullen se levantou do sofá, suspirou e falou:

-Não quero ser estraga-prazeres, mas tem algo que preciso conversar com você, Bree. Posso falar outra hora também, se quiser. A conversa está agradável e interessante, não quero estragar isso.

-Tudo bem, Carlisle. Pode falar, o que foi? – perguntei curiosa.

O loiro demorou um pouco a responder, o que atraiu a atenção de todos os presentes na sala. Todos estavam em silêncio, quando Carlisle respirou fundo outra vez e disse, numa voz séria:

-É sobre os Volturi. Bree, eles querem ver você.


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Notas finais do capítulo

Comentem, viu?
Grande beijo!